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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 12:20 pm
por Marino
Taí o artigo da Areamilitar:
MAR-1 da Mectron para o Paquistão
Missil brasileiro será o anti Spyder ?
13.12.2008
Uma nova frente de exportação foi aberta quando há duas semanas atrás o Brasil anunciou o fechamento de um contrato com o Paquistão, para o fornecimento para aquele paìs da Ãsia, de uma centena de mìsseis anti-radiação MAAR-1 fabricados pela empresa Paulista MECTRON, em colaboração com o CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial).
A negociação que já tinha sido iniciada há alguns meses foi concluìda no final de Novembro, após ter sido assegurado financiamento par a exportação do sistema
A arma tem um alcance estimado em 40km e 75km e ela se destina a atacar os sistemas de radar inimigos, especialmente os radares dos sistemas de defesa anti-aérea. Esta aquisição pelos paquistaneses tem lugar algum tempo após a Ãndia ter anunciado a aquisição do sistema de defesa anti-aéreo Spyder, que utiliza tanto os mìsseis Python como Derby, fabricados em Israel.
A opção paquistanesa, quando já se sabia da pretensão indiana de adquirir o sistema Spyder, leva à conclusão de que a industria MECTRON terá conseguido produzir um sistema que pode ser eficiente na presença dos radares ELTA EL/M-2106 dos sistemas israelenses.
O alcance máximo dos mìsseis Derby (o sistema Spyder utiliza dois tipos diferentes de mìsseis) é estimado em 60km. Para ter vendido uma arma recente ao Paquistão, e embora não sejam conhecidos dados concretos, não é de excluir que os paquistaneses tenham optado pelo sistema brasileiro, por o terem achado capaz de anular o sistema israelense, junto com os radares dos mais antigos sistemas de fabrico russo como o SA-8 «Gecko» e o SA-6 «Akash» adaptado localmente.
Cópia do Shrike
Alegadamente o mìssil brasileiro é um desenvolvimento do mìssil AGM-48 «Shrike» que foi obtido pelo Brasil em 1982 durante a Guerra das Malvinas.
Um bombardeiro Vulcan, foi obrigado a fazer uma aterrisagem de emergência no Rio de Janeiro e em seu interior seguiam mìsseis desse tipo, que os britânicos estavam utilizando para atacar radares argentinos de defesa aérea.
A Grã Bretanha protestou na altura, mas o mìssil não chegou a ser devolvido.
No entanto, embora as caracterìsticas do sistema brasileiro não sejam conhecidas, podemos analisar a compra, tendo em consideração contra que sistemas este tipo de mìssil deverá ser utilizado. O MAAR-1, pode - por exemplo - fixar a última localização do alvo, mesmo que o sistema de radar inimigo seja desligado (tática utilizada pelos argentinos em 1982)
Situação econômica do Paquistão
O fato de o sistema de mìsseis ter sido exportado para o Paquistão, levanta alguns problemas, pois aquele paìs se encontra perante uma crise econômica grave, que levou o governo a pedir o apoio do FMI.
A venda foi liberada com financiamento brasileiro. Ela é no entanto considerada estratégica, pois poucos são os paìses que desenvolveram (copiada ou não) capacidade para produzir esse tipo de equipamento.
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 12:48 pm
por Túlio
O Augusto Nunes trabalhou na Zero Hora aqui no RS e se notabilizou pelos freqüentes artigos nesse tom altamente insultuoso que aparece aí. Foi demitido quando pegou no pé do então Secretário da Segurança e este o processou E AO JORNAL, rendendo-lhe mais de um milhão de reais, que empregou construindo uma casa no bairro mais chique daqui de Osório, Interlagos.
Será que o Jobim não está precisando de uma casa nova? Pois este artigo tem material suficiente para acabar de vez com o palhacinho...
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 12:52 pm
por Anderson TR
Marino escreveu:Eu postei esta notícia no tópico sobre a END, com outras, mas vale copiar aqui:
Sete Dias - General da selva agora vende foguete
Augusto Nunes
Há um ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, invadiu a Amazônia com uma farda de general da selva no lugar do terno cinza. A seguir, colocou em fuga uma tropa de sagüis, foi fotografado com a sucuri de quartel reduzida a prisioneira de guerra, declarou-se vitorioso e voltou a Brasília. Esse é outro que não perde chance de ser ridículo, sorriu o país.
Seis meses depois, escoltado pelo ordenança Mangabeira, Jobim baixou em Paris fantasiado de almirante, embarcou num submarino, voltou à terra para deslocar-se até Moscou, fez cara de freguês exigente ao passar em revista a frota de submarinos russos e disse aos anfitriões ansiosos que precisava pensar melhor no negócio.
Sempre condescendentes, os brasileiros incluíram Jobim na categoria dos inimputáveis, ao lado dos loucos mansos e doidos de pedra, e esqueceram a figura. Má idéia: livre de atenções, o homem acaba de vender 300 mísseis ao Paquistão, divorciado desde a infância da vizinha Índia e em permanente noivado com terroristas. Há pouco, o Brasil se recusou a assinar o tratado que proíbe a fabricação de bombas de fragmentação. O negócio que Jobim fechou sugere que aversão à guerra e amor à paz são conversa fiada. Não são, adverte o Brasil sensato. Não são coisas a vender, seja qual for a oferta.
O governo Lula tem malucos demais. Pode dispensar-se de um louco agora perigoso.
Esse Senhor Augusto Nunes ainda não aprendeu que ninguém respeita uma simples república de bananas?? Se existisse algum embargo internacional de alguma agencia como a ONU, ou mesmo do todo poderoso EUA, né!!!Pois, eles, pooodem!!!E o mundo deve baixar a orelha (Cuba que o diga).....Voltando ao meu raciocínio....O Paquistão já foi considerado pela ONU ou Otan ou qualquer outro organismo que seja, como um país persona non grata???Por acaso não é o Paquistão aliado dos EUA e base para alguns ataques deles e da OTAN ao Afeganistão??....
O Brasil tá certinho!!!Deve mostrar ao mundo que aqui não se vende só commodities, e se a India quiser mesmo levar o BRIC à sério que dê contra partidas e aumente suas cooperações de fato com o Brasil, e não fiquem em meras conjecturas.....E por falar em BRIC, quem intermediou a venda da Mectron para o Paquistão não a foi a Russia???
.....Mundo confuso esse não!?!? .....Bem vindo de volta ao mundo da tecnologia de armamento Brasil!!!!E Parabéns Mectron!!!!Você nos orgulha!!
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 12:53 pm
por orestespf
Marino escreveu:Eu postei esta notícia no tópico sobre a END, com outras, mas vale copiar aqui:
Sete Dias - General da selva agora vende foguete
Augusto Nunes
Há um ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, invadiu a Amazônia com uma farda de general da selva no lugar do terno cinza. A seguir, colocou em fuga uma tropa de sagüis, foi fotografado com a sucuri de quartel reduzida a prisioneira de guerra, declarou-se vitorioso e voltou a Brasília. Esse é outro que não perde chance de ser ridículo, sorriu o país.
Seis meses depois, escoltado pelo ordenança Mangabeira, Jobim baixou em Paris fantasiado de almirante, embarcou num submarino, voltou à terra para deslocar-se até Moscou, fez cara de freguês exigente ao passar em revista a frota de submarinos russos e disse aos anfitriões ansiosos que precisava pensar melhor no negócio.
Sempre condescendentes, os brasileiros incluíram Jobim na categoria dos inimputáveis, ao lado dos loucos mansos e doidos de pedra, e esqueceram a figura. Má idéia: livre de atenções, o homem acaba de vender 300 mísseis ao Paquistão, divorciado desde a infância da vizinha Índia e em permanente noivado com terroristas. Há pouco, o Brasil se recusou a assinar o tratado que proíbe a fabricação de bombas de fragmentação. O negócio que Jobim fechou sugere que aversão à guerra e amor à paz são conversa fiada. Não são, adverte o Brasil sensato. Não são coisas a vender, seja qual for a oferta.
O governo Lula tem malucos demais. Pode dispensar-se de um louco agora perigoso.
Fiz meus comentários naquele tópico, melhor não repeti-lo aqui.
Abração,
Orestes
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 1:13 pm
por Skyway
Bom, não sei se o Paquistão compraria 100 mísseis só por que o vizinho tende a receber o sistema Spyder.
Pelo simples motivo de que pela ultima coisa que li é que a Índia ainda não confirmou a compra pois o contrato acabou indo para analise de uma comissão anti-corrupção e pode ser que a compra não seja de fato efetivada. Alem do que ele só seria recebido pela índia lá por 2011.
Alguem confirma essas informações aqui pra mim?
Mas mesmo assim se o MAR-1 é eficiente contra um sistema moderno como o Spyder, isso quer dizer que estamos bem servidos de Mísseis anti-radiação na América do Sul! Ponto para o Brasil.
Um abraço!
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 2:26 pm
por Bolovo
Brasileiro escreveu:Alcance entre 40 e 75km.
Mas que aproximação precisa não?
Um desvio de quase 100%...
abraços]
Não é um ALARM, não é um HARM, não é um KH-31, mas está de bom tamanho para o primeiro e único míssil da região. Exceto os Kh-25 do Peru. Não somos meros operadores, mas sim fabricantes! Esperem pelo MAR-1B, MAR-2, MAR-3, e sei lá o que Mectron venha criar mais a frente.
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 2:37 pm
por DELTA22
Esse tal de Augusto Nunes sofre de um grave complexo de vira-lata... por favor, um psicólogo para essa mente doente, urgente!!
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 2:50 pm
por Carlos Mathias
Não é um ALARM, não é um HARM, não é um KH-31, mas está de bom tamanho para o primeiro e único míssil da região. Exceto os Kh-25 do Peru. Não somos meros operadores, mas sim fabricantes! Esperem pelo MAR-1B, MAR-2, MAR-3, e sei lá o que Mectron venha criar mais a frente.
Exato, e já cortamos uma parte das armas que "ninguém" quer vender. Tá ótimo mesmo, daí se pode evoluir para outras versões e etc.
O mais importante é a independência, a autonomia.
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 4:38 pm
por saullo
Como a maioria da nossa imprensa tem complexo de vira-latas !
O mundo inteiro pode vender armas, mas nós não ?
Impressionante como são estúpidos estes comentários que saem na imprensa.
Abraços
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Dom Dez 14, 2008 9:27 pm
por WalterGaudério
saullo escreveu:Como a maioria da nossa imprensa tem complexo de vira-latas !
O mundo inteiro pode vender armas, mas nós não ?
Impressionante como são estúpidos estes comentários que saem na imprensa.
Abraços
Fica parecendo que o Brasilsão é o fomentador-mor de toda a esculhambação de guerras e atendados mundo afora. perigo para a paz é a falta de democracia. E de forças armadas convenientemente armadas. Para a dissuasão.
Parecem um bando de adolescentes em um luau hippie.
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Seg Dez 15, 2008 4:27 pm
por Bolovo
Uma coisa que todo mundo esqueceu: vendemos 3 EMB-145 AEW para a India e agora 100 MAR-1 pro Paquistão. Isso significa uma coisa: o Brasil vende pra quem quiser, pra quem querer comprar. Ponto para nós.
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Seg Dez 15, 2008 9:02 pm
por Carlos Mathias
Quem diria, tá parecendo um país que eu conheço...
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Seg Dez 15, 2008 11:17 pm
por ZeRo4
Carlos Mathias escreveu:Quem diria, tá parecendo um país que eu conheço...
Haehaheaiehiaeiaeaheia! Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço...
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Sáb Dez 20, 2008 9:22 am
por WalterGaudério
Carlos Mathias escreveu:Quem diria, tá parecendo um país que eu conheço...
E se nós tivéssemos ainda uma engesa da vida, estaríamos vendendo mais, muito mais. O objetivo principal do Paquistão é sair da dependência tecnológica dos EUA. E vão conseguir. pois a grande coleira americana era o combo F-16/AIM 120. E os Paks estão colocando em serviço o JF 17 e o J-10, junto com aqueles mísseis chineses .
Se nós tivéssemos o A-Darter/S-Darter prontos não duvido nada de que os Paks os com prariam, e vale o mesmo para outros tipos de sistemas, como o EMBRAER C-390
Re: Misseis Anti Radiação - Exportação
Enviado: Sáb Dez 20, 2008 9:37 am
por Edu Lopes
Tenho uma dúvida: Os EUA vetaram a venda dos Super-Tucanos para a Venezuela, certo? E os AEW da Embraer, não tem tecnologia americana? E os MAR-1?
Os A-Darter e S-Darter estão sendo desenvolvidos em parceria com a África do Sul, não é? E eles têm tecnologia americana?
Por que se esses equipamentos tiverem um parafuso americano e os EUA cismarem com uma transação podem vetar, certo? Nesse caso não teríamos independência pra negociar com ninguém que os americanos não gostem, né?