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Moderador: Conselho de Moderação
Portugal foi país que mais cresceu na lista da inovação
Ranking europeu apresentado hoje em Bruxelas
2011-02-01
Portugal foi o país que mais cresceu na lista europeia de inovação, liderando a lista de países "moderadamente inovadores" e subindo uma posição na tabela geral dos 27 da União Europeia (UE), indicou hoje a Comissão Europeia (CE). O 'ranking' Innovation Union Scoreboard 2010, que avalia os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), foi hoje apresentado em Bruxelas pelo comissário europeu e vice-presidente da CE, Antonio Tajani.
O país subiu uma posição na lista, ocupando agora a 15.ª posição na escala e, de acordo com a publicação anual, apresentando-se também com maior progresso na União Europeia no campo da inovação. A melhoria, que resulta em concreto do Plano Tecnológico implementado em Portugal, traduziu-se numa taxa de crescimento superior à média europeia.
O trabalho da CE destaca o nosso país no indicador "Novos doutorados por mil habitantes entre 25 e 34 anos", com o terceiro valor mais alto do estudo, e assinala ainda bons desempenhos nos indicadores "PMEs que inovaram no produto ou no processo" e “que introduziram inovação organizacional ou no marketing".
Portugal apresenta-se ainda bem posicionado nos critérios que medem o crescimento de indicadores como a Despesa I&D nas empresas, a percentagem dos jovens com idades entre 20 e 24 anos com pelo menos o Ensino secundário completo ou as PME inovadoras que colaboram com outras empresas.
A despesa pública (governamental e do Ensino Superior) em I&D, as receitas de licença e patentes a partir do estrangeiro e a venda de inovações novas para o mercado e novas para as empresas são elementos onde Portugal também se destaca.
Antonio Tajani, vice-presidente CE.
25 indicadores
A metodologia do trabalho considerou 25 indicadores distribuídos por oito dimensões de inovação agrupadas em três blocos, divisões desenhadas no sentido de acomodar a diversidade de modelos e processos de inovação que ocorrem em contextos nacionais diferentes.
A publicação utiliza as mais recentes estatísticas do Eurostat e outros organismos internacionalmente reconhecidos como fontes de análise, e os dados dizem respeito ao desempenho real em 2007 (quatro indicadores), 2008 (dez indicadores) e 2009 (dez indicadores).
Portugal integra o grupo de países "moderadamente inovadores", ao lado de países como Espanha, Polónia, Hungria, Grécia, República Checa e Itália, entre outros, com números abaixo da média europeia. Dinamarca, Finlândia, Alemanha e Suécia são os quatro países que integram o grupo de "líderes de inovação" da União Europeia.
Na edição de 2009 do estudo, que então se chamava European Innovation Scoreboard, Portugal subiu também uma posição em relação ao ano anterior, ocupando a 16.ª posição. Comparando com a edição de 2007, Portugal subiu sete posições, estando agora à frente de países como a Itália, Espanha e Grécia e encabeçando a tabela de países "moderadamente inovadores".
Porreiro, pá. Passamos de pobrezinhos mas honrados, para pobrezinhos mas onlinetflash escreveu:Portugal foi país que mais cresceu na lista da inovação
Ranking europeu apresentado hoje em Bruxelas
2011-02-01
Siemens elege Portugal para experiência mundial
A multinacional alemã Siemens vai testar em Portugal uma tecnologia inovadora na área da energia solar. (www.expresso.pt)
16:59 Segunda feira, 31 de Janeiro de 2011
A Siemens, a EDP Inovação e a Universidade de Évora, em parceria com o Ministério Alemão do Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear e outras empresas tecnológicas alemãs como a German Aerospace Center (DLR), a K+S AG, a Senior Berghöfer GmbH e a Steinmüller Engineering GmbH, vão construir em Portugal um protótipo de central solar termoeléctrica que funcionará com sal fundido como meio de transferência de calor.
Este projecto - o primeiro do seu género em Portugal - tem como principal objectivo demonstrar a viabilidade técnica e económica das centrais solares termoeléctricas com colectores cilindro parabólicos. Serão ainda investigadas propostas de melhorias na fusão do sal e adaptações do design da central.
As centrais térmicas deste tipo concentram a luz solar através de espelhos parabólicos, usando um tubo receptor que contém o sal fundido Actualmente, as centrais solares termoeléctricas deste tipo utilizam óleos térmicos como meio de transferência de calor, com os seus colectores cilindro-parabólicos a operar a temperaturas que rondam os 400ºC.
Com um comprimento previsto de 300 metros, a instalação em Évora, irá utilizar sal fundido como substituição dos convencionais óleos térmicos, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500ºC. O vapor gerado a temperaturas mais elevadas irá permitir que a turbina a vapor funcione com maior eficiência durante a produção de energia.
A Universidade de Évora terá a seu cargo os testes e optimização desta tecnologia durante três anos. Por seu turno, a EDP Inovação (Energias de Portugal) vai disponibilizar o local e a instalação deste projecto.
O sal como condutor de calor
O potencial oferecido pelos diferentes tipos de sal será investigado nesta instalação experimental, que vai ser equipada com tubos receptores da Archimede Solar Energy (ASE), empresa participada em 45% pela Siemens.
O projecto não incluirá unicamente o sal refinado, mas também sais de diferentes composições. Um dos desafios relacionados com a utilização de outras composições de sal é também a descoberta de meios para baixar o ponto de fusão dos mesmos. O risco potencial de congelação nos sistemas que transportam o sal e as perdas de calor ao longo do processo podem ser, assim, reduzidas significativamente.
Actualmente, o sal fundido já é utilizado como meio de transferência de calor na Priolo Gargallo, central solar termoeléctrica na Sicília, Itália, também equipada com tubos receptores produzidos pela ASE.
Os componentes para as centrais solares termoeléctricas são parte integrante do portefólio ambiental da Siemens.
No ano fiscal transacto, as receitas do portefólio totalizaram €28 mil milhões, tornando a Siemens o maior fornecedor de tecnologias ambientais do mundo.
Este foi um aparte só para mostrar um aspecto que eu não tinha previsto e que, a ser verdade, será bom também para o Brasil.António Saraiva acredita que Sines pode beneficiar de crise no Suez
Presidente da CIP aponta potenciais ganhos do porto com uma eventual crise no canal do Suez.
O presidente da CIP, António Saraiva, acredita que Portugal pode sair a ganhar com a actual crise no Egipto, caso um eventual corte do canal do Suez obrigue os navios que por aí passam a tomar outras rotas para chegar à Europa. O porto de Sines, em especial, poderá sair beneficiado.
"Se o conflito do Egipto levar a algum reflexo ao nível do canal do Suez, se calhar Portugal, pela sua exposição atlântica, acaba por ter um outro posicionamento, mais favorável do que tinha até agora", afirmou António Saraiva, que falava ontem à margem de um almoço do American Club.