Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 30, 2011 5:33 pm
O Spyder é um fracasso como sistema. Permitam-me dizer.
sapao escreveu:se EB e FAB tem atitudes tacanhas e pensamentos apequenados, quanto a certas coisas que nós vemos por aqui e ali, que culpa tenho eu? Apenas pago os meus impostos e vez enquando me permito emitir uma ou outra opinião sobre o que fazem com eles. Se estou certo ou não, só o tempo nos dirá. O tempo é o senhor da verdade.FCarvalho escreveu:Fazendo o papel de chato do tópico, mas...
Dando uma de chato do chato...
A minha vez de ser o chato do chato do chato...
1. o estabelecimento dos requesitos do RFI, aparentemente, foi propositadamente direcionado, pelo próprio EB...
Todo RFI é direcionado, aqui e no mundo todo.
Com os referenciais de desempenho alinhados a um determinado produto do mercado? Porque se for assim, então qual a loógica de se fazer uma "concorrência", no caso da AAe?Isso mais me parece simples favorecimento.
2. o estabelecimento dos requesitos do RFI devem atender preferencialmente à necessidade de defesa dos "alvos" estabelecidos nos eventos em questão: Copa'14 e Olimpíadas'16.
Como já foi falado, defesa de ponto. E pouco, mas é o planejado na estrategia do EB.
Temos que começar, enfim, por algum lugar. resolveram começar pelo básico, claro. mas pelos motivos errados e com o material pretendido deslocado da realidade do que o próprio EB está produzindo para sua organização futura. Ou seja, mecanização. As "carrocinhas" podem servir bem para a FAB e até para a MB, por suas necessidades próprias de defesa AAe, mas não necessariamente para o que o EB se propõe no futuro. Infelizmente a defesa, diga-se as FFAA's, no Brasil continuam servindo de quebra galho dos politicos, e ficam tapando buraco que eles arranjam para o país.
3. o estabelecimento dos requesitos do RFI contemplam como secundários as efetivas capacidades e qualidades operacionais em TO de combate em relação aos sistemas oferecidos.
Em qual TO? Contra quais alvos? Se são secundarias as capacidades do armamento, o que será prioritário?
Em TO de combate, referenciados em qualquer uma das nossas HE atuais. Ou defender estadio de futebol já passou a ser HE das FFAA's do Brasil? Alvos de todos os tipos, os quais assistimos todos os dias na tv, em todas as guerras dos últimos vinte anos. Para os quais, inclusive, não temos e nem teremos defesa AAe decente, pelo menos, pela próxima década e meia. As capacidades e qualidades do armamento em operação em TO de combate de média/alta intensidade, Sapão, não de operação em ambiente de baixa intensidade, como é o presente caso. Aquela primeira questão é que e secundária, não esta última.
4. o estabelecimento dos requesitos do RFI contemplam tão somente a revisão e modernização dos sistemas AAe das om's existentes visando o atendimento dos eventos em questão;
Ou seja, nenhum sistema novo vai ser comprado?
Não, a revisão é através de aquisição de produtos novos, e a modernização virá através do refit das peças e diretoras de tiro já utilizados.É pouco, sim, é. Mas é o que os politicos se contentam em fazer.
5. não há/houve previsão ou planejamento para o desdobramento qualitativo e quantitativo da organização do sistema de defesa AAe a nivel de COMDABRA;
TODAS as organizações de AAe JÁ fazem parte da estrutura do COMDABRA, tanto do EB como da MB. Por isso os oficiais das 3 FFAA naquele comando.
tu não entendestes. não haverá modificação organizacional e sistêmica da defesa AAe a nivel de COMDABRA. Ou seja, o que se fará efetivamente é dar uma recauchutada, via modernização/aquisição, no pouco ou quase nada que se tem, e ainda assim limitada as OM's do EB. FAB e MB, que também participam do COMDABRA, se quer serão contempladas neste processo. Enfim, parece que estamos somente trocando seis por meia duzia(mais novinhos).
enfim, pelo que se expôe aqui e alhures, o processo todo está aparentemente viciado desde o início, em relação as preferências das FA's pelos sistemas de AAe que vislumbram.
Pode ser, mas acho que so veremos isso no final. Eu acho que você está errado, mas é minha opinião.
sinceramente, eu realmente gostaria muito de estar errado.
creio por fim, que deve prevalecer mais uma vez neste processo, a mentalidade tacanha e apequenada do "pouca farinha, meu pirão primeiro" reinante na cultura do pensamento logistico e organizacional de EB e FAB.
Exato, por isso que nenhum dos dois está recebendo nada e a MB tudo.
cada FFAA's está recebendo de acordo com aquilo que fez/faz por merecer, diante dos poiticos que temos, nestes últimos anos.
até porque, se a idéia desde o principio é/foi só defender estádio de futebol e um bando de marmanjo correndo atrás de uma bola - e os interesses dos politicos, como de praxe - qualquer "carrocinha" serve...
Subordinado não tem ideia, tem sugestão.
sugestões nascem de idéias, que concebem projetos, que por sua vez demandam planejamentos, que se embasam em doutrinas...e por aí vai.
Mas com certeza a culpa e sempre dessas 2 pessoas burras e idiotas chamadas FAB e EB, que como sabemos são 2 individuos com mentalidade tacanha e apequenada.abs.
Bom, este deve ter sido um dos últimos tiros do velho Bofors L60, já que vai sair em breve de atividade.
AOOO TCHÊ TCHÊ TCHÊ
Pra quê ficar perambulando por ai se temos isto:Carlos Mathias escreveu:Para quem ainda não entendeu.
Não importa se o alvo a ser defendido é fixo ou móvel.
A PRÓPRIA AAEr É O ALVO!
Uma das prioridades do atacante é justamente neutralizar as defesas AAer.
Ora, se elas estão em carrocinhas solidamente estaiadas e fixas, são alvos beeeeeeeeeeeeeem mais fáceis do que uma bateria que muda de lugar a qualquer momento.
Que sejam 100m de muda, já é o suficiente para tornar todas as armas guiadas por GPS inúteis.
O inimigo faz o reconhecimento agora e daqui a cinco minutos pode não haver mais nada nos lugares que ele demarcou como sitio de AAer.
Pior!
As baterias de TOR-M2E (só por acaso citei esse ) podem manter-se em movimento no caso de alerta de ataque.
Seria impossível determinar a posição das baterias e os atacantes teriam que se aproximar para achá-las, expondo seus aviões ao tiro por muito mais tempo.
Eu sei que não vai ser de uma pra outra que vamos melhorar...mas isso é deprimente. Deviam ter vergonha de deixar se tirar foto assim......prp escreveu:Pra quê ficar perambulando por ai se temos isto:Carlos Mathias escreveu:Para quem ainda não entendeu.
Não importa se o alvo a ser defendido é fixo ou móvel.
A PRÓPRIA AAEr É O ALVO!
Uma das prioridades do atacante é justamente neutralizar as defesas AAer.
Ora, se elas estão em carrocinhas solidamente estaiadas e fixas, são alvos beeeeeeeeeeeeeem mais fáceis do que uma bateria que muda de lugar a qualquer momento.
Que sejam 100m de muda, já é o suficiente para tornar todas as armas guiadas por GPS inúteis.
O inimigo faz o reconhecimento agora e daqui a cinco minutos pode não haver mais nada nos lugares que ele demarcou como sitio de AAer.
Pior!
As baterias de TOR-M2E (só por acaso citei esse ) podem manter-se em movimento no caso de alerta de ataque.
Seria impossível determinar a posição das baterias e os atacantes teriam que se aproximar para achá-las, expondo seus aviões ao tiro por muito mais tempo.