Fórum Defesa Brasil

A MB de momento não está interessada nos P-3AM, posto que ela ainda sonha em manter os A-1 e C-2 voando por aqui. E está investindo como pode nessas aeronaves.

Ademais, com os projetos de helos de instrução e geral ainda por encontrar termo, dificilmente vai-se dar um passo desses sem antes encontrar as condições objetivas para prover-lhe a operacionalidade necessária.

Conquanto ainda há o recebimento dos UH-15, que só termina em 2022, e a substituição dos UH-14 que se fará necessária nos próximos 10 anos, se muito.

A MB, espero, vai aproveitar a experiência das ações conjuntas com a FAB nos P-3 para ir formando devagar e na medida do possível seu pessoal, e quem sabe no futuro a longo prazo eles venham, ou então, quando a FAB resolver largar o osso da patrulha naval, a MB esteja em condições de encetar um novo projeto nesta área.

Semana passada formou-se o primeiro aviador naval para o esquadrão VEC-1. Um único piloto. Não sei se houveram outros antes dele, me parece que não, mas a realidade é essa aí. Os C-2 só vão chegar daqui uns 3 ou 4 anos. O projeto já está mais que atrasado, mas como a MB não tem por hora onde colocar eles em sua função original, vão servir na prática para fazer o COD/REVO uma forma de treinar e formar pilotos, técnicos e equipagens para os futuros vetores que por ventura venha a operar. Quem sabe.

A ver.

abs.

FCarvalho escreveu:A MB de momento não está interessada nos P-3AM, posto que ela ainda sonha em manter os A-1 e C-2 voando por aqui. E está investindo como pode nessas aeronaves.

Ademais, com os projetos de helos de instrução e geral ainda por encontrar termo, dificilmente vai-se dar um passo desses sem antes encontrar as condições objetivas para prover-lhe a operacionalidade necessária.

Conquanto ainda há o recebimento dos UH-15, que só termina em 2022, e a substituição dos UH-14 que se fará necessária nos próximos 10 anos, se muito.

A MB, espero, vai aproveitar a experiência das ações conjuntas com a FAB nos P-3 para ir formando devagar e na medida do possível seu pessoal, e quem sabe no futuro a longo prazo eles venham, ou então, quando a FAB resolver largar o osso da patrulha naval, a MB esteja em condições de encetar um novo projeto nesta área.

Semana passada formou-se o primeiro aviador naval para o esquadrão VEC-1. Um único piloto. Não sei se houveram outros antes dele, me parece que não, mas a realidade é essa aí. Os C-2 só vão chegar daqui uns 3 ou 4 anos. O projeto já está mais que atrasado, mas como a MB não tem por hora onde colocar eles em sua função original, vão servir na prática para fazer o COD/REVO uma forma de treinar e formar pilotos, técnicos e equipagens para os futuros vetores que por ventura venha a operar. Quem sabe.

A ver.

abs.

Já existem vários aviadores da MB formados em muiltomotores e voando com a FAB.

Porém nada disso justifica esse gigante erro e gasto desnecessário com bases e infraestrutura.

[]s
CB

FCarvalho escreveu: Os C-2 só vão chegar daqui uns 3 ou 4 anos.

Eu não consigo me conformar com esse programa, quantos anos serão no total?
Meu, são 4 bost@s de bimotores dos anos 60 pra colocar duas tubinas e dar uma tunada. A Argentina fez isso a duas décadas.
A Embraer desenvolveu o programa e vai lançar o 390 em praticamente o mesmo tempo.

O que é isso... piada de mau gosto.

Nem eu. Aviões CODA (de museu) sem convoo para operar, vão servir para quê?

Túlio escreveu:Nem eu. Aviões CODA (de museu) sem convoo para operar, vão servir para quê?

x2

Museu A'ereo.



[]s
CB

Meu carai gastaram grana a beça para não dar em nada nestes dois projetos? Se continuar assim possuímos oficiais que não sabem nada de doutrina tática operacional pois compraram na loja porque acharam bonito.

Todo o investimento feito pela FAB em Salvador, a meu ver, cedo ou tarde será retornado em favor da expansão da aviação naval no futuro a longo prazo. Então, não me parece de todo um mau investimento. Há a necessidade de um HU em Salvador, como em Natal, mas que nunca vieram à luz em função das nossas eternas limitações de visão e de grana.

Quanto aos A-4 e C-2, estava tudo certo quando ainda havia a credulidade no futuro do Nae SP. Mas a partir do momento em que se percebeu que a sua reativação não traria os resultados esperados pela MB, e o preço a pagar seria alto demais, tudo foi por água abaixo.

Mas isso também é coisa de país que nunca levou a sério defesa. O Nae SP desde a sua chegada foi objeto de críticas e adjetivos nada lisonjeiros, para não dizer de todo tipo de piada de vários setores dentro e fora do GF. A mesma coisa os investimentos da aviação naval. Gente que vive no mundo das nuvens, ou de ideologia, ou simplesmente não dá a mínima e não atende nada do assunto. Ou seja, como é possível esperar que as coisas andem a contento quando não temos seriedade no trato de assunto tão importante?

Enfim, o SP poderia estar operacional hoje, mas uma série de erros e avaliações mal feitas tornaram esse investimento um fiasco. Que não foi o primeiro da MB, e nem será o último. O mesmo vale para as demais forças co-irmãs.

Enfim, no Brasil, a defesa ainda não é levada a sério. A MB estar tentando operar aeronaves com mais de 50 anos de projeto é só um, dentre os muitos exemplos desta falta de seriedade com o assunto.

Esperavam o quê?

abs.

Do artigo

http://www.naval.com.br/blog/2018/02/14 ... cao-naval/

A Força Aérea Brasileira começou a pesquisar a compra das aeronaves P-3A em meados dos anos de 1990, e adquiriu 12 dessas células (para aproveitar um número bem menor delas em voo), ciente que o modelo fora fabricado, em fins dos anos de 1960, com uma liga de alumínio consideravelmente menos resistente à corrosão que a da versão P-3C.

[]s
CB

Agora é só esperar para ver o que vai acontecer primeiro: aposentadoria precoce ou gastar tempo e dinheiro que não se tem numa reforma duvidosa.

Há sim, e quem vai pagar a conta.

Abs

Que bomba amigos... rs

Um avião que não pode voar muito, não pode disparar o missil comprado para ele e que não tem casa..ou melhor tem duas.


abs

bom, agora que inês es muerta, não tem muito o que fazer. ou conserta ou deixa como está e vai treinando fazer ASW de mentirinha até dar baixa.
duas questões importantes se interpõe agora: uma, qual a vida útil real das aeronaves sem a revisão das asas e célula, e dois, o que vamos fazer depois dos Orion.
se ainda restar alguma vida inteligente no comando da FAB, eles devem estar se debruçando sobre estas perguntas agora. daqui a 5,10 ou 15 anos pode não dar tempo.

ps: no tópico da aviação naval eu postei uma notícia que deveria nos interessar, ao menos em termos de reflexão sobre o futuro da ASW aeronaval por aqui. a matéria parece indicar uma tendência no ocidente como resposta para as questões acima.

abs.

gusmano escreveu:Que bomba amigos... rs

Um avião que não pode voar muito, não pode disparar o missil comprado para ele e que não tem casa..ou melhor tem duas.


abs

Pois é... vergonha de projeto.



[]s
CB

Agora não adianta chorar o leite derramado. A MB pelo que vem sendo vinculado na net não quer ver eles nem pintados de ouro. Então a FAB simplesmente sifu...

Para mim o que interessa agora é o que já disse: o quem vem depois disso?

O mundo lá fora já está pensando em algumas respostas. Nós aqui, como sempre, parece que vamos ficar no fim da fila e esperar que o Grinch não estrague de novo o nosso natal. Fazer o quê...

Aliás, se um dia a MB vier a colocar as mãos na patrulha naval de novo, com certeza não será por mérito ou beneplácito da FAB e de ninguém. Ela vai com a cara e a coragem, e os trocados que tiver no bolso.

abs.

FCarvalho escreveu:Agora é só esperar para ver o que vai acontecer primeiro: aposentadoria precoce ou gastar tempo e dinheiro que não se tem numa reforma duvidosa.

Há sim, e quem vai pagar a conta.

Abs

O que vai acontecer é que a Aviação Patrulha vai pra MB, que vai se fuder de verde e amarelo com esse problema das asinhas de isopor e ainda por cima será criticada por isso.

FCarvalho escreveu:Agora não adianta chorar o leite derramado. A MB pelo que vem sendo vinculado na net não quer ver eles nem pintados de ouro. Então a FAB simplesmente sifu...

Para mim o que interessa agora é o que já disse: o quem vem depois disso?

O mundo lá fora já está pensando em algumas respostas. Nós aqui, como sempre, parece que vamos ficar no fim da fila e esperar que o Grinch não estrague de novo o nosso natal. Fazer o quê...

Aliás, se um dia a MB vier a colocar as mãos na patrulha naval de novo, com certeza não será por mérito ou beneplácito da FAB e de ninguém. Ela vai com a cara e a coragem, e os trocados que tiver no bolso.

abs.

Chorar os ++300 milhoes de dolares derramados

[]s
CB