Re: Noticias de Portugal
Enviado: Qua Jan 12, 2011 10:57 am
Não perguntes, porque não vais gostar da respostas.
Os investidores estrangeiros representaram 80% da procura num leilão que foi um "sucesso" disse Teixeira dos Santos.
"A procura correspondeu ao triplo da oferta, o que traduz um nível bastante superior à média de 2010 e dos anos anteriores, tendo-se registado uma presença forte de investidores estrangeiros - cerca de 80%", disse Teixeira dos Santos em declarações escritas à agência Reuters.
"Temos condições para fazer face autonomamente aos desafios que temos pela frente", afirmou o ministro. Não vemos qualquer razão para abandonar a estratégia seguida de financiamento em mercado e diversificação da base de investidores", acrescentou, depois de Portugal ter hoje colocado 1.249 milhões de euros em dívida no mercado primário.
Teixeira dos Santos notou ainda que "os bons resultados na frente orçamental, onde Portugal compara manifestamente bem no quadro da UE, quer em termos de nível de défice, quer em termos de esforço de redução serão seguramente reconhecidos pelo mercado".
"E este esforço será reforçado em 2011, com objectivos temporais mais exigentes como veremos já na execução orçamental de Janeiro", prometeu, antecipando ainda mais operações de colocação privada de dívida.
"A estratégia de diversificação da base de investidores tem vindo a ser implementada e será reforçada este ano, complementando as operações de mercado regulares com colocações privadas", avançou, explicando que "quando falamos de diversificação, não excluímos regiões. Aplica-se por isso, à Ásia, onde a China é incontornável, mas também ao médio oriente e continente americano", concluiu.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkTúlio escreveu:FoxTroop escreveu: Túlio, ou muito me engano ou isto é um "aviso à navegação"![]()
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Toma cuidado "véio"![]()
Não corro este perigo, eis que nem conheço pessoalmente O BOURNE...![]()
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E mesmo que conhecesse, bastava ele começar com charla apaniscada pro meu lado e ia descobrir que meu FACÃO sabe cantar...no lombo de quem vier se fresquear pro meu lado...![]()
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uros/Dívida
Risco de incumprimento de Portugal é o que mais desce em todo o mundo
por LusaHoje
Os seguros contra o incumprimento da dívida portuguesa a dez anos registam hoje a maior descida em termos mundiais, numa reacção à emissão de dívida bem sucedida desta manhã, seguidos pelos seguros da Grécia, Espanha, Itália e Bélgica.
Pelas 16.15, os 'Credit Default Swaps' (CDS) da dívida soberana portuguesa a 10 anos estavam a ser negociados nos 470,32 pontos (apresentando um recuo de 32,6 pontos) de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg.
Os CDS são títulos que protegem o investidor de eventuais riscos da dívida soberana, ou seja, são um seguro contra o risco de um país não ter capacidade de pagar o empréstimo. Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 470 mil euros.
Em termos absolutos, nos CDS para a dívida a dez anos, a Venezuela continua a ser o país em que os investidores percepcionam maior risco da dívida soberana, ocupando Portugal a quinta posição. A Grécia está no segundo posto, a Irlanda no terceiro e a Argentina no quarto lugar.
Sabia-o doente e ainda há pouco tempo tinha falado com ele pelo telefone. Estava aparentemente a resistir bem. A notícia do seu falecimento surgiu de repente, no domingo passado, inesperada. Provocou-me uma profunda tristeza. Victor Alves foi um dos mais ativos e importantes capitães de abril. Dos primeiros que conheci, na Cova da Moura, no fim da manhã de 28 de abril, em que regressei a Lisboa. Foi, desde o início, membro da Comissão Coordenadora do MFA. Talvez um dos que tinham mais sentido das responsabilidades que a Revolução lhes trouxera.
Foi também dos que mais acompanhei, naqueles meses que valeram anos, e dos primeiros de que me tornei amigo.
Fomos colegas em três governos provisórios. Victor Alves como ministro-adjunto do primeiro-ministro, Vasco Gonçalves, e depois, salvo erro, ministro da Educação. Aliás, era ele, muitas vezes, quem dirigia o Conselho de Ministros, que se prolongava pela tarde e pela noite adentro. Fazia-o com grande sensatez e espírito conciliador.
Era um patriota, um democrata e um idealista. Militar corajoso – esteve, desde a primeira hora, na conspiração que conduziu à Revolução dos Cravos – foi um militar, com grande vocação de diplomata.
Depois do caso República - e no período mais agudo do Prec – conspirei ativamente, em nome do PS, com o chamado Grupo dos Nove, no restaurante Bordalo, onde me encontrava praticamente todas as semanas com Victor Alves, Vasco Lourenço, Melo Antunes, Victor Crespo, Costa Brás e o saudoso comandante Gomes Mota, entre outros. E mais tarde em casa de Jorge Campinos, contra o golpe que os comunistas e os esquerdistas preparavam, para impor o “poder popular”. Foram vencidos em 25 de novembro de 1975, do qual resultou a normalização democrática da Revolução. Victor Alves, nesse tempo tão difícil e inseguro, voltou a desempenhar um papel particularmente importante.
No período seguinte, depois da eleição presidencial de Ramalho Eanes e dos governos constitucionais, Victor Alves foi dos mais próximos colaboradores do presidente. Teve a missão de percorrer o mundo, a contactar a emigração portuguesa e a reforçar os laços dos emigrantes com a pátria. Fez um trabalho excelente, como organizador das cerimônias do Dia de Camões e das Comunidades. Foi nesses anos que as suas raras qualidades de diplomata mais se salientaram.
Passaram os anos. O capitão de abril tornou-se coronel. Devia ter sido, como alguns outros, general, dados os serviços prestados à pátria e à República. Encontrei-o inúmeras vezes, sempre impecável, cordial, discreto, e muito atento à evolução do país. Nos últimos anos voltamos a encontrar-nos com maior frequência. Por exemplo: fez parte, em representação da Civitas, da Comissão Nacional para as Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de que fui presidente. Era um sage, que os anos e a longa experiência das questões de Estado, conseguida a pulso, desinteressadamente, mais uma vez se revelou.
O seu falecimento representa uma grande perda. Deixa para os que o conheceram bem, como eu, uma grande saudade. Permitam-me que me dirija a sua esposa, companheira tão dedicada de tantos anos, tão discreta e inteligente, e a sua filha, que lhe deu uma neta, que era a sua grande alegria, no ocaso da vida, e lhes apresente as minhas muito sentidas condolências.
*Mário Soares
Concentração de dirigentes contra cortes salariais termina em confrontos com a polícia
De Isabel Matos Alves (LUSA) – Há 2 horas
Lisboa, 18 jan (Lusa) -- A concentração de dirigentes, delegados e ativistas sindicais da administração pública junto a residência oficial do primeiro ministro para contestar os cortes salariais terminou com confrontos com a polícia.
Durante duas horas, os dirigentes concentraram-se numa das ruas junto da residência oficial do primeiro-ministro com a apresentação de discursos, entre os quais, o do secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.
No final desta iniciativa, que visava marcar o início de mais jornadas de luta dos trabalhadores contra os cortes salariais, manifestantes e polícia envolveram-se em confrontos.
© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Produção de automóveis em Portugal cresceu 26% em 2010
As fábricas portuguesas produziram 158.723 automóveis em 2010, mais 26% que em 2009, revelam dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Em comunicado, a associação revela que na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, a produção aumentou 17,8%, mas que todas as cinco unidades a operar em Portugal «apresentaram taxas de crescimento homólogas muito significativas em 2010».
O crescimento da Autoeuropa foi, aliás, o menos expressivo. O maior coube à VN Automóveis (mais 129,3%), seguido da Mitsubishi (mais 108,8%), da Peugeot Citroën (37,3%), e por fim da Toyota Caetano (29,8%).
A grande maioria dos automóveis que saíram das linhas de fábricas portuguesas (97,4%) destina-se à exportação, sendo que apenas os restantes 2,6% ficam para o mercado nacional.
No que se refere às exportações, a União Europeia absorve 83,8% do total, com destaque para a França e Alemanha (36,6% e 19,1%, respectivamente).
«Estes números vêm confirmar o importante contributo do sector da indústria automóvel para as exportações do país. E isto num momento em que é fundamental aumentar as nossas exportações», escreve a ACAP no comunicado.
Lusa