Página 22 de 64

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:13 pm
por Vinicius Pimenta
Bolovo escreveu:Mas no "ambito das três forças", daí poder não só a FAB, mas MB e EB. Eu digo especificadamente a FAB.
Não entendo. Acaso a FAB não é uma das três Forças? Por que deveria ter só a FAB em algo que é para as três Forças? Os projetos específicos estão citados por força, os conjuntos, no geral. É Estratégia Nacional de Defesa e não estratégia da FAB. Cara, aceite, o Hind está sacramentado, com contrato assinado e tudo, não gosta, tudo bem, mas paciência, não adianta ficar igual a alguns colegas que até hoje não engoliram a saída do Su-35 do F-X 2.

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:13 pm
por Marino
Vinicius Pimenta escreveu:
Marino escreveu:Uma sugestão ao Vinícius Pimenta: que tal criar no site do DB uma seção somente com artigos de alto nível, tipo os escritos pelo Orestes no UFJF?
Transformar o site do DB em algo mais atuante, criando espaço para publicação na Internet de artigos neste nível, e outros mais polêmicos?
Expandir a atuação do site DB, afinal.
O que o Orestes está propondo, poderia ser lançado no novo espaço.
Garanto a divulgação do mesmo nos meios militares.
Comandante, o DB está de portas abertas e todos os artigos do tipo serão muito bem vindos. Já convidei o próprio Orestes tempos atrás mas ele não pôde aceitar. Aceito de bom grado qualquer ajuda sua e de quem mais estiver a disposição para estruturar uma seção do tipo, tanto em relação a pautas como seleção de autores.
[009]

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:21 pm
por Marino
Em face da indefinição das ameaças, as Forças Armadas deverão se
dedicar à obtenção de capacidades orientadoras das medidas a serem
planejadas e adotadas.
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :twisted: :twisted: 8-]

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:22 pm
por Marino
As seguintes capacidades são desejadas para as Forças Armadas:
- permanente prontidão operacional para atender às Hipóteses de
Emprego, integrando forças conjuntas ou não;
- manutenção de unidades aptas a compor Forças de Pronto Emprego,
em condições de atuar em diferentes ambientes operacionais;
- projeção de poder nas áreas de interesse estratégico;
- estruturas de Comando e Controle, e de Inteligência consolidadas;
- permanência na ação, sustentada por um adequado apoio logístico,
buscando ao máximo a integração da logística das três Forças;
- aumento do poder de combate, em curto prazo, pela incorporação de
recursos mobilizáveis, previstos em lei; e
- interoperabilidade nas operações conjuntas.
8-] 8-] 8-] :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:22 pm
por Vinicius Pimenta
Marino escreveu:Sim, com satisfação.
Internacionalmente, o termo "Conjunto" significa o emprego das FA de um país sob comando único, de militar de seu país, para o atingimento de um objetivo.
O emprego singular é auto-explicativo. Significa que uma FA está sendo utilizada pelo país para o atingimento de um objetivo estratégico.
O termo "Combinado" significa, internacionalmente, a atuação de forças de mais de um país, para o atingimento de objetivo comum. O comando pode ser unico, ou não, cada país pode manter o comando de sua tropa. Normalmente o comando é unificado.
Aqui no Brasil, existia uma excrescência, que era o termo 'Combinado", significando que as 3 FA atuariam para o atingimento de um objetivo comum, mas cada uma atuaria isoladamente, cada uma manteria um comando próprio. Isto era resquício do EMFA, onde as coisas só saíam por consenso. Tipo Argentina nas Malvinas.
ACABOU, para o bem do Brasil.
Acho que entendi, muito obrigado. Vamos ver se é mais ou menos isso:

Em termos internacionais poderíamos então dizer que na MINUSTAH, por exemplo, estaria correto o emprego do termo "Combinado" já que são forças de vários países, no caso sob o comando único do Brasil. Correto?

Já aqui o termo Combinado era meio que "cada um por si" e Deus por todos. E agora estaremos empregando as Forças da maneira como deve ser, seja singular ou conjunto. Certo?

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:25 pm
por Marino
O Ministério da Defesa, em coordenação com os Ministérios
da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do
Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Ciência e Tecnologia e com as
Forças Armadas, deverá estabelecer ato legal que garanta a alocação,
de forma continuada, de recursos financeiros específicos que viabilizem
o desenvolvimento integrado e a conclusão de projetos relacionados à
defesa nacional, cada um deles com um pólo integrador definido, com
ênfase para o desenvolvimento e a fabricação, dentre outros, de:
- aeronaves de caça e de transporte;
- submarinos convencionais e de propulsão nuclear;
- meios navais de superfície;
- armamentos inteligentes, como mísseis, bombas e torpedos, dentre
outros;
- veículos aéreos não-tripulados;
- sistemas de comando e controle e de segurança das informações;
- radares;
- equipamentos e plataformas de guerra eletrônica;
- equipamento individual e sistemas de comunicação do combatente
do futuro;
- veículos blindados;
- helicópteros de transporte de tropa, para o aumento da mobilidade
tática, e helicópteros de reconhecimento e ataque;
- munições; e
- sensores óticos e eletro-óticos.

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:29 pm
por Marino
Vinicius Pimenta escreveu:
Marino escreveu:Sim, com satisfação.
Internacionalmente, o termo "Conjunto" significa o emprego das FA de um país sob comando único, de militar de seu país, para o atingimento de um objetivo.
O emprego singular é auto-explicativo. Significa que uma FA está sendo utilizada pelo país para o atingimento de um objetivo estratégico.
O termo "Combinado" significa, internacionalmente, a atuação de forças de mais de um país, para o atingimento de objetivo comum. O comando pode ser unico, ou não, cada país pode manter o comando de sua tropa. Normalmente o comando é unificado.
Aqui no Brasil, existia uma excrescência, que era o termo 'Combinado", significando que as 3 FA atuariam para o atingimento de um objetivo comum, mas cada uma atuaria isoladamente, cada uma manteria um comando próprio. Isto era resquício do EMFA, onde as coisas só saíam por consenso. Tipo Argentina nas Malvinas.
ACABOU, para o bem do Brasil.
Acho que entendi, muito obrigado. Vamos ver se é mais ou menos isso:

Em termos internacionais poderíamos então dizer que na MINUSTAH, por exemplo, estaria correto o emprego do termo "Combinado" já que são forças de vários países, no caso sob o comando único do Brasil. Correto?

Já aqui o termo Combinado era meio que "cada um por si" e Deus por todos. E agora estaremos empregando as Forças da maneira como deve ser, seja singular ou conjunto. Certo?
Certíssimo.
As FA já não agiam assim, basta ver a quantidade de Operações CONJUNTAS que o MD programa para as mesmas.
Mas foi importante acabar com o termo, para evitar que uns "velhinhos" com ranço pudessem se manifestar.

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:36 pm
por Vinicius Pimenta
[009]

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:38 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:
O Ministério da Defesa, em coordenação com os Ministérios
da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do
Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Ciência e Tecnologia e com as
Forças Armadas, deverá estabelecer ato legal que garanta a alocação,
de forma continuada, de recursos financeiros específicos que viabilizem
o desenvolvimento integrado e a conclusão de projetos relacionados à
defesa nacional, cada um deles com um pólo integrador definido, com
ênfase para o desenvolvimento e a fabricação, dentre outros, de:
- aeronaves de caça e de transporte;
- submarinos convencionais e de propulsão nuclear;
- meios navais de superfície;
- armamentos inteligentes, como mísseis, bombas e torpedos, dentre
outros;
- veículos aéreos não-tripulados;
- sistemas de comando e controle e de segurança das informações;
- radares;
- equipamentos e plataformas de guerra eletrônica;
- equipamento individual e sistemas de comunicação do combatente
do futuro;
- veículos blindados;
- helicópteros de transporte de tropa, para o aumento da mobilidade
tática, e helicópteros de reconhecimento e ataque;
- munições; e
- sensores óticos e eletro-óticos.
Notaram o termo destacado? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Tudo o que foi citado acima só vai para a frente se corretamente equipado com sensores do tipo INS.

Platafrmas de navegação inercial take rules a partir de agora(no Brasil)

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 2:59 pm
por Marino
É caro Walter, há que saber ler com CUIDADO. :lol:

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 4:02 pm
por Marino
Painel


RENATA LO PRETE


Salve-se... Atingidos pela tesoura no Orçamento de 2009 faziam romaria ontem pelo Congresso. Numa roda com deputados, o responsável pelas verbas publicitárias da Presidência, Ottoni Fernandes, tentava recuperar R$ 90 milhões. "Numa hora de crise, com o governo precisando se comunicar, isso não pode acontecer", protestava.

...quem puder. Já o Ministério da Defesa enviou à Câmara dois assessores _um do Exército (R$ 400 milhões cortados) e outro da Marinha (R$ 350 milhões). "Qualquer coisa que der para salvar já está bom", dizia um deles.

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 6:12 pm
por Mental Ray

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 6:20 pm
por brisa
Lula: defesa deve depender apenas de tecnologia nacional
Laryssa Borges
Direto de Brasília


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que o compromisso de defender a soberania nacional e proteger as fronteiras do País deve ser cumprido fortalecendo as Forças Armadas e trabalhando para que seja utilizada apenas tecnologia nacional. Ao lançar a Estratégia Nacional de Defesa, que prevê a reorganização das três Forças Armadas, a reestruturação da indústria brasileira de material de defesa e uma política de composição dos quadros militares efetivos, o presidente observou que é preciso repensar o papel de Exército, Marinha e Aeronáutica na sociedade, efetivamente os inserindo como cidadãos brasileiros.
» Jobim: política militar é papel civil
» Serviço obrigatório deve ser ampliado
» vc repórter: mande fotos e notícias

"Vamos poder atender as Forças Armadas quando pleiteiam a modernização de seus equipamentos. (Vamos) Ensejar uma saudável discussão sobre a reorganização das três forças e (ressuscitar) a indústria brasileira e de material de defesa para que esta garanta o suprimento das necessidades logísticas sem depender de fornecimento estrangeiro. Temos que depender apenas de tecnologia nacional", disse o presidente em solenidade no Palácio do Planalto.

"Militar tem que ser visto não apenas como um soldado, mas como um cidadão brasileiro cumprindo uma missão constitucional. (Queremos) a Integração entre Forças Armadas e sociedade brasileira, sem distanciamento", observou.

"Estamos cumprindo uma etapa extremamente importante do papel não apenas das Forças Armadas, mas do Ministério da Defesa. Muitas vezes debatíamos com uma certa inocência, sem ter a compreensão do significado do papel das Forças Armadas. No fundo, no fundo, o que persistia na cabeça de muitos deputados é que os militares tinham governado o país há 23 anos e era preciso imaginar o ministério (sem a influência deles)", declarou o presidente.

O conjunto de medidas de fortalecimento das Forças Armadas e da estratégia de defesa dependerá em boa parte de aval do Congresso Nacional, uma vez que as iniciativas terão de ser consolidadas por meio de projetos de lei.

"(O tema) Vem sendo debatido por amplos setores da sociedade. A criação pelo Congresso Nacional no mês passado da Frente Parlamentar de Defesa Nacional é uma clara demonstração da importância (do assunto). Peço a compreensão de deputados e senadores porque grande parte (do Plano Estratégico de Defesa) vai ser transformada por projeto de lei e aí precisa, através do Congresso, fazer um debate ainda mais contundente e mais forte", observou. "Agradeço o Congresso pela receptividade que vem dando a esse tema".

"Está provado que no século XX, no século XIX, no século XVIII ou em qualquer época da história, um país bem preparado, um país com uma boa indústria de defesa, um país com conhecimento tecnológico profundo e um país bem equipado certamente estará muito mais perto de não fazer uma guerra do que se ele não tiver absolutamente nada e estiver despreparado", concluiu o presidente Lula.

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 7:48 pm
por Piffer
Marino escreveu:Sim, com satisfação.
Internacionalmente, o termo "Conjunto" significa o emprego das FA de um país sob comando único, de militar de seu país, para o atingimento de um objetivo.
O emprego singular é auto-explicativo. Significa que uma FA está sendo utilizada pelo país para o atingimento de um objetivo estratégico.
O termo "Combinado" significa, internacionalmente, a atuação de forças de mais de um país, para o atingimento de objetivo comum. O comando pode ser unico, ou não, cada país pode manter o comando de sua tropa. Normalmente o comando é unificado.
Aqui no Brasil, existia uma excrescência, que era o termo 'Combinado", significando que as 3 FA atuariam para o atingimento de um objetivo comum, mas cada uma atuaria isoladamente, cada uma manteria um comando próprio. Isto era resquício do EMFA, onde as coisas só saíam por consenso. Tipo Argentina nas Malvinas.
ACABOU, para o bem do Brasil.
Marino (ou Cel Jauro),

Essa mudança significaria o fim dos comandos de FTC, FAC e FNC e ficaria tudo num único EM? Ou não chega a tanto?

Abraços,

Re: Estratégia Nacional de Defesa

Enviado: Qui Dez 18, 2008 7:50 pm
por jauro
3. A transformação de todo o Exército em vanguarda, com base
no módulo brigada, terá prioridade sobre a estratégia de presença.
Nessa transformação, o aparelhamento baseado no completamento e
modernização dos sistemas operacionais das brigadas, para dotá-las
de capacidade de rapidamente fazerem-se presentes, será prioritário.
Brigadas com capacidade de se fazerem presentes nas fronteiras, em detrimento de Brigadas presentes nas fronteiras.