China...

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: China...

#331 Mensagem por U-27 » Qui Out 04, 2012 4:42 pm

mmatuso escreveu:Imagem

ainda escapamos :mrgreen:




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: China...

#332 Mensagem por mmatuso » Qui Out 04, 2012 5:16 pm

Então seremos nós a salvar o mundo do próximo hecatombe nuclear.

Opalão, F5 e Mirages um dia vão salvar a humanidade! [003]




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Bourne
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Re: China...

#333 Mensagem por Bourne » Qui Out 04, 2012 5:30 pm

Acho que não por que chile sobrevive. Eles tem quase 60 F16, Marinha razoável e leopards. Será a nova superpotência militar mundial. É claro que pode ocorrer a quarta guerra mundial entre Peru, Venezuela e Colombia. Ai sim... o Brasil reina superpotência. :|




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Re: China...

#334 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Out 04, 2012 6:08 pm

Vocês estão esquecendo o inverno nuclear, núvem radioativa, impacto no meio ambiente. Nós estaríamos tão lascados quanto qualquer outro país do mundo.




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Re: China...

#335 Mensagem por akivrx78 » Qui Out 04, 2012 7:47 pm

ENTREVISTA Wang Jisi: China merece mais respeito como uma potência de primeira classe

October 05, 2012

By YOICHI KATO/ National Security Correspondent

Q: Mas com aumento de energia nacionalistas na China, não é natural que eventualmente, desafia o domínio dos EUA?

R: Bem, eu acho que a liderança na China é muito prudente e muito sóbrio. Os líderes sempre digo que ainda somos um país em desenvolvimento. Você sabe, ele vai levar décadas ou mesmo de cem anos para a China para recuperar o atraso com os Estados Unidos em termos de poder global. E Pequim nunca aceitou a idéia de um "G2" ou a China como o número dois do mundo.

Então não vai ser a estratégia da China para entrar em uma competição geopolítica com os Estados Unidos, e ou para prejudicar os Estados Unidos "interesses em toda parte. Pequim está tentando muito duro para evitar uma nova Guerra Fria.


Mas isso é pouco em contraste com as opiniões populares na China. Uma visão popular é que a China já ultrapassou o Japão como o número dois, e não deve ter medo de desafiar os Estados Unidos. De acordo com este ponto de vista, a China deve se comportar mais como os Estados Unidos no mundo - pronto para usar a força militar ou armas econômicas para coagir outros países a aceitar as exigências justas da China. Eles argumentam que Pequim está agora "muito suave" em suas relações com os Estados Unidos, Japão, e Filipinas. Eles têm sentimentos nostálgicos sobre a era de Mao, quando a China era, alegadamente, mais desafiadores para o mundo exterior.

http://translate.google.com.br/translat ... 03&act=url
Muito interessante a entrevista infelizmente não consegui postar ela por completo.




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Re: China...

#336 Mensagem por akivrx78 » Sex Out 05, 2012 12:37 am

U-27 escreveu:
mmatuso escreveu:Imagem

ainda escapamos :mrgreen:
Imagem
Dongfeng 5A or DF-5A
Imagem
Developed by China

Weight: 166015 kg (366,000 lb)

Diameter: 3.35 m (11 ft)

Warhead: 6

Maximum Operational range: 15,000 km

Speed: 5 km/s

Imagem
Imagem

A Argentina e Chile escapa. :shock:




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Re: China...

#337 Mensagem por Bourne » Sex Out 05, 2012 8:25 am

Relações Europa e China.





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Re: China...

#338 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Out 13, 2012 10:45 am

China's aircraft carrier air operations have started on "Liaoning" (ex-Varyag)

:arrow: http://www.navyrecognition.com/index.ph ... iew&id=668

:shock:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: China...

#339 Mensagem por augustoviana75 » Sáb Out 13, 2012 8:45 pm

cabeça de martelo escreveu:China's aircraft carrier air operations have started on "Liaoning" (ex-Varyag)

:arrow: http://www.navyrecognition.com/index.ph ... iew&id=668

:shock:
E a China move mais uma peça do tabuleiro... ;)




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Re: China...

#340 Mensagem por Lirolfuti » Dom Out 14, 2012 6:10 pm

CHINA - PIB deve desacelerar para 3 a 4 por cento por ano na próxima década
Professor da Universidade de Pequim prevê colapso nas "commodities" e cenário pior que 2008 . Para Pettis, "muitos serão surpreendidos" pela queda no PIB chinês

Nelson Ching/Bloomberg News

Os analistas preveem que a economia chinesa vá desacelerar para algo entre 5% e 7% de crescimento anual na próxima década. No entanto, o senhor alega que precedentes históricos sugerem uma redução mais forte no crescimento. Qual é sua projeção para o PIB chinês na próxima década?

Se a transição econômica for bem administrada, não acredito que a média de crescimento do PIB chinês na próxima década possa exceder 3% ou 4%. Isso pressupõe um crescimento anual na renda das famílias de 5% a 6%, o que não é ruim para as pessoas comuns; e um crescimento dos investimentos perto do zero, o que é terrível para os produtores de commodities minerais e metálicas.

O senhor alega que, historicamente, países que desfrutaram um milagre de crescimento baseado em investimentos tiveram mais dificuldades em ajustar suas economias do que o previsto no início desse ajuste, como no caso da década perdida do Brasil (após o milagre dos anos 70), da depressão japonesa ou do colapso da antiga União Soviética. A China é a segunda maior economia do mundo e tem uma população de 1,3 bilhão. Qual será o impacto, para o mundo, do reequilíbrio da China?

O Japão também era a segunda maior economia do mundo quando começou seu ajuste e respondia por uma parcela da demanda global que era o dobro da chinesa atual. Então, o que está ocorrendo hoje na China não é novidade. Se for bem conduzido, será bom para a China, porque vai significar um crescimento menor, porém mais sustentável, pois será calcado num aumento da parcela do consumo no PIB. E também será bom para o mundo, porque a China vai proporcionar mais demanda para a economia global.

Os EUA ainda não se recuperaram da crise financeira de 2008, a Europa está se esforçando para fazer o euro sobreviver, e a economia japonesa ainda patina. Com um freio tão brutal na China, onde a economia global encontrará demanda para sustentar seu crescimento?

Não vai encontrar e, na verdade, provavelmente a situação será pior. Os EUA estão se ajustando lentamente, e sua taxa de poupança está subindo - o que é bom para os Estados Unidos, mas não necessariamente é bom para o mundo a curto prazo. Mas temos ainda dois problemas maiores. Em primeiro lugar, a crise na Europa só começou e não chegará ao seu estágio final até que vários países, inclusive a Espanha, onde eu nasci, sejam forçados a reestruturar suas dívidas e, provavelmente, a deixar o euro. Em segundo lugar, a China ainda não fez seu ajuste. Na verdade, ela andou para trás, ao adotar um grande programa de investimentos entre 2009 e 2011 (como reação à crise financeira de 2008). O boom de investimento chinês ajudou a mitigar a queda no consumo dos EUA e da Europa, mas como o propósito último do investimento hoje é servir ao consumo de amanhã, e o consumo não vai voltar, podemos esperar que o avanço menor dos investimentos no futuro vá exacerbar o freio no consumo.

Após a crise de 2008, a expansão dos países emergentes evitou uma queda maior na economia global e, na ocasião, surgiu a tese do "descolamento" (pela qual os países em desenvolvimento não dependeriam mais da expansão dos ricos). O senhor sempre foi crítico dessa tese. Agora, com o freio na Europa e a iminência do abismo fiscal nos EUA (o risco de serem retirados os estímulos fiscais da economia americana), os emergentes poderão compensar o fraco crescimento global sem a ajuda da China?

Com a China e a Ásia desacelerando rapidamente, ficou muito claro que toda a tese do descolamento era nonsense . Sem um significativo incremento do consumo nos EUA e na Europa, muito do aumento do investimento nos emergentes se mostrará sem sentido.

O PIB chinês pode estar crescendo abaixo das taxas oficiais?

Não creio que existam muitos economistas que não desconfiem que o crescimento real da China em 2012 é bem menor do que o informado oficialmente. É muito difícil conciliar crescimento de 7% a 8% (estatística oficial) com uma alta bem menor no consumo de energia e no fluxo de carga e, ainda, com relatos de problemas de liquidez no mercado de crédito.

Enquanto a China está saindo de um modelo baseado em investimentos para um crescimento mais puxado por consumo, o Brasil tenta fazer o caminho inverso, com o governo brasileiro tentando estimular os investimentos públicos e privados em infraestrutura. O que é mais fácil?

Nenhum dos dois é fácil se for feito da maneira adequada, mas os políticos sempre acham mais fácil aumentar os investimentos, já que mais investimentos geram empregos e crescimento a curto prazo. E, desde que o dinheiro não seja gasto em investimento desnecessário ou em desvios, também é melhor, porque gera crescimento de longo prazo. Mas o Brasil precisa ser muito racional sobre de que tipo de investimento em infraestrutura o país precisa. O objetivo dos investimentos em infraestrutura deve ser aumentar a produtividade dos trabalhadores num patamar superior ao aumento da dívida (que financia esses investimentos). Não se deve buscar um aumento da capacidade manufatureira, porque o mundo estará saturado, por muitos anos, por um fraco crescimento da demanda.

Em artigo recente, o senhor prevê um colapso no preço das commodities até 2015 e diz que a China poderá deixar de ser compradora para ser vendedora líquida de matérias-primas ao se desfazer de estoques. Qual é o cenário para o minério de ferro?

A China não vai vender minério de ferro porque minério de ferro é muito difícil de estocar, então não há grandes estoques especulativos. Mas há certamente uma enorme quantidade de aço, cobre, soja e muitas outras commodities estocadas na China. A demanda chinesa continuará caindo, e isso vai afetar os preços das commodities .

Com a China crescendo mais baseada no consumo das famílias, as commodities agrícolas podem ter um bom desempenho, ao contrário das matérias-primas metálicas, afetadas pelo freio nos investimentos em infraestrutura?

Sim, mas depende de como o reequilíbrio da China vai ocorrer. Desequilíbrios são gerados quando o investimento cresce a taxa muito mais rápida do que o PIB, enquanto o consumo das famílias avança em ritmo mais lento. Para fazer o ajuste, é preciso inverter essa relação. Se o processo for administrado corretamente, mesmo uma forte queda no crescimento médio do PIB não vai resultar num forte freio no consumo das famílias. Neste caso, seria bom para os preços de alimentos.

Quais são os desafios para um grande produtor de commodities como o Brasil, neste cenário do Grande Reequilíbrio chinês? Na sua opinião, os grandes produtores de commodities estão a par do quanto Pequim está disposta a reequilibrar a economia chinesa?

Eu tenho me surpreendido sobre o quão pouco e com tanto atraso os maiores produtores de commodities estão se dando conta dos problemas na China. Desde o ano passado, o assunto tem sido mais discutido, porém eu me preocupo com o fato de que muitos serão surpreendidos (pelo freio na economia chinesa).
http://www.defesanet.com.br/china/notic ... ima-decada




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Re: China...

#341 Mensagem por marcelo l. » Seg Out 29, 2012 10:43 am

Billions in Hidden Riches for Family of Chinese Leader

http://www.nytimes.com/2012/10/26/busin ... rboza&_r=0

Reportagem longa sobre a China e provavelmente a ganhadora de todos os prêmios do jornalismo desse ano que puder participar.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: China...

#342 Mensagem por akivrx78 » Qui Nov 01, 2012 11:16 am

'PC chinês perdeu a autoridade moral'
Para especialista em China, partido administra economia moderna e complexa com sistema inspirado na URSS
Quinta, 29 de Outubro de 2012, 03h04
CLÁUDIA TREVISAN , CORRESPONDENTE / PEQUIM

O Partido Comunista da China quase não tem mais autoridade moral diante da população e precisa fazer reformas de natureza política para amenizar o risco de instabilidade social, afirma Kerry Brown, diretor executivo do China Studies Center da Universidade de Sidney e autor de vários livros sobre o país, entre os quais uma biografia do atual presidente, Hu Jintao. Segundo ele, a crise moral do partido foi agravada pela reportagem do jornal The New York Times segundo a qual a família do primeiro-ministro Wen Jiabao possui uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões. Brown estará em São Paulo no próximo mês para participar de conferência organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-China. A seguir, trechos da entrevista:

Em que os futuros líderes da China se diferenciam dos atuais?

Eles têm em comum as memórias da Revolução Cultural. A diferença é que a nova geração não é de tecnocratas. Eles têm formação em ciências políticas ou sociais. Outra característica dos futuros líderes é que toda sua carreira foi feita no Partido Comunista. É como uma companhia que só promove as pessoas que estão dentro dela. Podemos nos perguntar onde está a voz das pessoas que não são membros do partido.

Qual o tamanho dessa exclusão?

O partido tem cerca de 84 milhões de membros, o tamanho de muitos países. Mas 93% da população chinesa é de não membros do partido. É uma imensa organização, mas uma pequena minoria na China. Por isso, a maneira como o partido governa a si mesmo e a credibilidade moral que possui diante da sociedade são importantes. Histórias como a que o The New York Times publicou sobre a riqueza da família de Wen Jiabao são o tipo de coisa que prejudicam a imagem do partido. Onde está a autoridade moral?

O partido continua a ter autoridade moral?

O partido quase não tem mais autoridade moral. Ele tem legitimidade histórica e a legitimidade dada pelo crescimento econômico. Mas há um patamar extremamente elevado de cinismo em relação à elite política. A conexão entre o partido e a população está contaminada e essa é uma questão que os futuros líderes terão de enfrentar.

Os líderes atuais deixarão problemas imensos para os sucessores. Eles conquistaram uma coisa, que é o crescimento. Mas eles não deixarão nada em termos de reforma política, estado de direito, sociedade civil. Foi um período muito estéril. Uma crise pode ser suficiente para provocar grande instabilidade, porque o sistema é frágil e há frustração com o fato de a elite política não ter feito um melhor trabalho na área de reformas políticas. Quando olhamos o período recente, a impressão é que a instabilidade foi enfrentada com a expansão do aparato de segurança.

Por que é tão importante realizar reformas?

A nova administração vai ter de enfrentar ineficiências na economia e no governo. No centro disso estão as ineficiências do próprio partido, que tenta administrar uma economia moderna, dinâmica e complexa com um sistema emprestado da União Soviética no século 20.

Como a China pode se tornar um país de renda média com ineficiências como as atuais em termos de processo de decisão, de transparência, de sistema de governo para um país moderno e não para uma organização velha, centralizada e estalinista?

É necessário haver mudanças. Isso não significa que eles devam ter uma democracia multipartidária. Mas eles têm de adotar um sistema que seja mais transparente, previsível e com base em leis.

Qual a probabilidade de que a futura geração realize reformas?

É impossível dizer até que eles cheguem ao poder e provavelmente será difícil dizer por algum tempo. A nova liderança terá de ter muita vontade e capital político para enfrentar as difíceis questões relacionadas às reformas e não sabemos se eles terão isso.

Qual será o legado de Hu Jintao?

Espetacular crescimento do PIB e consenso político. Mas a desigualdade e a reforma política não foram enfrentadas em seu mandato. Se a China se tornar um país de renda média sem grande instabilidade política, sua herança será julgada de maneira positiva. Mas se houver instabilidade, seu período será visto como uma oportunidade perdida.

De que depende o legado?

Do seu sucessor. E é muito cedo para um julgamento. Acredito que há três cenários possíveis. O primeiro é de mudança decorrente de uma crise, o que provocaria rupturas e teria consequências muito negativas para a China e o mundo. O segundo é a manutenção da situação atual. Mas o status quo sempre chega ao fim. É possível que nos primeiros dois ou três anos a situação seja mantida, mas é quase certo que começaremos a ver mudanças depois disso. O terceiro é o que ocorreu em 1978 (com as reformas econômicas de Deng Xiaoping): um big bang, quando algo realmente importante e inesperado acontece.

http://m.estadao.com.br/noticias/impres ... 952637.htm




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Re: China...

#343 Mensagem por Boss » Qui Nov 01, 2012 11:17 pm

O PC da China está com os dias contados.

Resta saber como irá se dissolver. Uma transição pacífica, ou um desastre.

Mesmo pacificamente, terá seus problemas.




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Re: China...

#344 Mensagem por NettoBR » Seg Nov 05, 2012 3:47 pm

Comitê Central do Partido Comunista confirma expulsão de líder
Agência Lusa - Atualizado em 05.11.2012 - 08h47

Pequim, 04 nov (Lusa) - O Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC) confirmou a expulsão de um dos líderes chineses, Bo Xilai, acusado de corrupção e outras "violações graves da disciplina", anunciou nesta segunda-feira (05) a agência de notícias oficial chinesa.

A expulsão, decidida há cerca de um mês pelo Politburo (bureau político do partido), foi adotada no final da última reunião plenária do Comitê Central antes do XVIII Congresso do PCC, que começa na quinta-feira (08) em Pequim.

O plenário, de três dias, aprovou também a nomeação de dois generais, Fan Changlong e Xu Qiliang, para os cargos de vice-presidentes da Comissão Militar Central e uma proposta de alteração aos estatutos do partido cujo conteúdo não foi revelado.

Bo Xilai, que até há poucos meses era um dos políticos mais populares da China, dirigia a organização do PCC em Chongqing, o maior município do país, com cerca de 33 milhões de habitantes e uma área superior à da Bélgica e Holanda juntas.

Filho de um antigo vice-primeiro-ministro e ex-ministro do Comércio, Bo Xilai não é visto em público desde março e, entretanto, a sua mulher, Gu Kailai, foi condenada à morte, com pena suspensa por dois anos, pelo homicídio de um empresário britânico.

O combate à corrupção "é uma postura política consistente do PCC" e "uma questão chave de grande preocupação para o povo", disse a Comissão Central de Disciplina e Controle do partido.
A Comissão reconheceu, contudo, que se trata de "uma longa, complexa e dura batalha".

O XVIII Congresso do PCC vai escolher a liderança do país para a próxima década. Xi Jinping, atual vice-presidente, deverá substituir o presidente Hu Jintao na chefia do partido, iniciando a ascensão ao poder da primeira geração de líderes nascida depois da fundação da República Popular da China, em 1949.


Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/internac ... o-de-lider




"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: China...

#345 Mensagem por FOXTROT » Qui Nov 08, 2012 8:54 am

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... itima.html

Presidente chinês defende o país como "potência marítima"
08 de novembro de 2012 • 08h07 • atualizado às 08h36





O presidente chinês, Hu Jintao, advertiu nesta quinta-feira que a corrupção endêmica que afeta a sociedade chinesa pode ser fatal e fez um apelo por mais democracia, no discurso de abertura do XVIII congresso do Partido Comunista da China (PCC).
Hu Jintao, 69 anos, que deve ceder o posto de secretário-geral do PCC a Xi Jinping, 59 amos, também defendeu que a China vire "uma potência marítima". Em um discurso de 90 minutos para mais de 2 mil delegados do PCC, reunidos em Pequim no solene Palácio do Povo, Hu Jintao ressaltou a importância das reformas políticas, um aspecto no qual o balanço de seu governo é considerado frágil.
"A reforma da estrutura política é uma parte importante das reformas globais da China. Devemos continuar nossos esforços, ativa e prudentemente, para prosseguir na reforma da estrutura política e ampliar a democracia popular", declarou Jintao. "Devemos dar mais importância a melhorar o sistema democrático com o objetivo de garantir que o povo possa ter eleições e decisões democráticas", completou.
Hu Jintao pediu ainda que a China seja transformada em "potência marítima", no momento em que o país e o Japão disputam a soberania de um arquipélago no mar da China oriental. Pequim, que inaugurou o primeiro porta-aviões em setembro, deve "defender resolutamente seus direitos e interesses marítimos", destacou o presidente chinês, que ao fim do congresso deve ser substituído por Xi Jinping.
Após citar os "problemas" que podem afetar a sobrevivência do país, Hu disse que a China deve construir "uma forte defesa nacional e poderosas forças armadas que correspondam ao grau internacional da China". Também disse que Pequim deve avançar na preparação militar em geral e na área tecnológica das forças armadas em particular. De acordo com ele, a tarefa mais importante da China é ser capaz de "ganhar uma guerra local na era da informação".
Hu Jintao advertiu que "a corrupção pode provocar a derrubada do Partido e do Estado". "Se fracassarmos no tratamento correto deste assunto, isto pode ser fatal", disse. A China se viu sacudida este ano por vários escândalos político-financeiros que envolveram as famílias de altos dirigentes, incluindo um membro do bureau político, Bo Xilai, que foi expulso do partido e aguarda julgamento.
Informações da imprensa revelaram as colossais fortunas das famílias de algumas autoridades, incluindo as do primeiro-ministro Wen Jiabao e a do futuro número um do país Xi Jinping.
O Partido Comunista deve garantir que nenhum dirigente chinês abuse de seu poder, completou o atual presidente. "O Partido vai garantir que os dirigentes respeitem a lei em atos e pensamentos", prometeu Hu. "Devemos garantir que todos são iguais perante a lei; nenhuma organização, nenhum indivíduo tem o privilégio de pisotear a Constituição", completou.
A China deve aplicar "um novo modelo de crescimento", afirmou o presidente, no momento em que a segunda economia mundial passa por uma desaceleração. "Em resposta às mudanças econômicas no plano nacional e internacional, precisamos acelerar a criação de um novo modelo de crescimento baseado em uma qualidade melhor e em resultados superiores", declarou Jintao. A "década de ouro" de Hu Jintao deu lugar a um crescimento de 7,8%, o menor desde a crise financeira asiática de 1997-98.
A imprensa internacional foi convidada no primeiro dia do congresso, que prosseguirá a portas fechadas até o dia 14, data na qual os sete ou nove membros da nova direção suprema da China devem fazer uma breve aparição para as câmeras de todo o mundo. Na ocasião, Xi Jinping, secretário-geral do PCC, assumirá de fato o posto de presidente da República, uma formalidade prevista para março de 2013. Ele já era vice-presidente do país.
Xi deve governar uma China em plena mutação, com uma economia quase capitalista afetada pela crise financeira europeia e uma população ávida por reformas políticas e transparência, sobretudo a respeito da riqueza das autoridades comunistas. Mais de 80% dos chineses que moram nas áreas urbanas desejam mudanças políticas, segundo uma pesquisa divulgada na quarta-feira pela imprensa oficial. E os mais de 500 milhões de internautas do país são bastante críticos, apesar da rígida censura.
No campo dos direitos humanos, Xi Jinping deverá decidir se liberta ou não o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2010, o dissidente Liu Xiaobo. Para isto ele precisará obter o consenso dos pares: a China posterior a Mao e Deng Xiaoping desconfia dos homens fortes. Com o risco de sofrer o imobilismo.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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