O elefante voador de Lula
Publicado em 22/01/2010
wiki repórter
flipe
belo horizonte-MG
Depois de muito tempo lendo notícias sobre o Projeto F-X2, que tem em sua concorrências três caças, o F-18 Super Hornet da Boeing, o Dassault Rafale F3 da Dassault, e o ainda em projeto Grippen NG da Saab, resolvi fazer uma compilação, com trechos de notícias sobre essa disputa. O que acontece é que vi por muito tempo pessoas postando opiniões próprias como se fossem opiniões oficiais, como por exemplo o tal relatório que a FAB teria feito, que colocou o Rafale em terceiro entre os três concorrentes.
O que não corrigem é que a própria FAB desmentiu isso em nota posterior.
Sobre isso existem duas versões, a do jornal A Folha de S. Paulo, que afirma sobre o ranking, e a do O Estado de S. Paulo, para quem não há o tal ranking, e sim uma espécie de pontuação, usando as cores verde, amarelo e vermelho, definindo em cada um dos caças o que seria bom ou não para os interesses brasileiros.
Adianto que não sou especialista em industria bélica, apenas leio notícias nos dois lados da moeda, mas existem alguns aí, que andam escrevendo sobre o assunto como se fossem perítos mor no assunto
. A idéia é crucificar o Rafale, para atingir o governo federal, colocando o Lula como corrupto e tendencioso, sem provas, e sem mostrar o outro lado da moeda.
A escolha do Rafale, diz o presidente, está além do valor das máquinas, tem também a parceria política com a França, a parceria econômica que poderá durar 20 anos ou até mais, a possibilidade do Brasil ser o revedendor dos caças na América Latina. Tem também a transferência de tecnologia total, o treinamento de brasileiros, o que gerará lucros na industria bélica brasileira, criando empregos, criando profissionais capacitados, acesso a tecnologia avançada pelo Brasil, e uma real iniciação na industria de produção de caças de ponta, o que seria muito difícil com os outros dois modelos.
O Grippen NG, da sueca Saab, nem sequer é um projeto concluído, ou seja, é um caça na prancheta ainda, e não existe portanto, números exatos para nada em relação a esse caça, já que ainda está em desenvolvimento. Ficam questões sobre quando ficará pronto, quando chegará no Brasil, qual será o preço final, quais garantias que temos que esse será um caça estável, como será a transferência de tecnologia para o Brasil, já que cerca de um terço do caça é de tecnologia estadonidense, inclusive o motor.
O F-18 Super Hornet, da estadonidense Boeing, é um caça muito poderoso, excelente para combate, mas em uma série de simulações realizadas entre 15 de novembro e 9 de dezembro de 2009, no Emirados Árabes Unidos, o "Air Tactical Leadership Course", apanhou feio do Rafale, até mesmo o F-22 perdeu para o Rafale, ficando 7x1 para o Rafale. Já a principal questão, que é a transferência de tecnologia, para que o Brasil se torne produtor de tal tecnologia, e não coloque em risco sua soberania, por causa de códigos de ativação do caça e armamento, é garantida pela Boeing. Porém, a Boeing está a mercê do Pentágono, o qual não faz tranferência total de tecnologia, ou seja, o que importa mesmo, não será transmitido para o Brasil, eles não negociam isso. Veja, por exemplo, como eles tratam aplicativos de criptografia criados em território estadonidense, mesmo este sendo aplicativo livre e de código aberto.
Outra coisa a ser ressaltada: o Brasil não quer caças para ir para guerras, todos sabemos que não é a política do Brasil participar de conflitos. A compra dos caças está sendo feita para resguardar a soberania do país, resguardar suas fronteiras, modernizar sua frota, provavelmente resguardo da Amazônia Legal, detenção de tecnologia bélica avançada, criação de uma industria nacional no setor, levar capacidade técnica aos brasileiros para que possam ser os desenvolvedores de sua própria tecnologia, criar seus próprios caças, podendo num futuro próximo estar vendendo caças, ao invés de estar comprando, como sempre fez. Fora a parceria econômica criada com a França, que irá perpetuar por bastante tempo, e irá trazer muito para ambos países.
Enfim, foi pela simples fator de ver textos e notícias totalmente tendenciosas, que nada tem de informação, tem sim muito de conveniência e partidarismo, uma grande vontade de convencer as pessoas que o atual governo está errando feio nas escolha do Rafale, que move muitas das informaçoes encontradas pela internet, e até mesmo em veículos de grande porte. Questionam sobre acontecimentos, sem mesmo saber se este é verdade, sem buscar os "porquês", as diferenças em contratos, o que será passado, o que as partes levam, lucram, perdem, nada, simplesmente despejam informação, como se essa fosse verdade, alguns acreditam, outos não, pra uns, um lado da moeda serve, para outros, deve de ser mostrado os dois. Como disse Cláudio Lembo, "Bom aluno não aprende lendo coisas que são vendidas em banca de jornal ou que são exibidas na TV entre comerciais de sabonete ou de reality shows". Não se deixe informar, procure se informar, vão direto a fonte, é melhor e mais seguro assim.
Foi isso que fiz aqui, fiz essa compilação, e deixei no final, algumas ligações para os mais interessados, buscarem mais a fundo informações sobre o projeto F-X2. Cuidado com quem te informa, alguns não querem mais do que te convencer, e só você sabe o que é melhor para você.
Preço
""Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte. São 36 caças na negociação atual - no valor estimado de 10 bilhões de reais -, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves."
"O Rafale, que os analistas estimam que custe mais de 100 milhões de dólares, apresenta uma desvantagem em relação ao preço quando comparado a aviões rivais, como o de fabricação sueca Gripen NG, da Saab, considerado cerca de 30 a 50 por cento mais barato."
"A redução de preços teria sido resultado de pressões do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que durante sua visita ao Brasil em setembro se comprometeu diante das autoridades brasileiras a oferecer um preço equivalente ao que as Forças Armadas francesas pagam pelos Rafale - quase 50 milhões de euros cada um."
"A francesa Dassault reagiu ontem aos recentes ataques das concorrentes - a norte-americana Boeing e a sueca Saab - ao preço dos jatos Rafale. Amarrada pelo sigilo sobre sua oferta, a companhia não dá indicações sobre o valor que propôs ao Brasil. Mas diante dos ataques quebrou o silêncio e agora assegura que dados divulgados e as comparações feitas pelas suas adversárias não fariam sentido."
"Um porta-voz da Dassault negou que o Rafale estivesse em desvantagem de preço, quando comparado a aviões "equivalentes", acrescentando que o Gripen não pode ser considerado equivalente, porque tem apenas um motor e pesa menos que o Rafale."
"A assessoria de imprensa da Dassault reiterou o compromisso do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que o preço de venda do caça Rafale ao Brasil será compatível ao de entrega à Força Aérea da França."
"...e de que sua oferta de preço para a Índia seria quase a metade da apresentada ao Brasil... Por fim, a Dassault explicou que, em cada contrato de venda, a dimensão do estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico variam, conforme os requisitos do comprador, e alteram o cálculo do preço final. De acordo com essa argumentação, comparações ligeiras não seriam confiáveis."
"O valor unitário do Rafale, dentro do pacote de especificações brasileiras, é desconhecido. A Dassault apenas repete, há meses, que o preço oferecido ao Brasil é compatível com o cobrado da Força Aérea francesa."
"A FAB nunca mencionou valores, e a estimativa preliminar, há um ano, era de um investimento total de US$ 2 bilhões, cifra reconhecidamente insuficiente para bancar a parceria com a França. Hoje, a avaliação geral é a de que o negócio pode chegar a US$ 5 bilhões. O governo brasileiro deve pagar uma entrada de cerca de 20%, e o restante será financiado. O único governo que não oferece o empréstimo é o dos EUA, o que a Boeing reconhece como uma fraqueza."
"Seu preço unitário sem armamentos e suporte era de 94 milhões de euros (US$ 136 milhões) quando começou a ser vendido, mas baixou depois para 54 milhões de euros (US$ 78 milhões). Esse é o valor oferecido ao Brasil na última proposta e o mesmo praticado pela Dassault com o governo francês."
Tecnologia
"No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países."
"Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo."
"Air Tactical Leadership Course, EAU
The participation of six combat aircraft Rafale F3 to the recent Air Tactical Leadership Course (DPAC) held in United Arab Emirates from November 15 to December 9 was a "total success". "We scored full marks" ensures Lt. Colonel Fabrice Grandclaudon, commander of the squadron 1 / 7 Provence (Saint-Dizier).
"...In air to air fighting, the Rafale has "put a thumping" to the Typhoons from the Royal Air Force, assure the Lieutenant Colonel Grandclaudon.In degraded version, four against four, the Rafale has made scores of 4 to 0 and 3 to 1."
"...The French fighter aircraft also rubbed the F-22, the most modern fighter of the USAF. During a meeting, they were confronted six times, the F-22 putting only a single shot on goal."
"No cenário ar-ar, o Rafale deu mais provas de sua superioridade frente aos Typhoon britânicos, aeronaves muitas vezes consideradas superiores e uma das máquinas mais poderosas presentes no exercício. Nos confrontos 4 contra 4 os rafales levaram a vantagem em 7 x 1.
O mais importante, o confronto contra o "Temido" F22 Raptor ( a aeronave mais poderosa e moderna) da Força Aérea dos Estados Unidos teria acabado sem a esperada superioridade atribuída ao caçador stealth, segundo a nota, o caça francês teria "riscado a imagem" do F-22. As aeronves teriam se enfrentado em diversas ocasiões sendo que apenas em uma delas o Rafale teria ficado sobre a mira do predador furtivo."
"O RAFALE supera significativamente o concorrente de mesma classe quanto ao desempenho operacional. Tem maior raio de ação em todos os perfis críticos, mais capacidade de transportar e empregar armamento em longo alcance, assim como melhor capacidade de manobra e de interceptação a partir de alerta no solo. Assim, ele tem melhor capacidade de cumprir, a partir de bases no centro do Brasil, as novas missões de vigilância e proteção da Amazônia e da área do pré-sal, decorrentes da nova Estratégia Nacional de Defesa."
"O projeto RAFALE foi concebido para prover uma aeronave "omnirole", para ser utilizada como a única aeronave de caça existente nas forças armadas de um país (força aérea e aviação naval). Da mesma maneira, está programada a sua atualização frequente para manter a superioridade tecnológica requerida durante todo o ciclo de vida. Por ser um projeto novo, ele possui ainda 100% desta capacidade disponível, ao contrário de aviões que são decorrentes de projetos derivados de modelos já existentes."
"Essa capacidade de constante atualização será transferida para a indústria brasileira, que poderá optar por fazê-la autonomamente ou, para repartir custos recorrentes, em parcerias com outros operadores da aeronave, como já foi oficialmente oferecido pela Força Aérea Francesa."
"A tecnologia do RAFALE (100 % francesa) tem garantida sua transferência irrestrita para o Brasil quanto à aeronave, aos motores, aos sistemas aviônicos e aos armamentos, uma garantia reforçada pela parceria estratégica e pelo número de projetos de cooperação já iniciados. SEM RISCO."
"A França possui e domina todas as tecnologias envolvidas no desenvolvimento do RAFALE e, por decisão já oficializada pelo governo da França e pelas empresas do consórcio RAFALE, a transferência destas tecnologias associadas ao projeto, incluindo as críticas, já está ofertada e programada."
""Outro ponto importante na análise da FAB é o custo da hora-voo. Um avião que consome demais torna-se inviável a longo prazo. A hora-voo do F-18 está em US$ 11 mil, enquanto a do Rafale é de US$ 14 mil. Já a do Gripen, segundo a Saab, seria de US$ 4 mil. Mas a Comissão Técnica do FX- 2 (Copac), a partir de cálculos baseados em dados de manutenção extrapolados do Gripen C/D (versão anterior ao NG), encontrou um valor bem diferente: US$ 8 mil. Da mesma forma, a Noruega e a Holanda, ao avaliarem o caça sueco, chegaram ao valor de US$ 10 mil. A divergência de informações levou a FAB a marcar esse item do Gripen em amarelo, de atenção. O F-18 ganhou azul nesse quesito, mas avermelhou no item "assinatura-radar", que significa o rastreamento pelos radares inimigos. O Rafale, segundo dados oficiais, é o caça mais "invisível" dentre os concorrentes.
Em recente exercício simulado com a Marinha americana, os jatos franceses "derrubaram" seis caças F-18 e perderam só duas aeronaves. Os pilotos americanos disseram que só conseguiam ver o Rafale no radar quando já era tarde demais para reagir. Agora, quem precisa agir rápido é o governo brasileiro."
"Em termos de alcance, a Dassault anunciou em 1995 que o Rafale de desenvolvimento (muito mais ligeiro que os de produção) teria feito um voo de 3020 milhas náuticas (aprox. 5481 Km’s) em menos de 6 horas e meia, no entanto, estes valores serão diferentes no Rafale F3. Ainda assim, fica claro o seu grande alcance.
Quanto ao Super Hornet, este terá um alcance ferry de 3.330 Km’s, e bons alcances com cargas pesadas, devido às boas prestações do seu motor e asas com boa sustentação."
Política
"O primeiro já está sendo pressionado por deputados a defender a suposta orientação do Ministério da Aeronáutica em favor do Gripen NG, dentre os três aquele de menor preço, mas ainda na prancheta."
"Duas versões distintas foram divulgadas sem que as autoridades, civis e militares, tenham se dignado a esclarecer o contribuinte, que é quem vai pagar pelos aviões, qual delas é verdadeira. Segundo o jornal "Folha de S. Paulo" a Força Aérea encaminhou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um parecer técnico no qual recomenda a compra do avião sueco Gripen NG, em primeiro lugar, seguido do caça americano F-18 E/F e, por último, do francês Rafale, declaradamente o preferido de Jobim e do presidente Lula em função de uma alegada parceria estratégica com a França. O jornal "O Estado de S. Paulo" apresenta uma versão diametralmente oposta."
"Uma fonte não identificada citada pelo jornal diz que a Dassault "aposta em uma escolha política do Brasil a favor dos Rafale para não diminuir tanto o preço, como Paris gostaria".
"E aí surge outro problema. A FAB quer receber os primeiros aviões em 2014. Quem garante entregar o pedido em tempo hábil? A Dassault está com a linha de produção do Rafale aquecida por novas encomendas do governo francês, o que dá segurança ao cumprimento dos prazos. A Boeing tradição de pontualidade nas vendas do F-18. Já a Saab deve levar oito anos para tornar seu caça operacional. Por exemplo: o radar que vai equipar o Gripen começou a ser desenvolvido só este ano."
"O relatório da FAB mostra os pontos positivos e negativos de cada avião usando um código de cores (azul, amarelo e vermelho), em vez de notas. Dos três, o jato francês apresenta o pacote tecnológico mais abrangente e o sueco aparece, à primeira vista, como o de melhor preço. Seu valor unitário, sem o pacote de armamentos e os custos de manutenção, é de US$ 50 milhões. Seria um bom negócio, não fosse o Gripen NG apenas um projeto em desenvolvimento. Isso torna impossível calcular seu custo real e garantir o cumprimento dos prazos de entrega. Apesar da expectativa de desenvolvimento conjunto com a Embraer,
a cúpula da Defesa sabe que escolher o Gripen NG seria como assinar um cheque em branco."
"A FAB marcou esse item em vermelho.
"Não dá para comprar o que está na prancheta", adverte Cavagnari. De fato, os registros históricos do setor aéreo no mundo atestam a precariedade de estimativas sobre um avião ainda não operacional.
O F-18 Super Hornet, por exemplo, apresentou variação média de 100% entre o valor previsto inicialmente pelos fabricantes e seu custo final do projeto, que chegou a US$ 9,5 bilhões."
Lucros
"(Uma transação) teria como base um certo tipo de longo acordo político de 20 anos para fazer coisas diversas entre os dois países, ao contrário do que uma venda pura e simples", disse Doug McVitie, fundador da empresa de consultoria Arran Aerospace."
"A França terá de reduzir substancialmente o custo dos caças Rafale, e conceder ao Brasil exclusividade nas vendas do jato na América Latina, para que seja concretizada a anunciada compra dos aviões pela Força Aérea Brasileira (FAB). Esses foram alguns dos pontos acertados pelos governos brasileiro e francês, em reunião com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, em um hotel de Brasília, na madrugada de domingo. A discussão foi decisiva para que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, abrissem oficialmente, no dia seguinte, a negociação para compra dos caças."
"Embora existam necessidades imediatas, na indústria aeroespacial brasileira, quanto ao recebimento de carga de trabalho que possa gerar empregos, é sabido que o fator que garante o sucesso empresarial não é apenas a possibilidade de estabelecer contrato para fornecimento de materiais e serviços. Deve-se considerar a importância da absorção de tecnologias críticas para os processos produtivos. Essas tecnologias têm ligação direta com a competitividade futura da empresa no seu ramo de atividade, a qual vai garantir o sucesso comercial duradouro, a crescente oferta de empregos qualificados e o alcance das metas governamentais quanto ao crescimento da capacidade da indústria aeroespacial.
O Projeto RAFALE prevê a realização, no Brasil, pela indústria nacional, da adequação da aeronave aos requisitos específicos da FAB (desenvolvimento, ensaios e produção). Também está programado o estabelecimento de uma linha de montagem do Rafale e a fabricação, no Brasil, de vários equipamentos, partes, sistemas e subsistemas. Outros projetos contemplam a participação de empresas brasileiras na fabricação das aeronaves Falcon, assim como a integração de elementos de concepção e fabricação brasileira a outros produtos aeronáuticos das empresas francesas."
"A indústria brasileira ampliará sua capacitação tecnológica e sua carga de produção, passando a dominar tecnologias críticas que impulsionarão futuros desenvolvimentos nacionais e contribuirão, ainda, a colocá-la num patamar compatível com o novo posicionamento internacional do País."
Desvantagens
"Se você compara a produção (do Rafale) com a do Eurofighter ou com a do F-35, claramente a Dassault produz muito, muito menos", disse Rupinder Vig, analista do Morgan Stanley. "A capacidade deles de vender mais barato será muito difícil."
"Existem experiências recentes de embargos para o fornecimento de tecnologias críticas e equipamentos de última geração requeridos para os projetos de modernização e fabricação de aeronaves militares brasileiras, por parte do Governo norte-americano. O outro concorrente europeu depende significativamente de tecnologias de terceiros países, inclusive dos EUA."
"Ao antecipar a preferência do Brasil pelo Rafale, Lula acabou enfraquecendo a posição brasileira nas negociações em torno de preço. Os franceses se valeram disso para endurecer."
Dassault Rafale F3
Ficha Técnica
Velocidade de cruzeiro: mach 1
Velocidade máxima: mach 2
Razão de subida: 18000 m/min
Potencia: 1.15
Fator de carga: 9 Gs
Taxa de giro: 30º/s
Taxa de rolamento: 270º/s
Raio de ação/ alcance: 1850km/ 3335km
Alcance do Radar: 130km
Empuxo: 2 X M-88-2 com 7439 kgf de empuxo máximo cada
Comprimento: 15,30 m
Envergadura: 10,90 m
Altura: 5,34 m
Peso vazio: 9060kg
Armamento Ar-Ar: míssil Mica com alcance de 60km, Magic 2 com alcance 5 km, Missil MBDA Meteor com 100 km de alcance
Armamento Ar-terra: Bombas guiadas a laser GBU 12 Paveway II, misseis AASM, mísseis apache, AS30. Missil Storm Shadow e SCAP-EG.
Interno: Canhão Nexter M-791 de 30 mm
http://www.aereo.jor.br/2010/01/21/razo ... -merialdo/
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... Course-EAU
http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... f-x2-2.php
http://pbrasil.wordpress.com/2009/12/19 ... 22-raptor/
http://portalshake.com.br/artigos/aviac ... aca-rafale
http://zaapnet.com/posts/2009/09/24/qua ... ou-gripen/
http://www.istoe.com.br/reportagens/326 ... IANTAMENTO