Paralela da direita ou da esquerda?cb_lima escreveu:thelmo rodrigues escreveu: LIma,
Tu és o Papai Noel???!!!!
Papai Noel está na Lapônia (Finlândia)...
Eu estou "paralelo" a ele...
[]s
CB_Lima
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- knigh7
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Matéria do ALIDE:
E aí, amigos marinheiros? O Moura Neto estava sendo apenas diplomático?
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... e-systems-UKTI e BAE Systems usam HMS Ocean para desembarcar no Rio
Embaladas pelos ambiciosos planos de expansão de meios navais anunciados recentemente pela Marinha do Brasil, e guiados pela dura perspectiva de cortes orçamentários na Royal Navy, a BAE Systems, maior empresa de defesa daquele país, e o UKTI, órgão de promoção internacional do comércio e da indústria britânicos reuniram a imprensa brasileira e britânica dentro do hangar do navio HMS Ocean, que visita a cidade, para uma breve declaração do Sr Gerald Howarth, Sub-Secretário de Estado no Ministry of Defence (Minister for International Security Strategy).
Nesta ocasião Howarth disse que naquela mesma manhã ele havia se reunido com o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante Moura Neto, para entregar-lhe uma proposta de parceria entre os dois países que, se aceita, culminaria com a entrada do Brasil no Programa “Global Combat Ship”, este sendo uma variante internacional, modular e totalmente configurável da nova classe britânica de fragatas do "Type 26". Segundo a BAE, este programa vai produzir uma nova geração de navios de guerra multi-missão, com custos aceitáveis. Segundo o Ministro britânico, o Almirante Moura Neto teria dito a ele que "a Marinha do Brasil estava aberta para propostas como aquela”.
A arquitetura do novo projeto modular da fragata Type 26 é suficientemente “aberta” para permitir a fácil integração de variados sistemas e equipamentos selecionados sob medida para atender aos requerimentos individuais de cada um dos seus clientes internacionais. A expectativa atual é que esta classe comece a entrar em serviço no início da nova década.
A proposta britânica, seguindo o exemplo do pacote oferecido pelos italianos, ora em negociação pelo MinDef e pela Marinha do Brasil, inclui ainda os cinco navios de patrulha oceânica da classe Clyde e um navio tanque/logístico do tipo “LSS” (Logistics Support Ship). Uma parceria futura para o desenho e a fabricação de um novo navio-aeródromo também está prevista aqui. Howarth contou que esta iniciativa de aproximação com o Brasil, um dos países em desenvolvimento chave do momento, reflete uma política central do novo governo conservador que recentemente assumiu o governo no Reino Unido. O primeiro Ministro Cameron deu início a esta política com sua visita à Índia em julho deste ano. Howarth é o segundo ministro britânico do novo governo a vir ao Brasil, seguindo-se a Vince Cable, o “Business Secretary” britânico. O Chefe da unidade Defense and Security Organization da Agência de Apoio ao Comércio e Indústria do Reino Unido (UKTI DSO, na sigla em inglês) que acompanhou o Ministro Howarth ao Brasil citou além do Brasil, a Índia, a Turquia, a Arábia Saudita, entre outros, como potenciais clientes do seu Global Combat Ship.
Ele disse ainda que profundos laços históricos unem as duas marinhas, desde o trabalho, aqui, de almirantes e comandantes como Lord Cochrane, que acabou por se tornar o primeiro almirante da recém criada Marinha do Brasil. Posteriormente, na década de setenta do século passado, a indústria britânica apoiou a Marinha no desenvolvimento das suas fragatas da classe Niterói e depois ainda vendeu quatro fragatas de segunda mão do tipo 22 Batch I (aqui conhecidas como a Classe Greenhalgh). Recentemente, outros dois navios de apoio logístico previamente usados pelos ingleses, foram vendidos à MB, o RFA Sir Galahad e o RFA Sir Bedivere, renomeados aqui para Garcia d`Ávila e Almirante Sabóia.
O HMS Ocean
Em meio a uma viagem de cinco meses ao redor do Atlântico, o maior navio da Royal Navy britânica, o porta-helicópteros HMS Ocean, atracou no Porto do Rio entre os dias 12 e 16 de setembro, após ter servido de base para um exercício militar conjunto com a Marinha do Brasil no Centro de Adestramento da Ilha de Marambaia, localizado no litoral fluminense. O HMS Ocean recebeu uma tropa de 142 Fuzileiros Navais brasileiros que receberam adestramento e em seguida participaram de um exercício anfíbio em uma das praias da ilha.
Este foi primeiro grande exercício anfíbio realizado pelas duas marinhas. Aqui, tanto brasileiros como britânicos ensinaram um a outro um pouco de suas técnicas e procedimentos operacionais. Durante os dois dias, comandantes dos dois paises treinaram as tropas um do outro com base no conhecimento adquiridos pelos brasileiros no Haiti e pelos britânicos no Iraque e no Afeganistão.
O “Raio X” do navio HMS Ocean, assim como a cobertura completa de todo este exercício combinado realizado no litoral do Rio de Janeiro vocês terão na próxima edição da Alide.
E aí, amigos marinheiros? O Moura Neto estava sendo apenas diplomático?
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho que essa resposta está impressa em uns cartões, e ele os entrega a todos os vendedores.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
http://www.abimde.org.br/?on=noticias¬icia_id=50915/09/2010
Brasil e Inglaterra reatam parceria naval
Fonte: JORNAL DO BRASIL
Defesa
De olho em novos acordos militares, britânicos defendem a participação brasileira no Conselho de Segurança da ONU Jorge Lourenço. Aliada brasileira nos tempos de Dom Pedro I, a Marinha Real Britânica reatou laços com o país após a assinatura de um tratado bilateral de cooperação na área de Defesa, ontem, no Rio de Janeiro. Além de simbolizar a reaproximação com um país que auxiliou a independência do Brasil, o acordo é fruto do crescimento do papel brasileiro no jogo político internacional. Os detalhes do tratado serão divulgados ao longo das próximas semanas, mas a presença do ministro britânico de Segurança e Estratégia Internacional, Gerald Howarth, ressaltou a importância do acordo. – Em duas semanas, dois ministros britânicos estiveram aqui, o que mostra o interesse do país na aproximação – disse o embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton. – Acredito que esse interesse só vai crescer nos próximos anos, e esperamos uma visita do primeiro-ministro ao Brasil.
Ainda segundo Charlton, o esforço da política externa brasileira de aumentar a importância do país no cenário internacional é correto, e recebe total apoio da Inglaterra. – O crescimento do Brasil como ator internacional possibilitou esse acordo bilateral, que é justamente o que a Inglaterra busca com as potências em desenvolvimento, como também é o caso da Índia – lembrou o embaixador. – Nós defendemos que Brasil e Índia devam ocupar assentos permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Críticos da política externa brasileira alegam que o país deve primeiro, reforçar seus laços com a América do Sul antes de alçar voos maiores. O contraponto está na importância do Brasil em determinadas áreas.
Questões energéticas e de pesquisa na agricultura mostram um país que foi bem além dos limites continentais. – Ganhamos muita projeção por não termos sido atingidos pela crise econômica internacional, e também somos interlocutores obrigatórios em qualquer debate sobre o meio ambiente – apontou o doutor em sociologia e professor de relações internacionais da UERJ Williams Gonçalves.
Rota comercial
Ao comentar o acordo, o ministro britânico de Segurança e Estratégia Internacional, Gerald Howarth, lembrou que 90% do comércio entre Brasil e Reino Unido são feitos através do mar. – Todos podem ver a importância da segurança marítima com os ataques de piratas no Golfo de Áden, na Somália – disse o ministro britânico. – O acordo é muito importante, tanto para o Brasil quanto para a Inglaterra. Não se trata da criação de algo novo, mas do retorno de um antigo laço entre os países. A Marinha Real Britânica também veio ao país para oferecer um acordo de desenvolvimento à Marinha do Brasil, que busca se atualizar. No entanto, a tendência é a de que o Ministério da Defesa aceite a proposta da Itália, que está sendo avaliada desde julho. – Sabemos que o Brasil quer aperfeiçoar sua Marinha, e esperamos que eles ouçam nossa proposta antes de fechar qualquer acordo – avisou Gerald Howarth.
- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Código: Selecionar todos
uma variante internacional
Todas as vezes que li isto, significou que o modelo usado no país de origem tinha mais capacidade do que o vendido aos outros.
Os britânicos chegaram tarde, sem um projeto pronto de escolta, oferecendo um NPOc que não atende aos requisitos da MB.
Perderam, e sabem disso.
Mas estão olhando a copa e as olimpíadas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
prezado amigo Marino o senhor pode nos dizer se depois das eleições a MB anuncia a compra
do pacote que os italianos estão oferecendo ou só saiu o anuncio do navio patrulha oceanico
vencedor, que deve ser o italiano classe Sírio, e que a principio serão 5 navios construidos
no Brasil???
do pacote que os italianos estão oferecendo ou só saiu o anuncio do navio patrulha oceanico
vencedor, que deve ser o italiano classe Sírio, e que a principio serão 5 navios construidos
no Brasil???
- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Fabio, o CM já anunciou que depois das eleições procura o vencedor para apresentar a intenção da MB em assinar o pacote. Isto foi mostrado aqui no DB.
Não saiu anuncio nenhum de vencedor, mas o pacote vai ser o italiano.
Os números, também já foram divulgados, também aqui no DB:
5 escoltas, 5 NaPaOc e 1 NApLog.
Não saiu anuncio nenhum de vencedor, mas o pacote vai ser o italiano.
Os números, também já foram divulgados, também aqui no DB:
5 escoltas, 5 NaPaOc e 1 NApLog.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
“AMAZÔNIA AZUL”
Brasil investe na Marinha e reforça posição internacional
Armada incorpora novos navios-patrulha para ampliar o serviço de proteção das riquezas na
costa brasileira
RIO - A Marinha do Brasil vai começar a operar até o final deste ano, possivelmente em
novembro, o navio-patrulha (NPa) “Macaé”, o primeiro de um total de 27 embarcações de 500 toneladas
destinadas a proteger a chamada “Amazônia Azul”.
Já incorporado pela Marinha em dezembro do ano passado, a nova embarcação vai ampliar a
capacidade de defesa do patrimônio marítimo brasileiro, participando de atividades de patrulha, inspeção
naval e salvaguarda da vida humana no mar.
O navio possui uma tripulação de 35 militares (cinco oficiais e 30 praças) e é dotado de um
canhão de 40 mm L70 (AOS), duas metralhadoras de 20 mm GAM, dois motores de propulsão, três
geradores de energia e equipamentos de comunicação.
Desenvolve velocidade máxima de 21 nós (cerca de 39 km/h) e possui autonomia de dez dias no
mar, com raio de ação além de 4.500 quilômetros. Como tem um calado máximo (profundidade imersa
da embarcação) de dois metros e meio, pode navegar também em rios como o Madeira e o Amazonas.
O aumento da capacidade da Marinha para cumprir tarefas de fiscalização e patrulhamento do
mar está diretamente relacionado à implantação da Estratégia Nacional de Defesa (END), plano do
Governo federal que busca modernizar a estrutura nacional de segurança do país.
A meta é atuar na reorganização das Forças Armadas, na reestruturação da indústria brasileira
de material de defesa e na política de recomposição dos efetivos das Forças Armadas.
O valor do novo navio-patrulha foi de R$ 65 milhões, com índice de nacionalização de 60%.
Sempre que possível, a Marinha procura repassar para a indústria privada nacional a incumbência da
construção naval.
No caso do “Macaé”, a licitação foi vencida pela Indústria Naval do Ceará (Inace), que vai
construir também o NPa “Macau”, com previsão de incorporação pela Marinha até o final deste ano, mas
ainda sem entrar na atividade de patrulhamento. O segundo lote de mais quatro navios foi encomendada
ao Estaleiro Ilha Sociedade Anônima (Eisa), no Rio de Janeiro.
Para estes modelos, o canhão sofrerá um processo progressivo de nacionalização, que
culminará com índice de 70% na última unidade. Após a conclusão do projeto, o Brasil vai ter a
possibilidade de construir o mesmo canhão para outras unidades.
Para intensificar o patrulhamento na costa brasileira, incluindo aí as jazidas petrolíferas no
Oceano Atlântico, a Marinha planeja a construção de 11 grandes navios, conforme informou o almirantede-
esquadra Julio de Moura Neto, comandante da força.
Os planos da Marinha preveem a construção em estaleiros brasileiros de cinco fragatas de 6 mil
toneladas, cinco navios de patrulha oceânica de 1.800 toneladas e um navio de apoio logístico, de 20 mil
toneladas, informou Moura Neto, durante a 24ª Conferência Naval Interamericana, que acontece no Rio
nesta semana.
Os navios se somarão ao pacote de seis fragatas pequenas, de 500 toneladas.Os militares vão
apresentar, até o fim deste ano, seus planos ao Governo e no próximo ano pretendem “ajustar os
detalhes” com o candidato que vencer as eleições de outubro, que tomará posse em janeiro.
Pelos planos da Marinha, a construção dos navios-patrulha começará em 2012 e,
sucessivamente, serão fabricados navios de apoio logístico e fragatas, as últimas a serem construídas,
devido ao fato de serem extremamente sofisticadas.
O comandante da Marinha explicou que, além da defesa da riqueza petrolífera do país na
plataforma continental, o aumento da frota vai servir para patrulhar o restante das águas de jurisdição
brasileira, cuja ampliação está sendo discutida com a Organização das Nações Unidas.
Manobras conjuntas para proteger o pré-sal
As Forças Armadas Brasileiras realizaram, em julho, o maior exercício conjunto com foco na
defesa dos poços da camada pré-sal. Por 12 dias, cerca de 10 mil homens do Exército, da Marinha e da
Aeronáutica enfrentaram situações de ameaça criadas especialmente para a Operação Atlântico 2, em
uma área que vai do litoral paulista ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, 1.010 quilômetros a
nordeste de Natal, no Rio Grande do Norte.
As simulações incluíram uma operação de resgate em uma plataforma de petróleo, um
desembarque-surpresa no litoral capixaba e a ocupação estratégica do arquipélago de Fernando de
Noronha. A região, que faz parte da chamada “Amazônia Azul”, foi escolhida por abrigar portos
estratégicos, usinas nucleares e reservas gigantescas de petróleo.
Em um dos exercícios, um grupo de mergulhadores de combate da Marinha usou cordas para
descer rapidamente de um helicóptero Super Puma sobre a plataforma P-43 da Petrobras, na Bacia de
Campos, no litoral do Rio de Janeiro, com o objetivo de prender terroristas e resgatar reféns com vida.
No centro de operações montado no Rio de Janeiro, comandantes monitoravam cada ação a
distância e orientavam a reação dos criminosos com equipamentos de videoconferência. A Amazônia
Azul é uma área formada pela soma das chamadas Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma
Continental.
Conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, todos os
bens existentes ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas (370 km) de largura estão na
denominada Zona Econômica Exclusiva.
A Plataforma Continental, que é o prolongamento natural da massa terrestre, pode ultrapassar
essa distância, chegando até a se estender por 350 milhas marítimas (648 quilômetros). Com isso, a
Amazônia Azul ocupa uma área de cerca de 3,5 milhões de quilômetros quadrados.
Diferentemente de como ocorre na Amazônia Verde, onde as fronteiras são muito bem
demarcadas, na Amazônia Azul os limites das águas são linhas imaginárias sobre o mar.
O Brasil está pleiteando junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da
Convenção da ONU sobre o Direito do Mar a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além
das 200 milhas náuticas, correspondente a uma área de 963 mil quilômetros quadrados, com
incomensuráveis recursos naturais.
Brasil investe na Marinha e reforça posição internacional
Armada incorpora novos navios-patrulha para ampliar o serviço de proteção das riquezas na
costa brasileira
RIO - A Marinha do Brasil vai começar a operar até o final deste ano, possivelmente em
novembro, o navio-patrulha (NPa) “Macaé”, o primeiro de um total de 27 embarcações de 500 toneladas
destinadas a proteger a chamada “Amazônia Azul”.
Já incorporado pela Marinha em dezembro do ano passado, a nova embarcação vai ampliar a
capacidade de defesa do patrimônio marítimo brasileiro, participando de atividades de patrulha, inspeção
naval e salvaguarda da vida humana no mar.
O navio possui uma tripulação de 35 militares (cinco oficiais e 30 praças) e é dotado de um
canhão de 40 mm L70 (AOS), duas metralhadoras de 20 mm GAM, dois motores de propulsão, três
geradores de energia e equipamentos de comunicação.
Desenvolve velocidade máxima de 21 nós (cerca de 39 km/h) e possui autonomia de dez dias no
mar, com raio de ação além de 4.500 quilômetros. Como tem um calado máximo (profundidade imersa
da embarcação) de dois metros e meio, pode navegar também em rios como o Madeira e o Amazonas.
O aumento da capacidade da Marinha para cumprir tarefas de fiscalização e patrulhamento do
mar está diretamente relacionado à implantação da Estratégia Nacional de Defesa (END), plano do
Governo federal que busca modernizar a estrutura nacional de segurança do país.
A meta é atuar na reorganização das Forças Armadas, na reestruturação da indústria brasileira
de material de defesa e na política de recomposição dos efetivos das Forças Armadas.
O valor do novo navio-patrulha foi de R$ 65 milhões, com índice de nacionalização de 60%.
Sempre que possível, a Marinha procura repassar para a indústria privada nacional a incumbência da
construção naval.
No caso do “Macaé”, a licitação foi vencida pela Indústria Naval do Ceará (Inace), que vai
construir também o NPa “Macau”, com previsão de incorporação pela Marinha até o final deste ano, mas
ainda sem entrar na atividade de patrulhamento. O segundo lote de mais quatro navios foi encomendada
ao Estaleiro Ilha Sociedade Anônima (Eisa), no Rio de Janeiro.
Para estes modelos, o canhão sofrerá um processo progressivo de nacionalização, que
culminará com índice de 70% na última unidade. Após a conclusão do projeto, o Brasil vai ter a
possibilidade de construir o mesmo canhão para outras unidades.
Para intensificar o patrulhamento na costa brasileira, incluindo aí as jazidas petrolíferas no
Oceano Atlântico, a Marinha planeja a construção de 11 grandes navios, conforme informou o almirantede-
esquadra Julio de Moura Neto, comandante da força.
Os planos da Marinha preveem a construção em estaleiros brasileiros de cinco fragatas de 6 mil
toneladas, cinco navios de patrulha oceânica de 1.800 toneladas e um navio de apoio logístico, de 20 mil
toneladas, informou Moura Neto, durante a 24ª Conferência Naval Interamericana, que acontece no Rio
nesta semana.
Os navios se somarão ao pacote de seis fragatas pequenas, de 500 toneladas.Os militares vão
apresentar, até o fim deste ano, seus planos ao Governo e no próximo ano pretendem “ajustar os
detalhes” com o candidato que vencer as eleições de outubro, que tomará posse em janeiro.
Pelos planos da Marinha, a construção dos navios-patrulha começará em 2012 e,
sucessivamente, serão fabricados navios de apoio logístico e fragatas, as últimas a serem construídas,
devido ao fato de serem extremamente sofisticadas.
O comandante da Marinha explicou que, além da defesa da riqueza petrolífera do país na
plataforma continental, o aumento da frota vai servir para patrulhar o restante das águas de jurisdição
brasileira, cuja ampliação está sendo discutida com a Organização das Nações Unidas.
Manobras conjuntas para proteger o pré-sal
As Forças Armadas Brasileiras realizaram, em julho, o maior exercício conjunto com foco na
defesa dos poços da camada pré-sal. Por 12 dias, cerca de 10 mil homens do Exército, da Marinha e da
Aeronáutica enfrentaram situações de ameaça criadas especialmente para a Operação Atlântico 2, em
uma área que vai do litoral paulista ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, 1.010 quilômetros a
nordeste de Natal, no Rio Grande do Norte.
As simulações incluíram uma operação de resgate em uma plataforma de petróleo, um
desembarque-surpresa no litoral capixaba e a ocupação estratégica do arquipélago de Fernando de
Noronha. A região, que faz parte da chamada “Amazônia Azul”, foi escolhida por abrigar portos
estratégicos, usinas nucleares e reservas gigantescas de petróleo.
Em um dos exercícios, um grupo de mergulhadores de combate da Marinha usou cordas para
descer rapidamente de um helicóptero Super Puma sobre a plataforma P-43 da Petrobras, na Bacia de
Campos, no litoral do Rio de Janeiro, com o objetivo de prender terroristas e resgatar reféns com vida.
No centro de operações montado no Rio de Janeiro, comandantes monitoravam cada ação a
distância e orientavam a reação dos criminosos com equipamentos de videoconferência. A Amazônia
Azul é uma área formada pela soma das chamadas Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma
Continental.
Conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, todos os
bens existentes ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas (370 km) de largura estão na
denominada Zona Econômica Exclusiva.
A Plataforma Continental, que é o prolongamento natural da massa terrestre, pode ultrapassar
essa distância, chegando até a se estender por 350 milhas marítimas (648 quilômetros). Com isso, a
Amazônia Azul ocupa uma área de cerca de 3,5 milhões de quilômetros quadrados.
Diferentemente de como ocorre na Amazônia Verde, onde as fronteiras são muito bem
demarcadas, na Amazônia Azul os limites das águas são linhas imaginárias sobre o mar.
O Brasil está pleiteando junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da
Convenção da ONU sobre o Direito do Mar a extensão dos limites de sua Plataforma Continental, além
das 200 milhas náuticas, correspondente a uma área de 963 mil quilômetros quadrados, com
incomensuráveis recursos naturais.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Inforel:
Brasil e Reino Unido assinam acordo de Defesa
Os governos do Brasil e do Reino Unido assinaram na última terça-feira, 14, no Rio de Janeiro,
Acordo de Cooperação em Assuntos de Defesa. O Almirante Julio Soares de Moura Neto, Comandante
da Marinha, assinou pelo Brasil na qualidade de Ministro-interino da Defesa, em substituição ao ministro
Nelson Jobim que está em viagem oficial à Europa.
O Reino Unido foi representado pelo Ministro-Adjunto da Defesa, Gerald Howarth.
Em sua viagem, Jobim também assinou dois acordos semelhantes, com a República Tcheca e
Ucrânia. O ministério da Defesa informou que o acordo com o Reino Unido não está vinculado a qualquer
negociação comercial específica entre os dois países.
Brasil e Reino Unido pretendem desenvolver a cooperação em longo prazo na área de defesa,
envolvendo parcerias industriais, transferência de tecnologia, educação e treinamento, entre outros. O
acordo se baseia nos princípios da igualdade e reciprocidade entre as partes e tem o objetivo de
promover parcerias especialmente em pesquisa e desenvolvimento de suporte logístico, tecnologias de
segurança, aquisição de produtos e serviços de defesa, atividades de manutenção de paz, e troca de
instrutores militares, entre outros.
Cooperação
O ministro-adjunto britânico para Segurança e Estratégia Nacional chegou ao Brasil na terçafeira,
14, para uma visita de três dias. Gerald Howarth veio ao país entregar pessoalmente a oferta
britânica para a construção conjunta de novos navios para a Marinha brasileira além de assinar o acordo
de cooperação na área de Defesa.
Howarth enfatizou que o acordo de cooperação de defesa foi “projetado para reforçar o
compromisso de longo prazo do Reino Unido com o Brasil”. “Estamos falando de programas práticos
para colocar consistência a este tratado em torno de parceria para a construção de um novo navio global
de combate. É um momento muito instigante para nós do Reino Unido e espero que também para o
Brasil”, afirmou.
Segundo ele, a Marinha brasileira requer cinco navios de patrulha da costa, um navio de apoio
logístico e cinco navios de escolta. A proposta governo a governo, inclui um novo navio de combate
global, com defesa anti-aérea, com o qual o Brasil poderá se beneficiar da transferência de tecnologia.
De acordo com Howarth, “ao contrário de outros países, temos uma experiência real em transferir
tecnologia, como fizemos com a Índia no setor aéreo. Esperamos que este navio possa ser construído de
forma modular, similar aos nossos Type 45 (Destroyer) sendo construído em vários estaleiros britânicos,
o que poderá ser benéfico para o Brasil, porque diferentes estaleiros poderão construir diferentes partes
no Brasil”.
O ministro também chamou atenção para a confiabilidade dos navios britânicos, muitos dos quais
comprados no passado pela Marinha brasileira.
“Temos uma história de prover fragatas ao país e temos também uma necessidade no Reino
Unido de construir novas fragatas para nosso uso. Acreditamos que através de um acordo de governo a
governo com a participação da BAE Systems, podemos oferecer uma solução na qual os brasileiros
possam confiar”, explicou.
Ele admitiu que o Reino Unido está atrás de outros países na oferta, mas ressaltou que “um dos
benefícios para os brasileiros é que eles serão capazes de influenciar o projeto, ao invés de receber um
pacote fechado. E estamos oferecendo um projeto governo a governo. Minhas discussões com o
embaixador do Brasil em Londres, na semana passada e com o Almirante Moura Neto, indicam que o
Brasil está aberto para estudar nossa proposta”.
Na opinião do embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, “este tratado de defesa é
parte de um esforço muito maior do governo britânico de coalizão para fortalecer o relacionamento com
países emergentes como o Brasil. É por isto que tivemos há duas semanas uma outra visita de um
ministro, Vince Cable, de Negócios e Inovação.”
Ainda segundo Charlton, “este é um tratado de defesa muito importante e o próximo passo será
trabalhar os detalhes em áreas chave em que iremos desenvolver a parceria”.
Brasil e Reino Unido assinam acordo de Defesa
Os governos do Brasil e do Reino Unido assinaram na última terça-feira, 14, no Rio de Janeiro,
Acordo de Cooperação em Assuntos de Defesa. O Almirante Julio Soares de Moura Neto, Comandante
da Marinha, assinou pelo Brasil na qualidade de Ministro-interino da Defesa, em substituição ao ministro
Nelson Jobim que está em viagem oficial à Europa.
O Reino Unido foi representado pelo Ministro-Adjunto da Defesa, Gerald Howarth.
Em sua viagem, Jobim também assinou dois acordos semelhantes, com a República Tcheca e
Ucrânia. O ministério da Defesa informou que o acordo com o Reino Unido não está vinculado a qualquer
negociação comercial específica entre os dois países.
Brasil e Reino Unido pretendem desenvolver a cooperação em longo prazo na área de defesa,
envolvendo parcerias industriais, transferência de tecnologia, educação e treinamento, entre outros. O
acordo se baseia nos princípios da igualdade e reciprocidade entre as partes e tem o objetivo de
promover parcerias especialmente em pesquisa e desenvolvimento de suporte logístico, tecnologias de
segurança, aquisição de produtos e serviços de defesa, atividades de manutenção de paz, e troca de
instrutores militares, entre outros.
Cooperação
O ministro-adjunto britânico para Segurança e Estratégia Nacional chegou ao Brasil na terçafeira,
14, para uma visita de três dias. Gerald Howarth veio ao país entregar pessoalmente a oferta
britânica para a construção conjunta de novos navios para a Marinha brasileira além de assinar o acordo
de cooperação na área de Defesa.
Howarth enfatizou que o acordo de cooperação de defesa foi “projetado para reforçar o
compromisso de longo prazo do Reino Unido com o Brasil”. “Estamos falando de programas práticos
para colocar consistência a este tratado em torno de parceria para a construção de um novo navio global
de combate. É um momento muito instigante para nós do Reino Unido e espero que também para o
Brasil”, afirmou.
Segundo ele, a Marinha brasileira requer cinco navios de patrulha da costa, um navio de apoio
logístico e cinco navios de escolta. A proposta governo a governo, inclui um novo navio de combate
global, com defesa anti-aérea, com o qual o Brasil poderá se beneficiar da transferência de tecnologia.
De acordo com Howarth, “ao contrário de outros países, temos uma experiência real em transferir
tecnologia, como fizemos com a Índia no setor aéreo. Esperamos que este navio possa ser construído de
forma modular, similar aos nossos Type 45 (Destroyer) sendo construído em vários estaleiros britânicos,
o que poderá ser benéfico para o Brasil, porque diferentes estaleiros poderão construir diferentes partes
no Brasil”.
O ministro também chamou atenção para a confiabilidade dos navios britânicos, muitos dos quais
comprados no passado pela Marinha brasileira.
“Temos uma história de prover fragatas ao país e temos também uma necessidade no Reino
Unido de construir novas fragatas para nosso uso. Acreditamos que através de um acordo de governo a
governo com a participação da BAE Systems, podemos oferecer uma solução na qual os brasileiros
possam confiar”, explicou.
Ele admitiu que o Reino Unido está atrás de outros países na oferta, mas ressaltou que “um dos
benefícios para os brasileiros é que eles serão capazes de influenciar o projeto, ao invés de receber um
pacote fechado. E estamos oferecendo um projeto governo a governo. Minhas discussões com o
embaixador do Brasil em Londres, na semana passada e com o Almirante Moura Neto, indicam que o
Brasil está aberto para estudar nossa proposta”.
Na opinião do embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, “este tratado de defesa é
parte de um esforço muito maior do governo britânico de coalizão para fortalecer o relacionamento com
países emergentes como o Brasil. É por isto que tivemos há duas semanas uma outra visita de um
ministro, Vince Cable, de Negócios e Inovação.”
Ainda segundo Charlton, “este é um tratado de defesa muito importante e o próximo passo será
trabalhar os detalhes em áreas chave em que iremos desenvolver a parceria”.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Caro Marino,Marino escreveu:do Type 26.Código: Selecionar todos
uma variante internacional
Todas as vezes que li isto, significou que o modelo usado no país de origem tinha mais capacidade do que o vendido aos outros.
Os britânicos chegaram tarde, sem um projeto pronto de escolta, oferecendo um NPOc que não atende aos requisitos da MB.
Perderam, e sabem disso.
Mas estão olhando a copa e as olimpíadas.
O que eles estariam oferecendo?
Abraços,
Wesley
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sistemas de vigilância e monitoramento.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O galho é que tem sites por aí já falando de tal forma desse acordo, que o pessoal leigo já está pensando que vamos ter Tipo 22 usadas, OCEAN e Tipo 26. Dizendo que os espaguetes quebraram a cara, etc...Marino escreveu:do Type 26.Código: Selecionar todos
uma variante internacional
Todas as vezes que li isto, significou que o modelo usado no país de origem tinha mais capacidade do que o vendido aos outros.
Os britânicos chegaram tarde, sem um projeto pronto de escolta, oferecendo um NPOc que não atende aos requisitos da MB.
Perderam, e sabem disso.
Mas estão olhando a copa e as olimpíadas.
Depois quando forem ver a assinatura do contrato, vão dizer que o GF, que o NJ, que o CM levaram dinheiro, foram comprados, etc... Custava deixar claro que o Brasil já assinou alguns acordo do tipo, e que eles não obrigam nenhuma compra!
[]´s
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prick, o MD já emitiu nota:
Brasil e Reino Unido assinam acordo de cooperação em Defesa
Brasília, 14/09/2010 - Os governos do Brasil e do Reino Unido assinarão na noite desta terça-feira (14/09/2010), no Rio de Janeiro, um Acordo de Cooperação em Assuntos de Defesa. A assinatura, pela parte brasileira, será feita pelo Ministro-interino da Defesa, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, que substitui o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, em viagem oficial à Europa. O Reino Unido será representado pelo Ministro-Adjunto da Defesa do Reino Unido, Senhor Gerald Howarth.
Em sua viagem, Jobim também assina dois acordos semelhantes nesta semana: um com a República Tcheca e outro com a Ucrânia. O acordo com o Reino Unido, que não está vinculado a qualquer negociação comercial específica entre as duas nações, tem por base a vontade mútua de desenvolver a cooperação em longo prazo na área de defesa, envolvendo parcerias industriais, transferência de tecnologia , educação e treinamento, entre outros, sempre que houver mútuo interesse.
O acordo se baseia nos princípios da igualdade e reciprocidade entre as partes e tem o objetivo de promover parcerias especialmente em pesquisa e desenvolvimento de suporte logístico, tecnologias de segurança (security), aquisição de produtos e serviços de defesa, atividades de manutenção de paz, e troca de instrutores militares, entre outros.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas o nr de escoltas de 6T não seriam seis, agora são cinco?