Divino Alves escreveu:A pergunta que não quer calar:
Porque a FAB, depois de avaliar os concorrentes por cerca de dois anos, não quer receber o Rafale?
Em minha opinião, além do alto custo em todos os aspectos, quais sejam: manutenção, hora voada, MLU,
integrações e aquizição, há vários outros aspectos que levaram a FAB a classificar o Rafale como "última opção".
PENSO que os franceses não colocaram no papel a tal transf. irrestrita ou a
"condicionaram" a fatores altamente desfavoráveis ao país, refiro-me a imputar dúvida se empresas brasileiras estejam "capacitadas" a absorver alta tecnologia, como se a terceira maior empresa aeronautica do mundo não tivesse CAPACIDADE de aprender as tecnologias do Rafale, outro forte indicardor foi a entrevista concedida à imprensa brasileira, na ocasião da entrega do derradeiro BAFO, pelo Sr. Edouard Guillaud, chefe do gabinete militar francês, (lógicamente um FRANCÊS), que disse:
Quantos aviões serão construídos aqui no Brasil?
O que a França propôs foi que dos 36 aviões, os seis primeiros seriam fabricados e montados na França.
Os 30 seguintes, peças fabricadas na França e montados no Brasil. E
se a FAB decidir ir além disso, aos poucos tudo seria transferido para o Brasil. Isso é a manifestação prática de transferência de tecnologia.
http://www.aereo.jor.br/2009/09/24/entr ... r-frances/
Ou seja a França propõe FABRICAR 36 aviões na França, "montar" 30 no Brasil e a partir daí,
aos poucos (Leia-se a "conta-gotas"), haveria TT, APÓS A 37ª CÉLULA ! Quem quer começar a receber TT daqui daqui a oito ou dez anos?
ACREDITO que após verificada a situação acima, o participante da GPF-X2 que representa a Industria Aeroespacial, o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da Embraer, Orlando José Ferreira Neto, declarou públicamente que a Industria brasileira não estava interessada em Fabricar "peças" e sim desenvolver uma caça supersônico, ele disse :
"A Embraer considera o caça sueco Gripen, do ponto de vista de transferência de tecnologia, a melhor opção para a empresa estabelecer uma parceria estratégica no contexto do programa F-X2 ... "Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB e vimos que a oferta da empresa sueca Saab é a que vai assegurar ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia ..."
"A capacitação da indústria nacional, segundo Ferreira Neto, é primordial para garantir a autonomia do país no futuro para fazer modificações nos aviões que a FAB vai adquirir
e para construir um novo caça. ... "
http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... suecos.php
Outro fator envolvendo custos é a questão da integração do vetor ao sistema de defesa brasileiro, os gauleses "botaram preço" nas integrações, dizendo que o preço "DEPENDE", como mencionou o Presidente da Rafale Internacional,
Eric Trappier, vice-presidente executivo da Dassault Aviation, ele disse :
"Trappier admitiu ... que o custo
dependerá das adaptações que serão feitas por exigência da Força Aérea Brasileira (FAB)"
http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_cb_25out09.htm
TENHO COMIGO que a FAB pretende determinar os requisitos operacionais do futuro caçador brasileiro, que possa fazer as modificações que achar convenientes, que possam estar TOTALMENTE integrados ao nosso sistema de defesa, Link-BR, Radares, D-Links, EWs, etc, com grande capacidade NCW, em conformidade com sua Doutrina, além do total dominio de manutenção, assim, PENSO que na visão da FAB o melhor equipamento tecnica e operacionalmente seja o Gripen-BR.
Caro Divino Alves, VOU INVERTER A PERGUNTA E PEÇO SUA RESPOSTA:
Porque o Governo quer porque quer o RAFALE ???
Sds
kirk