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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Dez 06, 2010 4:19 pm
por Rock n Roll
Rock n Roll escreveu:Prezados, os desafios de Dna. Dilma são expressivos.
O que fará toda A DIFERENÇA neste início de governo é o caso Battisti.
Se o Lula deixar essa pra ela resolver veremos o quanto ele gosta de sua sucessora, não preciso enumerar aqui os "porquês", mas a saída que se ensaia para essa excrescência terá consequências de estrago e alcance político absolutamente indefinidos.
Independentemente do FX-2 e outras muitas demandas, essa é que será julgada e destacada por tudo e por todos
em todos os dias do mandato...

Debater é preciso.

[005] [005] [005]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Dez 06, 2010 4:19 pm
por Penguin
suntsé escreveu:
tflash escreveu: Existe sim, esse problema a nível interno. Não será o caso de ser mais um produto do "PIG"? É que só encontro noticias sobre este assunto em fontes brasileiras.

Pode ser verdade é prejudicial para parte da Europa.

quem quiser se dar ao trabalho pode procurar na pág. do parlamento europeu em português:

http://www.europarl.europa.eu/news/publ ... ult_pt.htm
É realmente, eu não achei nada a respeito disso em fontes européias. É bem possivel que seja mais um produtos da PIG mesmo, ja que muitos senhores da midia trabalham como se fossem contra o desenvolvimento nacional.
Esse assunto não preocupa a população européia.
É tema para a burocracia de Bruxelas.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 10:30 am
por Marino
Dependência de nióbio é causa de preocupação de Washington
Brasil é responsável por 87% das importações americanas do minério - usado até mesmo em projetos
espaciais
Nicola Pamplona / RIO - O Estado de S.Paulo
A grande dependência do nióbio brasileiro deve explicar, segundo especialistas, a preocupação do
governo dos Estados Unidos com relação à segurança das minas do País. O Brasil detém 98% das reservas e
91% da produção mundial do minério, usado para a fabricação de aços especiais.

Os Estados Unidos não produzem o minério.
Relatório anual do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) aponta que o Brasil
tem reservas de 2,9 milhões de toneladas de nióbio, com uma produção acumulada de 57 mil toneladas em
2009. O País foi responsável, no ano passado, por 87% das importações americanas do mineral.
O documento indica que a maior economia do mundo continuará dependente do nióbio brasileiro. "As
reservas domésticas (dos Estados Unidos) de nióbio têm baixa qualidade, algumas complexas do ponto de vista
geológico, e muitas não são comercialmente recuperáveis", diz o texto, publicado em janeiro. Segunda maior
reserva, o Canadá é responsável por apenas 7% da produção mundial.
Procuradas pelo Estado, as empresas responsáveis pelas minas citadas no documento divulgado pela
WikiLeaks não se pronunciaram sobre o assunto. A CBMM, do grupo Moreira Salles, e a Anglo American são as
duas grandes produtoras de nióbio no País, operadoras das minas de Araxá e de Goiás, respectivamente.
O Brasil é também um grande produtor de manganês, o que explica a inclusão do produto na lista dos
ativos brasileiros importantes. Segundo documento da USGS referente a esse mineral, o Brasil teve a quarta
maior produção em 2009, ano em que foi responsável por 5% das importações americanas da commodity. Os
Estados Unidos não produzem manganês desde a década de 70, também por causa da baixa qualidade das
jazidas domésticas.
A lista divulgada pela WikiLeaks inclui a produção de minério de ferro pela "mina Rio Tinto", que não tem
mais ativos brasileiros nesse segmento. A companhia operava uma mina em Corumbá, no Mato Grosso do Sul,
que foi vendida à Vale do Rio Doce do ano passado. Nenhuma das empresas comentou a inclusão do projeto
na lista.

PARA ENTENDER
O nióbio, um metal nobre descoberto em 1801, é usado para a fabricação de peças inoxidáveis e em
outras ligas de metais não-ferrosos, como as utilizadas em oleodutos e gasodutos. Por suas propriedades,
também é largamente utilizado em indústrias nucleares. Grande quantidade de nióbio é utilizada em superligas
para a fabricação de motores de jatos e subconjuntos de foguetes - equipamentos que necessitam de alta
resistência à combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini, da Nasa.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 10:34 am
por Marino
Site divulga "lista de alvos" e irrita EUA
WikiLeaks mostra relação feita pelo governo de pontos-chave no mundo para segurança americana,
incluindo Brasil
Telegrama traz dados sobre gasodutos, linhas de telecomunicação e indústrias químicas e de armas,
por exemplo
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O site WikiLeaks divulgou uma lista secreta do governo americano de cerca de 300 estruturas, em vários
países, consideradas estratégicas e que devem ser protegidas de atentados terroristas.
É potencialmente a revelação mais perigosa e controversa feita pelo site até agora.
A lista provém de um despacho sigiloso da Chancelaria dos EUA para embaixadas ao redor do mundo.
Desde o último dia 28, o WikiLeaks vem divulgando gradualmente cerca de 250 mil comunicações
secretas de diplomatas americanos.
Algumas das estruturas vitais para a segurança nacional dos EUA estão no Brasil. O documento
menciona cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio e minas em Minas Gerais e
em Goiás.

O texto, datado de fevereiro de 2009, é assinado pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
Ela pede a atualização de uma lista do Departamento de Segurança Doméstica de locais que devem ser
protegidos para "prevenir, deter, neutralizar ou mitigar efeitos de esforços deliberados de terroristas para
destruir, incapacitar ou explorá-los".
Embaixadas foram orientadas a organizar um inventário de estruturas "cuja perda poderia impactar
criticamente a saúde pública, segurança econômica e/ou segurança doméstica dos EUA".
A nomeação dos locais aprofunda a controvérsia sobre a ação do WikiLeaks, já acusado de publicar
informações cujo risco supera o eventual interesse público.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, PJ Crowley, afirmou que "esse tipo de informação dá
a grupos como a Al Qaeda uma lista de alvos".
Para Hillary, a divulgação da lista é "profundamente preocupante".
A lista contém, por exemplo, gasodutos, linhas de telecomunicação, depósitos minerais, indústrias
químicas e farmacêuticas e fábricas de equipamento militar.
As duas regiões com inventários mais extensos são Europa/Eurásia e Américas. No Cone Sul, além do
Brasil
, há locais considerados vitais na Venezuela (cabos de fibra ótica), Chile (minas) e Argentina (fábrica de
vacina para a febre aftosa).
Em algumas passagens do texto, empresas são citadas nominalmente, como a Siemens e a Sanofi-
Aventis.
Para Washington, a destruição das estruturas "provavelmente teria efeito imediato e pernicioso nos EUA".
A secretária de Segurança Doméstica americana, Janet Napolitano, disse condenar "nos termos mais
fortes possíveis" a divulgação dessas informações. Ela não comentou a autenticidade do texto.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 12:24 pm
por Penguin
Marino escreveu:Site divulga "lista de alvos" e irrita EUA
WikiLeaks mostra relação feita pelo governo de pontos-chave no mundo para segurança americana,
incluindo Brasil
Telegrama traz dados sobre gasodutos, linhas de telecomunicação e indústrias químicas e de armas,
por exemplo
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O site WikiLeaks divulgou uma lista secreta do governo americano de cerca de 300 estruturas, em vários
países, consideradas estratégicas e que devem ser protegidas de atentados terroristas.
É potencialmente a revelação mais perigosa e controversa feita pelo site até agora.
A lista provém de um despacho sigiloso da Chancelaria dos EUA para embaixadas ao redor do mundo.
Desde o último dia 28, o WikiLeaks vem divulgando gradualmente cerca de 250 mil comunicações
secretas de diplomatas americanos.
Algumas das estruturas vitais para a segurança nacional dos EUA estão no Brasil. O documento
menciona cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio e minas em Minas Gerais e
em Goiás.

O texto, datado de fevereiro de 2009, é assinado pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
Ela pede a atualização de uma lista do Departamento de Segurança Doméstica de locais que devem ser
protegidos para "prevenir, deter, neutralizar ou mitigar efeitos de esforços deliberados de terroristas para
destruir, incapacitar ou explorá-los".
Embaixadas foram orientadas a organizar um inventário de estruturas "cuja perda poderia impactar
criticamente a saúde pública, segurança econômica e/ou segurança doméstica dos EUA".
A nomeação dos locais aprofunda a controvérsia sobre a ação do WikiLeaks, já acusado de publicar
informações cujo risco supera o eventual interesse público.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, PJ Crowley, afirmou que "esse tipo de informação dá
a grupos como a Al Qaeda uma lista de alvos".
Para Hillary, a divulgação da lista é "profundamente preocupante".
A lista contém, por exemplo, gasodutos, linhas de telecomunicação, depósitos minerais, indústrias
químicas e farmacêuticas e fábricas de equipamento militar.
As duas regiões com inventários mais extensos são Europa/Eurásia e Américas. No Cone Sul, além do
Brasil
, há locais considerados vitais na Venezuela (cabos de fibra ótica), Chile (minas) e Argentina (fábrica de
vacina para a febre aftosa).
Em algumas passagens do texto, empresas são citadas nominalmente, como a Siemens e a Sanofi-
Aventis.
Para Washington, a destruição das estruturas "provavelmente teria efeito imediato e pernicioso nos EUA".
A secretária de Segurança Doméstica americana, Janet Napolitano, disse condenar "nos termos mais
fortes possíveis" a divulgação dessas informações. Ela não comentou a autenticidade do texto.
Ou seja,o Wikileaks facilitou a vida de terroristas apontando alvos críticos pelo mundo.
Realmente grave.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 12:35 pm
por GustavoB
China clona e começa a exportar caças russos

Por Fernando Valduga Aviação Militar

Um ano depois do colapso da União Soviética, o Kremlin, com os cofres vazios, começou a vender à China uma parte de seu vasto arsenal, incluindo o orgulho da Força Aérea Russa, o caça Sukhoi Su-27.

Durante os 15 anos seguintes, a Rússia se tornou o maior fornecedor de armas para a China, vendendo entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões em caças, destróieres, submarinos, tanques e mísseis. O país vendeu a Pequim até a licença para fabricar o caça Su-27 — com peças importadas da Rússia, é claro.

Mas agora a festa de vendas militares russas acabou e a da China está apenas começando.

Depois de décadas importando e fazendo engenharia reversa dos equipamentos bélicos da Rússia, a China atingiu um estágio crucial: agora ela pode fabricar muitas de suas próprias armas avançadas — como caças de última geração ao estilo do Su-27 — e está prestes a construir um porta-aviões.


Caças J-11B. A versão chinesa do Sukhoi Su-27 Flanker. (Foto: AP)
Não apenas os engenheiros chineses conseguiram clonar os valiosos sistemas eletrônicos e de radar do Su-27, como estão equipando o caça com a última peça desse quebra-cabeça tecnológico: uma turbina a jato de fabricação própria.

Nos últimos dois anos, Pequim não realizou grandes compras bélicas de Moscou.

E agora a China começa a exportar boa parte desses armamentos, roubando mercado da Rússia no mundo em desenvolvimento e talvez até alterando o equilíbrio militar de vários locais de conflito no mundo.

Essa reviravolta histórica ficou palpável no pavilhão russo da feira de aviação Airshow China, realizada em novembro nesta cidade no sul do país. A Rússia costumava ser a estrela do evento, impressionando os visitantes com seu time de acrobacias aéreas “Cavaleiros Russos”, exibindo caças, helicópteros e aviões de carga, e fechando vendas bilionárias nos bastidores do evento.

Este ano, o país não exibiu um único avião de verdade — só um punhado de miniaturas plásticas, cercadas por meia dúzias de vendedores entediados.

A China, por outro lado, fez sua maior exibição comercial de tecnologia militar — quase toda baseada no know-how russo.

As estrelas do evento foram os “Sherdils”, um time paquistanês de acrobacia aérea que usa caças de origem russa mas que agora são fabricados no Paquistão e na China.

“Antes, éramos os sócios maiores nesse relacionamento — agora somos os menores”, disse Ruslan Pukhov, integrante do Conselho de Consultas Públicas do Ministério da Defesa da Rússia, um grupo de civis que assessora os militares do país.

O problema enfrentado pela Rússia espelha o de muitas empresas estrangeiras no momento em que a China começa a concorrer nos mercados mundiais com trens avançados, equipamentos de geração elétrica e outros produtos para o mercado civil baseados em tecnologia obtida dos países ricos.

Mas neste caso há um problema adicional relacionado à segurança: a China está desenvolvendo sistemas avançados, como porta-aviões e caças navais, que podem ameaçar Taiwan e confrontar o domínio americano do Pacífico.

As exportações chinesas de caças e outras armas avançadas também ameaçam alterar o equilíbrio bélico no sul da Ásia, no Sudão e no Irã.


Caça Shenyang J-11B da Força Aérea da China.
O poderio militar chinês ainda é bem menor que o dos Estados Unidos, de longe o maior fabricante e exportador bélico do mundo. A China obteve apenas 2% das vendas mundiais de armamentos entre 2005 e 2009, o que faz dela a nona maior exportadora, segundo o Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz de Estocolmo.

Mas nenhum outro país asiático tentou projetar poderio militar — e conta com capacidade própria para isso — desde a derrota do Japão em 1945.

O rápido domínio chinês das tecnologias russas motiva questionamentos sobre a cooperação americana com a face civil dos fabricantes chineses de armamentos.

A Corporação da Indústria de Aviação, ou Avic, a fabricante estatal de aviões da China, é que faz os caças do país, por exemplo. Mas ela também está desenvolvendo um jato de passageiros com ajuda da General Electric Co. e outros fabricantes americanos de produtos aeroespaciais. Um representante da GE disse que a empresa se associou há décadas a fabricantes estrangeiros de turbinas, “sempre com mecanismos elaborados de proteção” que preservaram as patentes da empresa.

A evolução chinesa também tem consequências para os programas americanos de armamento. O Pentágono decidiu cortar os recursos para o F-22, atualmente o caça mais avançado em uso no mundo, em parte porque a China só deve ter aviões parecidos daqui a 15 anos, pelo menos.

Mas o general He Weirong, vice-comandante da Força Aérea da China, anunciou que a versão chinesa do jato estava prestes a passar pela fase de testes de voos e poderá entrar em uso em “oito ou dez anos”.

A Agência de Inteligência de Defesa dos EUA agora afirma que vai levar “cerca de dez anos” para a China conseguir mobilizar os chamados caças “invisíveis” a um “número substancial”.

Para Moscou e Pequim, enquanto isso, disputas sobre a patente de caças como esses estão dificultando os esforços dos dois países para superar uma rivalidade histórica e criar uma nova era de relações amigáveis.

“Não prestamos atenção suficiente a nossas patentes no passado”, disse uma autoridade russa da defesa. “Agora a China é que está concorrendo conosco no mercado internacional.”

Poucas coisas ilustram com mais clareza essa questão como o J-11B, o caça chinês que as autoridades russas alegam ser uma cópia direta do Su-27, caça de um tripulante desenvolvido pelos soviéticos nos anos 70 e 80 para enfrentar os americanos F-15 e F-16.



Antes do início dos anos 90, Moscou não fechava um acordo bélico de grande porte com Pequim desde o racha ideológico dos países em 1956, motivo de breves combates fronteiriços em 1969.

Mas depois do colapso da União Soviética, o Kremlim ficou desesperado para obter recursos. Em 1992, a China se tornou o primeiro país fora da ex-União Soviética a comprar o Su-27, pagando US$ 1 bilhão por 24 unidades.

O acordo foi uma jogada de mestre da China, que mudara o foco de seus militares de uma possível invasão soviética por terra e passara a buscar defender áreas que considera seu território, como Taiwan e partes do Mar da China Meridional e do Mar do Leste da China.

As tentativas chinesas de modernizar sua Marinha e Força Aérea foram atrapalhadas pelos embargos de armas impostos pelos EUA e a União Europeia depois da repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial, em 1989.

O programa de modernização militar da China ganhou urgência quando os líderes chineses ficaram chocados com a exibição de poderio americano durante a Guerra do Golfo, disseram militares de países ocidentais.

A grande virada de Pequim ocorreu em 1996, quando ela pagou US$ 2,5 bilhões à Rússia para licenciar e montar mais 200 caças Su-27 na Senyang Aircraft Company.

O acordo estipulava que o avião — a ser chamado J-11 — contaria com sistemas eletrônicos, radar e turbinas da Rússia e não poderia ser exportado.

Mas depois de construir 105 aeronaves, a China cancelou repentinamente o contrato em 2004, alegando que o avião não atendia mais às suas exigências, segundo autoridades russas e especialistas em defesa.

Três anos depois, os temores russos se confirmaram quando a televisão estatal da China apresentou uma versão própria do jato de caça — o J-11B.

“Quando a licença foi vendida, todo mundo sabia que eles fariam isso. Era só um risco que foi aceito”, disse Vassily Kashin, um especialista russo em questões militares da China. “Na época foi uma questão de sobrevivência.”

O J-11B era praticamente idêntico ao Su-27, embora a China afirme que ele tem 90% de tecnologia local e recebeu sistemas de radar e eletrônicos chineses que são mais avançados que os originais. Só a turbina ainda é russa, afirmou a China.

Agora, a China também começou a instalar uma turbina própria, segundo Xhang Xinguo, vice-presidente da Avic, dona da Shenyang Aicraft.

“Não dá para dizer que é só uma cópia”, disse ele. “Todos os celulares são parecidos. Mas a tecnologia está evoluindo rapidamente. Mesmo que o aspecto seja o mesmo, nem tudo o que está dentro pode ser o mesmo.”

O J-11B forçou a Rússia a tomar uma decisão difícil: continuar vendendo armas à China e se arriscar a também perdê-las para a imitação chinesa, ou ficar fora de um mercado ainda lucrativo.

A reação inicial da Rússia foi suspender as negociações para vender à China o Su-33, um caça com asas dobráveis que pode ser usado em porta-aviões.

Mas, desde então, o país reabriu as negociações com a China sobre o Su-33, embora tenha rejeitado a oferta chinesa para comprar apenas dois aviões, insistindo num pedido mais volumoso.

A posição oficial da Sukhoi Aviation Holding Co. agora é que ela continua apostando em seus negócios na China.

De fato, muitos especialistas em aviação acreditam que a Avic tem enfrentado problemas para desenvolver uma turbina nacional para o J-11B com o mesmo empuxo e durabilidade que o produto original da Rússia.

A Sukhoi está apostando que a China vai ter de comprar o Su-33 sob as condições russas, já que será difícil para Pequim desenvolver um caça naval próprio a tempo de equipar seus primeiros porta-aviões, previstos para entrar em operação em 2011 ou 2012.

A empresa também espera vender à China o Su-35 — uma versão mais avançada do Su-27 — se o J-11B não se desempenhar bem o bastante.

“Só esperamos que nosso avião seja melhor”, disse Sergey Sergeev, vice-diretor geral da Sukhoi. “Uma coisa é fazer uma cópia de qualidade de uma colher, mas fazer uma de um avião é outra história.”

Fonte: Wall Street Journal – Jeremy Page

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 12:41 pm
por rodrigo
Argentina (fábrica de
vacina para a febre aftosa).
A Argentina nunca esteve tão irrelevante no contexto mundial! Uma fábrica de vacina de febre aftosa como local estratégico para os EUA!?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 3:03 pm
por suntsé
rodrigo escreveu:
Argentina (fábrica de
vacina para a febre aftosa).
A Argentina nunca esteve tão irrelevante no contexto mundial! Uma fábrica de vacina de febre aftosa como local estratégico para os EUA!?
È mesmo né, eles ja podem fazer uma aliança estratégica :mrgreen:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 4:47 pm
por delmar
rodrigo escreveu:
Argentina (fábrica de
vacina para a febre aftosa).
A Argentina nunca esteve tão irrelevante no contexto mundial! Uma fábrica de vacina de febre aftosa como local estratégico para os EUA!?
Acho que o companheiro não entendeu o X da questão. A vacina não tem qualquer importância, o perigo são os virus (são virus?) causadores da doença que existem armazenados neste laboratório. Eles podem ser roubados por terroristas e levados para os EUA para serem inoculados no rebanho de lá, iniciando uma epidêmia que causaria prejuizos fantásticos na economia americana. Talvez o problema seja a falta de segurança da fábrica de vacinas. É o que eu deduzi da colocação dos laboratórios, em geral, na lista.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 5:39 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Rússia é surpreendida por plano da Otan de defender países bálticos
07 de dezembro de 2010

A Rússia expressou nesta terça-feira sua perplexidade com os planos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de defender a Polônia e as repúblicas bálticas de uma possível agressão russa, revelada pelos documentos diplomáticos vazados pelo site WikiLeaks.

Além disso, a fonte acrescentou que as duas partes acertaram em 20 de novembro em Lisboa que "se absterão de ameaças ou do uso da força" contra o outro.

"É evidente que a Rússia não apenas não expande sua presença militar nas fronteiras citadas (polonesa e bálticas), mas, ao contrário, está reduzindo seu armamento pesado no enclave de Kaliningrado e tomou medidas para cortar seu potencial militar em suas fronteiras ocidentais", afirmou.

Segundo a fonte, à Rússia sempre causou perplexidade à patrulha aérea dos países bálticos com caças da Otan em vez de desenvolver um potencial conjunto de reação perante autênticas e não fabricadas ameaças, principalmente, por parte de terroristas.

Outra fonte militar informou à agência de notícias Interfax que o plano aliado de defesa de Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia não era um segredo para Moscou, já que tem vários anos.

Segundo os documentos divulgados pelo WikiLeaks, a Otan elaborou em janeiro passado um plano de defesa dos três estados bálticos - antigas repúblicas soviéticas - e da Polônia perante um possível ataque por parte da Rússia.

No marco desse plano, a Aliança estaria disposta a desdobrar nesses territórios até nove divisões aliadas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e a própria Polônia, às quais se somariam navios americanos e britânicos e tropas de assalto que desembarcariam em portos poloneses e alemães.

O plano de defesa, denominado Eagle Guardian, é fruto dos temores causados pela guerra de agosto de 2008 entre Rússia e Geórgia pelo controle da região separatista da Ossétia do Sul.

Recentemente, a Chancelaria russa criticou os Estados Unidos por mobilizar mísseis Patriot na Polônia a apenas 60 km de Kaliningrado, embora reconheça que isso não representa uma ameaça para sua segurança.

Um porta-voz da Otan explicou à Interfax que o bloco ocidental seguirá elaborando planos de defesa de seus países-membros no marco do princípio de segurança coletiva, mas que a Rússia não é considerada uma ameaça pela Aliança.

A Rússia propôs à Otan a assinatura de um acordo vinculante que limite a presença futura de tropas e armamento pesado no território dos novos países-membros da Aliança.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 5:45 pm
por rodrigo
o perigo são os virus (são virus?) causadores da doença que existem armazenados neste laboratório
Que só existem na Argentina? :?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 5:50 pm
por Francoorp
A lista dos pontos sensíveis dos Yankees esta no Tópico do Wikileaks... de forma integral, assim se alguns dos senhores tiver outras intenções... problema seu! 8-]

viewtopic.php?f=4&t=16845&start=255

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 5:58 pm
por delmar
rodrigo escreveu:
o perigo são os virus (são virus?) causadores da doença que existem armazenados neste laboratório
Que só existem na Argentina? :?
Talvez seja a falta de segurança do local. Algo deve ter de diferente pois existem fábricas de vacinas em vários países. O Brasil tem 7 laboratórios que produzem vacina contra a febre aftosa.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 5:59 pm
por Túlio
Penguin escreveu:
Ou seja,o Wikileaks facilitou a vida de terroristas apontando alvos críticos pelo mundo.
Realmente grave.

Como se precisassem disso, as torres gêmeas e o trem Espanhol que o digam... :roll: 8-]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Dez 07, 2010 6:16 pm
por tflash
delmar escreveu:
rodrigo escreveu: Que só existem na Argentina? :?
Talvez seja a falta de segurança do local. Algo deve ter de diferente pois existem fábricas de vacinas em vários países. O Brasil tem 7 laboratórios que produzem vacina contra a febre aftosa.
Também pensei nisso em relação à omissão de Portugal na lista. Temos cabos submarinos que ligam à América e a Àfrica. Talvez sejam locais que eles consideram que não tem segurança suficiente.

Por acaso a Argentina exporta mais gado para os EUA do que o Brasil?