Fórum Defesa Brasil

Vocês que cogitaram o Abrams não podem estar falando sério. É algo totalmente fora da realidade brasileira. Eu diria que dentre todas as coisas que os EUA possam oferecer para o Brasil, essa seja a mais improvável. Não dá pra defender compra de material baratinho num tópico e defender Abrams no outro, é completamente sem nexo.

Bolovo escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 9:51 am Vocês que cogitaram o Abrams não podem estar falando sério. É algo totalmente fora da realidade brasileira. Eu diria que dentre todas as coisas que os EUA possam oferecer para o Brasil, essa seja a mais improvável. Não dá pra defender compra de material baratinho num tópico e defender Abrams no outro, é completamente sem nexo.

Pra mim é a última das últimas opções. Caro, pesado e a blindagem não é tudo isso.

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 10:20 am https://www.facebook.com/Mecanizada/vid ... 634100686/

Eu tenho a vontade de descer a porrada nesse Cabeça toda vez que ele posta vídeo de Portugal com Leopard 2A6

Se inveja matasse...

T-80BVM com Relikt para as três brigadas árticas e para os fuzileiros navais russos.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 4:43 amFlávio,
Vou dizer meus motivos para não concordar com o desenvolvimento em conjunto de um novo CC:
O que eu penso sobre uma família sob lagartas Brasileira:
Começar o desenvolvimento pelo MBT, que seria equipado com blindagem passiva de nanocompostos e um ADS, com opção de um ERA avançado para cobrir lacunas. Deverá pesar até 55 toneladas e seria armado, com um canhão Eletromagnético ou Eletrotérmico-químico. Teria uma torre remotamente controlada, com toda a tripulação dentro de um casulo, contando também com um drone quadrirrotor, que teria pouso e decolagem automático, ficando logo acima da torre.
A partir dele, seria derivado um VBCI pesado, para servir nos RCC's e RCB's, somente recolando o motor para frente, trocando a torre e colocando 8 assentos a mais (+3 de tripulantes).
Utilizando o mesmo chassi, seria derivado as demais versões (VBTP, VBAAp, VBAAe, VBPC...).
Se levarmos em conta nossas necessidades hoje, são mais de 1,000 blindados. É um programa muito maior (não em números, mas o que seria necessário) do que o Guarani. Maior até que o Leopard 3!
A KMW iria babar pra ter esse programa e não faria a mínima resistência pra conseguir a doação de Leo 2A4 e Marder, abaixar o custo da modernização REVO e CCV, para ter esse programa.

Olá Gabriel.

O que tu expôs acima é mais ou menos o que o EB tem em mente, com a diferença de que o CC e o VBTP-SL serão desenvolvidos em separado, até ordem em contrário.

Por outro lado, a escolha de um novo CC - em fase de projeto mas já oferecido no mercado - deve seguir alguns critérios de escolha, quais sejam:

1. transferência de tecnologia obrigatória;
2. atendimento primário dos requisitos para um CC nacional;
3. capacidade de intervenção no projeto; e
4. participação da BID em pelo menos 50% das fases do projeto.

Quanto ao item 1, há vários países em desenvolvimento que oferecem contrapartidas e/ou parceiras neste sentido, assim como projeto de bldos adequados as nossas necessidades. Já o item 2, o mercado já dispõe de projetos de CC na faixa desejada pelo EB (50/55 tons) e que hora estão sendo oferecidos, embora ainda estejam em suas fases iniciais de estudo e concepção. Já no item 3, isto vai depender de quem oferecer as melhores condições, e vejo boas perspectivas quanto a isso no mercado externo. Por fim, o item 4 é algo indispensável no que compete a nossa capacidade de suportar a arma blda das ffaa's, não somente do EB como do CFN.

E estás certo quanto as nossas necessidades em torno da envergadura do projeto do CC e da VBTPS-SL. É algo realmente muito grande em termos de investimento e esforço da industria nacional. Algo não visto por aqui há a quase 40 anos.

Até por isso, é possível justificar o investimento que o EB tem feito nestes últimos tempos em matéria de art e cav comprando bldos SL, na forma dos M-109 e M-113. E isso podemos dizer é só a ponta do iceberg da questão, dado que ainda sequer tomamos uma decisão quanto a substituição dos Leopard 1 nos RCC/RCB. Quando isso for feito, vamos começar a perceber realmente o tamanho do imbróglio que é sustentar o pouco que temos em termos de bldos SL, mas que já provou mais de uma vez, nos ser muito mais do que podemos sustentar adequadamente.

Dá para imaginar o tamanho do problema que será quando decidirmos mobiliar na íntegra toda a infraestrutura blda que temos.

abs.

Sim, não discordo que há opções de 55 tons em desenvolvimento, o problema é que pagar esse custo agora paralizaria o restante dos programas e não teríamos acesso a todas essas tecnologias.

O melhor seria deixar nas mãos da KMW e conseguir Marder + Leopard 2A4 atrelados com modernização (pela quantidade ficaria mais barato).

É a melhor solução e a mais barata. Ainda temos sorte de haver centenas de ambos disponíveis e em quantidades o suficiente para o EB e quem sabe pro CFN.

Junto com M113 na forma em que falei e M109A5, nossas Bda's Blind estarão em um patamar excelente, melhor do que muitos países por ai.

Mas o Exército precisa ser rápido. Pontes suportam, estradas suportam (aqui mesmo em NE é comum ver Actros transportando tratores mais pesados através das rodovias e pontes já existentes), faz a mesma pressão ao solo que um 1A5, tendo mobilidade melhor que um M60, então nosso terreno é totalmente propício, até nos Pampas, que considero o pior dos solos possíveis para o uso de carros de combate no País, atrás do Cerrado e Caatinga.

EDSON escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 10:14 am T-80BVM com Relikt para as três brigadas árticas e para os fuzileiros navais russos.

Aparentemente vai participar de algum desfile de 9 de maio. Só senti falta das saias laterais blindadas como apresentado anteriormente:

Falando na família T-80 e seus derivados e para os que acreditam que só blindagem resolve. Durante o exercício "Combined Resolve X" realizado na Alemanha os T-84 Oplot do exército ucraniano "destruíram" vários Abrams do exército americano sem sofrer perdas significativas.

É por isso que eu acredito que um CC mais leve e equipado com sistemas ativos e passivos será mais eficaz que os pesados Abrams, Leopard 2 e Challenger.

Abater Abrams não é grande coisa e nem tão difícil. É um mamute, pesado e com mobilidade prejudicada. Challenger idem.

É muito diferente de um Leopard REVO, K2 ou Leclerc. Se for contra esses, o buraco é mais embaixo.

Também é preciso saber as condições. Exercícios como esse são distantes do que seria ação real, é bem World of Tanks mesmo.

Em uma ação real, VBCI e Infantaria cobriria os flancos, fazendo com que peguem esses MBT's de frente e, nesse caso, blindagem é uma enorme vantagem, junto com um canhão poderoso.

Se adicionar Vants e Tropas Mecanizadas cobrindo um flanco muito maior, principalmente com versões anticarro, já muda totalmente o caso.

Foi o que ocorreu no Iraque, por exemplo, e o resultado foi devastador.

Crisaman escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 8:29 pm Falando na família T-80 e seus derivados e para os que acreditam que só blindagem resolve. Durante o exercício "Combined Resolve X" realizado na Alemanha os T-84 Oplot do exército ucraniano "destruíram" vários Abrams do exército americano sem sofrer perdas significativas.

É por isso que eu acredito que um CC mais leve e equipado com sistemas ativos e passivos será mais eficaz que os pesados Abrams, Leopard 2 e Challenger.

Você tem mais detalhes sobre isso?

Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 10:39 pm
Você tem mais detalhes sobre isso?

Não sou o Crisaman, mas dá pra ajudar.

Pelo meu Ucraniano Enferrujado e pelo que vi, utilizaram táticas de emboscada contra Abrams, Bradley e chegaram a citar o Apache, quando mostram aquela antiaérea.

Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 10:39 pm

Crisaman escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 8:29 pm Falando na família T-80 e seus derivados e para os que acreditam que só blindagem resolve. Durante o exercício "Combined Resolve X" realizado na Alemanha os T-84 Oplot do exército ucraniano "destruíram" vários Abrams do exército americano sem sofrer perdas significativas.

É por isso que eu acredito que um CC mais leve e equipado com sistemas ativos e passivos será mais eficaz que os pesados Abrams, Leopard 2 e Challenger.

Você tem mais detalhes sobre isso?

Eu tenho tentado acompanhar o exercício com a ajuda do google. Essa noticia em particular eu li no armyrecognition.com. O exercício é bem completo com CC, infantaria, artilharia etc... Não tem nada de World of Tanks. O exército americano já botou um Oplot no bolso pra levar pra casa.

Crisaman escreveu: ↑Seg Mai 07, 2018 3:59 pm Eu tenho tentado acompanhar o exercício com a ajuda do google. Essa noticia em particular eu li no armyrecognition.com. O exercício é bem completo com CC, infantaria, artilharia etc... Não tem nada de World of Tanks. O exército americano já botou um Oplot no bolso pra levar pra casa.

Se combinam, então está longe da ação real.

O vídeo é até ilustrativo quanto a isso, eles combinam um exercício para aprimorar técnicas de emboscada. O vídeo é bem explicativo quanto a isso.

Mas não significa que eu ache o M1A2 superior ao Oplot-M, muito pelo contrário, prefiro o Oplot-M ao M1A2. Detesto esse, creio ser o pior MBT da OTAN.

Mas se bater de frente com um Challenger II (mais pesa blindagem frontal do que sua mobilidade), Leopard 2A6/REVO ou Leclerc, vira uma pilha de escombros.

Se analisar o T.O da região, considerando uma invasão da Rússia, os enfrentamentos entre carros de combate serão frontais. Não há muito espaço para manobra sem arriscar deixar uma parte do front enfraquecida só esperando pra tomar uma boa e velha wedge, com os flancos sendo feitos por tropas mecanizadas, mais ágeis.

Não há espaço para uma série de tentativa de flanquear um ao outro, já vimos isso antes. O máximo é um movimento em formato de pinça, usando duas frentes mas em um mesmo fronte.

Sendo assim, blindagem e poder de fogo falarão mais alto do que mobilidade para os carros de combate.

Um MBT com apenas 46 tons. As vezes eu fico pensando porque até hoje não fomos na Ucrânia fazer bons negócios em termos de tot's para carros de combate. Apesar da situação do país, eles ainda possuem uma vasta experiência no campo de projeto de veículos bldos.

Não seria exatamente um problema importar alguns engenheiros ucranianos ou adquirir planos e projetos por lá em matéria de bldos.

Uma ajudinha ao CTEx e ao CIBid que com certeza agradeceriam muito.



abs.