Irã planeja aumentar produção de petróleo em 700 mil barris por dia Anúncio ocorre um mês após fim das sanções internacionais
por O GLOBO / Com agências internacionais, 20/02/2016
TEERÃ - Em meio à crise do petróleo barato, causada em parte pela superoferta do produto no mercado internacional, o Irã anunciou neste sábado que pretende aumentar a produção da commodity. O comunicado foi feito pelo vice-ministro de Petróleo iraniano, Rokneddin Yavadi. O plano é elevar a extração de óleo em 700 mil barris por dia “em um futuro próximo”, para 4,7 milhões de barris diários, segundo informações da agência de notícias estatal Shana.
O anúncio ocorre cerca de um mês após a suspensão das sanções impostas por potências internacionais contra o programa nuclear do Irã. Segundo o diretor de assuntos internacionais da Companhia Nacional Iraniana de Petróleo, o país elevou suas exportações de óleo em 500 mil barris por dia, desde o fim do bloqueio, em 16 de janeiro. A informação foi divulgada também neste sábado, de acordo com a agência de notícias FARS.
A polêmica sobre a criação de um teto para a produção de petróleo — que teria potencial para frear a queda do preço da commodity — tem estado no centro das discussões dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), da qual o Irã faz parte. Na última quarta-feira, o ministro iraniano do Petróleo, Bijan Zanganeh, disse apoiar a decisão de limitar a produção.
BUSCA DE INVESTIMENTOS
De volta ao mercado financeiro, o país está à procura investimentos para estimular a economia. Também neste sábado, o ministro da Economia, Alí Tayebnia, anunciou que busca US$ 45 bilhões com investidores. Desses recursos, afirmou o titular da pasta a jornalistas, US$ 15 bilhões seriam de investimentos diretos só no próximo ano calendário iraniano, que começa em 20 de março.
De acordo com a agência Associated Press, o Irã já conseguiu acesso a mais de US$ 100 bilhões em ativos congelados no exterior. Tayebnia disse ainda que o país firmou acordo com o Japão no início do mês para obter US$ 10 bilhões em investimentos e busca acordos similares com outros países.
A Arábia Saudita pode ter começado a brincadeira para prejudicar a Rússia por conta da situação na Síria. Mas este é um jogo que dois podem jogar, e agora o Irã usa a mesma arma para derrubar a economia de sua arquirrival.
Leandro G. Card
Re: IRÃ
Enviado: Sáb Fev 20, 2016 5:33 pm
por mmatuso
Acho que os 4,7 milhão vão ter mais efeito já que a produção diária é de quase 90 milhões de barris.
Re: IRÃ
Enviado: Sáb Fev 20, 2016 5:46 pm
por Bourne
Variação de 5% da produção mundial é choque de oferta. Pode mudar substancialmente o preço. E alguém vai comprar esse óleo e vai tirar contratos de outros.
Os iranianos querem a cota deles de exportação de petróleo de volta. Para quem não exportava nada e perdeu contratos. Agora é oportunidade de recuperar. Sabem que ganham no médio e longo prazo.
Os iraquianos estão no mesmo barbos. precisam de dinheiro e vão exportar.
Re: IRÃ
Enviado: Qui Mar 10, 2016 1:26 pm
por cabeça de martelo
Re: IRÃ
Enviado: Ter Mar 22, 2016 4:00 pm
por delmar
Energys escreveu:
Bourne escreveu:Cadê o Itamaraty super engajado para tentar empurrar os aviões da Embraer?
Pelo que sei, vai desembarcar uma comitiva iraniana em SJC em poucos dias.
Att.
Parece que vai sair algo, pode vir uma grande encomenda dos iranianos. Espero que seja confirmada.
Re: IRÃ
Enviado: Ter Mar 22, 2016 6:04 pm
por Brasileiro
delmar escreveu:
Energys escreveu:Pelo que sei, vai desembarcar uma comitiva iraniana em SJC em poucos dias.
Att.
Parece que vai sair algo, pode vir uma grande encomenda dos iranianos. Espero que seja confirmada.
Mas o que é que o Irã poderia comprar do Brasil sem que esteja restrito pelo embargo de armas?
Viaturas Guarani ou Inbra... Morteiros 120 mm... ALAC/MSS-1.2... Radares SABER M-60 / SENTIR M-20... Barcos ou pequenos navios de patrulha...
Só estou quase certo de algo #nãovaiterAstros
abraços
Re: IRÃ
Enviado: Ter Mar 22, 2016 8:10 pm
por delmar
Brasileiro escreveu:
delmar escreveu:
Parece que vai sair algo, pode vir uma grande encomenda dos iranianos. Espero que seja confirmada.
Mas o que é que o Irã poderia comprar do Brasil sem que esteja restrito pelo embargo de armas?
Viaturas Guarani ou Inbra... Morteiros 120 mm... ALAC/MSS-1.2... Radares SABER M-60 / SENTIR M-20... Barcos ou pequenos navios de patrulha...
Só estou quase certo de algo #nãovaiterAstros
abraços
Teriam feito a encomenda de 50 aviões comerciais de passageiros da EMBRAER, não afetados por qualquer embargo.
Re: IRÃ
Enviado: Qua Mar 23, 2016 9:59 am
por Clermont
Falando em armas, curiosa a semelhança entre o fuzil iraniano em produção e o fuzil brasileiro nunca produzido.
Só coincidência?
Re: IRÃ
Enviado: Qua Mar 23, 2016 1:25 pm
por cabeça de martelo
Quantas bullpup tu queres que eu indique que parecem quase todas iguais?
Re: IRÃ
Enviado: Dom Abr 17, 2016 1:48 pm
por P44
Iran Puts Its New Russian S-300 on Display During Army Parade (VIDEO)
Estados Unidos jogando no lixo uma importante oportunidade de sucesso diplomático em favor de uma animosidade completamente desnecessária e orgulhos por parte dos republicanos.
Conseguiram até mesmo arruinar aquele acordo de 100 aeronaves da Boeing para o Irã... Isto faz algum sentido? Parece coisa de louco!
Relação EUA-Irã patina mesmo após acordo nuclear
POR DAVID E. SANGER
JULHO 22, 2016
WASHINGTON — Um ano após o acordo nuclear liderado pelos EUA com o Irã, as previsões mais tenebrosas sobre o que poderia acontecer não se concretizaram. Os iranianos entregaram 98% do seu material nuclear, desmantelaram milhares de centrífugas e encheram com cimento o núcleo de um reator de plutônio.
No final de janeiro, até mesmo o principal comandante militar de Israel se dizia impressionado. “O acordo realmente eliminou o mais grave perigo para a existência de Israel num futuro previsível”, disse o general Gadi Eisenkot.
No entanto, se a Casa Branca foi discreta em qualquer comemoração, isso se deve em parte à pouquíssima melhora na relação entre Washington e Teerã fora dos parâmetros do acordo de 130 páginas. O documento abrangia apenas a atividade nuclear do Irã. O objetivo era assegurar que o país levaria mais de um ano para montar os componentes de uma bomba —em vez de apenas alguns meses, como as agências de Inteligência americanas supunham que seria possível.
Hoje poucos contestam que Teerã levaria mais do que esse tempo para produzir uma bomba. No entanto, um ano depois, o abrandamento das sanções econômicas contra o Irã está sendo mais demorado do que a maioria dos iranianos esperava, levando a um declínio no apoio popular ao acordo e ao governo do presidente Hassan Rowhani. E isso coloca em risco a maior aposta do acordo: que a delicada relação de Washington com Teerã começaria a mudar.
“É complicado”, disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry. “Sem esse acordo não haveria nenhuma chance de dialogar ou manter essa conversa” com o Irã.
Como resultados positivos dessa nova fase do relacionamento, Kerry citou a participação iraniana no esforço por um cessar-fogo na Síria —que os críticos veem como uma iniciativa cínica para prolongar o regime de Bashar al Assad— e a rapidez com que o Irã libertou militares da Marinha dos EUA detidos em janeiro no golfo Pérsico.
No entanto, ele também admitiu que há no Irã forças que “inicialmente não queriam o acordo” e agora fazem de tudo para desafiar os EUA. O acordo não abrange os testes de mísseis, os ataques cibernéticos e o apoio iraniano à milícia libanesa Hizbullah. Um sintoma da aspereza ainda reinante é que não se fala mais na possibilidade de Kerry visitar Teerã antes do final do mandato de Barack Obama.
Poucas questões de segurança nacional dividiram Washington como o acordo nuclear, selado em 14 de julho de 2015, em Viena. Todos os republicanos que participaram da votação do acordo no Congresso foram contra. Um ano depois, a batalha continua. A Câmara dos Representantes (deputados) aprovou recentemente uma emenda para impedir um acordo de US$ 17,6 bilhões para a venda de aeronaves da Boeing à Iran Air. O Congresso também ameaçou bloquear o acesso do Irã ao sistema financeiro americano.
Por mais complexas que sejam as questões políticas que cercam o acordo nos EUA, elas provocam ainda mais divisões em Teerã. O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, que negociou o acordo com Kerry, se queixa com o secretário de Estado que o alívio às sanções está sendo lento demais.
Embora os parlamentares republicanos muitas vezes se refiram a “um presente de US$ 150 bilhões” aos iranianos —uma estimativa exagerada de bens iranianos a serem descongelados, que o Tesouro calcula em US$ 50 bilhões—, a realidade é bastante diferente. Apenas uma pequena parte desses US$ 50 bilhões foi devolvida.
Uma recente pesquisa com mais de mil iranianos mostrou que 72% deles têm pouca confiança em que os EUA cumpram sua parte no acordo. É uma percepção que Kerry vem tentando mudar, reunindo-se com executivos de bancos europeus, entre outros, para acalmar os temores de que poderiam sofrer penalidades bilionárias por parte dos EUA se retomarem seus negócios com o Irã.
Até certo ponto, os iranianos tinham expectativas exageradas sobre os benefícios econômicos. “Eu disse aos iranianos ao longo das negociações que iríamos fazer o possível”, disse Wendy Sherman, que foi o principal negociador de Kerry. “Mas as empresas fazem investimentos em grande parte ao examinar os riscos. E eu disse a eles que, se o Irã continuasse fazendo o que faz na região, o perfil de risco para os investimentos lá não diminuiria muito —mesmo com um acordo.”
O antiquado sistema bancário do Irã e a politização do seu Judiciário também dificultam o retorno das empresas. Atualmente, há ainda o risco de que o acordo sofra uma reviravolta, seja por parte dos republicanos, caso Donald Trump seja eleito presidente, ou de iranianos que acusam os EUA de estarem recuando dos seus compromissos e usam isso para prejudicar Rowhani.
O acordo propriamente dito, argumenta Kerry, cumpriu seu objetivo primário —evitar uma guerra desencadeada pelos avanços nucleares iranianos. “O que há depois disso eu não sei.”
Líder supremo do Irão diz que EUA não respeitam acordo nuclear
Máxima figura religiosa e política do Irão diz que é necessário desconfiar do "inimigo"
O líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, disse na segunda-feira que os Estados Unidos da América (EUA) não cumprem o acordo nuclear que Teerão assinou com potências internacionais, sendo necessário desconfiar do "inimigo".
A máxima figura religiosa e política do Irão, que falava perante centenas de pessoas de todo o país, na sua residência, disse que "inclusivamente os diplomatas e aqueles que acompanharam as negociações" do acordo afirmam que os Estados Unidos não estão a cumprir as promessas que fizeram e "ao mesmo tempo que falam suave e docemente, obstruem e prejudicam as relações económicas do Irão com outros países".
Khamenei referia-se a queixas reiteradas de autoridades iranianas em relação a alegas pressões dos EUA sobre instituições financeiras internacionais com o objetivo de impedir que trabalhem com Teerão, apesar do acordo nuclear, em vigor desde o início do ano, que estabeleceu o fim das sanções económicas ao Irão.
Tanto a União Europeia como os EUA têm dito publicamente que a banca europeia e norte-americana não estão proibidas de trabalhar com o Irão, mas apesar do fim das sanções têm sido poucos os bancos a mostrarem-se disponíveis e dispostos a operar no país.
Para o guia supremo do Irão, está provado que "é inútil negociar com os norte-americanos", dada a sua "falta de lealdade às promessas", e "é preciso desconfiar dos juramentos de Washington".
Irã exibe pela primeira vez seu novo sistema antiaéreo
As imagens divulgadas por vários meios de comunicação mostram o presidente iraniano Hassan Rohani e seu ministro da Defesa Hossein Dehghan junto ao novo sistema, chamado Bavar 373
Iranian MoD Plans to Conduct Negotiations with Russia Over Sukhoi Aircraft Acquisition
(Source: TASS Defense; published Aug 23, 2016)
MOSCOW --- Iran’s Ministry of Defense (MoD) is planning to conduct the negotiations with Russia over the acquisition of Sukhoi combat aircraft, the national defense minister, Brigadier General Hossein Dehghan said in an interview to an Iranian TV channel.
"Once the deliveries of the S-300 long-range air defense systems (ADS) from Russia are finished and the newest Iranian Bavar-373 ADS is phased into service, we will not need to acquire additional batches of air defense weaponry. Hence, Iran is not planning to buy new long-range ADSs [except S-300 and Bavar-373]. At the same time, we should shore up the national Air Force. The Iranian MoD is planning to conduct negotiations with Russia over the acquisition of Sukhoi combat aircraft," Dehghan said.
The general added that the trials of the Bavar-373 long-range ADS developed by the indigenous defense industry would be conducted at an early date. "In accordance with the request issued by the Iran`s President, Hassan Rouhani, the intercept of a simulated ballistic missile will be the first test. If the system passes it successfully, the industry will launch the massive production of the Bavar-373 system. The ADS is planned to be brought into service before the year-end," Dehghan pointed out.
According to the Military Balance 2016 report issued by the International Institute for Strategic Studies (IISS), the Iranian Air Force’s air defense units operate 250 FM-80 (a licensed Chinese copy of the Crotale SAM system), 30 Rapier, 15 Tigercat, over 150 MIM-23B I-Hawk, 45 S-75 Dvina (NATO reporting name: SA-2 Guideline), 10 S-200 Angara (SA-5 Gammon), and 29 9K331 Tor-M1 (SA-15 Gauntlet) surface-to-air missile (SAM) systems, as well as a number of FIM-92 Stinger A and 9K32 Strela-2 (SA-7 Grail) man-portable air defense systems (MANPADS).
Tehran is continuing to receive the S-300PMU2 (SA-20 Gargoyle) long-range air defense systems being supplied by Russia.
TEHRAN (FNA)- Iranian Defense Minister Brigadier General Hossein Dehqan in a ceremony in Tehran on Monday unveiled and inaugurated the production line of 5 combat and defense products.
The 5 achievements include Fajr 5 guided rocket, Misaq 33 system to fire shoulder-launched weapons, 40-mm grenade-launcher system, Masaf 45*5.56-caliber gun and a new type of pistol.
Addressing the ceremony, General Dehqan underlined the indigenous nature of the weapons, and said they will considerably increase the Iranian Armed Forces' defense power and operational mobility in the fields of personal combat and air defense.
Last April, Iran unveiled its latest home-made state-of-the-art military products in a ceremony participated by Ground Force Commander Brigadier General Ahmad Reza Pourdastan.
The new achievements which were unveiled on the occasion of the Army Day (April 17) included optimized Chieftain tanks, communication node vehicles and TOW missile test stations.
Also, the 57-mm self-propelled wheeled air defense system, 'Bahman', the 5-ton 6*6 'Kian' military vehicle, 'Shahram' mobile nuclear detection lab, Pouria tactical vehicle that carries super heavy tanks and 'Tiam' battle tank were unveiled during the ceremony.
In addition to unveiling the weapons and equipment, the Iranian Ground Force delivered a large number of home-made ambulances, cranes, water tankers, armored vehicles, 7.62-mm sniper guns and vehicles which carry super heavy tanks to different units.