O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Só pra constar, eu li os post, mas agora eu vou sair, e sexta ou sábado eu respondo.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Interesse tem, mas comprar que é bom nada. O RBS23 daria uma capacidade impressionante para uma base aérea, nem se seja só um grupo por base. Com o que temos atualmente, dá para atacar uma base da FAB usando Esquilo com metralhadoras laterais sem ser revidado.cicloneprojekt escreveu: BANSE, RBS 23, BOLIDE já ouve interesse(FAB), mas não sei o que pensa o EB acerca disso
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Prezados, só para reforçar a importância de um sistema eficaz de AAE, sobre o sequestro do avião em Goiás. Luziânia fica a mais de 200 km de Goiânia e a 70 km de Brasília. O avião foi alcançado, num primeiro momento, por um M2000 e depois (sobre Goiânia) por um Tucano, que o acompanhou todo os loucos instantes de rasantes e finos a bairros, prédios e aeroporto de Goiânia (junto a um Esquilo da PM), mas, imaginemos que fosse direto para Brasília, daria tempo entre a descoberta do roubo da aeronave, o acionamento da defesa e a interceptação? Por isso, para a capital e para instalações estratégicas, sejam civis ou militares, é urgente a implantação de um sistema de defesa antiaérea no nosso país!
Abraços!
P.S.: para infos sobre o sequestro, ver o link do jornal goiano Diário da Manhã (a parte impressa é disponibilizada, basta clicar em cima da capa do jornal):
http://www.dm.com.br
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Rodrigoiano,
Bem colocado, é de vital importância um sistema AAA nas bases aéreas, qual seria a capacidade das unidades antiaéreas do exercito em Brasília, em emergências como a de ontem?
Bem colocado, é de vital importância um sistema AAA nas bases aéreas, qual seria a capacidade das unidades antiaéreas do exercito em Brasília, em emergências como a de ontem?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mais por que tinha que deixar ir, e torcer para que acertassem o Palácio da Alvorada, caso errassem que mirasse o Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Palácio Itamaraty ou Esplanada dos Ministérios.Rodrigoiano escreveu:Prezados, só para reforçar a importância de um sistema eficaz de AAE, sobre o sequestro do avião em Goiás. Luziânia fica a mais de 200 km de Goiânia e a 70 km de Brasília. O avião foi alcançado, num primeiro momento, por um M2000 e depois (sobre Goiânia) por um Tucano, que o acompanhou todo os loucos instantes de rasantes e finos a bairros, prédios e aeroporto de Goiânia (junto a um Esquilo da PM), mas, imaginemos que fosse direto para Brasília, daria tempo entre a descoberta do roubo da aeronave, o acionamento da defesa e a interceptação? Por isso, para a capital e para instalações estratégicas, sejam civis ou militares, é urgente a implantação de um sistema de defesa antiaérea no nosso país!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Que nada rapaz, depois que eu li que foi derrubado um helicóptero com tiros de FAL eu nem me preocupo mais....Bolovo escreveu: Com o que temos atualmente, dá para atacar uma base da FAB usando Esquilo com metralhadoras laterais sem ser revidado.
Acho que ese caso foi na Guerra de Cenepa.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Prezado Foxtrot, eu desconheço a distribuição dos Iglas, algum colega forista que seja da força deve saber, mas pelos desfiles que ocorrem, creio que canhões antiaéreos devem ter alguns por lá.FOXTROT escreveu:Rodrigoiano,
Bem colocado, é de vital importância um sistema AAA nas bases aéreas, qual seria a capacidade das unidades antiaéreas do exercito em Brasília, em emergências como a de ontem?
Abraço!
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Somente alguns comentários...
O S-300P foi desenvolvido para a V-PVO, que era um braço das FAs Soviéticas operando lado a lado com o Exército, Aeronáutica e etc. Da mesma forma que nos EUA o USMC é independente, na época a V-PVO tbm era um "braço" independente e era responsável por operar os sistemas de defesa aérea e tbm operava aviões. Em 1998 ela acabou absorvida pela Força Aérea.
Voltando ao assunto, acho que a defesa aérea deveria ficar a cargo da FAB. O EB deveria se preocupar com a defesa das suas tropas no campo de batalha e só... nas FAs Soviéticas essa defesa fica a cargo de outra versão que é a versão "V", código da OTAN SA-12!
O S-300P foi desenvolvido para a V-PVO, que era um braço das FAs Soviéticas operando lado a lado com o Exército, Aeronáutica e etc. Da mesma forma que nos EUA o USMC é independente, na época a V-PVO tbm era um "braço" independente e era responsável por operar os sistemas de defesa aérea e tbm operava aviões. Em 1998 ela acabou absorvida pela Força Aérea.
Voltando ao assunto, acho que a defesa aérea deveria ficar a cargo da FAB. O EB deveria se preocupar com a defesa das suas tropas no campo de batalha e só... nas FAs Soviéticas essa defesa fica a cargo de outra versão que é a versão "V", código da OTAN SA-12!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
No caso do avião roubado, acho que a AAe seria eficiente se houvesse pelo menos uma bateria de prontidão, para ser deslocada para as imediações do congresso, em um curto tempo. Mas se houvesse alguma atitude, seria por parte do tucano que acompanhou o avião, que o abateria por tiros de canhão.
E nas atribuições, eu acho que a atribuição da FAB é a defesa aérea, ou seja, combater aeronaves com aeronaves. O exército combate aeronaves com mísseis/canhões terra-ar. A FAB deve ter a defesa das bases, e só. O importante é que ambas cumpram a a tarefa de maneira satisfatória.
E nas atribuições, eu acho que a atribuição da FAB é a defesa aérea, ou seja, combater aeronaves com aeronaves. O exército combate aeronaves com mísseis/canhões terra-ar. A FAB deve ter a defesa das bases, e só. O importante é que ambas cumpram a a tarefa de maneira satisfatória.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tentando colaborar com a discussão:
No Brasil se trabalha com 3 conceitos:
1. defesa áerea - que pode ser de área ou aero-estratégica. Esta defesa é responsabilidade da FAB no que diz respeito à defesa de suas próprias bases, no caso d primeiro modelo e a segunda a que efetivamente usa os caças, e que por isso pode ser também chamada de defesa em profundidade. A defesa tática, por sua função e objetivos, deve contar com um mix de material de tubo e mísseis de curto e médio alcance. Notar que a FAB dispõe de estruturas de apoio espalhadas pelo pais que demandam uma defesa a nivel curto alcance, o que os Manpads se adequam melhor e são mais úteis. No caso da defesa de bases aéreas, esta é feita, segundo a doutrina da FAB, em dois níveis: a aero-estratégica, com os caças - que também realizam a defesa de pontos sensíveis do poder politico, ecônomico e militar do país - e a de curto curto/médio alcance, com o já sabido mix canhões e mísseis, que preferencialmente deveriam ser de médio/longo alcance.
2. defesa aérea ( cobertura aérea ) - direcionada ao EB, no caso dos grandes desdobramentos das om 's em campo, envolvidas direta e indiretamente nos combates. Pode ser considerada defesa de área também, uma vez que visa resguardar o potencial militar do país empenhado nas ações subsequentes a uma determinada ofensiva cotra nossas forças.
3. defesa anti-aérea - esta perspectiva atua, ou deveria atuar, em très niveis, relacionadas diretamente ao EB: tática, de área e estratégica. A defesa tática é aquela que provê os meios imediatos de defesa orgânica da tropa em campo, e que irá variar na constituição de seu material segundo o tipo de tropa a que defende; exemplo: igla para pqdt, aeromóvel, selva, mth, etc ... uma vez que estas tropas são caracterizadas pela leveza e pouca durabilidade em campo. Unidades logisticas e de apoio ao combate também podem ser auinhoadas com este material, desde que mantidas a comunalidade com o primeiro, digamos, no estilo do RBS70 e/ou Mistral. Já a defesa de área é aquela realizada a nível de om's valor brigada ou divisão, ou seja, tem sua cobertura feita pelos grupos de artilharia anti-aérea que lhes são orgânicos, contando para isso com artilharia de tubo - auto-rebocada e/ou auto-propulsada, dependendo do tipo de tropa apoiada - e mísseis de médio alcance, como os citado Pantsyr, Tor ou Buk, adaptados as unidade pertinentes. Diga-se que estes modelos poderiam ser adaptados a material nacional, na medida do possível. Já a defesa estratégica é tipicamente um nivel que ainda que prevista nos manuais e fóruns documentais da estratégia militar nacional, de fato nunca se implemntou, visto a ausência de uma disciplina concreta e coerentemente estabelecida nos níveis mais inferiores. Na verdade, parece haver uma falta de entendimento - e de investimento - na constituição e na responsabilidade pela operação por estes meios, no nível estratégico. Obviamente FAB e EB não chegaram a um concenso quanto a organização dessa defesa. Bom, o que realmente existe neste contexto é que a defesa anti-aérea estratégica deveria caber a cobertura dos principais centros de decisão politica e economica, assim como, do sistema de C3 militar nacional. Para tanto, o que hoje se faz hoje no Brasil é uma mistura de caças e artilharia de tubo que são acionados quando e onde necessários, com todas as suas limitações. É patente que para nós a aquisição de um sistema do tipo S-300 nos daria a efetividade necessária para a cobertura deste nivel, mas quem os operaria: a fab, que realiza defesa em proifundidade ou o EB reponsável pela defesa anti-aérea estratégica? Na verdade é um problema de conceito, e até que nós possamos defíni-lo a contento, de nada nos valhe operar um sistema de armas que não se encaixaria da melhor maneira no nosso atual sistema de defesa.
Particularmente, apóio a ideia de o EB ser responsável pela auisição e operação de tal tipo de sistema - o S-300 - já que o mesmo se prestaria não só a defesa de pontos estratégicos do país, mas também estaria constribuindo, se bem empregado, na própria cobertura de nossas tropas e om's empregadas em campo.
Abraços
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1. defesa áerea - que pode ser de área ou aero-estratégica. Esta defesa é responsabilidade da FAB no que diz respeito à defesa de suas próprias bases, no caso d primeiro modelo e a segunda a que efetivamente usa os caças, e que por isso pode ser também chamada de defesa em profundidade. A defesa tática, por sua função e objetivos, deve contar com um mix de material de tubo e mísseis de curto e médio alcance. Notar que a FAB dispõe de estruturas de apoio espalhadas pelo pais que demandam uma defesa a nivel curto alcance, o que os Manpads se adequam melhor e são mais úteis. No caso da defesa de bases aéreas, esta é feita, segundo a doutrina da FAB, em dois níveis: a aero-estratégica, com os caças - que também realizam a defesa de pontos sensíveis do poder politico, ecônomico e militar do país - e a de curto curto/médio alcance, com o já sabido mix canhões e mísseis, que preferencialmente deveriam ser de médio/longo alcance.
2. defesa aérea ( cobertura aérea ) - direcionada ao EB, no caso dos grandes desdobramentos das om 's em campo, envolvidas direta e indiretamente nos combates. Pode ser considerada defesa de área também, uma vez que visa resguardar o potencial militar do país empenhado nas ações subsequentes a uma determinada ofensiva cotra nossas forças.
3. defesa anti-aérea - esta perspectiva atua, ou deveria atuar, em très niveis, relacionadas diretamente ao EB: tática, de área e estratégica. A defesa tática é aquela que provê os meios imediatos de defesa orgânica da tropa em campo, e que irá variar na constituição de seu material segundo o tipo de tropa a que defende; exemplo: igla para pqdt, aeromóvel, selva, mth, etc ... uma vez que estas tropas são caracterizadas pela leveza e pouca durabilidade em campo. Unidades logisticas e de apoio ao combate também podem ser auinhoadas com este material, desde que mantidas a comunalidade com o primeiro, digamos, no estilo do RBS70 e/ou Mistral. Já a defesa de área é aquela realizada a nível de om's valor brigada ou divisão, ou seja, tem sua cobertura feita pelos grupos de artilharia anti-aérea que lhes são orgânicos, contando para isso com artilharia de tubo - auto-rebocada e/ou auto-propulsada, dependendo do tipo de tropa apoiada - e mísseis de médio alcance, como os citado Pantsyr, Tor ou Buk, adaptados as unidade pertinentes. Diga-se que estes modelos poderiam ser adaptados a material nacional, na medida do possível. Já a defesa estratégica é tipicamente um nivel que ainda que prevista nos manuais e fóruns documentais da estratégia militar nacional, de fato nunca se implemntou, visto a ausência de uma disciplina concreta e coerentemente estabelecida nos níveis mais inferiores. Na verdade, parece haver uma falta de entendimento - e de investimento - na constituição e na responsabilidade pela operação por estes meios, no nível estratégico. Obviamente FAB e EB não chegaram a um concenso quanto a organização dessa defesa. Bom, o que realmente existe neste contexto é que a defesa anti-aérea estratégica deveria caber a cobertura dos principais centros de decisão politica e economica, assim como, do sistema de C3 militar nacional. Para tanto, o que hoje se faz hoje no Brasil é uma mistura de caças e artilharia de tubo que são acionados quando e onde necessários, com todas as suas limitações. É patente que para nós a aquisição de um sistema do tipo S-300 nos daria a efetividade necessária para a cobertura deste nivel, mas quem os operaria: a fab, que realiza defesa em proifundidade ou o EB reponsável pela defesa anti-aérea estratégica? Na verdade é um problema de conceito, e até que nós possamos defíni-lo a contento, de nada nos valhe operar um sistema de armas que não se encaixaria da melhor maneira no nosso atual sistema de defesa.
Particularmente, apóio a ideia de o EB ser responsável pela auisição e operação de tal tipo de sistema - o S-300 - já que o mesmo se prestaria não só a defesa de pontos estratégicos do país, mas também estaria constribuindo, se bem empregado, na própria cobertura de nossas tropas e om's empregadas em campo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
FCarvalho escreveu:Tentando colaborar com a discussão:
No Brasil se trabalha com 3 conceitos:
1. defesa áerea - que pode ser de área ou aero-estratégica. Esta defesa é responsabilidade da FAB no que diz respeito à defesa de suas próprias bases, no caso d primeiro modelo e a segunda a que efetivamente usa os caças, e que por isso pode ser também chamada de defesa em profundidade. A defesa tática, por sua função e objetivos, deve contar com um mix de material de tubo e mísseis de curto e médio alcance. Notar que a FAB dispõe de estruturas de apoio espalhadas pelo pais que demandam uma defesa a nivel curto alcance, o que os Manpads se adequam melhor e são mais úteis. No caso da defesa de bases aéreas, esta é feita, segundo a doutrina da FAB, em dois níveis: a aero-estratégica, com os caças - que também realizam a defesa de pontos sensíveis do poder politico, ecônomico e militar do país - e a de curto curto/médio alcance, com o já sabido mix canhões e mísseis, que preferencialmente deveriam ser de médio/longo alcance.
2. defesa aérea ( cobertura aérea ) - direcionada ao EB, no caso dos grandes desdobramentos das om 's em campo, envolvidas direta e indiretamente nos combates. Pode ser considerada defesa de área também, uma vez que visa resguardar o potencial militar do país empenhado nas ações subsequentes a uma determinada ofensiva cotra nossas forças.
3. defesa anti-aérea - esta perspectiva atua, ou deveria atuar, em très niveis, relacionadas diretamente ao EB: tática, de área e estratégica. A defesa tática é aquela que provê os meios imediatos de defesa orgânica da tropa em campo, e que irá variar na constituição de seu material segundo o tipo de tropa a que defende; exemplo: igla para pqdt, aeromóvel, selva, mth, etc ... uma vez que estas tropas são caracterizadas pela leveza e pouca durabilidade em campo. Unidades logisticas e de apoio ao combate também podem ser auinhoadas com este material, desde que mantidas a comunalidade com o primeiro, digamos, no estilo do RBS70 e/ou Mistral. Já a defesa de área é aquela realizada a nível de om's valor brigada ou divisão, ou seja, tem sua cobertura feita pelos grupos de artilharia anti-aérea que lhes são orgânicos, contando para isso com artilharia de tubo - auto-rebocada e/ou auto-propulsada, dependendo do tipo de tropa apoiada - e mísseis de médio alcance, como os citado Pantsyr, Tor ou Buk, adaptados as unidade pertinentes. Diga-se que estes modelos poderiam ser adaptados a material nacional, na medida do possível. Já a defesa estratégica é tipicamente um nivel que ainda que prevista nos manuais e fóruns documentais da estratégia militar nacional, de fato nunca se implemntou, visto a ausência de uma disciplina concreta e coerentemente estabelecida nos níveis mais inferiores. Na verdade, parece haver uma falta de entendimento - e de investimento - na constituição e na responsabilidade pela operação por estes meios, no nível estratégico. Obviamente FAB e EB não chegaram a um concenso quanto a organização dessa defesa. Bom, o que realmente existe neste contexto é que a defesa anti-aérea estratégica deveria caber a cobertura dos principais centros de decisão politica e economica, assim como, do sistema de C3 militar nacional. Para tanto, o que hoje se faz hoje no Brasil é uma mistura de caças e artilharia de tubo que são acionados quando e onde necessários, com todas as suas limitações. É patente que para nós a aquisição de um sistema do tipo S-300 nos daria a efetividade necessária para a cobertura deste nivel, mas quem os operaria: a fab, que realiza defesa em proifundidade ou o EB reponsável pela defesa anti-aérea estratégica? Na verdade é um problema de conceito, e até que nós possamos defíni-lo a contento, de nada nos valhe operar um sistema de armas que não se encaixaria da melhor maneira no nosso atual sistema de defesa.
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Abraços
Oçá FCarvalho. respeito tua opnião. Mas devo ponderar que no EB a primeira e última palavra deve ser mobilidadeTática. E dos sistemas russos de AAé, creio que o S-300 é o que menos preza por este conceito. Sou favorável(após as explicações do Zero4) da adoção de sistemas de alta mobilidade como o Pantsyr(salvo engano SA-22) 96K6 que poderia inclusive ser montado em um veículo nacional TECTRAN 8X8.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gente, a principal ameaça para o EB em termos de defesa aérea são os Helicópteros e Aviões de Apoio como o A-10. O S-300V que é utilizado pelo EXÉRCITO Russo só foi criado para evitar que a OTAN fizesse uso de MÍSSEIS TÁTICOS no campo de batalha. Enquanto o S-300P visa abater aviões, o S-300V visa abater possíveis mísseis táticos e oferece como opção a possibilidade de abater aviões também.
Alguns estão misturando uma doutrina que os próprios Russos criaram com os seus sistemas de defesa aérea. Aliás, não só os Russos, mas a maioria das FAs do Planeta a defesa aérea estratégica está subordinada a Força Aérea. É a Força Aérea que entende de aviões, bombas e mísseis inteligentes e etc... até mesmo a simulação de exercícios fica mais simplificada por envolver apenas uma força. Não faz sentido nenhum dar poder de defesa aérea estratégica a uma tropa terrestre que está em constante movimentação se não há perigo de lançamento de mísseis táticos sobre essa tropa.
Como falei anteriormente, o sistema que alguns acham que deve ficar a cargo do EB foi criado para ficar a cargo de um braço das FAs Russas que mais se assemelhava a uma Força Aérea do que a um Exército, tanto é que esse braço, mais tarde, acabou sendo absorvido pela Força Aérea Russa.
A impressão que eu tenho é que alguns querem usar uma Ferrari para viajar com a família no feriadão e usar um Porsche Cayenne para correr em Interlagos! Cada um no seu quadrado e as coisas vão funcionar perfeitamente bem.
[]s
Alguns estão misturando uma doutrina que os próprios Russos criaram com os seus sistemas de defesa aérea. Aliás, não só os Russos, mas a maioria das FAs do Planeta a defesa aérea estratégica está subordinada a Força Aérea. É a Força Aérea que entende de aviões, bombas e mísseis inteligentes e etc... até mesmo a simulação de exercícios fica mais simplificada por envolver apenas uma força. Não faz sentido nenhum dar poder de defesa aérea estratégica a uma tropa terrestre que está em constante movimentação se não há perigo de lançamento de mísseis táticos sobre essa tropa.
Como falei anteriormente, o sistema que alguns acham que deve ficar a cargo do EB foi criado para ficar a cargo de um braço das FAs Russas que mais se assemelhava a uma Força Aérea do que a um Exército, tanto é que esse braço, mais tarde, acabou sendo absorvido pela Força Aérea Russa.
A impressão que eu tenho é que alguns querem usar uma Ferrari para viajar com a família no feriadão e usar um Porsche Cayenne para correr em Interlagos! Cada um no seu quadrado e as coisas vão funcionar perfeitamente bem.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não sei vocês, mas eu não estou contando com o S-300 por aqui. Já parei de especular sobre isso na página de trás. Penso em curto e médio alcance no Brasil, mas ainda não em longo. Esse assunto, por ser demasiado abstrato por aqui ainda, causa muitas confusões, e alguns podem acabar deturpando as infos que alguns usuários postam.
___
Zero, não sabia dessa diferenciação do S-300V e P. As diferenças estão na parte eletrônica, no perfil dos mísseis, ou ambos?
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Zero, não sabia dessa diferenciação do S-300V e P. As diferenças estão na parte eletrônica, no perfil dos mísseis, ou ambos?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Glauber, como falei anteriormente, o S-300 é uma família. Foi pensando como um sistema único, para equipar tanto as Forças de Defesa Aérea (mais tarde incorporadas a Força Aérea), o Exército e a Marinha Soviética.
Como os requerimentos das três forças eram extremamente diferentes, a família acabou gerando três produtos distintos, que apesar de terem o "mesmo" nome são diferentes em todos os aspectos. S-300P, S-300V e S-300F respectivamente são os sistemas utilizados pela Força Aérea, Exército e Marinha, cada qual com suas peculiaridades, alguns sistemas são até utilizados por todas as versões, mas os três tem perfil muito distinto, é praticamente impossível compará-los.
O S-300V nasceu com enfoque nos mísseis táticos, tanto é que o produto hoje evoluiu para o que nós conhecemos como Antey 2500 que é um sistema com enfoque total ABM.
[]s
Como os requerimentos das três forças eram extremamente diferentes, a família acabou gerando três produtos distintos, que apesar de terem o "mesmo" nome são diferentes em todos os aspectos. S-300P, S-300V e S-300F respectivamente são os sistemas utilizados pela Força Aérea, Exército e Marinha, cada qual com suas peculiaridades, alguns sistemas são até utilizados por todas as versões, mas os três tem perfil muito distinto, é praticamente impossível compará-los.
O S-300V nasceu com enfoque nos mísseis táticos, tanto é que o produto hoje evoluiu para o que nós conhecemos como Antey 2500 que é um sistema com enfoque total ABM.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
atá!ZeRo4 escreveu:Glauber, como falei anteriormente, o S-300 é uma família. Foi pensando como um sistema único, para equipar tanto as Forças de Defesa Aérea (mais tarde incorporadas a Força Aérea), o Exército e a Marinha Soviética.
Como os requerimentos das três forças eram extremamente diferentes, a família acabou gerando três produtos distintos, que apesar de terem o "mesmo" nome são diferentes em todos os aspectos. S-300P, S-300V e S-300F respectivamente são os sistemas utilizados pela Força Aérea, Exército e Marinha, cada qual com suas peculiaridades, alguns sistemas são até utilizados por todas as versões, mas os três tem perfil muito distinto, é praticamente impossível compará-los.
O S-300V nasceu com enfoque nos mísseis táticos, tanto é que o produto hoje evoluiu para o que nós conhecemos como Antey 2500 que é um sistema com enfoque total ABM.
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Captei. Dei uma olhada rápida na net, e estou lendo essa página, pra tentar conversar contigo... o nível tá ficando muito alto...
http://www.ausairpower.net/APA-Grumble-Gargoyle.html
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