Carros Eléctricos

[cabeça de martelo]

É meio estranho, mas tem fundamento. Plásticos, borrachas, tintas...tudo tem petróleo no meio.

Tens ideia de quanto tempo faz que vejo - e até posto - imagens como a abaixo?

Pois, mas essa imagem aí tem um pequeno truque, é que o gerador é do edifício atrás e não está relacionado com o ponto de carregamento. Vamos continuar com a desinformação, ou passamos a coisas sérias?!

[Matheus]

Matheus postou:

Essa não tinha visto ainda . Hoje vejo mais fundamento nos híbridos que nos elétricos, mas é uma tendência sem retorno. O mundo inteiro depende de "meia dúzia" de grandes produtores de um recurso finito. Com o tempo, outras soluções mais eficientes serão encontradas (hidrogênio, baterias com grande capacidade, etc).

Os motores a combustão usados atualmente vem sendo desenvolvidos desde 1900, ou seja são aprimorados continuamente a mais de 100 anos. Hoje em dia os motores de primeira linha são quase uma obra de relojoaria de precisão, com centenas de peças que trabalham integradas, comandadas por circuitos eletrônicos. São extremamente complexos. O tempo do motor VW que qualquer um consertava com um alicate e um pedaço de arame acabou.
Os motores alternativos (elétricos e outros) estão apenas começando a serem desenvolvidos. No geral terão muito menos peças móveis (rolamentos, eixos, válvulas, etc..) que os atuais motores de combustão interna. Penso que será como a transição entre as máquinas de escrever mecânicas e as impressoras. Eu vivi todas as etapas da substituição de um equipamento por outro. Começou com um trambolhão, quase uma mesa, que fazia um barulho enorme, tanto que a colocaram isolada numa sala especial. Foi a época em qua as máquinas mecânicas alcançaram o máximo, elétricas com impressão por esferas, margaridas, etc. A partir daí começaram a surgir novos modelos de impressoras, mais silenciosas e menores, com diversas configurações. Aos poucos as máquinas de escrever foram desaparecendo até serem consideradas peças de museu.
Como as máquinas de escrever elétricas creio que os motores a combustão alcançaram o seu auge.

Sim, o princípio de funcionamento do motor a combustão é o mesmo há 100 anos...tem que aceitar a evolução. Não necessariamente a energia que alimenta veículos elétricos são de origem poluente. A matriz energética brasileira é quase 100% renovável. Eu tenho placas solares que em janeiro produziram 900 Kw. Não tenho um hibrido pelo preço, pois no Brasil são inviáveis.

[Túlio]

Matheus postou:


Os motores a combustão usados atualmente vem sendo desenvolvidos desde 1900, ou seja são aprimorados continuamente a mais de 100 anos. Hoje em dia os motores de primeira linha são quase uma obra de relojoaria de precisão, com centenas de peças que trabalham integradas, comandadas por circuitos eletrônicos. São extremamente complexos. O tempo do motor VW que qualquer um consertava com um alicate e um pedaço de arame acabou.
Os motores alternativos (elétricos e outros) estão apenas começando a serem desenvolvidos. No geral terão muito menos peças móveis (rolamentos, eixos, válvulas, etc..) que os atuais motores de combustão interna. Penso que será como a transição entre as máquinas de escrever mecânicas e as impressoras. Eu vivi todas as etapas da substituição de um equipamento por outro. Começou com um trambolhão, quase uma mesa, que fazia um barulho enorme, tanto que a colocaram isolada numa sala especial. Foi a época em qua as máquinas mecânicas alcançaram o máximo, elétricas com impressão por esferas, margaridas, etc. A partir daí começaram a surgir novos modelos de impressoras, mais silenciosas e menores, com diversas configurações. Aos poucos as máquinas de escrever foram desaparecendo até serem consideradas peças de museu.
Como as máquinas de escrever elétricas creio que os motores a combustão alcançaram o seu auge.

Sim, o princípio de funcionamento do motor a combustão é o mesmo há 100 anos...tem que aceitar a evolução. Não necessariamente a energia que alimenta veículos elétricos são de origem poluente. A matriz energética brasileira é quase 100% renovável. Eu tenho placas solares que em janeiro produziram 900 Kw. Não tenho um hibrido pelo preço que no Brasil são inviáveis.

Não consigo entender a "analogia" entre máquinas de escrever e impressoras, é como comparar carro com reboque (o carro continua útil para movimentação sem o reboque, já este sem o carro é praticamente inútil): umas escrevem, outras imprimem o que foi escrito; o que podemos afirmar foi que evoluíram até se mesclarem numa coisa chamada PC com impressora, o que evoluiu mais ainda com o scanner e depois a multifuncional, que complicou a vida de quem vivia de alugar máquina de xerox.

E aí entrou na dança a telefonia, fixa (praticamente obsoleta hoje exceto, e apenas por enquanto, os dados por fibra ótica) e móvel, e com ela a internet. Mas não parou aí, quem teve um Pentium sabe que boa parte dos programas que rodam fácil hoje num smartphone que cabe no bolso não rodariam nem a pau num PC do tipo (POWS, hoje dá pra assistir streaming no celular).

O que quero dizer é que as mesmas coisas que tínhamos um século atrás (algumas bem mais do que isso) continuam aí, apenas foram evoluindo e se fundindo (a impressora e o computador continuam, no entanto, complementares; e não atingiram o estágio da máquina de escrever, que era meter papel e fita e se escrevia e imprimia ao mesmo tempo, inclusive com cópias, se a gente botasse papel carbono entre duas folhas em branco - até o papel A4 é exatamente o mesmo que eu comprava para a minha Olivetti Lettera 82 - a maletinha - em meados dos dos 80).

Ou seja, há mais mudanças superficiais do que essenciais (quantos usam TODAS as funções de um PC ou smart? Uma pequena minoria, a maioria usa só o basicão, mas para ter acesso a este precisamos comprar o "pacote" todo); e aí chegamos aos carros: os elétricos nasceram praticamente junto com os de combustão interna mas, como era mais fácil e barato produzir e distribuir combustível para eles do que eletricidade e baterias, além da diferença entre poder viajar centenas de km entre cidades e até estados do que ter que se contentar em ir visitar um amigo ou parente em outro bairro (para não mencionar a diferença de tempo entre reabastecimento e recarga), a opção foi óbvia e Henry Ford matou a questão de uma vez.

E assim como computadores e smarts ainda têm muito o que evoluir (comparem um Nokia 2160 com um iPhone 13 Pro Max), os motores de combustão interna também: há o eternamente insolúvel WANKEL (o "três tempos" que me fascina há décadas, pelo seu potencial de substituir ou pelo menos competir com o Turboprop), uma modularidade no de pistão, que permita ao dono do carro fazer vários serviços que hoje devem ser feitos pelo mecânico e mesmo empresas especializadas (retífica, p ex) e especialmente fórmulas menos poluentes para o combustível (e progressos foram feitos, comparar a gasolina que se queimava nos anos 60 - qualidade e quantidade/km - com a de hoje, e ainda há muito chão para andar), como aperfeiçoamentos no refino e novos e melhores aditivos/catalisadores.

O mais divertido, no entanto, é que aqui no Brasil uma carrinha a pilha faria muito mais sentido do que onde mais a desejam, EUA e sua futura colómnia, a UE: imaginem ficar preso num engarrafamento-monstro com duas M'rias numa carrinha dessas e com a pilha no fim, a uns dez km do ponto de recarga mais próximo no meio de uma baita nevasca. Sodas, não? O AC ali, funcionando até o talo, e o WOKEHEAD a rizaire para que acabe logo, a tempo de chegar até a tomada antes de todo mundo virar picolé; se fosse a gasolina/diesel, bastaria se agasalhar, pegar um recipiente e ir a pé até o posto ...

[J.Ricardo]

https://quatrorodas.abril.com.br/carros ... -fueltech/

Se envolve a WEG a coisa é séria, se ainda como um protótipo o kit custa em média 100 mil, tenho certeza que vão tentar diminuir o valor para começar a popularizar esse tipo de solução.



Olha, que se bobear, eu transformo meu Ford Focus que esta parado na minha e dou uma "banana" pra Petrobras.

[cabeça de martelo]

Por cá há pelo menos uma oficina a fazer este tipo de trabalhos, só que para além de não haver legislação sobre como legalizar essas transformações, há ainda a questão do preço.

[J.Ricardo]

https://exame.com/negocios/ford-motor-t ... -eletrico/

Ford lança motor para transformar qualquer carro em elétrico
Conjunto oferece 285 cv de potência e é bem menor que um motor tradicional a gasolina

[cabeça de martelo]

[Túlio]

No fim até que deste sorte de manteres o teu carro poluidor anti-Greta em vez de ires por uma carrinha a pilha (se for verdade, claro, que RTP é Lame$tream também, vai saber...):






Claro, sempre vai haver alguém em situação ainda pior...

[cabeça de martelo]

Não vai haver um aumento de 40% no preço da eletricidade. O senhor acima é Presidente da Endesa Portugal, como tal não tem nada a haver com a EDP.

https://eco.sapo.pt/2022/08/01/endesa-c ... im-do-ano/

O carvão foi responsável por 31.5% da eletricidade produzida na Alemanha, já as energias renováveis foram responsáveis por 47,1% da produção elétrica.

Alguma semelhança com a realidade do que colocaste acima é mera coincidência.

[Túlio]

Quando os NAZISTAS SOVIÉTICOS estiverem tentando cruzar o ponte do Tejo com seus T-90, o nosso bravo @cabeça de martelo vai usar a carrinha a pilha dele para estourar uns quantos.

[cabeça de martelo]

[Túlio]

Deve ser balatim balatim pá carregar as baterias (postei e saí correndo, que lá vem AGITPROP ).

[cabeça de martelo]

Deve ser balatim balatim pá carregar as baterias (postei e saí correndo, que lá vem AGITPROP ).

Fica significativamente mais barato do que atestar um carro com gasolina ou gasóleo.

[cabeça de martelo]

[Túlio]

Deve ser balatim balatim pá carregar as baterias (postei e saí correndo, que lá vem AGITPROP ).

Fica significativamente mais barato do que atestar um carro com gasolina ou gasóleo.

E no entanto ainda assim nunca trocas o carro tão caro e ruim que tens pelo outro tão bom e barato que devias ter.