Comédia da vida real

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Re: Comédia da vida real

#3241 Mensagem por tflash » Sáb Mar 26, 2011 6:15 pm

:D :D :D :D


E quem é que limpa as caganitas das cabras??? Ficam no chão? Eu sei que são bio-degradáveis e tudo mas em fim...




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rodrigo
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Re: Comédia da vida real

#3242 Mensagem por rodrigo » Ter Mar 29, 2011 2:23 pm

De um grande jornal:

** "Eagle que caiu na Líbia lançou antes duas bombas de 500 toneladas".

O problema é que o peso máximo de decolagem do Eagle é de 31 toneladas – o que inclui armamento, o avião, o combustível, os pilotos. Como colocar mil toneladas de bombas aí dentro é um mistério!

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =635CIR001




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Re: Comédia da vida real

#3243 Mensagem por kekosam » Ter Mar 29, 2011 3:49 pm

Não é só na Líbia que estão usando estas superbombas... :shock: :shock: :shock:

"O Pentágono admitiu que pelo menos três bombas atingiram alvos errados no Afeganistão durante ataques no fim-de-semana.

A assessora da secretaria de Defesa dos Estados Unidos, Victoria Clarke, disse que duas bombas de 500 toneladas foram jogadas acidentalmente em uma área residencial na parte noroeste da capital Cabul no sábado.

No domingo, segundo Clarke, uma bomba de mil toneladas caiu, também por acidente, em uma área próxima a um asilo para idosos na cidade de Herat.

De acordo com a assessora, as bombas erraram seus alvos por causa do que chamou de "mal funcionamento dos sistemas"."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... alvo.shtml




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Bourne
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Re: Comédia da vida real

#3244 Mensagem por Bourne » Qua Mar 30, 2011 5:39 pm

Essas de 500 toneladas devem ser uma nova arma norte-americana. :shock:




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Re: Comédia da vida real

#3245 Mensagem por tflash » Qua Mar 30, 2011 5:49 pm

Um AN 225 cheio de TNT!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Comédia da vida real

#3246 Mensagem por prp » Qua Mar 30, 2011 6:02 pm

Deve ter sido lançada de um trem. :lol: :lol: :lol:




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Re: Comédia da vida real

#3247 Mensagem por tykuna » Qua Mar 30, 2011 10:33 pm

Ladrão gago usa bilhete para assaltar posto de gasolina em Limeira, SP


SÃO PAULO - A polícia de Limeira, cidade a 147 quilômetros de São Paulo, registrou uma ocorrência inusitada: prendeu um ladrão gago, que usava um bilhete escrito a mão para assaltar. No bilhete, estava escrita a frase: "É um assalto". Na noite da última segunda-feira, ele usou o bilhete para anunciar um assalto em um posto de gasolina, no Jardim Piratininga. O bilhete, escrito numa folha de caderno, foi entregue ao frentista.

Imagem

O frentista contou à polícia que foi abordado pelo bandido, que mostrou a folha de caderno. O funcionário do posto pensou tratar-se de uma brincadeira. O criminoso disse ao frentista que o assalto era sério e que, caso o dinheiro não fosse jogado no chão, ele atiraria. Assustado, o frentista acabou entregando o dinheiro. O bilhete com o anúncio foi deixado no local. O ladrão fugiu levando cerca de R$ 390,00.

Mais tarde ele foi encontrado, reconhecido e autuado em flagrante pela polícia. O ladrão foi levado ao CDP de Piracicaba. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o assaltante, é um servente de pedreiro de 26 anos identificado pelas iniciais A.J.F. Ele apenas simulou que estava armado ao colocar a mão dentro da camiseta. Aos policiais, o assaltante disse que era usuário de cocaína.




Imagem
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Re: Comédia da vida real

#3248 Mensagem por soultrain » Qui Abr 21, 2011 7:30 am

Rio de Janeiro
Motorista devolve 74 mil reais perdidos e é gozado na empresa
20 | 04 | 2011 13.01H

Joilson Chagas é motorista numa empresa de autocarros no Rio de Janeiro, Brasil. Há poucos dias, encontrou, dentro de um pacote, 74 mil reais no autocarro que conduzia e decidiu procurar o dono do dinheiro esquecido para lho devolver.
Destak | destak@destak.pt

Agora, o bom senso de Joilson é motivo de chacota na empresa. “Chagas otário” foi o que os colegas escreveram na parede da casa-de-banho, revela o site ‘O Globo’

“O dinheiro não era meu. É bom ficar só com o que é nosso”, confessou Jailson, que não se arrepende do que fez. Na empresa, só os chefes não o “condenam”, e afirmam que já estão a tratar de uma homenagem ou de uma promoção ao motorista.

O dono do dinheiro é um agricultor, de cerca de 80 anos, com quem Chagas se cruzou no terminal rodoviário. O motorista encontrou o homem a chorar, e em conversa percebeu que se tratava do verdadeiro dono do dinheiro que acabava de encontrar, escreve o mesm site. O agricultor ainda ofereceu 2 mil reais como recompensa, mas Jailson Chagas não aceitou. O filho do homem, que o acompanhava, ofereceu-lhe o relógio que trazia, pedindo ao motorista que o guardasse consigo.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: Comédia da vida real

#3249 Mensagem por rodrigo » Ter Abr 26, 2011 2:17 pm

Denunciada, diretora da PRF entrega a carteira

Notificada, ela continuava dirigindo

O Globo

Mesmo depois de ter a carteira de habilitação suspensa por ter totalizado 27 pontos em penalidades por irregularidades no trânsito, a diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Nascimento Souza, continuou dirigindo.

Somente este ano, o veículo que está em nome dela foi flagrado cometendo outras duas infrações, uma por estacionamento em local proibido e outra por transitar em excesso de velocidade em Curitiba, cidade onde ela mora.

Maria Alice, que assumiu a PRF este mês, estava com a carteira suspensa desde o ano passado, e havia sido notificada em março deste ano pelo órgão de trânsito para entregar a habilitação, mas não o fez. Ontem, depois de noticiado o caso pelo “Fantástico”, da TV Globo, ela entregou pessoalmente a carteira de habilitação ao Detran do Paraná.

Ela terá de seguir o procedimento padrão, que inclui suspensão do direito de dirigir por 30 dias e participação no curso de reciclagem do Detran.

Maria Alice teve a carteira suspensa por excesso de multas em janeiro de 2010, quando totalizou mais de 21 pontos, mas foi notificada para entregá-la em março deste ano. Mesmo depois de ter a carteira suspensa, ela cometeu três infrações.

Pela do dia 16 dezembro de 2010, por estacionar veículo de passeio na faixa de pedestres, foi multada em R$ 127,69. No dia 19 de fevereiro, seu veículo, um Fiat Idea, foi estacionado em local proibido. Já no dia 18 de março, foi multada por transitar a uma velocidade 20% acima da máxima permitida numa avenida de Curitiba.

Em nota, a assessoria da PRF afirmou que o único carro em nome de Maria Alice é utilizado por pessoas da família, inclusive seus filhos, mas ela não apontou o nome do condutor que teria cometido as irregularidades.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/




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Re: Comédia da vida real

#3250 Mensagem por rodrigo » Qua Abr 27, 2011 2:20 pm

E o Don Corleone vai receber quanto pela comparação ofensiva?

Editora Abril é condenada a indenizar Joaquim Roriz


A proteção à honra, imagem e intimidade impõem restrições ao exercício de livre informação. Assim entendeu a juíza Marília de Avila e Silva Sampaio, da 14ª Vara Cível de Brasília ao condenar a Editora Abril e o jornalista Diego Escosteguy por reportagem publicada na revista Veja sobre o escândalo de pagamento de propinas envolvendo altas figuras do governo do Distrito Federal e com alusões consideradas ofensivas ao ex-governador Joaquim Roriz. A juíza fixou o valor da indenização a ser paga em R$ 100 mil. A defesa do ex-governador pedia R$ 300 mil.

Para a juíza, a publicação extrapolou os limites do exercício da livre manifestação do pensamento e do direito de informação ao usar termos pejorativos ou ofensivos em relação ao autor. "A salvaguarda de direitos de personalidade impõe restrições ao exercício de livre informação, pois irrisória seria a proteção ao direito de imagem ou à honra ou mesmo à intimidade, se estes pudessem a todo tempo ser desconsiderados em nome do direito de informação", afirmou a magistrada.

De acordo com a juíza, a reportagem não se limitou a informar os fatos relativos às investigações da Polícia Federal. "Já a manchete da reportagem consigna que quem ensinou Arruda a roubar foi o autor [Roriz]", afirmou a juíza. Além disso, a julgadora ressaltou que a matéria equiparou a equipe de governo à máfia italiana, chamando Roriz de Vito Corleone, nome do poderoso chefão mafioso imortalizado no cinema. A magistrada entendeu razoável o valor de R$ 100 mil para indenização por danos morais.

A defesa de o ex-governador alegou que, na edição de 30 de dezembro de 2009, a revista Veja publicou reportagem contendo agressões morais, com expressões injuriosas, caluniosas e difamatórias, o que lhe teria causado constrangimento pessoal e para sua família. Adefesa de Roriz afirmou que a revista atribuiu a ele a prática de diversos atos imorais e criminosos. O autor pediu R$ 300 mil por danos morais.

Os réus contestaram, sob o argumento de que o autor teria interpretado de maneira exagerada a matéria jornalística. Segundo a Editora Abril e o jornalista que escreveu a matéria, não houve ato ilícito praticado devido ao direito constitucional de livre informação.

A defesa afirmou ainda que os fatos narrados na reportagem foram objeto de investigação da Polícia Federal, que culminou na prisão do ex-governador José Roberto Arruda. A editora e o jornalista alegaram que a reportagem fez apenas uma retrospectiva política do autor e dos fatos notórios que culminaram na investigação policial. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.

http://www.conjur.com.br/2011-abr-27/ed ... quim-roriz




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Re: Comédia da vida real

#3251 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 29, 2011 1:35 pm

- Excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e diligências:

- Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. x anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos".

- Escrevia um GNR num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez três vezes."

- A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da estrada era de terra batida".

- O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".

- Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri".

- O arguido era "de raça nómada".

- Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.

- O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: " Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".

- "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa"

-"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis"

- Diligência de inquérito: "Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné"

- Quem comete o crime de "borla" é um "borlista" profissional.

- Auto de denúncia : "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".

- Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, "nomeadamente um tampa-roer".

- "O arguido atirou um paralelo-ipípado".

- "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".

- "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"

- Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de moças.

- Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a "autópsia parcial" do cadáver.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Comédia da vida real

#3252 Mensagem por Túlio » Dom Mai 01, 2011 5:37 pm

Pilotos transportavam cabritos, burros e prostitutas na Amazônia


01 de maio de 2011 • 14h00

DANIEL FAVERO



As chuvas, as cheias dos rios, a falta de estradas e o tamanho do território fazem com que a logística na Amazônia seja compensada com o transporte aéreo. Até os anos 90, quando ainda não havia muitas reservas ambientais e indígenas, os garimpos e as madeireiras eram bem comuns, e serviam como escola de formação de aviadores que desafiavam a morte e demonstravam habilidade ao enfrentar situações surreais como vacas no meio da pista, pouso em clareiras no meio da selva, carga com peso duas vezes maior que a capacidade da aeronave carregando de tudo: cabritos, burros, combustível e até prostitutas para os garimpeiros.
No interior do Acre, pilotos descem do avião para espantar vacas do meio da pista, rezando que os animais não voltem durante a decolagem. O proprietário da empresa Rio Branco Táxi Aéreo Silvio Abílio Almeida Lima, aviador há mais de 30 anos, lembra do dia em que teve que levar cabritos vivos a Cruzeiro do Sul, distante 648 km da capital. Ele conta que quando chegou ao destino, um outro passageiro desavisado abriu a porta do avião.
"Não deu tempo de falar não e os bichos saíram em disparada... eles (os cabritos) viram a porta aberta e saíram correndo pelo aeroporto. Daí saiu o pessoal correndo atrás de cabritos", lembra entre uma gargalhada e outra.
Até a década de 90, a escola de voo na Amazônica eram os garimpos. O comandante Nilton Costa, conhecido como Niltinho, é um dos que aprenderam a voar nesse ambiente. Em seus 40 anos de experiência, ele pode ser considerado um personagem da história da aviação brasileira pelo que viu e viveu trabalhando na floresta entre garimpeiros e madeireiros. Ele lembra ainda com carinho de episódios que quase o mataram.
Niltinho comprou o avião após entrar em falência financeira com os planos econômicos do começo dos anos 90. Ele diz que chegou a voar para boa parte dos garimpos do Sul do Pará, região conhecida pelos conflitos entre garimpeiros, fazendeiros e índios, mas perdeu espaço para pilotos mais corajosos, ou malucos, do que ele.
"Perdi a hegemonia porque um garimpeiro queria transportar 20 mangueiras de 8 m, mas não queria que fossem cortadas. Eu não quis me arriscar, mas outro piloto amarrou as mangueiras ao redor do avião e foi. Depois disso, passou a trabalhar para esse garimpeiro".
Seu companheiro era o monomotor Skylane, que apagava na chuva porque a água se misturava com a gasolina, se orientando no meio da floresta basicamente com uma bússola, o que não compensava os desvios de rota provocados pelo vento. "O que a gente mais fazia era se perder", diz ele ao falar sobre tempos anteriores ao GPS.
O comandante diz que deixou de ser manicaca (piloto inexperiente) "no meio dessas loucuras", carregando até 600 kg em uma aeronave de quatro lugares com capacidade para 350 kg, já com o peso do piloto incluído na conta.

Animais, combustível e prostitutas

"A gente carregava o avião com 500kg, 600 kg, mais o piloto, e tinha que pousar em um clareira de 400 m que os garimpeiros abriam no meio da mata, e tinha que ir, porque se não fosse, um outro piloto fazia, e, na obrigação de sobreviver, era um mais louco do que o outro. A gente dependia daquilo para sobreviver, tinha que enfrentar essas bocadas".
Ele carregava basicamente tudo o que era necessário para um garimpo, incluindo um burro, combustível, que dividia espaço com os passageiros, e até prostitutas contratadas em uma cidade maranhense. "Um garimpeiro precisava levar 10 prostitutas ele me disse: 'tenho uma carga pra você, uns 500 kg mais ou menos'. Daí ele fez um cálculo do peso das meninas, mas até hoje eu não sei como consegui colocar 10 mulheres em um avião onde só cabiam quatro pessoas".

Violência nos garimpos

No meio da mata, os pilotos se arriscavam no ar e no chão, já que os garimpos eram locais extremamente competitivos e violentos. "Tinha muita matança, roubo... Quando um piloto roubava cliente do outro, ele colocava açúcar no tanque de combustível do rival". Niltinho conta que uma vez foi procurado pela polícia para fazer um "lançamento". "Eles me disseram que precisavam fazer um lançamento e quando perguntei o que era, eles me disseram que era voar com um prisioneiro e atirá-lo lá de cima, mas não tive coragem de fazer isso, fiz muita coisa, mas não conseguiria fazer isso".
Com a proibição da exploração de mogno, a criação de reservas indígenas e áreas de proteção, as autoridades passaram a apertar o cerco contra madeireiros e garimpeiros. Niltinho conta que já precisou sair correndo de alguns lugares para fugir da Polícia Federal.
"Nessa época, o Ibama queria pegar os madeireiros porque a extração de mogno já estava proibida. A Polícia Federal apreendeu o equipamento e o pessoal me contratou para ajudar a resgatar. Nós pousamos e, enquanto eles foram lá buscar, fiquei comendo, mas quando percebi, eles voltaram correndo da Polícia Federal, e corri junto, mas com o prato na mão. Eles me diziam: 'larga esse prato', mas não larguei. Conseguimos entrar no avião e decolar, e lá em cima, terminei minha refeição", lembra.
Personagem de um outro período da história brasileira, quando o extrativismo com seus garimpos e a exploração de madeira eram considerados desenvolvimento da região Amazônica, comandante Niltinho lembra com saudosismo daquela época. Em tempos recentes, a mudança na política de preservação da floresta acabou fazendo com que ele perdesse sua fonte de renda e paixão, o avião. "Fomos castrados, não temos possibilidade de sobreviver. Aqueles que possuíam aviões pequenos com quatro ou seis lugares deixaram de ter condição de voar com o extermínio dos garimpos, dos fazendeiros e madeireiras", reclama.
O presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (Abtaer), Milton Arantes, afirma que a região Amazônica tem a característica de ter formado muitos aviadores no garimpo, mas que isso faz parte do passado. "Eles tiveram seu momento histórico porque decolavam de lugares difíceis, voavam sem GPS, em condições extremamente complicadas, mas hoje a situação é bem diferente, já existe uma regulação, um controle, a situação técnica das aeronaves é mais controlada, mas eles tiveram seu valor histórico no contexto da aviação. Mas hoje não se atua mais com esse tipo de profissional, hoje é exigido um conhecimento mais técnico", diz. Segundo Arantes, os aviadores de garimpo eram conhecidos como 'pé e mão' (em referência ao controle da aeronave).

http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... zonia.html




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Comédia da vida real

#3253 Mensagem por Enlil » Dom Mai 01, 2011 11:07 pm

E "até prostitutas" :?: Já conheci mais de um piloto de garimpo é essa era uma das "cargas" mais normais que transportavam :lol:...

Uma vez ouvi uma estória que estavam transportando um porco em um monomotor e o "desgramido" se soltou em pleno voo, causando um verdadeiro "caos" na cabine... segundo o contador do "causo" (que teria acontecido com um conhecido dele) o avião teve que fazer um pouso de emergência e por pouco não deu josta...

De qualquer maneira para quem tem noção do que era o espaço aéreo amazônico até a criação do SIVAM esse tipo de "acontecimento" deveria ser comum. De fato tudo que é tipo de coisa era transportada por aviões e carregar peso muito acima de capacidade nominal da aeronave (muitas vezes eufemisticamente chamada de tal) era muito recorrente, sem falar nas "pistas"...


[]'s.




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Re: Comédia da vida real

#3254 Mensagem por kekosam » Ter Mai 03, 2011 12:13 pm

Pensa... pousar numa clareira, com castanheiras de 30 metros nas duas "cabeceiras", carregado com 400 kg de gelo e picolé pra uma festa no garimpo... :shock:
Sem falar no PT-IPG (Para Transportar Índio Puta Garimpeiro)... :mrgreen:




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Re: Comédia da vida real

#3255 Mensagem por prp » Ter Mai 03, 2011 9:19 pm





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