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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 8:50 am
por FOXTROT
Os nobres colegas se puxaram hem? 23 paginas em 24 horas, mas que média! Em fim a confirmação do que já sabíamos Rafale é o vencedor, agora é programar os próximos lotes e pensar nas armas que virão com esses 36 caças. O sete de setembro dos meus sonhos...............:D :D :D

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 8:55 am
por crubens
orestespf escreveu:
Rodrigoiano escreveu:Prezados colegas foristas, como havia brincado tempos atrás, a missa vai ser de ação de graças e não fúnebre! Mas num ponto concordo com o Juarez, que disse junto com o prezado Orestes no BM: só saberemos se a escolha foi acertada com o tempo.

Mas, de agora em diante, sou Rafale total, pois quero que tudo dê certo para o futuro caça de nosso país.

Parece que a tal desculpa de se falar que a FAB torcia também pelo Rafale, afinal estava na sua short-list, acena uma dúvida cruel: isso será verdade ou o caça francês foi "colocado" na short-list por pressão, ainda que indireta? É que soa estranho o Presidente da República anunciar a preferência, o MD dar destaque (várias notas no seu site) e no site da FAB, a natural beneficiada, nenhuma nota! Estranho...

O que os prezados colegas acham que ocorrerá na cúpula fabiana: tudo seguirá normal, afinal o clima é harmônico? Há diferenças, mas serão "aceitas" e a cúpula ficará satisfeita? Há espaço para entrega de cargos?

Viva Brasil. Viva FAB. Parabéns Rafale.
Olá Rodrigo,

enquanto durar nossa euforia ficará difícil conseguir compreender as coisas, falo inclusive por mim. Acho que as respostas para muitas perguntas virão em breve, pelo menos até a assinatura do contrato, que imagino ser mesmo no dia 23 de outubro.

O Rafale não entrou na short list por pressão, estava lá por seus méritos. É bom que se diga também que não estar na short list não implica em ser um caça questionável ou mesmo ruim; saíram o SU-35, o EF-2000 e o F-16. Não se pode falar mal do F-16 inclusive, no máximo que ele não é um vetor com o perfil desejado pela FAB. Por outro lado, o que dizer do SU-35 e o EF-2000? Ótimos vetores, mas com custos elevados de manutenção e realmente com problemas de transferência de tecnologias desejadas pela FAB/Governo.

Sempre ouvi dizer que a FAB queria o Gripen NG, ou seja, pelas especificações do caça em si, mas vários fatores atrapalharam o caça, como não existir ainda, não conseguir provar que estaria pronto dentro do prazo, não ter sido comprado por ninguém e nem pelo país de origem, entre outros. Politicamente não atendia aos interesses do Governo, no máximo da FAB. Só que a FAB não iria dar mole desta vez, precisava da certeza de ter um caça moderno e nas mãos. Desta vez os franceses não apareceram com um caça no final da vida útil (M-2000), tinham um caça à altura dos demais e com enorme potencial de crescimento e desenvolvimento. Aliado a tudo isso existe a possibilidade futura de desenvolvimento conjunto de um novo caça; a França sozinha, dificilmente desenvolveria um novo caça, ela percebeu isso e teve que "diversificar", digamos assim.

Ouvia dizer também que o F-18 SH sempre ficou na rabeira entre os três caças da short list. Aliás este caça estar na short list é que foi a grande surpresa, qualquer outro (menos o F-16) não seria surpresa alguma. Tenho por mim que a proposta dos americanos não foi muito diferente do caça russo, a diferença estaria no fato do F-18 ser um caça operacional e de ter tecnologia ocidental, sem falar do inquestionável suporte pós-venda dos americanos. Como caça em si, nunca brigou de verdade para ser considerado com um provável vencedor.

Os motivos da FAB ter selecionado o F-18 SH na short list, não sei, porém politicamente estou convencido dele ter ido para o grupo dos finalistas. Deu-se oportunidade aos americanos para mudarem de postura em relação ao Brasil, de mostrá-los o que queríamos, mas eles a perderam. Na reta final houve uma tentativa, mas tímida do ponto de vista comercial e violenta do ponto de vista político e geopolítico. O tiro saiu pela culatra. Agindo assim o Brasil deixou claro, através do Governo, que não existia uma política anti-americana, mas que nem por isso deixaria de levar adiante os seus planos. A coisa foi tão bem arrumada que houve um enorme estrago, dos americanos, que afundaram de vez na região, ou seja, se enforcaram na própria corda.

Com este resultado (Rafale), ganha o Brasil, ganha a França. O Brasil consegue seu espaço no cenário internacional e não só apenas regional. A França precisava fazer concessões para deslanchar o Rafale e não ficar refém de seus produtos militares; marcou pontos no cenário internacional, deve vender mais Rafales e outros produtos. Um dos pontos importantes foi o anúncio de compra do C-390, antes mesmo de se anunciar compras do A-400 (não falo de intenções de compra). Este assunto é mais importante e deve ser analisado, mas de minha parte, em outro post.


Grande abraço,

Orestes
Mano velho sempre lúcido nos seus post. [009]

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 9:30 am
por joseluiz
viva Rafaele.

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 9:36 am
por agostinho
24 paginas em 21 e 14 minutos RAFALE BATENDO RECORDS!!!!

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 9:40 am
por P44
Governo brasileiro decide comprar 36 caças franceses por US$ 4 bilhões

Plantão | Publicada em 08/09/2009 às 08h17m
Valor Online

BRASÍLIA - O governo brasileiro decidiu comprar 36 caças GIE Rafale, da empresa francesa Dassault, em um contrato de US$ 4 bilhões. Apesar da decisão política, anunciada ontem pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, e tomada apenas às 2 horas da manhã de segunda - dez horas antes da declaração conjunta - ainda faltam detalhes técnicos e econômicos para viabilizar integralmente a parceria.

De acordo Sarkozy, o ritual deverá repetir o mesmo caminho da venda dos submarinos franceses ao governo brasileiro. " Os chefes de Estado tomaram a decisão em dezembro do ano passado. A seguir, iniciaram as conversas técnicas que se materializaram apenas agora " , comparou o presidente francês.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, chanceler Celso Amorim, disse que estes detalhes técnicos significam, basicamente, uma negociação de preço. Ele explicou alguns fatores que pesaram para o acerto da parceria com os franceses: a transferência de tecnologia dos franceses para o Brasil e a possibilidade de venda conjunta dos aviões, em um momento posterior, para a América Latina. " Foi uma decisão político-tecnológica " , brincou Amorim.

Em contrapartida à intenção do governo brasileiro, o governo francês confirmou a compra de dez aeronaves de transporte militar KC-390, produzidos pela Embraer. Técnicos franceses vão trabalhar em parceria com os engenheiros brasileiros no desenvolvimento deste projeto. A conclusão do negócio, feita por representantes do Brasil e da França, ocorreu após jantar oficial dos dois presidentes no Palácio da Alvorada. Declaração conjunta divulgada ontem confirmou ainda a venda para o Brasil de 50 helicópteros de transporte EC-725, produzidos pela França.

Apesar da conclusão óbvia, o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim foram cautelosos em relação ao fim da disputa pela compra das aeronaves, que envolvia ainda a Gripen da sueca Saab e o F-18 Super Hornet da americana Boeing. Lula disse que a nota conjunta divulgada pelos dois governos era clara e Amorim afirmou desconhecer os trâmites legais da concorrência.

Lula declarou que o Brasil zela pela paz, mas que isto não exclui a necessidade de se atualizar do ponto de vista da defesa. Citou que isto é fundamental para um país que tem 360 milhões de hectares de terras na Amazônia e descobriu as bacias de pré-sal localizadas em uma área de 149 mil quilômetros quadrados. " Nós sabemos quantas guerras surgiram por causa do petróleo. Não queremos guerras, nem conflitos. Mas precisamos tratar, com muito mais cuidado, de nossa segurança e soberania " , alertou o presidente brasileiro.

Lula destacou as recentes parcerias feitas com o governo francês, como os trabalhos em conjunto para o desenvolvimento dos países africanos, a simetria de pensamento em relação ao papel do G-20 na crise mundial e a necessidade de uma reformulação dos organismos multilaterais, especialmente ONU, FMI e Bird, após as recentes crises que abalaram o mundo. " Queremos pensar juntos, criar juntos, construir juntos e, se possível, vender juntos " , enumerou o presidente brasileiro.

Sarkozy ressaltou o potencial econômico do Brasil - a 8ª economia do mundo e o 5º país em tamanho territorial -, a importância de um discurso conjunto entre os dois países na Cúpula sobre o clima de Copenhagen (Dinamarca), marcada para dezembro e, em uma demonstração de afinidade, defendeu a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e disse que seu país apoiará a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. " Será uma grande oportunidade para o Brasil e para a América Latina. "

O presidente francês - que foi convidado de honra do governo brasileiro para o desfile cívico-militar que comemorou ontem o 7 de setembro - declarou ter muito orgulho de ser amigo de Lula e demonstrou todo a sua admiração pela preocupação manifestada pelo petista com a África. Mas reclamou que há uma promessa feita por Lula a ele e que não foi cumprida: " Lula me prometeu um churrasco brasileiro. Mas parece que houve um problema com a infraestrutura da churrasqueira da residência oficial e eu tive que me contentar com uma comida típica brasileira " , reclamou, bem humorado, o presidente francês, referindo-se ao jantar oferecido pelo governo brasileiro na noite de domingo, provocando risadas entre os presentes.

Lula desculpou-se, afirmando que colocaram carvão demais na churrasqueira e um dos vidros temperados que protegem o local espatifou, cobrindo a carne com cacos de vidro. " Não podia servir carne com cacos. Como a Marisa (Marisa Letícia, primeira-dama) intuiu que poderia chover, preparamos também uma moqueca capixaba, que servimos para o Sarkozy junto com feijão tropeiro " , explicou-se Lula.

(Paulo de Tarso Lyra | Valor Econômico )
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 516468.asp

Cerca de 4 mil milhões de euros
Brasil fecha negócio com França para a compra de 36 caças Rafale
2009-09-08 12:59:25

Brasília - O Brasil aproveitou a deslocação do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, para entrar na fase final das negociações com a França para a compra de 36 caças de combate Rafale.
França estava à procura do primeiro comprador dos jactos Rafale no exterior. Disputando o negócio com a americana Boeing e com a sueca Saab da venda de 36 aviões para a renovação da Força Aérea brasileira, a França conseguiu vencer.

Sarkozy embarcou de regresso à França com contractos para fornecimento de equipamentos militares ao Brasil no valor global de cerca de 12,5 mil milhões de euros - 6,7 mil milhões de submarinos, 1,8 mil milhões para helicópteros e 4 mil milhões de euros dos caças.

O Governo de Lula da Silva revelou que a decisão de negociar com a Dassault, fabricante francesa do Rafale, se deveu, em grande parte, ao compromisso assumido por Sarkozy de comprar uma dúzia de aviões de transporte militar KC-390, que serão fabricados no Brasil pela Embraer, num contrato avaliado em 500 milhões de euros, segundo fonte francesa.

O Brasil terá optado pelo Rafale «levando em conta a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas». Os dois presidentes deixaram claro que França e Brasil serão, a partir de agora, «parceiros estratégicos no domínio aeronáutico».
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=19412

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 9:44 am
por agostinho
Caça Rafale - França

Muitos dos caças da nova geração têm uma configuração com asas em delta e canards, com potente motorização, capazes de fazer curvas tão fechadas que até pouco tempo atrás eram consideradas impossíveis. Um dos exemplares dessa classe de aeronaves é o Dassault Rafale (rajada de vento), desenvolvido a partir do Avião de Combate Experimental (ACX) que surgiu nos anos 80 como avião de demonstração de tecnologia, antes que a França se retirasse do projeto European Fighter Aircraft (hoje Eurofighter Typhoon). O ACX foi utilizado então para testar a configuração de um novo programa, o ACT-Rafale (Avion de Combat Tactique), bem como o seu sistema de controle fly-by-wire e célula, construída em grande parte com materiais compostos. Produzido em três versões, o Rafale M, variante naval entrou em serviço na Marinha francesa em 2001, operando a bordo do porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, as versões B e C, biposto e monoposto da Força Aérea, estarão operacionais a partir de 2005. O cockpit do Rafale está equipado com manete HOTAS, head-up display (HUD) e um display holográfico grande angular da Thales, que provê as informações de vôo, da missão e dos alvos, conjugado com dois displays laterais e visor montado no capacete, permitindo ao piloto uma maior consciência situacional. As contramedidas eletrônicas estão a cargo do sistema Spectra, com alerta radar, alerta designação laser e aproximação de mísseis hostis. O radar do Rafale é o RBE2 da Thales, o primeiro da Europa ocidental com varredura eletrônica em dois planos (look-down/shoot-down). Verdadeiro sistema multimodal, incorpora a capacidade de seguimento do perfil do terreno, funções de navegação e ataque ao solo, podendo-se mudar sua configuração em pleno vôo de acordo com a missão a ser cumprida e possibilitando o acompanhamento automático e ataque simultâneo a até oito alvos.

http://www.militarypower.com.br/avi-Rafale01.jpg :D :D

O Rafale está dotado de sensor óptico eletrônico infravermelho SAGEM OSF, montado no nariz, com alcance de 70 km, acoplado a um telêmetro a laser que possibilita uma busca e aquisição de alvos de alta definição e resistente a perturbações magnéticas. Possui 14 pontos duros subalares e ventrais, com uma carga bélica de 8 toneladas, podendo utilizar os mais diversos tipos de mísseis e bombas atuais, como os mísseis ar-ar MICA, Sidewinder ou AMRAAM, ar-superfície Apache, Storm Shadow, AS 30L ou HARM, antinavio AM39 Exocet ou Harpoon e nucleares ASMP, além de seu canhão GIAT 30mm DEFA 791B, com cadência de fogo de 2.500 tiros por minuto. O Rafale está equipado com dois motores SNECMA M88-3, turbofan compacto fácil de instalar e manter, com potência unitária de 86 KN e pós-combustor. Com uma encomenda inicial de 36 unidades para a Força Aérea francesa, 25 para a Marinha e um contrato adicional para mais 59 unidades assinado recentemente, o Rafale irá aos poucos se tornando a espinha dorsal da defesa aérea da França e se transformando em uma real opção de um caça avançado, com excepcionais qualidades, para diversas Forças Aéreas ao redor do mundo, participando no momento de várias licitações internacionais.


Origem:França

Velocidade:2.125 km/h

Dimensões:comprimento: 15,3 m / envergadura: 10,9 m / altura: 5 m

Peso:
21.500 kg (máximo na decolagem)

Alcance:3.125 km (máximo com tanques externos)

Propulsão:2 turbinas SNECMA M88-3, de 86,9 KN de empuxo unitário


ARMAMENTOS:Diversos (carga bélica de 8 ton), entre eles bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis nucleares ASMP, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm.
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:19 am
por P44
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Dassault has found its first export customer for the Rafale, as Brazil is to buy an initial batch of 36 with another 84 on option. (Dassault Photo)

Brazil to Buy 36 Rafales As France Extends Security Partnership


(Source: defense-aerospace.com; published Sept. 8, 2009)


PARIS --- The defense agreements announced yesterday by France and Brazil go well beyond the long-anticipated sale of 36 Rafale combat aircraft, and extend the bilateral strategic partnership to the field of aviation and of army equipment.

Brazil’s decision to open negotiations for the Rafale was mirrored by France’s surprise announcement that it would buy 10 Brazilian-made KC-390 transport aircraft for about 500 million euros. This is a new aircraft being developed by the Brazilian air force and Embraer, and which is due to enter service in 2015. French President Nicolas Sarkozy also offered to help with its development.

“We want to develop a major aerospace industry, to make aircraft together, and to sell aircraft together,” Sarkozy told reporters. “This agreement is for the Rafale…now, we can talk about the next Rafale,” he added, implying that the two countries might jointly develop a successor. “We want to think jointly, to create jointly, to build jointly and, if possible, to sell jointly,” echoed Brazilian President Luiz Ignacio Lula da Silva.

France’s willingness to transfer technology, and allow local production, were the decisive factors. "Taking into account the extent of the technology transfer proposals and the guarantees offered by the French side, President Luiz Inácio Lula da Silva announced the decision of the Brazilian side to enter into negotiations with the GIE Rafale for the purchase of 36 fighter planes," said the joint communiqué issued after Lula’s meeting with French President Nicolas Sarkozy.

The Rafale deal is valued by French government sources at 4.5 to 5 billion euros, excluding the aircraft’s weapons which will add another billion euros or so.

When added to contracts for the licence-production of 50 Eurocopter EC-725 helicopters (1.85 billion euros), of four Scorpene diesel-electric submarines, of a nuclear-powered attack submarine (4.9 billion euros) and of related infrastructure projects, the Rafale deal boosts the value of French weapons ordered by Brazil to over 12 billion euros (approx. $17.1 billion).

The Brazilian sale is crucial for Dassault Aviation, which has been trying to export the Rafale for several years, but which has lost several competitions. Things have been looking up of late, however, as France is also negotiating the sale of 60 Rafales to the United Arab Emirates and of 14-18 more to Libya. The Rafale is also competing for an Indian order covering 126 aircraft, and for a Swiss order for 24 more.

The contract with Brazil should be concluded by 2010. “Technical negotiations will now take place on the exact perimeter of the offer, on the aircraft, its support and maintenance package and its weapon package,” according to a Dassault spokesman. This will be followed by financial and commercial negotiations, and finally by the negotiation of the contractual clauses, he said.

If the contract is signed in 2010, initial deliveries will follow in 2013. France will deliver the first six aircraft from its own assembly line, but the remaining 30 will be locally-assembled by Embraer over a period of six years. The contract will also include options for as many as 48 other aircraft which would obviously extend the production run.

Beyond the Rafale, the two presidents extended the bilateral defense partnership into the field of army equipment. In a joint statement of intent, the two countries’ defense ministers said France would cooperate in Brazilian army modernization programs, including digitalization, the networking of operational units, border monitoring and surveillance, and telecommunications.

An initial deal was announced by two private companies, Brazil’s Agrale and France’s Renault Trucks Defense, who said they would cooperate for the production and sale of military transport vehicles.

These wide-ranging framework agreements follow two separate deals, first announced in December 2008, and for which the final contracts were signed yesterday. One contract, worth 1.85 billion euros, covers the licence-production the Eurocopter EC-725s while the other, valued at 6.8 billion euros, covers the submarine package and related shipyards and naval base.

These contracts are being largely financed by loans totaling 6.1 billion euros extended by a pool of French banks.

Brazil’s announcement that it had selected the Rafale was in doubt until the last minute, as the air force has still not concluded its final report to the government on its evaluation of the three aircraft it had short-listed for the contract: Saab’s Gripen NG and Boeing’s F-18E Super Hornet, in addition to Rafale.

Brazilian officials declined to discuss the legal implications of breaking off the tender at such a late stage, according to local media. “The decision was taken to negotiate with one supplier, and not to open negotiations with the others,” Brazilian Foreign Minister Celso Amorim told reporters in Brasilia Sept. 7. He declined to elaborate.

As currently envisioned, the final contract for the sale of the Rafale should be concluded in 2010, leading to initial deliveries in 2013. France will deliver the first six aircraft from its own factory, but the remaining 30 will be locally-assembled by Embraer over a period of six years. The contract will also include options for as many as 84 additional aircraft, which would bring Brazil’s total Rafale buy to 120.

The contract includes a politically significant concession which gives Brazil the right to sell the Rafale in South America. While such sales are extremely unlikely, because Brazil would not give away the military edge provided by Rafale, this concession shows this is a partnership, not a simple sale, and makes it easier for Brazilian President Lula to push it through despite its high cost. (ends)


Brazil and France Announce Partnership to Purchase Mutual Aircraft Rafale (French) and KC-390 (Brazil)


(Source: Brazilian Ministry of Defence; issued Sept. 7, 2009)


(Issued in Portuguese only; unofficial translation by defense-aerospace.com)



The presidents of Brazil, Luiz Inácio Lula da Silva, and France, Nicolas Sarkozy, announced on Monday, September 7, 2009, a new step in cooperation between the two countries in the aeronautics field.

France has announced its intention to contribute to the development of airplane design KC-390, a jet-powered transport aircraft that Embraer is developing with the requirements of the Brazilian Air Force to replace its US-manufactured Hercules turboprop transports. France may also purchase ten units of the new aircraft.

Brazil has opened negotiations with the French for the purchase of 36 Rafale fighter jets as part of its project FX-2. According to President Lula, more details regarding these negotiations will be released by the end of the week.

The Joint Communiqué, which disclosed how advanced are the negotiations on the Rafale and the KC-390, was a surprise element of the two leaders’ statements to the media. Until then, the expectation was that they would only formalize agreements on the construction program of a nuclear-powered submarine (with intermediate construction of four conventional boats) and the construction of 50 French EC-725 transport helicopters in Itajubá.

"It is the consolidation of a strategic partnership of two peoples who have much in common," said President Lula. He said the partnership is not just commercial. "We want to think together, create together, build together and, if possible, sell together," he said.

Defense Minister Nelson Jobim, who led the negotiations with the French until the early hours of Monday, said no details can be released at the present stage of the talks.

Below is the message released by the staff of the Presidency

JOINT COMMUNIQUÉ

“President Luiz Inácio Lula da Silva and President Sarkozy decided that Brazil and France will also be strategic partners in the field of aviation, where both countries have important and complementary advantages.

“In this context, the French President informed the Brazilian President of France's intention to acquire a dozen units of the future military transport aircraft, KC-390, and expressed the willingness of French manufacturers to contribute to the development of this aircraft program.

For his part, taking into account the extent of the technology transfer proposals and the guarantees offered by the French side, President Luiz Inácio Lula da Silva announced the decision of the Brazilian side to enter into negotiations with the GIE Rafale for the purchase of 36 aircraft combat.”

-ends-


http://www.defense-aerospace.com/articl ... rship.html#

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:25 am
por agostinho
o rafale ainda tem um sistema datalink no qual um piloto pode ver o que o outro esta vendo!!!
o que pega e a manutençao que dizem ser maois cara que o propio aviao!!! :shock: :shock: :o :o ai fudeu!!!

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:26 am
por P44
do keypublishing :wink:

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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:29 am
por soultrain
orestespf escreveu:
Rodrigoiano escreveu:Prezados colegas foristas, como havia brincado tempos atrás, a missa vai ser de ação de graças e não fúnebre! Mas num ponto concordo com o Juarez, que disse junto com o prezado Orestes no BM: só saberemos se a escolha foi acertada com o tempo.

Mas, de agora em diante, sou Rafale total, pois quero que tudo dê certo para o futuro caça de nosso país.

Parece que a tal desculpa de se falar que a FAB torcia também pelo Rafale, afinal estava na sua short-list, acena uma dúvida cruel: isso será verdade ou o caça francês foi "colocado" na short-list por pressão, ainda que indireta? É que soa estranho o Presidente da República anunciar a preferência, o MD dar destaque (várias notas no seu site) e no site da FAB, a natural beneficiada, nenhuma nota! Estranho...

O que os prezados colegas acham que ocorrerá na cúpula fabiana: tudo seguirá normal, afinal o clima é harmônico? Há diferenças, mas serão "aceitas" e a cúpula ficará satisfeita? Há espaço para entrega de cargos?

Viva Brasil. Viva FAB. Parabéns Rafale.
Olá Rodrigo,

enquanto durar nossa euforia ficará difícil conseguir compreender as coisas, falo inclusive por mim. Acho que as respostas para muitas perguntas virão em breve, pelo menos até a assinatura do contrato, que imagino ser mesmo no dia 23 de outubro.

O Rafale não entrou na short list por pressão, estava lá por seus méritos. É bom que se diga também que não estar na short list não implica em ser um caça questionável ou mesmo ruim; saíram o SU-35, o EF-2000 e o F-16. Não se pode falar mal do F-16 inclusive, no máximo que ele não é um vetor com o perfil desejado pela FAB. Por outro lado, o que dizer do SU-35 e o EF-2000? Ótimos vetores, mas com custos elevados de manutenção e realmente com problemas de transferência de tecnologias desejadas pela FAB/Governo.

Sempre ouvi dizer que a FAB queria o Gripen NG, ou seja, pelas especificações do caça em si, mas vários fatores atrapalharam o caça, como não existir ainda, não conseguir provar que estaria pronto dentro do prazo, não ter sido comprado por ninguém e nem pelo país de origem, entre outros. Politicamente não atendia aos interesses do Governo, no máximo da FAB. Só que a FAB não iria dar mole desta vez, precisava da certeza de ter um caça moderno e nas mãos. Desta vez os franceses não apareceram com um caça no final da vida útil (M-2000), tinham um caça à altura dos demais e com enorme potencial de crescimento e desenvolvimento. Aliado a tudo isso existe a possibilidade futura de desenvolvimento conjunto de um novo caça; a França sozinha, dificilmente desenvolveria um novo caça, ela percebeu isso e teve que "diversificar", digamos assim.

Ouvia dizer também que o F-18 SH sempre ficou na rabeira entre os três caças da short list. Aliás este caça estar na short list é que foi a grande surpresa, qualquer outro (menos o F-16) não seria surpresa alguma. Tenho por mim que a proposta dos americanos não foi muito diferente do caça russo, a diferença estaria no fato do F-18 ser um caça operacional e de ter tecnologia ocidental, sem falar do inquestionável suporte pós-venda dos americanos. Como caça em si, nunca brigou de verdade para ser considerado com um provável vencedor.

Os motivos da FAB ter selecionado o F-18 SH na short list, não sei, porém politicamente estou convencido dele ter ido para o grupo dos finalistas. Deu-se oportunidade aos americanos para mudarem de postura em relação ao Brasil, de mostrá-los o que queríamos, mas eles a perderam. Na reta final houve uma tentativa, mas tímida do ponto de vista comercial e violenta do ponto de vista político e geopolítico. O tiro saiu pela culatra. Agindo assim o Brasil deixou claro, através do Governo, que não existia uma política anti-americana, mas que nem por isso deixaria de levar adiante os seus planos. A coisa foi tão bem arrumada que houve um enorme estrago, dos americanos, que afundaram de vez na região, ou seja, se enforcaram na própria corda.

Com este resultado (Rafale), ganha o Brasil, ganha a França. O Brasil consegue seu espaço no cenário internacional e não só apenas regional. A França precisava fazer concessões para deslanchar o Rafale e não ficar refém de seus produtos militares; marcou pontos no cenário internacional, deve vender mais Rafales e outros produtos. Um dos pontos importantes foi o anúncio de compra do C-390, antes mesmo de se anunciar compras do A-400 (não falo de intenções de compra). Este assunto é mais importante e deve ser analisado, mas de minha parte, em outro post.


Grande abraço,

Orestes
Orestes,

As compras do A-400 já foram anunciadas há muito, o contrato foi assinado no inicio do projecto.

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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:30 am
por EdLemos
Desfecho do FX-2 EU VI !!

haha pensei que morreria antes do fim da novela... ;)

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:31 am
por Alitson
120 caças como já era comentado, porém não muito acreditado. Torama que venha o pão quente da história, Rafale + MM88-3 + Meteor + MAN-1... :wink: Espero que as promessas sejam cumpridas, pois o preço é caro... :wink:

Parabéns PRick... :!:

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:32 am
por Franz Luiz
P44 escreveu:
Compra de caças ilustra corrida por armas na AL, diz 'Monde'

Para o jornal francês, Brasil quer reforçar sua posição estratégica na região e se opor à influência americana


- O acordo para a compra de caças franceses pelo Brasil, anunciado nesta segunda-feira, 7, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, ilustra a corrida armamentista vivida atualmente pela América Latina, diz o jornal francês Le Monde desta terça-feira, 8.





"Sarkozy também finaliza em Brasília a venda de helicópteros de combate e a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear - o que configura o maior contrato militar já assinado pelo Brasil", afirma o diário.

"Com isso, o Brasil está tentando reforçar sua posição estratégica na região (da América Latina) e se opor à influência americana sobre o continente sul-americano."

Em entrevista ao Le Monde, analistas ressaltam que a decisão do Brasil de procurar parceiros fora da América Latina para a obtenção de know-how de tecnologia militar pode "provocar uma corrida armamentista no continente e ser um obstáculo a uma maior cooperação com os países vizinhos no setor da defesa".

Colômbia e EUA

Segundo o jornal, o orçamento militar dos países sul-americanos aumentou 91% entre 2003 e 2008.

O diário cita como exemplos a aquisição pelo Chile de tanques Leopard 2 e o recente acordo de cooperação militar entre os Estados Unidos e a Colômbia, que provocou reações negativas da Venezuela e do próprio Brasil.

"Esses anúncios aceleraram a compra de armamentos por Argentina, Peru, Equador e Bolívia", afirma o Le Monde.

"Além disso, a tensão se agravou nos últimos meses, com o golpe de Estado em Honduras, que lembrou aos países latino-americanos que as armas ainda têm sua voz no continente."

Ainda de acordo com os analistas ouvidos pelo jornal, por se oferecer a fabricantes franceses, o Brasil acabou contrariando seu próprio discurso de ser soberano em matéria de armamentos.

"O Brasil deveria dar o exemplo e não contribuir para a criação, no continente, de um cenário de possíveis enfrentamentos geopolíticos entre grandes potências estrangeiras", disse ao diário o analista brasileiro Thiago de Aragão.

'Bilhete premiado'

O acordo entre França e Brasil também foi destaque no jornal francês Libération, segundo o qual, trata-se de um "bilhete premiado" para a indústria bélica francesa, que atualmente atravessa uma crise.

O diário informa que os aviões Rafale, que o Brasil deve importar, serão vendidos "nus", o que deve obrigar o país a comprar também da França os armamentos que vão equipar as aeronaves.

O Libération diz ainda que, sem o mercado brasileiro, a fabricante do Rafale, a Dessault Aviation, poderia fechar.

"Desde sua chegada ao poder, Nicolas Sarkozy se dedica a dar a Serge Dessault, o grande patrão da empresa e também do jornal Le Figaro, um lugar central no jogo industrial francês", comenta o diário de oposição.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 1095,0.htm

Tais movimentos ignoram propositalmente que as duas décadas anteriores
foram momentos de revanchismo e de reacerto social após golpes e contra-golpes
militares por toda a América Latina.
Neste período (anos 80 e 90) houve secura nos gastos militares e "torniquetes na área jugular" das
Forças Armadas de vários países. Isto sem contar que, anteriormente, nos próprios governos
militares os gastos já não eram grandes por conta das crises financeiras pós crise do petróleo.
A intenção ainda é a mesma e se prolongará por muito tempo agora que tiramos um pouquinho
a cabeça do buraco. As pancadas virão mais fortes para continuarmos onde estamos e gastarmos
com comida e MST e ONGs em vez de perigosos armamentos "fomentadores de uma infame e cruel
corrida armamentista".

Um abraço

Franz Luiz

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:34 am
por crubens
O tópico continua bombamdo, 24 páginas em menos de 24 horas !!! :shock:

Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

Enviado: Ter Set 08, 2009 10:36 am
por agostinho
o que se destaca nas fotos do rafale e a luz verde que da destaque a esse aviao lindo!!!