Fórum Defesa Brasil

Vai com quem oferecer as melhore condições, indiferente o país ofertante.

Se a Norinco comprar, os embargos americanos não se restringirão a produtos da Avibras, mas a todos os negócios com os americanos!!

Olho vivo, adeus F-16, Black Hawk, Porta Avião e outras benesses oferecidos pelos americanos ultimamente...

Sem falar em treinamentos e exercícios conjuntos....


https://www.brasil247.com/brasil/autori ... e_vignette

https://noticiabrasil.net.br/20240622/a ... 43770.html

Mauri, um site que vc postou traz a notícia da Sputnik e o outro, o Brasil 247, se baseia na Sputnik. É melhor ter cautela.

Agora, problemas para a Avibrás se a Norinco adquirir metade do capital vai haver sem dúvida.

knigh7 escreveu: ↑Dom Jun 23, 2024 9:04 pm Mauri, um site que vc postou traz a notícia da Sputnik e o outro, o Brasil 247, se baseia na Sputnik. É melhor ter cautela.

Agora, problemas para a Avibrás se a Norinco adquirir metade do capital vai haver sem dúvida.

Mas de qualquer maneira, quando a esmola é grande, o Santo desconfia, numca vi tanta ofertas dos americanos como agora, até um Porta Avião já foi oferecido!!

Tu acredita que eles não vão querer retorno disso não?

E por outro lado, esta briga com a China é séria, muitas empresas estão perdendo muito dinheiro com as restrições impostas, por isso toda cautela é bom!!

De MEM usado americano, Mauri, informação segura é apenas de F-16 (confirmado pelo Serviço de Comunicação Social da FAB).

EUA, França e Reino Unido estão numa briga séria com a Rússia pelo mundo afora, a China arraganhando os dentes para os EUA e vários países banhados pelo Mar do Sul da China, o Oriente Médio está mais entrópico e explosivo como não se via há vários anos.

Isso vem causando o rearmamento dos países e o direcionamento de armamento deles para países que não estão na America do Sul. Sou cético quanto à notícias de oferecimento de MEM deles usados para o nosso país.

Uma coisa é certa nesta novela. Se não terminar este ano, a Avibras irá às favas do ponto de vista financeiro, e o seu fim estará determinado.

Por outro lado, todo este imbróglio em torno da compra da empresa é apenas mais um ato da inépcia e irresponsabilidade institucional e governamental com que o setor de defesa, BIDS inclusa, é tratado no país. Mas este "pequeno detalhe" costumeiramente passa despercebido da imensa maioria das grandes mídias, como não poderia deixar de ser.

A Avibras, mesmo na situação em que está, goste-se ou não dela e de seus gestores atuais, tem produtos, serviços e capacidades tecnológicas para hoje prover as três forças com soluções que poderiam não apenas pagar as contas da empresa, como sanar as mesmas por longos anos, tendo em mente a completa revisão da sua gestão como anexo.

Mas fato é que nenhum governo no Brasil jamais se comprometeu, ou quis fazê-lo, no sentido de colocar dinheiro público em empresas do setor de defesa, seja por questões ideológicas, seja por visão econômica e política.

Se o governo quisesse mesmo livrar a Avibras de todos os seus problemas, a resposta mais curta e incisiva para isso seria simplesmente comprar dela tudo e mais um pouco do que deveria haver, e que está escrito nos manuais de artilharia de campanha do EB, mas restritos apenas a eles em relação às OM que possuímos E não falo somente dos GMF. A lista é longa, mas suficiente para dispor à empresa respirar novos ares e poder se recompor, sob a vigilância consternada do Estado. Mas, claro, isso não irá acontecer nem agora e nem em qualquer outro momento, a não ser que o governo se visse obrigado a tal premido por fatores externos, e ainda assim muito a contragosto.

A Norinco é uma empresa gigantesca. Vender para eles ou para qualquer um que sabe não terá a vida fácil aqui, visto o histórico de compras do Estado em relação à empresa, tem que encontrar uma resposta rápida.

o melhor caminho seria a estatização (pelo menos a curto prazo) da Avibras, mas do jeito que o atual governo esta derretendo nossas finanças, duvido que queiram esse caminho.

J.Ricardo escreveu: ↑Ter Jun 25, 2024 11:00 pm o melhor caminho seria a estatização (pelo menos a curto prazo) da Avibras, mas do jeito que o atual governo esta derretendo nossas finanças, duvido que queiram esse caminho.

A estatização é defendida pelo sindicato dos trabalhadores da Avibras, por óbvio, e pelas alas mais radicais do partido no governo. Mas, fato é que não há qualquer movimento, e mesmo, disposição, da gestão atual neste sentido.
Soa meio contraditório as falas e argumentos desse povo mais à esquerda do governo, quando se trata de estatizações e empresas do ramo da Defesa.
De um lado, verdadeira ojeriza ideológica ao setor de defesa, e de outro, uma necessidade contumaz e irracional de estatizar tudo e todos na economia, tal como reza o manual ideológico do partido e sindicatos.
A Avibras tá muito ferrada.

A administração atual quer mais é que as Forças Armadas e o setor industrial de Defesa se fodam, especialmente depois da participação de Generais nos eventos de 8 de Janeiro de 2022. Teremos muita, mas muita sorte se a Avibrás for estatizada com 51% sob controle do governo e o restante nas mãos de alguma outra gigante ocidental do setor de defesa. Pq se for a Norinco, tomaremos sanções severas dos EUA.

Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Jun 26, 2024 7:03 pm A administração atual quer mais é que as Forças Armadas e o setor industrial de Defesa se fodam, especialmente depois da participação de Generais nos eventos de 8 de Janeiro de 2022. Teremos muita, mas muita sorte se a Avibrás for estatizada com 51% sob controle do governo e o restante nas mãos de alguma outra gigante ocidental do setor de defesa. Pq se for a Norinco, tomaremos sanções severas dos EUA.

Aplicar sansões contra o país, e não diretamente contra a Avibras, uma empresa que continuaria brasileira e nacional, mesmo com aporte de capital chinês, teria que ser algo muito bem pensado pelos primos ricos. Não é de hoje que o governo sofre pressões de todos os lados para fazer mais pelo setor industrial do país; e baixar a cabeça e o rabo entre as pernas para sansões que prejudiquem a Avibras, justamente quando está se tentando salvar a mesma, ainda mais se o governo por dinheiro nela, com certeza não seria das ações mais inteligentes.

Na pior das hipóteses o governo se veria obrigado pela oposição e situação a agir no sentido de proteger a empresa, e reagir de forma firme contra qualquer tipo de sansões contra ela. O que se poderia fazer? Honestamente não sei, mas a Norinco, como já disse, é uma empresa gigantesca. Não nos faltaria meios e recursos para ampliar e melhorar a condição de exportação do ASTROS 2020 e do proposto ASTROS III para meio mundo. Sem falar de muitos outros produtos e serviços que a empresa ainda é capaz de oferecer ao mercado. O que não dá é simplesmente fechar os olhos para estas possibilidades e ficar dando de ombros à procura de saídas pela tangente só para não deixar os primos ricos chateados.

Chega uma hora que o país tem de crescer e agir como adulto. Se é para arrumar confusão, ou melhor, se os norte americanos querem arrumar confusão conosco, então vamos fazer isso direito, e botar o nosso bloco na rua sem medo de ser feliz.

Aliás, é bom lembrar. A BIDS no Brasil sofre desde sempre todo tipo de sansão, pressão, obstáculos, acusações e preconceito aqui dentro, mas principalmente lá fora, com os USA são os maiores patrocinadores da sua derrocada. Não é nenhuma novidade para o setor que eles tentam ferrar com qualquer coisa que façamos aqui em PDI e ciência e tecnologia na área de defesa, e não demonstram o menor escrúpulo quanto a isso. Então, qual é a do governo brasileiro? Ou defende os nossos interesses, ou continua defendendo os interesses norte americano, de forma disfarçada e subserviente, como de praxe.

O que vai ser

Esqueci de um ponto importante. A Norinco tem clientes pelo mundo inteiro, e um portfólio de munições, comuns e inteligentes para MRLS, que se agregadas adequadamente ao ASTROS 2020\ASTROS III, deixaria o sistema da Avibras como um dos melhores do mundo, e por preços e condições que só os chineses conseguem oferecer.

Seria o melhor dos mundos para nós, e para a clientela chinesa, pois juntaria a qualidade e muturidade dos produtos brasileiros com a capacidade financeira e política dos chineses, que diga-se de passagem, nunca tivemos e jamais teremos neste mercado. É juntar a fome com a vontade de comer.

E se por acaso houver problemas de relacionamento interpessoais de parte dos primos ricos, e eles derem chilique, bom, basta lembrar que a Avibras tem participação, maior ou menor, em inúmeros projetos estratégicos das 3 ffaa's, que se financiados corretamente, podem garantir à empresa, pelo menos, de 10 a 15 anos de produção ininterrupta, tanto no que diz respeito às linhas de produção como PDI de sistemas de defesa. E isso não pode ser negado, e muito menos diminuído ou relativizado na hora da decidir.

Apenas para ilustrar, sistemas que podem ser desenvolvidos e\ou adaptados com tecnologia chinesa aos produtos da Avibras:

1. Sistemas MRLS;
2. Defesa AAe;
3. Defesa de Costa
4. Artilharia de Campanha;
5. C4ISR;
6. VANT;
7. Sistemas Busca de Alvos;
8. Comunicação e EW;
9. Sistemas Espaciais;
10. Foguetes e Munições aéreas;
11. Produtos Químicos;
12. Munições Inteligentes e Sistemas de Guiamento;

A lista continua, e é longa. Jogar tudo isso fora apenas por frivolidades diplomáticas e militares é o cúmulo do ridículo.

Alguém precisa lembrar o governo de que estamos tão ferrados no setor de defesa, que mesmo que a Avibras fosse vendida por inteiro para a Norinco, levaríamos uns vinte anos só para a empresa conseguir recompor as capacidades propostas na END para as ffaa's. E isso sem interrupções nos investimentos.

Empresa australiana DefendTex continua discussões para adquirir a Avibras
Nota à Imprensa - 28/06/24



A Avibras Indústria Aeroespacial e a DefendTex informam que o contrato de investimento assinado entre as partes permanece em vigor.

Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição (“closing” do contrato) e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações.

Novas informações serão divulgadas em momento oportuno.

Sobre a Avibras

A Avibras é uma empresa brasileira de tecnologia e inovação com capacidade industrial única e reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos, sistemas e soluções de engenharia nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veículos e Defesa. Com mais de 60 anos de atuação, a Avibras consolidou sua posição como uma das empresas líderes mundiais no segmento de Defesa e Aeroespacial.

Sobre a DefendTex

A DefendTex é uma empresa internacional de defesa com sede na Austrália e líder estabelecida em soluções de guerra assimétrica de múltiplos domínios. Fornecendo tecnologias de defesa líderes no mundo, os recursos da DefendTex incluem armas guiadas de precisão, energia, fabricação de foguetes e loitering munitions. A DefendTex tem ampla experiência em pesquisa colaborativa, tendo comercializado tecnologias de defesa revolucionárias.

FONTE: Assessoria de Imprensa Avibras

https://www.avibras.com.br/site/midia/n ... ibras.html

abs.

arcanjo

É o que eu havia dito, engana-se quem acha que a DefendTEX havia desistido.

Segundo este programa o segundo teste do motor S50 foi adiado mais uma vez, o motivo seria a situação da Avibras.



Sds