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Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:29 pm
por Bourne
Túlio escreveu:
Bourne escreveu: No caso do brasil está cada vez mais as aparências por que o recheio está sendo profundamente reformado. [029]
delmar escreveu: Os exemplos estão aí e agora vivemos mais um.

Boiei. Alguém podia me explicar melhor essas partes?
Nos anos 1990s e inicio do governo Lula a política econômica é muito semelhante para não dizer igual. A base era metas de inflação em que os preços são basicamente segurados pelas importações e um câmbio artificialmente valorizado pela atração de capitais, principalmente especulativos, devido a taxas de juros elevadas em relação ao resto do mundo e liberdade na movimentação de capitais. Deixa o país mais vulnerável ataques especulativos e destruição do setor produtivo. Porém se achar o cenário adequado funciona. Ainda sim perigoso e que não serve para enfrentar crises internas e externas por que parte do principio que crises são fatores aleatórios que se anulam com o tempo. No mundo inteiro esse tipo de visão está cada vez mais em descredito.

O Brasil era assim até 2006 quando um dos grandes defensores desse modelo caiu que se chama Palocci. Substituído pelo Guido Mantega e a Dona Dilma. Pelas beiradas começaram a modificar a política econômica vigente tendo como grande impulso a crise de 2008/2009 que permitiu defender abertamente o controle de capitais. Chave para reduzir ataques especulativos e valorização artificial da moeda. depois políticas para manter a atividade na economia. De lá para cá as restrições a entrada de capitais e a atividades especulativas das empresas aumentaram muito e tendem a seguir esse caminho. Depois medidas para manter a economia aquecida. Colocar o câmbio e política industrial como coisas importantes eram coisas impensadas no começo da década de 2000 ou mesmo em 2005. Além de colocarem um técnico na presidência do banco central que parece não acreditar no regime de metas de inflação e passa a desacreditar o aumento da taxa de juros como único instrumento de controle da inflação.

Agora existem os dinossauros das metas de inflação falam que no momento o banco central deveria aumentar as taxas de juros para proteger o país da crise e controlar o verdadeiro mau que é a inflação. Estão é sendo ignorados.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:37 pm
por Túlio
Slotrop escreveu:Ta nos 15 minutos de fechamento agora, não pode ter uma variação muito grande, não lembro qual pe o valor em %.

Mas não tem como ter CB.

Edit: Na verdade é o After Market que tem limite de variação de 2% pra cima ou para baixo do valor de fechamento.

08/08/2011 - 17h30
Bovespa tem pior dia desde crise de 2008 e fecha com queda de 8,08%
Do UOL Economia, em São Paulo



A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve nesta segunda-feira (8) seu pior dia desde a crise financeira de 2008. O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) caiu 8,08%, aos 48.668,29 pontos, no primeiro dia de operação dos mercados após a agência de risco Standard & Poor's rebaixar a nota dos Estados Unidos.

Foi a maior queda percentual diária desde 22 de outubro de 2008, quando caiu 10,18%. Também foi o pior patamar para fechamento da Bolsa desde 30 de abril de 2009, quando fechou a 47.289,53 pontos.

O índice caiu abaixo de 9,5% na tarde de hoje, chegando perto de acionar o "circuit breaker", regra que interrompe a negociação das ações por meia hora quando o Ibovespa desaba 10%.

No acumulado da semana passada, a Bolsa teve queda de 9,99%, a pior desde a semana de 17 a 21 de novembro de 2008 (quando perdeu 12,68%).

Dólar
O dólar comercial subiu quase 2%. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 1,613 para venda, com alta de 1,96%. É a maior alta do dólar desde 6 de maio de 2010 (quando subiu 2,95%).

Bolsas internacionais despencam
As principais Bolsas de Valores da Ásia e da Europa também enfrentaram forte queda.


Em Londres, o FTSE 100 caiu 3,39%, para 5.068,95 pontos. O CAC 40, de Paris, declinou 4,68%, ficando em 3.125,19 pontos. Em Frankfurt, o DAX cedeu 5,02%, somando 5.923,27 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve baixa, de 2,35%, para 15.639,75 pontos. O Ibex 35 espanhol cedeu 2,44% e ficou em 8.459,40.

O índice Stoxx 600 chegou a subir pela manhã, reagindo à notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) vai comprar bônus soberanos da Espanha e da Itália. A novidade também contribuiu para reduzir os juros projetados pelos títulos desses países no mercado secundário de dívida. Posteriormente, no entanto, os investidores voltaram a demonstrar preocupação com EUA e Europa e as bolsas caíram.

Na Ásia, o índice Nikkei, de Tóquio, caiu 2,18% e o índice de Seul perdeu 3,82%. O mercado se depreciou 2,17% em Hong Kong e a Bolsa de Taiwan retrocedeu 3,82%, enquanto o índice referencial de Xangai recuou 3,79%. Cingapura encerrou em baixa de 3,70% e Sydney fechou com desvalorização de 2,91%.

Reunião do Fed ganha mais importância
Depois do pânico da semana passada, todos os olhos estão voltados ao Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que nesta terça-feira (9) apresenta sua decisão de política monetária.

A reunião, que já era o evento mais aguardado entre os investidores, ganha importância ainda maior depois que os Estados Unidos perderam a nota "AAA" segundo a métrica da Standard & Poor's (S&P).

Com esse rebaixamento de nota, que pode piorar ainda mais as perspectivas para a economia americana, cresce a expectativa quanto alguma ação por parte do Fed para estimular o crescimento, seja via compra de títulos ou outros instrumentos.

Boa parte da desesperança da semana passada veio da degradação de perspectivas com relação à economia americana depois que o congresso aprovou um plano de austeridade e os indicadores econômicos ficaram abaixo do previsto.

Boletim Focus
O mercado reduziu a projeção de inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prevendo avanço de 6,28%, segundo estimativa do boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje. Na leitura da semana passada o levantamento apontava inflação de 6,31% para 2011.

A atual projeção reduziu a expectativa de inflação para este ano após as três leituras anteriores do relatório do BC apresentarem estabilidade, e também diminui as perspectivas de inflação para 2012, que ficou em 5,27%, contra 5,30% na semana passada.

Para os próximos 12 meses o mercado aumentou a expectativa de inflação para 5,42%, após previsão de 5,40% na semana passada.

(Com informações de Reuters, Efe, Valor e Agência Estado)


http://economia.uol.com.br/cotacoes/ult ... e-808.jhtm

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:41 pm
por Túlio
Bourne escreveu: Nos anos 1990s e inicio do governo Lula a política econômica é muito semelhante para não dizer igual. A base era metas de inflação em que os preços são basicamente segurados pelas importações e um câmbio artificialmente valorizado pela atração de capitais, principalmente especulativos, devido a taxas de juros elevadas em relação ao resto do mundo e liberdade na movimentação de capitais. Deixa o país mais vulnerável ataques especulativos e destruição do setor produtivo. Porém se achar o cenário adequado funciona. Ainda sim perigoso e que não serve para enfrentar crises internas e externas por que parte do principio que crises são fatores aleatórios que se anulam com o tempo. No mundo inteiro esse tipo de visão está cada vez mais em descredito.

O Brasil era assim até 2006 quando um dos grandes defensores desse modelo caiu que se chama Palocci. Substituído pelo Guido Mantega e a Dona Dilma. Pelas beiradas começaram a modificar a política econômica vigente tendo como grande impulso a crise de 2008/2009 que permitiu defender abertamente o controle de capitais. Chave para reduzir ataques especulativos e valorização artificial da moeda. depois políticas para manter a atividade na economia. De lá para cá as restrições a entrada de capitais e a atividades especulativas das empresas aumentaram muito e tendem a seguir esse caminho. Depois medidas para manter a economia aquecida. Colocar o câmbio e política industrial como coisas importantes eram coisas impensadas no começo da década de 2000 ou mesmo em 2005. Além de colocarem um técnico na presidência do banco central que parece não acreditar no regime de metas de inflação e passa a desacreditar o aumento da taxa de juros como único instrumento de controle da inflação.

Agora existem os dinossauros das metas de inflação falam que no momento o banco central deveria aumentar as taxas de juros para proteger o país da crise e controlar o verdadeiro mau que é a inflação. Estão é sendo ignorados.


VALEWS, Mestre, estava mesmo boiando... :D :D :D :D

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:45 pm
por Penguin
akivrx78 escreveu:
Túlio escreveu:Aliás, qual a nota do Brasil? Não somos os queridinhos, o milagre da economia mundial? Que nota temos?
Se não me engano deve ser BBB+
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Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:51 pm
por Túlio
Como entender isso? A Espanha à beira do default (quem garante que o BCE vai segurar as pontas para sempre?) e é AA, nós aí nas buenas e BBB-...

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:55 pm
por AlbertoRJ
Túlio escreveu:Como entender isso? A Espanha à beira do default (quem garante que o BCE vai segurar as pontas para sempre?) e é AA, nós aí nas buenas e BBB-...
A maior economia do mundo, emissora de dólares, que nunca deu calote, não foi rebaixada?
Nós demos um calote na década de 80, se não me engano. Isso conta.

[]'s

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:57 pm
por PRick
A nota varia de uma agência de risco para outra.

Agência Fitch - BBB
Agência Moodys - Baa2
Agência Standard & Poor's - BBB-

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 6:18 pm
por Penguin
08/08/2011 - 17h10
S&P não vai rebaixar títulos da França e do Reino Unido
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9563 ... nido.shtml

ÁLVARO FAGUNDES
DE NOVA YORK

A agência de avaliação de risco Standard & Poor's indicou que não vai rebaixar a nota dos títulos da França e do Reino Unido e que vai levar alguns anos para os Estados Unidos recuperarem a classificação máxima para os seus papéis.

Segundo a empresa, os dois países europeus conseguiram manter a nota AAA (a mais alta) para seus títulos porque tomaram medidas duras, ainda que impopulares, para reduzir sua dívida.

A França aumentou no final do ano passado a idade mínima de aposentadoria de 60 para 62, apesar dos protestos nas ruas e das greves contra a medida.

"Esse é um exemplo de medida fiscal bem elaborada", disse hoje John Chambers, chefe do comitê de nota soberana da Standard & Poor's.

No caso do Reino Unido, a agência disse que que, ainda que a recuperação econômica enfrente problemas (o PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre, 0,3 ponto percentual a menos que nos três meses anteriores), está "bastante confiante" que o governo de coalizão entre liberais e liberais democratas será mantido até as eleições gerais, e que as estratégias fiscais serão implementadas.

Sobre a decisão da semana passada de reduzir a avaliação dos papéis da dívida dos EUA, a S&P reiterou que a medida foi tomada principalmente pela dificuldade dos políticos de chegar a um acordo para o teto da dívida e também porque a relação dívida/PIB vai continuar crescendo nos próximos anos.

A agência afirmou que não vê nada no cenário que possa fazer aumentar a nota americana e lembrou que os países que tiveram sua avaliação reduzida como a dos EUA (de AAA para AA+) levaram de nove a 18 anos para recuperá-la --fazendo profundas reformas econômicas e um programa de consolidação fiscal de longo prazo.

Ela também disse que, se o Congresso americano não chegar a um acordo no final para cortar os gastos em US$ 1,5 trilhão e os mecanismos programados para reduzir a dívida também não funcionarem, poderá mudar a nota dos EUA mais uma vez.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 6:25 pm
por Penguin
08/08/2011 - 11h26
Credibilidade, cara de pau e dívida

Para compreender o furor quanto à decisão da agência de classificação de crédito Standard&Poor's de rebaixar a classificação dos títulos de dívida pública federais americanos, é preciso ter em mente duas ideias aparentemente (mas não de fato) contraditórias.

A primeira é que os Estados Unidos já não são o país estável e confiável que um dia foram. A segunda é que a S&P tem credibilidade ainda menor do que o país; e é o último lugar que uma pessoa deveria procurar em busca de opinião abalizada sobre nossas perspectivas.

Vamos começar pela falta de credibilidade da S&P. Se existe uma palavra que pode ser usada para descrever a decisão da empresa de rebaixar os títulos americanos, é cara de pau --tradicionalmente definida com a história do jovem que, depois de assassinar os pais, pede clemência porque é órfão.

O grande deficit orçamentário americano, afinal, é em larga medida resultado da desaceleração econômica que se seguiu à crise financeira de 2008. E a S&P, em companhia das demais agências do ramo, desempenhou papel importante no surgimento da crise, ao oferecer classificação AAA, a mais positiva, a ativos lastreados por hipotecas que posteriormente provaram ser não mais que lixo tóxico.

E a ineficiência nas avaliações não parou por ali. A S&P é notória por ter conferido ao banco Lehman Brothers, cujo colapso criou pânico mundial, classificação A até o mês anterior à sua quebra. E como a agência de classificação reagiu depois da falência de uma empresa à qual dava a classificação A? Divulgando um relatório no qual negava ter cometido qualquer erro.

São essas as pessoas que estão se pronunciando quanto à posição de crédito dos Estados Unidos.

Mas espere, porque a coisa fica ainda melhor. Antes de rebaixar a classificação americana, a S&P enviou um rascunho de seu comunicado ao Tesouro americano. Funcionários federais logo descobriram um erro de US$ 2 trilhões nos cálculos da companhia.

E o erro era do tipo que qualquer especialista em assuntos orçamentários teria detectado na hora. Depois de uma discussão, a S&P admitiu que estava errada --mas rebaixou a classificação dos Estados Unidos mesmo assim, depois de remover trechos de análise econômica de seu relatório.

Como explicarei logo abaixo, essas estimativas orçamentárias não deveriam ser tratadas com muita seriedade, de qualquer modo. Mas o episódio dificilmente serve para causar confiança quanto ao juízo da S&P.

Em termos mais amplos, as agências de classificação de crédito jamais nos deram motivos para levar a sério suas avaliações de solvência nacional. É verdade que os países que terminaram dando calotes foram rebaixados antes que isso acontecesse, em geral. Mas nesses casos as agências estavam apenas seguindo os mercados, que já haviam feito dessas nações devedores em crise.

E nos raros casos em que as agências rebaixaram países que, como os Estados Unidos hoje, ainda contam com a confiança dos investidores, estiveram sempre erradas. Considere, especialmente, o caso do Japão, rebaixado pela S&P em 2002. Passados nove anos, o Japão continua capaz de captar recursos livremente e a baixo preço. Na sexta-feira, de fato, a taxa de juros sobre o título japonês de 10 anos era de apenas 1%.

Portanto, não há motivo para levar a sério o rebaixamento dos Estados Unidos na sexta-feira. As agências de classificação de crédito são as últimas pessoas que deveriam merecer nossa confiança.

Mas ainda assim os Estados Unidos têm grandes problemas.

Os problemas têm pouco a ver com aritmética orçamentária de curto ou mesmo médio prazo. O governo dos Estados Unidos não vem encontrando problemas para captar recursos e cobrir seu atual deficit. É verdade que estamos acumulando dívidas, sobre as quais teremos de pagar juros no futuro.

Mas se você fizer mesmo as contas, em lugar de enunciar grandes números com voz malévola, descobrirá que mesmo que haja grandes deficit nos próximos anos, o impacto sobre a sustentabilidade fiscal dos Estados Unidos será notavelmente baixo.

O que faz com que o país pareça pouco confiável não é a matemática orçamentária, mas a política. E, por favor, evitemos as declarações usuais de que os dois lados são culpados. Nossos problemas são quase totalmente unilaterais --especificamente, foram causados pela ascensão de uma direita extremista disposta a criar crises repetidas de preferência a ceder quanto a qualquer de suas exigências.

A verdade é que, em termos estritamente econômicos, os problemas fiscais de longo prazo dos Estados Unidos não são difíceis de resolver. É fato que a população envelhecida e a alta nos custos de saúde vão elevar mais os gastos que a arrecadação, se mantidas as políticas atuais. Mas os Estados Unidos têm custos de saúde muito mais altos que os demais países desenvolvidos, e impostos muito baixos pelos padrões internacionais.

Se avançarmos nem que parcialmente rumo à média internacional, nessas duas frentes, nossos problemas orçamentários estarão resolvidos.

Por que não o fazemos? Porque temos um movimento político poderoso no país que protestou violentamente até mesmo diante de esforços modestos para usar de forma mais efetiva as verbas do programa federal de saúde Medicare, e preferiu causar o risco de uma catástrofe financeira a concordar com nem que um centavo a mais de arrecadação.

A verdadeira questão que os Estados Unidos enfrentam, mesmo em termos puramente fiscais, não é cortar um US$ 1 trilhão do orçamento aqui ou ali; mas determinar se os extremistas que bloqueiam a adoção de qualquer política responsável poderão ser derrotados e marginalizados.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Paul Krugman, 57, é prêmio Nobel de Economia (2008), colunista do "The New York Times" e professor na Universidade Princeton (EUA). Um dos mais renomados economistas da atualidade, é autor ou editor de 20 livros e tem mais de 200 artigos científicos publicados em jornais especializados. Escreve às segundas e sextas-feiras.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 6:32 pm
por Penguin
Túlio escreveu:Como entender isso? A Espanha à beira do default (quem garante que o BCE vai segurar as pontas para sempre?) e é AA, nós aí nas buenas e BBB-...
Pois é, a situação toda é bem mais complexa. Tem a ver com a qualidade das dívidas, com as políticas dos países e principalmente com expectativas.

Apenas o tamanho das dívidas não explica a situação de cada país:
http://img813.imageshack.us/img813/9929/20110525130607.jpg

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 6:34 pm
por Boss
Quando a S&P, Fitch, Moody ... rebaixavam os outros, não aparecia um americano desgraçado falando mal delas. :roll:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 7:22 pm
por PRick
Túlio escreveu:Como entender isso? A Espanha à beira do default (quem garante que o BCE vai segurar as pontas para sempre?) e é AA, nós aí nas buenas e BBB-...
Acho que a pergunta correta é, por quê essa agência passaram a ter tanta importância em determinadass situações? Qualquer classificação subjetiva tem uma ampla margem de discricionaridade, e quando vemos essas classificações devemos assim considerar.

O problema não está na classificação, afinal, apesar dela alguns países estão muito mal das pernas e outros bem. E nem sempre a classificação indica isso. Mas o primordial é porque elas adquiriram tanto poder na situação atual. Não seria pelo fato de realmente algumas das economias mais importantes apresentarem problemas reais?

[]´s

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 7:47 pm
por soultrain
A importância dessas agências é que são um monopólio de serviços para investidores gigantes. Assim como o Brasil não pode investir em nada que seja abaixo de AAA, há muitos outros países e fundos que fazem igual ou parecido.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 8:03 pm
por PRick
soultrain escreveu:A importância dessas agências é que são um monopólio de serviços para investidores gigantes. Assim como o Brasil não pode investir em nada que seja abaixo de AAA, há muitos outros países e fundos que fazem igual ou parecido.
O BACEN vai continuar comprando títulos dos EUA, mesmo com a classificação de AA+, e o mais engraçado é que uma economia BBB- está dando garantias para que uma economia AA+ não tenha problemas de confiança. :wink:

[]´s

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Seg Ago 08, 2011 8:16 pm
por soultrain
Sim mas duvido que o Brasil use só a S&P...