CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3331 Mensagem por FOXTROT » Qui Dez 08, 2011 11:36 pm

Marechal-do-ar escreveu:Depende... Viável com Israel roubando o gás natural e jogando bombas toda semana ou viável tendo acesso a seus próprios recursos?

Acho a palestina tão ou mais viável que qualquer outro país da região,, mas com esses vizinhos...
X UM BILHÃO!

Saudações




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3332 Mensagem por Enlil » Qui Dez 08, 2011 11:44 pm

suntsé escreveu:
marcelo l. escreveu:Alguém já viu algum estudo sobre o Estado Palestino falando da viabilidade econômica, possível forma de governo, legislação, grau de valores democráticos, alinhamento externo, e como seria as relações com Israel na prática :?:

Nunca vi. A palestina é economicamente tão viavel que depois que a União Européia cortou as doações...o povo caiu da extrema miséria.
Tudo que entra e sai dos territórios palestinos é controlado por Israel e a lista de embargo é absurda, até brinquedos de crianças são probidos de entrar. Salvo o mínimo do mínimo que circula pelo mercado negro através da fronteira de Gaza com o Egito.



[].




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3333 Mensagem por marcelo l. » Sex Dez 16, 2011 11:39 am

Salam Fayyad

http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... _fayyadism

The "Arab Spring" may be pushing the Middle East toward transparency and more representative government, but the Palestinian Authority is bucking the trend. Prime Minister Salaam Fayyad, perhaps the only Palestinian leader who earnestly sought to usher in an era of good governance, is now under siege from political rivals. But instead of providing him the support he needs to weather the storm, Washington has chosen to stand on the sidelines.

"Fayyadism" was once hailed in Washington's corridors of power -- and by the New York Times's Tom Friedman -- as a refreshing alternative to the governing philosophy of other Middle Eastern regimes. As Friedman wrote in 2009, "Fayyadism is based on the simple but all-too-rare notion that an Arab leader's legitimacy should be based not on slogans or rejectionism or personality cults or security services, but on delivering transparent, accountable administration and services."

President Mahmoud Abbas, however, has other ideas for the Palestinian Authority. In recent years, he has methodically marginalized Fayyad and used cronyism to consolidate his personal power.

Abbas's latest step has been to orchestrate a series of trials against the prime minister's top officials. On Nov. 29, the Palestinian prosecutor-general charged Economy Minister Hassan Abu Libdeh with corruption, paving the way for him to stand trial this month. The charges -- breach of trust, fraud, insider trading, and embezzlement of public funds -- date back to Abu Libdeh's tenure as director of the Palestinian Capital Market Authority in 2008. Earlier this year, the newly formed Palestinian Anti-Corruption Commission also charged Agriculture Minister Ismail Daiq with corruption. Daiq is still awaiting trial.

In the Palestinian Authority, corruption probes aren't launched unless the president wants them launched. In this case, Abbas has engineered these latest scandals to discredit Fayyad and cast doubt on the prime minister's ability to deliver on his celebrated mandate of countering corruption. After all, the corruption goes to the highest levels of the Palestinian Authority, and the officials in question were appointed by Fayyad himself.

While the merits of these cases are yet to be determined, they are not designed to rid Palestine of corruption. Rather, by ousting ministers and hobbling Fayyad, Abbas creates an opportunity to replace them with figures more to his liking.

Abbas makes the major decisions impacting Palestinians out of his sprawling Muqata compound in the West Bank city of Ramallah. Fayyad, meanwhile, works with a skeleton crew in a modest office nearby. According to officials who work with them, the two figureheads of the Palestinians are barely on speaking terms. Fayyad has become a glorified accountant, leveraging his strong relationship with international donors to collect checks that ensure his government can continue to pay salaries -- while Abbas pursues a provocative foreign policy that endangers those sources of funding.

cont.

Unfortunately, the State Department and the White House are loath to take these steps. President Barack Obama's administration is not blind to corruption in Ramallah and the erosion of Fayyad's power :lol: , but it rightly fears that weakening Abbas -- let alone toppling him -- will lead to a power vacuum from which only Hamas will benefit.
cont.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3334 Mensagem por Clermont » Sáb Dez 17, 2011 2:14 pm

COM AMIGOS COMO GINGRICH, ISRAEL PRECISA DE INIMIGOS?

Por Ury Avnery - 17 de dezembro de 2011.

Meu Deus, que conjunto bizarro este dos aspirantes à presidência dos Estados Unidos!

Que lamentável bando de ignorantes e malucos completos. Ou, no melhor dos casos, que bando de trapaceiros e cínicos! (Com a possível exceção do bom doutor Ron Paul).

Isso é o melhor que uma grande e orgulhosa nação pode produzir? Como é assustador o pensamento de que um deles pode realmente tornar-se a pessoa mais poderosa no mundo, com um dedo no botão nuclear mais poderoso de todos!

Mas, vamos concentrar-nos no atual primeiro lugar. (Os republicanos parecem mudar o primeiro lugar com fastidiosa rapidez.)

Este é Newt Gingrich. Lembram dele? O porta-voz da Casa que teve um caso extramarital com uma estagiária, embora ao mesmo tempo liderasse a campanha pelo impeachment do presidente Bill Clinton por manter um caso com uma estagiária.

Mas este não é ponto. O ponto é que este gigante intelectual - batizado em homenagem a Isaac Newton, talvez o maior cientista de todos - descobriu uma verdade histórica.

O Newton original descobriu a Lei da Gravidade. Newton Leroy Gingrich descobriu algo não menos abalador: existe um povo "inventado" por aí, referindo-se aos palestinos.

Ao que um humilde israelense como eu poderia responder, no melhor jargão hebreu: "Bom dia, Eliyahu!" Assim nós honramos as pessoas que fizeram uma grande descoberta que, infelizmente, já tinha sido descoberta por outros, muito tempo antes.

Pois desde o seu próprio começo, o movimento sionista nega a existência do povo palestino. Isto é um artigo de fé.

A razão é óbvia: se existisse um povo palestino, então o país que os sionistas estavam prestes a tomar não estava vazio. O sionismo cometeria uma injustiça de proporções históricas. Sendo gente muito idealista, os sionistas originais descobriram uma forma de se descartarem deste dilema moral: eles simplesmente negaram sua existência. O slogan vencedor foi "Uma Terra Sem Povo, Para Um Povo Sem Terra."

Portanto, quem seriam estes curiosos seres humanos que foram encontrados quando os sionistas vieram para este país? Oh, ah, bem, eles eram apenas pessoas que calharam de estar por aqui, não "um" povo. Transeuntes, por assim dizer. Mais tarde, a história continuou, após termos feito o deserto florescer e transformado uma terra árida e negligenciada num paraíso, árabes de toda a região fluíram para o país, e agora eles tem a temeridade - na verdade, a chutzpah
(palavra hebraica que significa, "suprema autoconfiança, ousadia, coragem, às vezes uma agressividade detestável".) - de proclamarem que constituem uma nação palestina!

Por muitos anos depois da fundação do Estado de Israel, esta foi a linha oficial. Golda Meir famosamente exclamou: "Não há uma coisa assim, como um povo palestino!"

(Ao que eu repliquei no Knesset: "Senhora primeira-ministra, talvez você esteja certa. Talvez realmente não exista nenhum povo palestino. Mas se milhões de pessoas errôneamente acreditam que são um povo, e se comportam como um povo, então elas são um povo.")

Uma enorme máquina de propaganda - tanto em Israel quanto no exterior - foi empregada para "provar" que não havia nenhum povo palestino. Uma dama chamada Joan Peters escreveu um livro ("From Time Immemorial") para demonstrar que a cambada que chamava a si mesma de "palestinos" nada tinha que ver com a Palestina. Eles não eram nada além de intrometidos e impostores. O livro foi imensamente bem-sucedido - até que alguns especialistas o desmontaram e provaram que todo o edifício de provas conclusivas era completo lixo.

Eu mesmo passei muitas centenas de horas tentando convencer audiências israelenses e estrangeiras que há um povo palestino e que nós temos de fazer a paz com ele. Até que um dia o Estado de Israel reconheceu a OLP como única representante do "povo palestino", e o argumento foi posto para descansar.

Até que Newt apareceu e, como um Jesus da modernidade, levantou-o dos mortos.

Obviamente, ele é muito ocupado para ler livros. É verdade, ele já foi professor de história, mas por muitos anos ele tem estado ocupado falando no Congresso, fazendo fortuna como "conselheiro" de grandes corporações e agora tentando virar presidente.

De outra forma, ele provavelmente teria esbarrado num brilhante livro histórico de Benedict Anderson, "Imagined Communities', que afirma que todas as nações modernas são inventadas.

Nacionalismo é um fenômeno histórico relativamente recente. Quando uma comunidade decide tornar-se uma nação, ela tem de reinventar a si própria. Isso significa inventar um passado nacional, remanejando fatos históricos (e não-fatos) de modo a criar um retrato coerente de uma nação existindo desde a antiguidade. Armínio (Hermann), o querusco, membro de uma tribo germânica que traiu seus empregadores romanos, tornou-se um herói "nacional". Refugiados religiosos que desembarcaram na América e destruíram a população nativa tornaram-se uma "nação". Membros de uma Diáspora étnico-religiosa formaram uma "nação judaica". Muitos outros fizeram mais ou menos o mesmo.

Na verdade, Newt lucraria com a leitura de um livro de um professor da Universidade de Tel Aviv, Shlomo Sand, um judeu kosher, cujo título em hebraico fala por si mesmo: "Quando e Como Foi Inventado o Povo Judeu?"

Quem são estes palestinos? Cerca de cem anos atrás, dois jovens estudantes em Istambul, David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi, os futuros primeiro-ministro e presidente (respectivamente) de Israel, escreveram um tratado sobre os palestinos. A população deste país, disseram, nunca mudou. Apenas pequenas elites foram algumas vezes deportadas. As vilas e aldeias nunca se moveram, como seus nomes provam. Cananitas tornaram-se israelitas, então judeus e samaritanos, então bizantinos cristãos. Com a conquista árabe, eles lentamente adotaram a religião do Islã e a cultura árabe. Estes são os palestinos de hoje. Eu tendo a concordar com eles.

Papagueando a linha de propaganda ortodoxa sionista - agora já descartada pela maioria dos sionistas - Gingrich argumenta que não pode existir nenhum povo palestino porque nunca existiu um estado palestino. As pessoas neste país eram, apenas "árabes" sob domínio otomano.

E então? Eu costumava ouvir dos mestres coloniais franceses de que não existia nenhum povo argelino, porque nunca existiu um estado argelino, nunca existiu um país unido chamado Argélia. Algum defensor desta teoria agora?

O nome "Palestina" foi mencionado por um historiador grego cerca de 2.500 anos atrás. Um "duque da Palestina" é mencionado no Talmude. Quando os árabes conquistaram o país, eles o chamaram "Filastin", como ainda fazem. O movimento nacional árabe passou a existir por todo o mundo árabe, incluindo a Palestina - ao mesmo tempo que o movimento sionista - e lutou pela pela independência do sultão otomano.

Por séculos, a Palestina foi considerada uma parte da Grande Síria (a região conhecida em árabe como "Sham"). Não havia nenhuma distinção formal entre sírios, libaneses, palestinos e jordanianos. Mas então, após o colapso do Império otomano, as potências européias dividiram o mundo árabe entre elas, um estado chamado Palestina tornou-se uma realidade sob o Mandato britânico, e o povo árabe palestino estabeleceu-se como uma nação separada com um hino nacional próprio. Muitos povos na Europa, Ásia, África e América Latina fizeram o mesmo, sem pedir a confirmação de Gingrich.

Certamente seria irônico se fosse esperado que os membros da "inventada" nação palestina pedissem por reconhecimento dos membros da "inventada" nação judaico-israelense, por exigência de um membro da "inventada" nação americana, uma pessoa que, à propósito, é uma mestiça de origens irlandesa, escocesa, inglesa e alemã.

Anos atrás, ocorreu uma controvérsia de vida curta sobre os livros escolares palestinos. Foi argumentado que eles eram anti-semitas e incitavam ao assassinato. Isso foi posto para descansar quando ficou claro que todos os livros escolares palestinos eram checados pelas autoridades de ocupação israelenses, e a maioria fôra herdada do anterior regime jordaniano. Mas Gingrich não se esquivou de ressuscitar este cadáver também.

Todos os palestinos - homens, mulheres e crianças - são terroristas, ele garante, e os estudantes palestinos aprendem na escola como matar, a nós, pobres e indefesos israelenses. Ah, o que faríamos sem enérgicos defensores como Newt? Que pena que esta semana, uma foto dele, apertando a mão de Yasser Arafat, foi publicada.

E, por favor, não mostrem a ele os livros escolares de algumas de nossas escolas, especialmente as religiosas!

É realmente uma perda de tempo escrever sobre uma tal insensatez?

Pode ser, mas não se pode ignorar o fato de que o propagador de tais inutilidades possa ser, amanhã, o presidente dos Estados Unidos da América. Dada a situação econômica isto não é tão improvável como pode parecer.

Por enquanto, Gingrich está causando um imenso dano aos interesses nacionais dos Estados Unidos. Neste momento histórico, as massas nas Praças Tahir por todo o mundo árabe perguntam-se sobre a atitude da América. A resposta de Newt contribui para um novo e mais profundo anti-americanismo.

Ai de nós, ele não é o único extremista de direita buscando abraçar Israel. Este tem, ultimamente, tornado-se a Meca de todos os racistas do mundo. Esta semana fomos honrados pela visita do marido de Marine Le Pen, líder da Frente Nacional Francesa. Uma peregrinação ao Estado Judaico é agora uma obrigação para qualquer aspirante a fascista.

Um de nossos antigos sábios cunhou a frase: "Não é à toa que o estorninho vai até o corvo. Isso é porque eles são da mesma espécie."

Grato. Mas não. Eles não são da minha espécie.

Para citar outro provérbio: Com amigos que nem estes, quem precisa de inimigos?




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3335 Mensagem por P44 » Sáb Dez 17, 2011 6:42 pm

Uma peregrinação ao Estado Judaico é agora uma obrigação para qualquer aspirante a fascista.
x2
Hitler ficaria orgulhoso destes judeus.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3336 Mensagem por Junker » Sáb Dez 17, 2011 8:13 pm

Meu Deus, que conjunto bizarro este dos aspirantes à presidência dos Estados Unidos!

Que lamentável bando de ignorantes e malucos completos. Ou, no melhor dos casos, que bando de trapaceiros e cínicos! (Com a possível exceção do bom doutor Ron Paul).
hahaha
Concordo plenamente com o nobre cavalheiro.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3337 Mensagem por FoxTroop » Sáb Dez 17, 2011 8:25 pm

Junker escreveu:
Meu Deus, que conjunto bizarro este dos aspirantes à presidência dos Estados Unidos!

Que lamentável bando de ignorantes e malucos completos. Ou, no melhor dos casos, que bando de trapaceiros e cínicos! (Com a possível exceção do bom doutor Ron Paul).
hahaha
Concordo plenamente com o nobre cavalheiro.

Tal como o Pzito disse lá atrás, eu começo a acreditar que esta malta candidata à presidência do USA é cultivada em laboratório, visto que demonstram uma cultura geral e inteligencia capaz de fazer de uma amiba um Nobel da Fisica.




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Hader

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3338 Mensagem por Hader » Sáb Dez 17, 2011 8:44 pm

[003] [003] [003] [003] [003] [003]

Esta vai para o livrinho... :lol:




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3339 Mensagem por FOXTROT » Qua Dez 21, 2011 11:28 pm

terra.com.br

EUA criticam condenação de europeus à colonização judaica
21 de dezembro de 2011 • 19h53 • atualizado às 20h39


Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que a condenação de quatro países europeus membros do Conselho de Segurança da ONU a Israel por construir moradias em territórios ocupados em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia não serve para melhorar a situação.

"Gritar no Conselho de Segurança não mudará a situação", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, à imprensa. "As partes devem retomar as negociações e resolver seus problemas juntos", completou.

Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal disseram na terça-feira - em uma declaração comum publicada depois de uma reunião do Conselho de Segurança dedicada ao Oriente Médio - estarem "consternados por estes acontecimentos totalmente negativos", citando os ataques dos colonos extremistas e a retomada da colonização israelense.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3340 Mensagem por Brasileiro » Qui Dez 22, 2011 11:17 am

Quanta cara de pau... :evil: :evil: :roll:





abraços]




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3341 Mensagem por P44 » Qui Dez 22, 2011 12:44 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

EUA criticam condenação de europeus à colonização judaica
21 de dezembro de 2011 • 19h53 • atualizado às 20h39


Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que a condenação de quatro países europeus membros do Conselho de Segurança da ONU a Israel por construir moradias em territórios ocupados em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia não serve para melhorar a situação.

"Gritar no Conselho de Segurança não mudará a situação", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, à imprensa. "As partes devem retomar as negociações e resolver seus problemas juntos", completou.

Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal disseram na terça-feira - em uma declaração comum publicada depois de uma reunião do Conselho de Segurança dedicada ao Oriente Médio - estarem "consternados por estes acontecimentos totalmente negativos", citando os ataques dos colonos extremistas e a retomada da colonização israelense.
Va lá....geralmente estão sempre a dizer "yes master" 8-]

quanto ao que os EUA dizem, estão apenas a defender o patrão.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3342 Mensagem por marcelo l. » Seg Jan 02, 2012 9:48 am

http://angryarab.blogspot.com/2012/01/h ... -sale.html

Hamas for Sale
Al-Quds Al-`Arabi reported that Saudi Arabia requested that Hamas cut all ties with Iran before it can have relations with Saudi Arabia. It added that Hamas said that it needs Saudi Arabia to replace Iran as its financial backer before it can cut off ties with Iran. I did hear that Isma`il Haniyyah asked Saudi Arabia to host him during his tour but that it refused. That only means that Hamas is now officially for sale.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3343 Mensagem por Clermont » Sáb Jan 07, 2012 11:02 am

A GUERRA ROUBADA.

Por Uri Avnery - 7.01.12.

Não haverá limites para a vilania do Hamas? Ao que parece, não.

Esta semana, eles fizeram algo muito imperdoável.

Eles roubaram uma guerra.

Já de algumas semanas, nosso quase novo Chefe de Estado-Maior, Benny Gantz, tem anunciado em cada oportunidade possível, que uma nova guerra contra a Faixa de Gaza é inevitável. Vários comandantes de tropas ao redor da Faixa tem repetido este sombrio aviso, como também suas vivandeiras, também conhecidas como comentaristas militares.

Um destes nos conforta. É verdade, o Hamas agora pode atingir Tel Aviv com seus foguetes, mas isto não é tão terrível, porque será uma guerra curta. Apenas três ou quatro dias. Como um dos generais disse, será muito mais "duro e doloroso" (para os árabes), do que a CAST LEAD I, portanto não durará três semanas, como aquela. Nós todos ficaremos em nossos abrigos - aqueles de nós que tenham abrigos, de qualquer modo - por apenas uns poucos dias.

Por quê a guerra é inevitável? Por causa do terrorismo, estúpido. O Hamas é uma organização terrorista, não é?

Mas, então chega o supremo líder do Hamas, Khaled Mash'al, e declara que o Hamas abre mão de toda a ação violenta. De agora em diante, ele concentrar-se-á em manifestações de massa não-violentas, no espírito da Primavera Árabe.

Quando o Hamas abjurar o terrorismo, não haverá pretexto para um ataque contra Gaza.

Mas é preciso um pretexto? Nosso exército não permitirá ser frustrado por tipos como Mash'al. Quando o exército quer uma guerra, ele terá uma guerra. Isso ficou provado em 1982, quando Ariel Sharon atacou o Líbano, apesar do fato de que a fronteira libanesa tinha estado absolutamente quieta por onze meses. (Depois da guerra, o mito nasceu de que ela foi precedida por tiroteios diários. Hoje, quase todo israelense pode "lembrar" dos tiroteios - um espantoso exemplo do poder da sugestão.)

Por quê o Chefe do Estado-Maior quer atacar?

Um cínico poderia dizer que todo novo Chefe de Estado-Maior precisa de uma guerra para chamar de sua. Mas nós não somos cínicos, somos?

A cada poucos dias, um solitário foguete é lançado da Faixa de Gaza contra Israel. Ele raramente atinge qualquer coisa, além de um campo vazio. Fazem meses que ninguém é ferido.

A seqüência usual é parecida com esta: nossa força aérea executa uma "liquidação de alvo" de militantes palestinos na Faixa. O exército proclama invariavelmente que estes "terroristas" específicos tinham a intenção de atacar israelenses. Como o exército conhecia as intenções deles? Bem, nosso exército é mestre em leitura de mentes.

Após as pessoas terem sido mortas, a organização delas considera como seu dever vingar seu sangue, lançando um foguete ou uma bomba de morteiro, ou até mesmo duas ou três. Isto "não pode ser tolerado" pelo exército, e por aí vai.

Após cada tal episódio, a conversa sobre guerra começa novamente. Como os políticos americanos expressam em seus discursos nas conferência do AIPAC: "Nenhum país pode tolerar seus cidadãos sendo expostos à foguetes!"

Mas, naturalmente, as razões para CAST LEAD II são mais sérias. O Hamas está sendo aceito pela comunidade internacional. Seu primeiro-ministro, Isma'il Haniyeh, está agora viajando ao redor dos mundos árabe e muçulmano, após ficar encerrado em Gaza por quatro anos. Agora ele pode atravessar o Egito porque a Irmandade Muçulmana, organização parente do Hamas, tornou-se uma grande participante lá.

Ainda pior, o Hamas está para juntar-se à OLP e tomar parte no governo palestino. É o momento de fazer algo a respeito disso. Atacar Gaza, por exemplo. Compelir o Hamas a tornar-se extremista novamente.

Não contente em roubar nossa guerra, Mash'al está levando à cabo uma série de ações mais sinistras.

Ao juntar-se à OLP, ele está empenhando o Hamas com os acordos de Oslo e todos os outros acordos oficiais entre Israel e a OLP. Ele anunciou que o Hamas aceita um estado palestino dentro das fronteiras de 1967. Ele deixou saber que o Hamas não disputará a presidência palestina este ano, para que o candidato da Fatah - seja quem for - seja eleito praticamente sem oposição e possa ser capaz de negociar com Israel.

Tudo isto colocará o atual governo israelense numa difícil posição. Mash'al tem alguma experiência de causar problemas para Israel. Em 1997, o (primeiro) governo Netanyahu decidiu se livrar dele em Amã. Uma turma de agentes do Mossad foi enviada para assassiná-lo na rua, aspergindo seu ouvido com um veneno não-identificável. Mas, ao invés de fazer a coisa decente e morrer que nem um bom menino, de uma causa misteriosa, como Yasser Arafat, ele mandou seus guarda-costas caçarem os atacantes e capturá-los.

O rei Hussein, um amigo e aliado de Israel de longa data, ficou danado da vida. Ele confrontou Netanyahu com uma escolha: ou os agentes seriam julgados na Jordânia e possivelmente enforcados, ou o Mossad imediatamente enviaria o antídoto secreto para salvar Mash'al. Netanyahu capitulou, e aqui temos Mash'al, ainda muito vivo e chutando.

Outra curiosa conseqüência desta desventura: o rei exigiu que o fundador e líder do Hamas, o paralítico Xeque Ahmad Yassin, fosse libertado da prisão israelense. Netanyahu cedeu, Yassin foi libertado e assassinado por Israel, sete anos depois. Quando seu sucessor, Abd al-Aziz Rantissi, foi assassinado logo após, o caminho estava livre para Mash'al tornar-se o chefe do Hamas.

E, ao invés de demonstrar sua gratidão, ele agora nos confronta com um terrível desafio: ação não-violenta, ofertas indiretas de paz e uma solução de dois estados.

Uma questão: por quê nosso Chefe de Estado-Maior anseia por uma pequena guerra em Gaza, quando ele poderia ter toda a guerra que desejar com o Irã? Não apenas uma pequena operação, mas uma grande guerra, uma muito, muito grande guerra.

Bem, ele sabe que não pode tê-la.

Algum tempo atrás, eu fiz algo que nenhum comentarista experiente faz. Eu garanti que não haveria nenhum ataque militar israelense contra o Irã. (nem, à propósito, um americano.)

Um jornalista ou político experiente nunca faz esse tipo de previsão sem deixar uma abertura para si mesmo. Ele coloca um imperceptível "a não ser". Se a sua previsão vai pelo ralo, ele aponta para esta abertura.

Eu tenho alguma experiência - cerca de uns sessenta anos dela - mas eu não deixei qualquer abertura. Eu disse "Sem Guerra", e agora o general Gantz diz a mesma coisa com tantas palavras. Nada de Teerã, apenas a pobre e pequena Gaza.

Por quê? Por causa de de uma palavra: Ormuz.

Não o antigo deus persa Ormuz, mas o apertado estreito que é a entrada e saída do Golfo Pérsico, através do qual 20 porcento do petróleo mundial (e 35 porcento do petróleo transportado pelo mar) fluí. Meu argumento era que nenhum líder são (ou levemente são) arriscaria o fechamento do estreito, pois as conseqüências econômicas seriam catastróficas, mesmo apocalípticas.

Parece que os líderes do Irã não estão certos de que os líderes do mundo leram esta coluna, portanto, apenas para o caso, eles declararam isso por si mesmos. Esta semana, eles conduziram escancaradas manobras militares ao redor do Estreito de Ormuz, acompanhadas pela inequívoca ameaça de fechá-lo.

Os EUA responderam com presunçosas contra-ameaças. A invencível Marinha dos Estados Unidos está pronta para abrir o estreito pela força, se necessário.

Como, ora? O mais poderoso multi-bilonário porta-aviões pode ser facilmente afundado por uma bateria de baratos mísseis terra-mar, tanto como por barcos lança-mísseis. Vamos presumir que o Irã começe a pôr em prática suas ameaças. A totalidade do poder das Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos se fará sentir. Os navios iranianos serão afundados, instalações do exército e de mísseis serão bombardeadas. Ainda assim, os mísseis iranianos continuarão chegando, tornando a passagem através do estreito, impossível.

E depois? Não haverá alternativa alguma exceto pôr "coturnos no terreno". O Exército dos Estados Unidos terá de desembarcar nas costas e ocupar todo o território de onde os mísseis possam ser efetivamente lançados. Isso será uma grande operação. Feroz resistência iraniana pode ser esperada, julgando pela experiência dos oito anos de guerra Irã-Iraque. Os poços de petróleo na vizinha Arábia Saudita e os outros estados do Golfo também serão atingidos.

Uma tal guerra iria muito além das dimensões das invasões americanas do Iraque ou Afeganistão, talvez até mesmo do Vietnam.

Estarão os falidos Estados Unidos à altura disso? Economicamente, politicamente e em termos de moral? O fechamento dos estreito é a arma final. Eu não creio que os iranianos a usem contra a imposição de sanções, por severas que possam ser, como já ameaçaram. Apenas um ataque militar poderia desencadear uma tal resposta.

Se Israel atacar sozinho - "a idéia mais estúpida que jamais ouvi", como nosso antigo chefe do Mossad expôs - isso não fará diferença. O Irã considerará isto como uma ação americana, e fechará o estreito. Eis por quê a administração Obama colocou o pé no freio, e mandou uma inequívoca ordem escrita à mão para Netanyahu e Ehud Barack para se absterem de qualquer ação militar.

É aí que estamos agora. Nenhuma guerra contra o Irã. Apenas a perspectiva de uma guerra em Gaza. E então vêm este maléfico Mash'al e tenta estragar as chances desta acontecer, também.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3344 Mensagem por FOXTROT » Ter Jan 10, 2012 12:08 pm

terra.com.br

Israel não encontra resposta para tom moderado do Hamas
10 de janeiro de 2012 • 09h16 • atualizado às 09h22


Fechado em discurso automático e sem matizes, Israel não consegue responder com inteligência em direção a moderação adotada pelo Hamas, o movimento islamita palestino que louvou recentemente a luta não violenta.

Seu líder, Khaled Meshaal, defendeu em entrevista em dezembro para unir forças com a outra grande facção palestina, o Fatah, na "resistência popular", que tem o "poder de um tsunami", como ficou claro na Primavera Árabe.

A declaração é chamativa em uma facção cujo braço armado, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, assumiu a morte em 24 anos de 1.365 israelenses, centenas deles em atentados suicidas que permitiram sua classificação como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.

Não é, no entanto, um deslize pontual, mas mais um passo na estratégia de pragmatismo seguida pelo Hamas e acentuada pela onda de revoltas no mundo árabe, que transtornou os equilíbrios regionais e a sede de sua direção no exílio para Damasco.

Formalmente, o Hamas chama à destruição de Israel, mas na prática advoga há anos por uma solução ao conflito do Oriente Médio com base no estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras internacionalmente aceitas, as prévias à guerra de 1967, ou seja, em Jerusalém Oriental, Gaza e Cisjordânia, 22% da Palestina histórica.

Seu líder em Gaza, Ismail Haniyeh, chegou a ressaltar que se o presidente palestino, Mahmoud Abbas, assinasse um acordo de paz com Israel e o povo palestino o referendasse em plebiscito, o Hamas "respeitaria os resultados, embora isso fosse contraditório a sua linha política".

O grupo islamita deixou para trás a sangrenta política de atentados que praticou nos anos 90 e na Segunda Intifada (2000-2005). Embora tenha ainda capacidade de atuar, como demonstrou quando queria dar um golpe de efeito, o Hamas ataca agora a conta-gotas e inclusive freia lançamentos de foguetes a partir de Gaza por parte de grupos jihadistas, com o objetivo de evitar duras represálias e ganhar legitimidade internacional.

Como publicou o jornal Ha'aretz há duas semanas, Meshaal ordenou, de fato, a sua milícia que detenha os ataques contra israelenses.

"São mudanças muito significativas que infelizmente os governos de Israel e Washington desprezaram", assinalou à EFE Galia Golan, doutora da Universidade Hebraica de Jerusalém vinculada ao movimento pacifista israelense Peace Now.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, não acredita, por outro lado, que o Hamas tenha modificado suas posições, lembra que os líderes do grupo fazem frequentemente declarações contraditórias e atribui "toda a responsabilidade" do descenso no número de ataques ao trabalho das forças de segurança israelenses e da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

"Só o que conta são os fatos, não as declarações, e nisso não notamos nenhuma diferença. Se o Hamas quer mudar e ser considerado como interlocutor, já sabe o que fazer: aceitar as condições do Quarteto (da ONU, dos EUA, da UE e da Rússia)", acrescenta.

A aceitação destas três exigências (renunciar à violência e reconhecer Israel e os acordos assinados com a Organização para a Libertação da Palestina, OLP) se transformou em uma espécie de mantra que, em palavras do ex-ministro das Relações Exteriores israelense Shlomo Ben-Ami representa um "umbral inviável" e transforma a meta em ponto de partida.

"Todo o mundo diz que têm de reconhecer o Estado de Israel e colocar fim ao terrorismo. Eu gostaria que o fizessem agora, mas isso não será feito. Tudo ocorrerá eventualmente no futuro, mas só como parte de um ponto essencial, justo como fez a OLP", assinalou Ben-Ami em uma entrevista.

Na mesma linha, o jornal Ha'aretz lamentava em dezembro em um editorial que o Executivo de Benjamin Netanyahu tenha oferecido "sua rotineira resposta de silêncio e apatia", em vez de "encorajar a nova direção do Hamas".

Um de seus articulistas Gideon Levy considera que "a mensagem está claramente (escrita) na parede" e lamenta que seu país "só leve a sério os palestinos quando falam a linguagem da guerra e do terrorismo". Para ele não é que falte material para desacreditar os sinais de mudança, algo do que se encarregam analistas militares e organizações propagandísticas em Israel.

Para começar, basta olhar o documento de fundação do Hamas de 1988, um compêndio de chamadas à destruição do Estado judeu recheado de referências antissemitas. Quando jogam em casa, os líderes do Hamas não se cansam de reivindicar "toda a Palestina" (os atuais Israel e territórios palestinos), em uma quadratura do círculo que obscurece a profundidade da evolução.

"Hamas está preparado para aceitar a não violência. Certamente não o chamará assim, mas uma trégua de longa duração. Por questões internas não tem interesse em que falemos disso, mas isso é o que vai acontecer", indicou um dos principais dirigentes do Fatah, Nabil Shaath, em um recente encontro com jornalistas.

Só o tempo demonstrará se a transformação do Hamas é profunda ou superficial, mas enquanto isso Israel corre o risco de entrincheirar-se em cômodos dogmas à espera que seus inimigos se transformem ao sionismo ou desapareçam por força da magia.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3345 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jan 14, 2012 4:49 pm

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... e-1.407318

One Palestinian man was killed and four others wounded in an explosion at the home of a militant leader in the Gaza Strip on Saturday, Palestinian medics said.

It was not immediately clear what had caused the explosion in the Rafah home of Zuhair Qaissi, chief commander of the Popular Resistance Committees (PRC) -- an armed Palestinian faction that often operates independently of Gaza's Hamas rulers.
The PRC said Qaissi was not hurt in the explosion.

Medics said they had not yet identified the man killed.

Qaissi's predecessor, Kamal Nairab was killed in an Israeli air strike in August.

Hamas security officials say the house belongs to Zuhair Al-Qaisi, the chief commander of the Popular Resistance Committees. They spoke on condition of anonymity because they were not authorized to brief the media.

The Israeli military says it was not involved in the incident.

Two weeks ago, Israeli aircrafts struck a Palestinian rocket-launching squad in the Gaza Strip, amid a string a violent incident along Israel's border with the coastal enclave. One man was killed in the incident and five were wounded. The wounded were reportedly farmers working nearby. It has been quiet along the Israel-Gaza border since.

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Um tunel...
Imagem




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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