lelobh escreveu:Não fiz comparação alguma da Embraer com uma nova empresa de turbinas Nacional. Se fiz alguma comparação foi durante os Primeiros anos da Embraer privatizada, isso se eu fiz.
Sim, colocou a lucratividade da Embraer pós-Privatização para dizer que essa indústria de motores seria lucrativa!
lelobh escreveu:Se você ler outras mensagens minhas verá que eu não possuía essa informação.
Então agora já tem...
lelobh escreveu:Eu não falei que eram iguais. Não sei o pq de tal comentário.
Porque tu claramente utilizou a Embraer como exemplo de lucratividade, quando ambas as indústrias têm entre si grandes diferenças!
lelobh escreveu:O Know How em montagem não é nenhum desafio, nem um salto em desenvolvimento para a indústria nacional. Quanto ao mercado e uma opinião tua, somos divergentes em diversos pontos, mas respeito tua opinião. Acredito que um motor nacional também teria seu mercado, mas como tratamos de algo hipotético vale apenas a opinião de cada um.
O know how de montar é um primeiro passo, como defendo, para irmos passo à passo, devagar para construir nossa capacitação nesse setor!
Como falei, usei o exemplo da Spey, que nos deu capacitação para desenvolver e industrializar componentes, o que poderia garantir esse mercado junto às grandes do setor!
lelobh escreveu:A questão não seria a venda externa do caça. A venda vem como um dos diversos fatores que podem beneficiar o Estado Brasileiro caso escolha o caminho de um caça nacional.
Poder, pode, mas qual a probabilidade disso?!
Levando em consideração que nossa FAB não pode proporcionar uma grande demanda, um caça com menor escala, e obviamente inferior tecnológicamente à seus concorrentes certamente encontraria grandes dificuldades no mercado, até porque os EUA têm grandes estoques de caças usados, que podem ser comprados e modernizados à preços bastante acesíveis!
lelobh escreveu:Sim a princípio, mas com o tempo a tendência seria as empresas nacionais e de paises vizinhos adotarem as turbinas nacionais, logo esta empresa estaria sozinha neste mercado.
O próprio conceito de "mercado interno" e de "mercado externo" está se tornando obsoleto. De qualquer forma, como o resto da América Latina não têm grandes fabricantes de aeronaves, como é que eles poderiam comprar nossas turbinas?!
lelobh escreveu:Então trate o assunto como algo possível pois você não esta sendo coerente.
Estou tratando como possível, embora improvável!
lelobh escreveu:Não falei que seria um projeto fácil.
Viável é diferente de "fácil" ou "difícil"!
lelobh escreveu:Novamente você se mostra incoerente com as tuas mensagens. É ponto pacífico no discurso que a empresa responsável pelo desenvolvimento da turbina militar também atuaria no campo civil. Logo não seria apenas a FAB a consumidora. Ademais leia outros comentários feitos por mim, não será um investimento apenas da iniciativa privada.
Sim, mas novamente você é quem mostra não prestar atenção às minhas mensagens, onde digo claramente que acho bastante inviável entrar no mercado de propulsores civis!
lelobh escreveu:Eu falei que eles não teriam apoio? Você sabe se os poucos empresários nacionais que investem na área de defesa não possuem apoio? Não acredite neste comentário de que o governo não ajuda, na verdade existem inúmeros empresários contando com benefícios fiscais e financeiros para as suas empresas. De uma pesquisada!
Em primeiro lugar, por favor, não seja tão petulante (em negrito), acho isso bastante desagradável!
Como "Apoio", não me refiro à Isenção Fiscal, ou mecanismos semelhantes! O principal apoio do MinDef à sua indústria de defesa e aeroespacial são COMPRAS ESTATAIS! Quer goste ou não, o MinDef tem, para o exercício fiscal de 2005, a fábula de R$ 400 Milhões para investir, para as Três Forças! Assim, fica difícil apoiar a Indústria de Defesa/Aeroespacial!
lelobh escreveu:Você está dizendo que não devemos investir em nada? Nem em turbinas, nem em sistemas. Olha, você é por demais contraditório!
E você está pode demais petulante!
Não estou dizendo que não devemos fabricar sistemas de defesa, turbinas, etc..., mas sim dizendo que, com o orçamento de investimentos ridículo do MinDef, não há condições para contrapartidas privadas de investimentos nesse setor!
lelobh escreveu:Leia novamente os meus comentários. Não disse que é a única preocupação da FAB! Ademais o orçamento é uma lei e como tal pode ser alterada.
Li seus comentários! Só que em 2005 só existem R$ 400 Mi para investimentos, que têm de se desdobrar para TODOS os programas, das Três Forças!
De qualquer forma, embora o Orçamento seja uma Lei, passível de mudança, existe uma outra Lei que impede que sejam designados mais recursos para o setor: a Contabilidade!
Só podem ser repassados à essa ou àquela pasta recursos que efetivamente existem!