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Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 12:58 pm
por irlan
Alguem aqui esta sabendo de alguma fábrica para exportarmos produtos derivados de petróleo?(que tenha valor agregado é claro...)

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 1:07 pm
por Hader
irlan escreveu:Alguem aqui esta sabendo de alguma fábrica para exportarmos produtos derivados de petróleo?(que tenha valor agregado é claro...)
Como assim?

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 1:24 pm
por Bourne
Talvez as refinarias e indústrias petroquimica :mrgreen:

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 8:11 pm
por DELTA22
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Casca de eucalipto pode se reaproveitada para produção de etanol

Com informações da Agência USP - 19/01/2011

A viabilidade da produção de etanol a partir das cascas de eucaliptos descartadas pelas fábricas de celulose e papel foi comprovada em pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.

Passivo ambiental vira energia

Os experimentos realizados pelo químico Juliano Bragatto demonstram que uma tonelada de resíduo gera 200 quilos de açúcares, que permitirão produzir 100 litros de etanol.

Esta produção pode dobrar com o aproveitamento do açúcar existente na estrutura das cascas.

O químico conta que a indústria de papel e celulose gera um resíduo de cascas de eucalipto que em geral não é aproveitado.

"Em alguns casos, é feita a queima para produção de energia, mas a grande quantidade de cinza gerada torna o processo bastante insatisfatório", diz Bragatto. "Para evitar a formação de um passivo ambiental, foi avaliada a composição química das cascas para saber o potencial de transformação em bioetanol".

Casca de eucalipto

A casca do eucalipto possui açúcares solúveis que podem ser prontamente postos em contato com as leveduras que produzem o etanol por meio de fermentação.

"Entre eles se encontram a glicose, a frutose e a sacarose", afirma o químico. A casca fresca, obtida logo após o corte da madeira, possui 20% de açúcares solúveis. "Este número cai pela metade em um período de dois a três dias, porque ocorre a degradação dos açúcares na casca, por isso o ideal seria aproveitar o resíduo imediatamente após ser produzido."

Uma tonelada de resíduos pode gerar 200 quilos de açúcares, volume suficiente para produzir 100 litros de etanol.

"Somando-se o açúcar que pode ser obtido da quebra da celulose, estima-se uma produção adicional de 94 litros, dobrando o rendimento de etanol", destaca Bragatto. "Havia a possibilidade de alguns compostos químicos presentes na casca do eucalipto inibirem a fermentação, prejudicando a produção de álcool, o que não aconteceu."

Florestas energéticas

O rendimento do processo de produção do etanol a partir dos resíduos de eucaliptos é semelhante ao do álcool de cana-de-açúcar.

"As cascas são submetidas a uma lavagem com água a 80 graus, onde se obtém uma infusão que é posta em contato com as leveduras", explica o químico. "Também é possível moer a casca e a realizar a fermentação com o caldo obtido, da mesmo modo que a cana."

As pesquisas deverão prosseguir com a utilização de um maior número de variedades de eucalipto, para verificar com exatidão a composição química das cascas e a quantidade de açúcar disponível.

"Este conhecimento é um passo importante para consolidar o conceito de florestas energéticas", destaca Bragatto. "Uma vez obtido o açúcar, ele pode ter outras aplicações, como servir de matéria-prima na produção de bioplásticos e biopolímeros."

http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0115110119

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 9:06 pm
por Bolovo
Jesus.

Eucalipto é o deabo. Agora vão plantar de vez essa merda em todo lugar.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 9:09 pm
por joao fernando
Pior que a casca de eucapto, solta uma baba inflamavel

Bem, aqui em SP, em Igarata e Santa Isabel (pertinho de São Jose dos Campos) o Eucalipto avança. E a secretaria de verde do estado, critica carros com inspeção veicular obrigatoria, fechando os olhos a essa monocultura daninha

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 19, 2011 9:10 pm
por DELTA22
Na cidade em que meus pais moram há muitas plantações de eucalipto. Foi a salvação do lugar, porque a terra é muito ruim para outros cultivos e só prestava para isso mesmo... :D

[]'s.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Dom Mar 20, 2011 1:22 am
por Enlil
Dilma a Obama: Brasil quer exportar petróleo e também derivados

Ela destacou que o país quer evitar a chamada “doença holandesa” com as exportações do pré-sal e falou até em exportar gasolina

A presidenta Dilma Rousseff declarou diretamente ao hoje seu colega dos EUA, Barack Obama, que o Brasil não quer apenas exportar petróleo do pré-sal sem contrapartidas. Segundo o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, Obama ratificou o seu interesse em importar petróleo.

Já o Brasil, diz Garcia, não quer exportar apenas derivados do petróleo, mas também seus derivados. Entre eles, estariam produtos petroquímicos e até gasolina.

O assessor explicou que o governo brasileiro quer evitar a chamada “doença holandesa”, termo financeiro que explica a situação daqueles países que atrelaram boa parte da sua economia à exportação de petróleo e acabaram comprometendo suas contas, com dificuldade em converter esses recursos em desenvolvimento social interno.

Segundo Garcia, com o apoio dos EUA, o Brasil quer estimular a cadeia produtiva do petróleo, que envolve fornecedores e os petroquímicos.

Fonte: Último Segundo

Por pouco, americanos ficam de fora de um novo Tupi do pré-sal

Governo deve anunciar outra reserva gigante na Bacia de Santos, “bem pertinho” do bloco sob concessão da petroleira ExxonMobil

Enquanto Brasil e Estados Unidos fecham acordo de cooperação na área de petróleo, a americana ExxonMobil tenta contornar o que pode ser chamado de tremendo azar. A maior petroleira de capital aberto do mundo possui um bloco no pré-sal da Bacia de Santos que, quando licitado, no começo da década passada, chegou a ser considerado por geólogos uma das áreas mais promissoras do País.

Com o passar do tempo, o mito do bloco da Exxon foi derrubado. As perfurações da empresa no BM-S-22 contrariaram as perspectivas dos mais renomados especialistas. Duas descobertas foram realizadas, mas sem quantidade comercial de petróleo. Um terceiro poço também não teria apontado grandes volumes de óleo. Na verdade, o reservatório que todos esperavam existe, sim, segundo uma fonte que participa do processo. Só que esta grande jazida está fora da concessão da companhia americana, ao sul do seu bloco, “bem pertinho”, como define a fonte.

O iG apurou que uma empresa que realiza análises geológicas com procedimentos de alta tecnologia acaba de finalizar um grande trabalho ao sul do BM-S-22. Com autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a CGG coletou dados sísmicos na região e ainda vai processá-los para a interpretação geológica. Desta análise, que será entregue à reguladora nos próximos meses, pode sair outro grande anúncio de reserva, nos moldes de Tupi (rebatizado de Lula) e Libra.

Procurada pelo iG, a ExxonMobil confirma que foram encontradas “quantidades não-comerciais de hidrocarbonetos” no poço Sabiá-1 e Azulão. O poço foi reconhecido como despesa no quarto trimestre de 2010, assim como o poço chamado de Azulão.

Para um executivo do setor, a Exxon deu muito azar. A Petrobras tem sucesso exploratório superior a 90% no pré-sal, com petróleo em praticamente todos os blocos que perfurou.

“Vamos continuar a analisar os dados coletados nos três poços perfurados no BM-S-22 e trabalharemos junto à ANP e nossos parceiros”, informa a empresa, por meio de nota. A Exxon é a operadora do bloco, com 40% da área. A americana Hess possui 40% e a Petrobras, 20%.

Um relatório sobre o bloco operado pela Exxon estaria sendo concluído, segundo outra fonte. A empresa não deverá devolver o bloco, porque ainda há chances de ser bem-sucedida na área, mas “com perspectivas bem mais modestas das que se imaginava inicialmente”.

A ExxonMobil é a única operadora privada dos blocos do pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras opera todos os demais blocos, em parceria com outras empresas minoritárias, como BG e Galp.

Fonte: Último Segundo

http://planobrasil.com/2011/03/19/dilma ... derivados/

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Dom Mar 20, 2011 6:10 pm
por Crotalus
irlan escreveu:
Alguem aqui esta sabendo de alguma fábrica para exportarmos produtos derivados de petróleo?(que tenha valor agregado é claro...)

irlan, não esqueça a existência dos pólos petroquímicos na Bahia (Camaçari e Aratu), São Paulo (Paulinia e Cubatão) e o Pólo Petroquímico de Triunfo no Rio Grande do Sul. Estes Pólos exportam milhares de toneladas de petroquímicos anualmente, com enorme valor agregado. Sem mencionar indústrias químicas e as subsidiárias da Petrobrás que também exportam produtos oriundos do Petróleo.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Mar 23, 2011 4:06 pm
por irlan
O problema será convencer o negão de aceitar os nossos manufaturados e não o óleo cru que ele irá usar nas refinarias situadas em solo americano para preserver os empregos de seus cidadãos.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Mar 23, 2011 4:21 pm
por Makenshi
Ou ele aceita os manufaturados, ou não mama nada. O petróleo é nosso e nosso decidimos o formato em que será vendido; quem quiser que compre, ou vá procurar óleo cru em outra freguesia. Invadir e tomar não é coisa que tenham condições de fazer no momento, atolados que estão nas areias orientais.

É como os caças: só queremos com ToT, quem quiser vender que venda; quem não vender, perde essa bocada. Melhor nos vender com ToT do que não vender nada, como dizem/pensam os franceses e seus Rafales encalhados (e que ainda são a melhor opção pra nós, já que não tem Sukhoi na disputa...)

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Mar 23, 2011 5:32 pm
por joao fernando
A quem interessar possa, os oleodutos entre São Sebastião e Paulinia, com derivação a REVAP, foram todos trocados e ampliados. E o treco é grande

Pra mim, Pré Sal com mais de 100 bi de barris

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Mar 23, 2011 5:44 pm
por J.Ricardo
Makenshi escreveu:Ou ele aceita os manufaturados, ou não mama nada. O petróleo é nosso e nosso decidimos o formato em que será vendido; quem quiser que compre, ou vá procurar óleo cru em outra freguesia. Invadir e tomar não é coisa que tenham condições de fazer no momento, atolados que estão nas areias orientais.
Concordo, ou ele compra nossa gasolina ou nosso etanol, de qualquer forma, ele vai comprar de nós!!! 8-]
Mas aconselharia a tiazona a concluir logo esse FX e parar de sacanear o pro-sub pq a coisa pode engrossar no futuro...

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Mar 23, 2011 8:58 pm
por DELTA22
joao fernando escreveu:A quem interessar possa, os oleodutos entre São Sebastião e Paulinia, com derivação a REVAP, foram todos trocados e ampliados. E o treco é grande

Pra mim, Pré Sal com mais de 100 bi de barris
Pensando cá com meus botões, digo que JAMAIS o "grande público" (nós e o mundo!) saberemos quantos barris temos no pré-sal. Sabemos, por estimativas e alguns estudos que já saíram que é uma coisa gigantesca, mas ao certo, não saberemos. Aqui, o segredo e não a propaganda, é a alma do negócio. Questão estratégica. :wink:

[]'s.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sáb Mar 26, 2011 9:05 am
por Penguin
Não era para ser o inverso?!!

Brasil importa etanol dos Estados Unidos

Jorge Freitas - Especial para o Correio Braziliense
Luciano Pires - Correio Braziliense
Publicação: 17/03/2011 06:37 Atualização:

Diante da possibilidade real de o Brasil sofrer com a falta de etanol, produtores e distribuidores decidiram importar dos Estados Unidos parte do combustível necessário para garantir o abastecimento ao longo dos próximos 45 dias. A entressafra deste ano é uma das mais críticas da história e, ao contrário das expectativas e da escalada dos preços nas bombas de todo o país, o consumo não recuou o suficiente. Hoje, encher o tanque com álcool não é vantajoso em nenhum estado e Distrito Federal.

A compra no mercado americano deve girar em torno de 700 milhões de litros — metade da demanda média nacional em um mês. O volume importado, fabricado à base de milho e não de cana-de-açúcar, será utilizado na mistura da gasolina que é vendida aos motoristas (cada litro recebe a adição de 25%). Ontem, usineiros, representantes das empresas distribuidoras e revendedores de combustíveis se reuniram na sede da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, para discutir saídas e evitar um possível apagão. "O final da entressafra exige a atenção de todos", resumiu o vice- presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis Lubrificantes (Sindicom), Elísio Vaz.

A próxima safra de cana que começará a ser colhida no fim de abril irrigará o mercado doméstico só a partir de maio. Até lá, o etanol deverá experimentar novas altas, inviabilizando ainda mais a comercialização. Em média, o litro custa R$ 2,13 no país.

Em nota, a ANP informou que avalia o comportamento do mercado e que descarta desabastecimento. "Com base nos dados e informações apresentados e examinados não foram constatados sinais de descontinuidade no abastecimento de etanol", reforçou a agência reguladora. No interior de São Paulo e em alguns estados do Nordeste, no entanto, há relatos de escassez do produto, o que tem frustrado os donos de carros flex. No ano passado, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o imposto de importação do etanol — a medida vale até o fim de 2011. A alíquota era de 20% e caiu a pedido do setor privado, que na época previa dificuldades em suprir o mercado interno.

O governo teme pelo pior. Desde o início do ano, o Palácio do Planalto monitora de perto a produção e o consumo de etanol. A presidente Dilma Rousseff não quer que erros do passado se repitam e encomendou à área técnica dos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia estudos detalhados sobre o potencial de produção e de comercialização com foco na entressafra — período de novembro a abril. Os relatórios estão em fase final de elaboração e deverão ser concluídos ainda neste mês. Nos bastidores, Dilma admite efeitos da alta do etanol sobre a inflação neste primeiro semestre.

Peso no bolso

O álcool hidratado tornou o custo de vida do brasileiro 2,3% mais caro nos dois primeiros meses do ano — resultado do aumento das despesas com abastecimento e manutenção de automóveis. Os gastos ao encher o tanque correspondem a 30% dos custos mensais de um carro, que paga também estacionamento (4,6%)e alinhamento (2,8%), segundo dados da agência Auto Informe