AVIBRAS
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Justiça determina que governo se posicione sobre Avibras em 72h
O juiz federal Renato Barth Pires, da 3ª Vara Federal de São José dos Campos, determinou a intimação do Governo Federal para que se pronuncie, em até 72 horas, na ação civil pública movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos que cobra uma solução para a crise da Avibras, maior empresa brasileira do segmento de Defesa e que permanece em recuperação judicial há dois anos.
https://www.forte.jor.br/2024/08/23/jus ... as-em-72h/
A posição do governo...
O juiz federal Renato Barth Pires, da 3ª Vara Federal de São José dos Campos, determinou a intimação do Governo Federal para que se pronuncie, em até 72 horas, na ação civil pública movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos que cobra uma solução para a crise da Avibras, maior empresa brasileira do segmento de Defesa e que permanece em recuperação judicial há dois anos.
https://www.forte.jor.br/2024/08/23/jus ... as-em-72h/
A posição do governo...
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- Duka
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Re: AVIBRAS
Acho que vai acabar tendo dinheiro público de alguma forma na solução disso. Espero que seja algum arranjo do tipo BNDES financiando algum player (Akaer, MacJee) para que os mesmos comprem os ativos (fabris e intelectuais) e de alguma forma gerenciem os passivos, que são grandes. Talvez a parte dos passivos pudesse ter o Governo Federal como fiador, para não contaminar e acabar com a saúde financeira dessas empresas. Um Golden Share nas mesmas (se for do interesse delas) seria uma alternativa para justificar essa injeção de grana pública.
Abraços
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Re: AVIBRAS
A solução de negócio já está ai a um ano, chama-se caso SIATT, só seguir o modelo e show de bola.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Diz-se que o governo federal tem um passivo a receber da Avibras de quase 400 milhões de reais. Número mais que suficiente para pagar a participação acionária na empresa, seja ela de qual tipo for.
A questão é saber se há de fato interesse concreto do governo em resolver essa pendenga sem colocar a mão no bolso.
Isso, até prova em contrário, é tudo o que o MF não quer no presente caso.
A questão é saber se há de fato interesse concreto do governo em resolver essa pendenga sem colocar a mão no bolso.
Isso, até prova em contrário, é tudo o que o MF não quer no presente caso.
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Re: AVIBRAS
Existe uma entrevista com o CEO da akaer da amostra BID de 2022 na qual ele demonstra vontade de adquirir a avibras, mas que isso dependeria da vontade do governo.
Achei:
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Re: AVIBRAS
Vontade pode até ter, mas o montante de dinheiro que a Avibras deve na praça, é praticamente inviável qualquer empresa nacional querer negócio com ela sem uma mão do governo.
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Re: AVIBRAS
Uma solução (pensamento meu), seria a aquisição da Avibras pela Embraer, em operação casada com a venda de KC-390 para Índia e a compra de sistemas de mísseis antiaéreos Akash NG.
A Embraer venderia dezenas de KC-390 para Índia e, em troca, o EB compraria o Akash NG, a ser fabricado no Brasil pela Avibras, a ser adquirida pela Embraer.
A Embraer venderia dezenas de KC-390 para Índia e, em troca, o EB compraria o Akash NG, a ser fabricado no Brasil pela Avibras, a ser adquirida pela Embraer.
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Re: AVIBRAS
Há um porém nesta operação @RobsonBCruzRobsonBCruz escreveu: ↑Ter Ago 27, 2024 9:05 am Uma solução (pensamento meu), seria a aquisição da Avibras pela Embraer, em operação casada com a venda de KC-390 para Índia e a compra de sistemas de mísseis antiaéreos Akash NG.
A Embraer venderia dezenas de KC-390 para Índia e, em troca, o EB compraria o Akash NG, a ser fabricado no Brasil pela Avibras, a ser adquirida pela Embraer.
Embora a Avibras tenha chegado a propor o AV-MMA, versão AAe do Astros, isto não teria viabilidade se a compra dos Akash NG se limitar a apenas 1 bateria, como até agora foi informado pelo EB, em que pese hoje haverem três programas AAe média\longa alcance\altura, com EB, FAB e MD propondo suas próprias soluções. E não há recursos para nenhum deles.
Aparentemente os indianos se recusam a integrar, em contradição ao que fora dito antes, seus sistemas aos radares e C2 brasileiros para a AAe, que era o objetivo inicial deste programa. Se abrirmos mão disto, que pelo tempo de atraso, mais a falta de recursos para terminar o desenvolvimento do M-200 e versões, é o que deve acontecer, então pode ser que eles tenham alguma liberalidade conosco neste sentido.
Para a Embraer comprar a Avibras, e arcar com todo o prejuízo financeiro da empresa, é necessário que haja um negócio fechado e concreto para a compra dos KC-390 e a respectiva aquisição do Akash NG em quantidades que suportem minimamente os off set, ou parte deles, que seriam exigidos no negócio. Até temos a demanda para tal, já que precisamos equipar as 3 ffaa's, mas o governo estaria disposto a bancar uma compra bilionária deste tamanho hoje para sustentar o negócio com os indianos e por tabela tirar a Avibras da situação em que está?
Em tempo, o melhor dos mundos seria a Embraer comprar a Avibras e o governo pari passo se comprometer, no mesmo negócio para os Akash NG e KC-390, a fomentar a finalização do desenvolvimento dos M-200 Vigilante e Multimissão, para que tivéssemos o sistema totalmente integrado\baseado em soluções nacionais, como de fato já temos a capacidade de fazer, visto o proposto AV-MMA, faltando apenas os mísseis e alguns subsistemas mais específicos. Algo que potencialmente poderia deixar os custos mais baixos para nós. Mas a compra teria que ser de tal monta que valesse a pena para os indianos venderem os mísseis em quantidades aprazíveis para eles, claro.
A ver.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Um adendo em relação à Avibras e a capacidade que o governo possui, em havendo vontade política, de tirar a empresa do estado falimentar em que se encontra, com ou sem compra por terceiros que, no caso, o Programa Defesa AAe Média Altura do exército prevê a seguinte organização mínima para 1 Bia AAe Msl dos GAAe:
1 PC
1 COAAe Eletrônico
1 M-200 Vigilante
3 a 4 Lançadores
1 a 2 Remuniciadores
Mesmo que os mísseis não fossem integrados ao container do Astros 2020 ou Astros III, ainda assim a Avibras tem condições de oferecer e integrar todos os sistemas que seriam empregados nesta futura bateria, tendo em vista a proposta do AV-MMA, versão AAe do Astros pela empresa, senão vejamos.
Bia AAe Msl
1 PC > AV-PCC
1 COAAe Eletrônico > AV-VBL
1 M-200 Vigilante > Veículo TECTRAN\TATRA
3 a 4 Lançadores > Veículo TECTRAN\TATRA
1 a 2 Remuniciadores > Veículo TECTRAN\TATRA
GAAe
1 PC > AV-VCC
1 COAAe Eletrônico > AV-VBL
1 a 2 M-200 Multimissão > Veículo TECTRAN\TATRA
Em tempo, não sei se caberia, mas a princípio a Avibras poderia integrar, também, nas Bia e GAAe os seguintes veículos, que fazem parte do sistema Astros 2020:
AV-COM - veículo comunicação
AV-MET - veículo meteorológico
AV-OFVE - veículo oficina eletrônica\mecânica
AV-UCV - veículo unidade controle de fogo
Na proposta para a modernização do sistema para a versão Astros III também foi oferecido para as baterias de lançadores os seguintes veículos, que eventualmente também poderiam ser integrados, ou não, aos GAAe e BiaAAe:
AV-AAM - veículo apoio míssil*
AV-REC - veículo recuperação
AV-RMU II - veículo remuniciador (truck + carreta)
AV-VOA - veículo observação avançada
* veículo de apoio ao AV-MTC
Em que pesa a completa falta de recursos do EB para dar termo ao projeto AAe Média Altura, como se pode ver acima, mesmo no caso do Akash NG, em suas composições de lançadores, os veículos ASTROS podem ser empregados como vetores de transporte para os mesmos, sejam os lançadores rebocados, sejas os lançadores integrados ao chassi do veículo transportador.
A simples aquisição de uma única bateria não resolve o problema da Avibras, mas, a compra de 5 ou 6 já é um vislumbre de saída para a empresa. Lembrar que a empresa deve quase 400 milhões de reais só ao governo, entre suas dívidas, e isto poderia ser usado como moeda de troca para fazer a empresa participar do projeto AAe de acordo com suas capacidades. Intervir na mesma não seria um problema para o Estado, ao contrário. Torná-la saudável e financeiramente viável é outra coisa que vai além das possibilidades acima, e necessita de completa revisão da gestão atual.
1 PC
1 COAAe Eletrônico
1 M-200 Vigilante
3 a 4 Lançadores
1 a 2 Remuniciadores
Mesmo que os mísseis não fossem integrados ao container do Astros 2020 ou Astros III, ainda assim a Avibras tem condições de oferecer e integrar todos os sistemas que seriam empregados nesta futura bateria, tendo em vista a proposta do AV-MMA, versão AAe do Astros pela empresa, senão vejamos.
Bia AAe Msl
1 PC > AV-PCC
1 COAAe Eletrônico > AV-VBL
1 M-200 Vigilante > Veículo TECTRAN\TATRA
3 a 4 Lançadores > Veículo TECTRAN\TATRA
1 a 2 Remuniciadores > Veículo TECTRAN\TATRA
GAAe
1 PC > AV-VCC
1 COAAe Eletrônico > AV-VBL
1 a 2 M-200 Multimissão > Veículo TECTRAN\TATRA
Em tempo, não sei se caberia, mas a princípio a Avibras poderia integrar, também, nas Bia e GAAe os seguintes veículos, que fazem parte do sistema Astros 2020:
AV-COM - veículo comunicação
AV-MET - veículo meteorológico
AV-OFVE - veículo oficina eletrônica\mecânica
AV-UCV - veículo unidade controle de fogo
Na proposta para a modernização do sistema para a versão Astros III também foi oferecido para as baterias de lançadores os seguintes veículos, que eventualmente também poderiam ser integrados, ou não, aos GAAe e BiaAAe:
AV-AAM - veículo apoio míssil*
AV-REC - veículo recuperação
AV-RMU II - veículo remuniciador (truck + carreta)
AV-VOA - veículo observação avançada
* veículo de apoio ao AV-MTC
Em que pesa a completa falta de recursos do EB para dar termo ao projeto AAe Média Altura, como se pode ver acima, mesmo no caso do Akash NG, em suas composições de lançadores, os veículos ASTROS podem ser empregados como vetores de transporte para os mesmos, sejam os lançadores rebocados, sejas os lançadores integrados ao chassi do veículo transportador.
A simples aquisição de uma única bateria não resolve o problema da Avibras, mas, a compra de 5 ou 6 já é um vislumbre de saída para a empresa. Lembrar que a empresa deve quase 400 milhões de reais só ao governo, entre suas dívidas, e isto poderia ser usado como moeda de troca para fazer a empresa participar do projeto AAe de acordo com suas capacidades. Intervir na mesma não seria um problema para o Estado, ao contrário. Torná-la saudável e financeiramente viável é outra coisa que vai além das possibilidades acima, e necessita de completa revisão da gestão atual.
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Re: AVIBRAS
Deitado eternamente em berço esplêndido, como já é de praxe aqui no país desde o fim da ditadura. Aliás, o governo do Bolsonaro poderia ter avaliado muito essa situação juntando uma reserva considerável de foguetes pro ASTROS, mas graças do Pauno Guedes, só queria saber de economizar, economizar e economizar.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: AVIBRAS
É o mesmo problema de sempre de todos os (des)governos deste país.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Ago 27, 2024 9:12 pmDeitado eternamente em berço esplêndido, como já é de praxe aqui no país desde o fim da ditadura. Aliás, o governo do Bolsonaro poderia ter avaliado muito essa situação juntando uma reserva considerável de foguetes pro ASTROS, mas graças do Pauno Guedes, só queria saber de economizar, economizar e economizar.
Defesa não dá voto, e em consequência, se ela existe ou não enquanto política pública, não passa de um reles detalhe menor para qualquer um no populacho eleitor e classe política.
O governo anterior perdeu uma excelente oportunidade de dar à Defesa Nacional ao menos a seriedade e probidade de tratamento que ela merece, mas, ao contrário, tudo o que fizeram foi afundar mais ainda o tema na letargia e indiferença de sempre. Pior, foi tratada pelo MF de então, como algo anacrônico, e uma despesa infundada que deveria ser estipada a qualquer custo do erário público.
Enfim, a Avibras poderia ter sofrido sem maiores problemas algum tipo de intervenção federal na sua administração, ou ao menos participação obrigatória no conselho diretor da empresa, com direito a voz, voto e veto, e fomentar através de seus produtos e soluções a viabilidade de vários projetos das ffaa's. Mas, deu nisso aí que vemos agora.
Dizer o que, se tudo por aqui que não seja futebol, novela e putaria não é levado a sério.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Ago 29, 2024 2:40 pm, em um total de 1 vez.
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Re: AVIBRAS
Um adendo importante.
Diz-se que uma bateria de tiro do Astros 2020, como todos os seus elementos veiculares atuais, custaria em torno de US$ 150 a 180 milhões de dólares, o que faz com que um único GMF do EB custe, por baixo, entre US$ 450 e 540 milhões de dólares. Este custo não incluiria, em princípio, a munição e toda a logística necessária à operação do mesmo.
É preciso também lembrar que os GMF do exército não possuem todas as SU a que tem direito nos manuais, como Bia AAe e Bia Busca de Alvos, além de radares contra bateria e de vigilância terrestre, como hora se prevê no planejamento do comando do exército. Há veículos também propostos pela Avibras para o apoio do AV-MTC, dentre outros, e que não constam do atual organograma das Bia Tiro do exército. Ou seja, falta muita coisa ainda para que estas OM completamente operacionais e capazes de atuar no nível dos TO mais complexos como se vê hoje no mundo.
Pode-se dizer que no futuro, se chegarmos a operar todos os sistemas e subsistemas que se prevê serem necessários à composição do GMF segundo seu manuais, o custo de uma única destas OM deve beirar, se não ultrapassar, a casa do bilhão de dólar.
Se o EB irá conseguir dispor um dia dos recursos necessários à completa operacionalidade deles, é algo ainda a se provar. E não para por aí. É preciso também vislumbrar os custos de manutenção e operação de um GMF completo em sua dotação, dado que este tipo de sistemas não são nada baratos sob quaisquer aspectos de análise. E nós mal e porcamente compramos munição junto à Avibras.
Que se dirá dos futuros GAAe então.
Diz-se que uma bateria de tiro do Astros 2020, como todos os seus elementos veiculares atuais, custaria em torno de US$ 150 a 180 milhões de dólares, o que faz com que um único GMF do EB custe, por baixo, entre US$ 450 e 540 milhões de dólares. Este custo não incluiria, em princípio, a munição e toda a logística necessária à operação do mesmo.
É preciso também lembrar que os GMF do exército não possuem todas as SU a que tem direito nos manuais, como Bia AAe e Bia Busca de Alvos, além de radares contra bateria e de vigilância terrestre, como hora se prevê no planejamento do comando do exército. Há veículos também propostos pela Avibras para o apoio do AV-MTC, dentre outros, e que não constam do atual organograma das Bia Tiro do exército. Ou seja, falta muita coisa ainda para que estas OM completamente operacionais e capazes de atuar no nível dos TO mais complexos como se vê hoje no mundo.
Pode-se dizer que no futuro, se chegarmos a operar todos os sistemas e subsistemas que se prevê serem necessários à composição do GMF segundo seu manuais, o custo de uma única destas OM deve beirar, se não ultrapassar, a casa do bilhão de dólar.
Se o EB irá conseguir dispor um dia dos recursos necessários à completa operacionalidade deles, é algo ainda a se provar. E não para por aí. É preciso também vislumbrar os custos de manutenção e operação de um GMF completo em sua dotação, dado que este tipo de sistemas não são nada baratos sob quaisquer aspectos de análise. E nós mal e porcamente compramos munição junto à Avibras.
Que se dirá dos futuros GAAe então.
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Re: AVIBRAS
A mídia está dizendo que os chineses voltaram à carga em relação à Avibras, com um séquito de 7 executivos da Norinco visitando a fábrica a fim de dialogar com os atuais donos do negócio e ver possiblidades de aquisição da empresa.
Para mim já deu. BIDS não compra a Avibras nem de graça, e lá fora está difícil arrumar quem queira essa bagaça a não ser os árabes.
A proposta chinesa, se for mesmo a de comprar 49% da empresa e o resto fica na mão de brasileiros, seja lá quem for, é uma ideia propositiva e tira a empresa rapidamente do estado pré falimentar em que se encontra. E mantém o controle acionário nacional. O governo pode transformar as dívidas com a União em golden share ou qualquer outro tipo de ação com direito a voto e veto.
O que importa é a empresa sair do estado de marasmo em que está.
Fico até imaginando um desses aqui no lombo de um TECTRAN\TATRA da empresa.
Para mim já deu. BIDS não compra a Avibras nem de graça, e lá fora está difícil arrumar quem queira essa bagaça a não ser os árabes.
A proposta chinesa, se for mesmo a de comprar 49% da empresa e o resto fica na mão de brasileiros, seja lá quem for, é uma ideia propositiva e tira a empresa rapidamente do estado pré falimentar em que se encontra. E mantém o controle acionário nacional. O governo pode transformar as dívidas com a União em golden share ou qualquer outro tipo de ação com direito a voto e veto.
O que importa é a empresa sair do estado de marasmo em que está.
Fico até imaginando um desses aqui no lombo de um TECTRAN\TATRA da empresa.
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Re: AVIBRAS
Agora o plano é fusão Akaer + Avibras, com aporte de bancos, conversão de dívidas em participação e possibilidade de injeção de capital externo de 20%.
https://www.smry.ai/proxy?url=https%3A% ... poio-bndes
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