Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Fev 07, 2010 2:20 pm
Para os amigos...contem até 1000 que passa.
Nunca disse que uma escolha devesse ser absolutamente técnica. Aliás, os aspectos políticos tendem a prevalecer mesmo e isso é normal. Agora, qual a razão séria para uma escolha 100% política que se materializou no segundo semestre de 2009 antes do relatório técnico estar pronto?AlbertoRJ escreveu:Nem vou comentar, mas gostaria que dissesse onde e quando uma compra dessas foi absolutamente técnica.Santiago escreveu: No caso do F-X2 e especificamente do Rafale não mesmo.
[]s
Não que eu não ache o Rafale e a proposta francesa tecnicamente superiores.
[]'s
gomugomu escreveu: Porque chama o cara de USAntiago?
Alguém te chama de Carlos Mentiras?
É de fato muito desrespeito.gomugomu escreveu:Sabe é muita ironia, muito desrespeito. Cansa.
--------------------------------------------------------Tigershark escreveu:Santiago,me desculpe,mas qual seria então a razão da FAB,e não o GF ou o Presidente da República, para desclassificar o SU-35 e o Typhoon em benefício do Rafale,se ele não pode obter bons resultados em termos operacionais,como você citou?Santiago escreveu: Geraldo Cavagnari é um ex-militar (Coronel) da reserva e fundador e pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (NEE). Até então nunca falou especificamente sobre o Rafale. Bastou questionar a opção Rafale para que a sua condição de especialista mereça aspas? O Cavagnari sempre foi sério. O que mudou?
O curioso é que dentre os especialista em temas militares (geralmente ex-militares) e jornalistas especializados e pseudos especializados no cenário nacional, o único que se entusiasma com o Rafale é o Godoy.
Outra coisa, as preferência aqui no fórum são baseadas em informação incompleta e superficial. Assim como vc prefere A e eu B, outros C. Cada um irá encontrar N justificativas para sua preferência.
Nunca escondi que sou contra uma escolha política dissociada de uma avaliação/seleção técnica. A menos que exista uma razão muito forte para isso. Por exemplo, no caso de Israel, seus gastos militares são majoritariamente financiados pelos EUA, assim eles podem escolher o que quiserem, desde que seja americano. A Venezuela só poderia comprar da Russia, pois não havia outra alternativa. Não vivemos nada semelhante que nos obrigue a nos estabelecermos como um mercado cativo.
Mas responda uma coisa, quem no Brasil está melhor preparado para avaliar a capacidade de um dado sistema de armas? Vc acha que se adquire um, dessa importância e valor, sem saber do que ele é capaz em diversas condições? Eu não estou me referindo a super trunfo, longe disso. Pelo visto a escolha política em 7 de setembro não se baseou em nenhuma avaliacão técnica. E ai reside o grande risco apontado por Cavagnari:
Mas o presidente tomou uma decisão política. Vamos supor que mais tarde essa aeronave [francesa] seja empregada e não se obtenha resultados bons em termos operacionais, a culpa é do presidente da República, não da Força Aérea.
[]s
Não vejo esta afirmação como razoável.
Abs,
Tigershark
x100Mapinguari escreveu:É por isso que, mais do que a capacidade de construir, montar, ou qualquer coisa que o valha um caça no Brasil, o que mais interessa à FAB é a capacidade de ela poder integrar a arma que quiser a ele e modificar seus sistemas principais, como o sistema de ECM/EW. Se pudermos desenvolver e integrar ao caça escolhido as nossas armas, estaremos livres deste tipo de ação.Edu Lopes escreveu:Valeu, Professor . Sempre um prazer ler seus posts.
Sei que alguns vão dizer que não há provas do fato, mas e se nos envolvermos num conflito com um país da OTAN? Será que a França não entregaria os códigos dos mísseis de nossos Rafales para aquele país? Por isso perguntei, será que não seria interessante termos uma segunda opção Off-OTAN?
Mas, lógico, para um país em desenvolvimento como o Brasil o fator "custoxbenefício" tem que ser levado em consideração, afinal apenas EUA, Rússia e França (talvez a Inglaterra também) podem se dar ao luxo de ter equipamentos 100% nacionais.
[]s.
Achar que vamos, já a partir do caça escolhido, construir seus motores, radares AESA, etc no Brasil é tolice.
Teremos que desenvolver em muito nossas capacidades e investir muito em P&D.
A primeira parte eu concordo, porém, a segunda não, seria muito importante nós conseguirmos a capacidade de fabricação, revisão de turbinas, e a tecnologia de radar é algo fundamental, não apenas os radares dos caças, mas radares de um modo geral.Mapinguari escreveu:É por isso que, mais do que a capacidade de construir, montar, ou qualquer coisa que o valha um caça no Brasil, o que mais interessa à FAB é a capacidade de ela poder integrar a arma que quiser a ele e modificar seus sistemas principais, como o sistema de ECM/EW. Se pudermos desenvolver e integrar ao caça escolhido as nossas armas, estaremos livres deste tipo de ação.Edu Lopes escreveu:Valeu, Professor . Sempre um prazer ler seus posts.
Sei que alguns vão dizer que não há provas do fato, mas e se nos envolvermos num conflito com um país da OTAN? Será que a França não entregaria os códigos dos mísseis de nossos Rafales para aquele país? Por isso perguntei, será que não seria interessante termos uma segunda opção Off-OTAN?
Mas, lógico, para um país em desenvolvimento como o Brasil o fator "custoxbenefício" tem que ser levado em consideração, afinal apenas EUA, Rússia e França (talvez a Inglaterra também) podem se dar ao luxo de ter equipamentos 100% nacionais.
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Achar que vamos, já a partir do caça escolhido, construir seus motores, radares AESA, etc no Brasil é tolice.
Teremos que desenvolver em muito nossas capacidades e investir muito em P&D.
'Quoto' o Santiago, mas tentarei responder aos dois, ok?DELTA22 escreveu:Imagine então a Boeing e a Airbus que venderam centenas de 787, A-350, A-380 e A400, ou mesmo a Embraer que sempre vendeu aeronaves ainda em projeto! Como foi possível sem estabelecer preço para os clientes?Santiago escreveu:[ quote="Mapinguari"] Ora, Delta22! E você acha que não é possível para o fabricante de uma aeronave estimar seu preço?
Diga isso à Embraer, pois ela já está em campanha para vender o KC-390 em vários países, com preço estimado e tudo, sem ter nem mesmo um "Demo" dele voando...
Faz parte da engenharia orçar os custos os mais próximos da realidade. Isso resulta na diferença entre lucro e prejuízo.
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Pelo que me consta, não é bem assim. O governo sueco já decidiu por modernizar os C/D com algumas tecnologias que seriam do NG, mas não consta indicação que ocorrerá apoio ao desenvolvimento/produção do novo modelo. Tem uma nota, que se não me engano foi o Bolovo que colocou no tópico do Gripen, que fala sobre isso.Santiago escreveu:Delta,
Pelo que me consta o projeto Gripen NG conta com total apoio financeiro do governo sueco. Ele começou seu desenvolvimento antes do F-X2. Se a Saab com apoio do Governo sueco deu início a este projeto é por que eles avaliaram que seria um negócio com um bom potencial. Por outro lado é uma forma da Suécia e suas empresas de manter a proficiência neste setor a um custo relativamente baixo e isso deve ser estratégico.
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Prick,PRick escreveu:A primeira parte eu concordo, porém, a segunda não, seria muito importante nós conseguirmos a capacidade de fabricação, revisão de turbinas, e a tecnologia de radar é algo fundamental, não apenas os radares dos caças, mas radares de um modo geral.Mapinguari escreveu: É por isso que, mais do que a capacidade de construir, montar, ou qualquer coisa que o valha um caça no Brasil, o que mais interessa à FAB é a capacidade de ela poder integrar a arma que quiser a ele e modificar seus sistemas principais, como o sistema de ECM/EW. Se pudermos desenvolver e integrar ao caça escolhido as nossas armas, estaremos livres deste tipo de ação.
Achar que vamos, já a partir do caça escolhido, construir seus motores, radares AESA, etc no Brasil é tolice.
Teremos que desenvolver em muito nossas capacidades e investir muito em P&D.
Sua argumentação é muito conveniente para quem não pode nos repassar nada de turbinas ou radares.
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Pouco te conheço mas esse post mostra seu parcialismo e direcionamento.Flávio Rocha Vieira escreveu:gomugomu escreveu: Porque chama o cara de USAntiago?
Alguém te chama de Carlos Mentiras?É de fato muito desrespeito.gomugomu escreveu:Sabe é muita ironia, muito desrespeito. Cansa.
Um fraternal abraço,
Então estamos partindo de premissas distintas. Teremos que esclarecer até aonde vai o apoio do Governo sueco e da Saab a este programa.DELTA22 escreveu:Pelo que me consta, não é bem assim. O governo sueco já decidiu por modernizar os C/D com algumas tecnologias que seriam do NG, mas não consta indicação que ocorrerá apoio ao desenvolvimento/produção do novo modelo. Tem uma nota, que se não me engano foi o Bolovo que colocou no tópico do Gripen, que fala sobre isso.Santiago escreveu:Delta,
Pelo que me consta o projeto Gripen NG conta com total apoio financeiro do governo sueco. Ele começou seu desenvolvimento antes do F-X2. Se a Saab com apoio do Governo sueco deu início a este projeto é por que eles avaliaram que seria um negócio com um bom potencial. Por outro lado é uma forma da Suécia e suas empresas de manter a proficiência neste setor a um custo relativamente baixo e isso deve ser estratégico.
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O apoio vai até onde eles pensam que o dinheiro do governo brasileiro (ou outro) pode pagar.Santiago escreveu:Então estamos partindo de premissas distintas. Teremos que esclarecer até aonde vai o apoio do Governo sueco e da Saab a este programa.
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A parcialidade reside do fato que você considera só o meu "retruque" como groceria, fingindo que não houve fato anterior que justificasse tal ação.Flávio Rocha Vieira escreveu:Sr. gomugomu,
Não estou sendo parcial, só não acredito que ofensas desse nível venham a acrescentar algo ao Fórum.
Na minha opinião, você deveria pedir desculpas ao Carlos Mathias pela grosseria, mas é somente minha opinião e uma opinião de uma pessoa que você de fato pouco conhece.
Proceda então como bem entender.
Não mesmo Delta. O programa segue o cronograma e o governo brasileiro não colocou um único tostão.DELTA22 escreveu:O apoio vai até onde eles pensam que o dinheiro do governo brasileiro (ou outro) pode pagar.Santiago escreveu:Então estamos partindo de premissas distintas. Teremos que esclarecer até aonde vai o apoio do Governo sueco e da Saab a este programa.
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