DESAER ATL-100

[gogogas]

Apostar em empresa de power point é fogo kkkkk ! Tem empresas que se dão bem apostando em outros mercados e fontes de renda como a Akaer
Não sei pq da briga pq ambos os aviões são parecidos porém com diferenças,uma delas é o trem de pouso uma retrátil e outra fixa e por aí vai

[FCarvalho]

AKAER firma acordo com EEA para produção do LUS-222 e fortalece indústria aeronáutica brasileira

https://www.gbnnews.com.br/2025/02/akae ... -para.html

A empresa brasileira AKAER oficializou um acordo estratégico com a portuguesa EEA Aircraft and Maintenance para a produção das estruturas da aeronave LUS-222, um marco significativo para a indústria aeronáutica do Brasil. O contrato foi assinado em Évora, Portugal, contando com a presença do CEO da AKAER, Cesar Silva, do Presidente do Conselho de Administração da EEA, Miguel Braga, e do Administrador da EEA, José Maria Nunez.

Com ou sem processo, a coisa está andando. Mas, negócios são negócios.

[gogogas]

Tem tantas empresas no Brasil que fazem um misto em suas operações , criam projetos e prestam serviços para ter caixa e grana pra investimentos ! A Desaer e companhia são sonhadores , se quer crescer tem que mostrar mais PPT e brigas com os Tugas ! Inclusive ganharam um baita terreno no Aeroporto de Araxá com zero impostos se caso se instalassem na região …. Resumindo ganharam um processo por questões da doação do terreno gerando outros custos e perderam o prazo da construção … Como gerar confiança em uma empresa dessa maneira ?????
Se fosse pra investir em uma empresa , dentre várias tem a Avionics Service que foi responsável pela modernização dos PC-7 da Armada do Chile ….

[FCarvalho]

ATL-100 x LUS-222 – Entidades Portuguesas se posicionam

https://www.defesanet.com.br/bid/atl-10 ... osicionam/

Eu falei que essa história ainda vai longe.

[Cassio]

Gostaria de ver a cara do pessoal lá da DESAER... foram passados para trás na cara dura. Foram muito inocentes. Tudo no desespero de tirar o ppt do computador.

Quando estavam apenas com o ATL-100 achava que o projeto teria alguma chance, que seria uma boa ideia a procura de $$$. Depois, quando começaram a falar em aeronave maior, sem nem ter tirado uma peça da menos do papel, aí tive certeza de que era uma fábrica de ppt e não passaria disso.

[FCarvalho]

Por mim, volto à ideia que apresentei aqui no DB há muito tempo atrás, de encerrar de vez a vida dos ETA e concentrar tudo nos atuais esquadrões de transporte que se tem, equipando todos com o KC-390. E fim de papo. Um gasto a menos.

Isso no entanto encontraria severas barreiras na própria força aérea, e no governo de plantão, além da politicalha regional e federal, já que a cultura da tal "mão amiga", e a necessidade imperiosa de realizar as tais missões subsidiárias em favor de assuntos alheios à defesa, praticamente impede que tal opção seja posta concretamente na mesa.

Azar o nosso.

[dersonmig]

Por mim, volto à ideia que apresentei aqui no DB há muito tempo atrás, de encerrar de vez a vida dos ETA e concentrar tudo nos atuais esquadrões de transporte que se tem, equipando todos com o KC-390. E fim de papo. Um gasto a menos.

Isso no entanto encontraria severas barreiras na própria força aérea, e no governo de plantão, além da politicalha regional e federal, já que a cultura da tal "mão amiga", e a necessidade imperiosa de realizar as tais missões subsidiárias em favor de assuntos alheios à defesa, praticamente impede que tal opção seja posta concretamente na mesa.

Azar o nosso.

As 7 unidades do ETA - Esquadrão de Transporte Aéreo poderia ter parte de suas aeronaves substituídas pelos jatos executivos da Embraer em uma configuração de transporte de passageiros.

[FCarvalho]

Poder até poderia, mas isso iria acabar servindo de mais um perdulicário para os coronéis de barranco nos estados fazerem a FAB mais ainda de táxi aéreo.

É puro desperdício de dinheiro público. Ou melhor dizendo, é jogar nosso dinheiro fora. Literalmente.

[FCarvalho]

Briga judicial no setor aeronáutico: CEiiA contesta reivindicações da Desaer sobre o LUS-222

https://www.aereo.jor.br/2025/03/16/bri ... o-lus-222/

E a peleja continua.

Li um texto na Revisa ASAS que no Brasil existem cerca de 140 empresas de Taxi Aéreo registradas na ABAG.
A grande maioria sendo de pequeno a médio tamanho.
Tentem agora imaginar o porquê do BNDES se negar a financiar um projeto como o ATL-100, lançado a quase dez anos atrás, sabendo desta informação, e sabendo também que o governo procura renovar o setor de aviação regional, hoje praticamente morto e entregue às baratas.
É muito difícil aceitar (pessoalmente) que outras iniciativas no país no setor aeronáutico industrial contam com os benefícios desse banco estatal, com muito menos margem de retorno, e maiores limitações de mercado até, e no entanto o projeto da DESAER nunca conseguiu sequer uma reunião no BNDES, tendo que buscar outras fontes no exterior, porque banco particular no Brasil - e até os estatais - mal e porcamente financiam carro, imagina aviões.
Bom, seria o caso de se perguntar sobre a viabilidade de vender uma única unidade que fosse para todas as 140 empresas ativas no Brasil, ou que fosse metade disso, financiados pelo BNDES. Seria com certeza um ponto de partida suficiente para pagar o projeto e ter o retorno financeiro desejado aos seus investidores. Mas nem isso fomos capazes de fazer.
Tem coisas que não se explica nesse país.

[Cassio]

"Tentem agora imaginar o porquê do BNDES se negar a financiar um projeto como o ATL-100, lançado a quase dez anos atrás, sabendo desta informação, e sabendo também que o governo procura renovar o setor de aviação regional, hoje praticamente morto e entregue às baratas."

Eu consigo imaginar algumas razões para isso... talvez a maior seja o fato do projeto não ter a maturidade necessária, e nem as garantias de que era algo além de um ppt. Fica a pergunta, será que o BNDES analisou uma proposta deles? Será que não chegou a conclusão de que não ofereciam um plano de negócios viável? E tantos outros serás que posso imaginar.
Já participei de proposta de financiamento junto ao BNDES para desenvolvimento de produto, e não é fácil conseguir não. Tem que mostrar um plano de negócios bem estruturado, tem que ter garantias, tem que mostrar o retorno que o projeto dará ao país, tem que mostrar qual o plano para que este se torne realidade, e etc, etc...

Não sei se a Desaer tinha condições de mostrar o que é necessário para se conseguir o aval para um financiamento desse...

Então, ao invés de botar a culpa no Governo, no BNDES, que tal pensar que a maior culpada possa ser a própria DESAER por não ter a competência de mostrar algo mais concreto, mas sólido e mais crível... além de não conseguir forçar o "alinhamento astral" necessário.

Veja a história da própria Embraer e da dificuldade da sua criação, dos anos e anos que foram necessários para convencer o governo de que era algo factível. Dos visionários que criaram as bases necessárias para que ela pudesse ser criada. Daqueles que trabalharam muito nos bastidores para convencer pessoas, que fizeram um trabalho de formiguinha trazendo aliados para o projeto. Até que um dia deu certo. De tanto regar, adubar, cuidar... a semente frutificou.

Será que a Desaer teve esta competência, será que tinha um plano bem estruturado, será que tinha garantias, será, será, será... sem estas perguntas respondidas, eu não ficaria culpando governo, o banco ou seja lá que for.

[FCarvalho]

Segundo um dos gerentes da empresa, em entrevista ao BMVM, logo no começo do projeto, eles até tentaram falar com o BNDES, leia-se, marcar uma reunião, para apresentar o projeto do ATL-100, mas, segundo ele, deram com a porta na cara. Nem reunião e nem nada. Ou seja, o banco sequer se deu o trabalho de ouvir a empresa.

Se foi exatamente isso ou não, difícil a gente saber. Mas de público o que se sabe é isso. E a meu ver, eles pecaram em quase tudo o que falas como sendo necessário ao projeto. Até porque, a empresa em si, não saiu da incubadora do DCTA em São José dos Campos. E acho que nem eles acreditavam mesmo que poderiam um dia sair de lá.

Mas sigo pensando aqui com os meus botões que a falta de vontade política, alinhada a falta de cultura aeronáutica no país, e na própria administração pública fora da FAB, prejudica e muito qualquer iniciativa civil no campo industrial e comercial neste país. Está aí a Embraer até hoje que não consegue vender seus aviões para empresas brasileiras, exceção feita à Azul. E isso de dizer que os E-1\e-2 não atendem o tipo de negócio das aéreas por aqui é pura balela. Não só atendem como fazem melhor e muito mais barato que qualquer Boeing ou Airbus. O problema nunca foi os aviões, mas a eterna mania de gigantismo e o ego escroto e boçal de quem cria companhia de aviação no país em um dia, com ATR ou Caravan, e na semana seguinte acha que pode voar 747. Má gestão e o custo Brasil não são as únicas coisas que matam empresas aéreas no Brasil há décadas.

Mas deixa estar. Quem sabe uma hora esse pessoal da Desaer ganha na loteria da politicagem de Brasília e consegue o apoio tão necessário para tirar seus projetos do papel. Até lá a gente segue enchendo o bolso dos outros. Por que nessa seara, nem a Embraer conseguiu se dar bem.

[FCarvalho]

Codemar assina protocolo de intenções para instalação de fábrica de aeronaves em Maricá

Projeto em parceria com a empresa Desaer visa a criação de uma aeronave inovadora, incorporando soluções tecnológicas avançadas que permitirão reduzir custos no setor e minimizar a pegada de carbono.

https://www.defesanet.com.br/aviacao/co ... e_vignette

A saga continua.

[FCarvalho]