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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:01 am
por kirk
Domingo, 17 de janeiro de 2010 - 08h26
Caça francês Rafale é ´´grande mico``, afirma analista

Fernando Serpone
brasil@eband.com.br

O caça francês Rafale, o preferido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB), é um “grande mico”, o pior disparado entre os concorrentes, na opinião de Fernando Arbache, presidente da Arbache Consultoria, doutor em Inteligência de Mercado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

De acordo com o professor, o Rafale, produzido pela Dassault, é mais caro, não oferece a possibilidade de desenvolvimento conjunto de projeto com o Brasil, e a França não pretende fornecer os códigos-fonte e o sistema de integração entre a aeronave e armas, o que deixaria a FAB totalmente dependente da França. Arbache diz ainda que, caso o Brasil passasse a fabricá-lo e quisesse vender a outros países, também poderia enfrentar o veto francês.

“[A França] quer que a gente engula uma aeronave por um preço acima do preço adquirido pela Força Aérea francesa. É um grande erro, um mico, o Rafale. É o pior de todos, em todos os níveis”, disse o analista, em entrevista ao eBand.

Para Arbache, o Brasil deve comprar o Gripen NG, da sueca Saab. O professor concorda com o relatório da FAB sobre os caças, que apresenta o avião sueco como a melhor opção. Em segundo vem o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e por último, o Rafale.

Ainda um projeto, o Gripen NG seria desenvolvido em parceria com o Brasil. A aeronave atende às necessidades da FAB, é muito mais barata e se adequa às demandas e orçamentos de diversas forças aéreas do mundo. É também a melhor opção em termos de estratégia e política, segundo Arbache.

“Exportação, melhoria do parque tecnológico, enfim, tem vários elementos que o Gripen vai trazer para nós. Em segundo lugar, seria o [americano F-18 Super] Hornet, e, por último, mas bem distante, seria o Rafale, o pior candidato disparado”, afirma.

Leia a íntegra da entrevista:

eBand - A decisão deve ser guiada por critérios político-estratégicos, ou pelos aspectos técnico-operacionais e a relação custo/benefício?

Fernando Arbache - Há que se fazer uma mistura. Tem que juntar a parte técnica com a política e estratégica. Ambos são de extrema importância. O primeiro parâmetro é o técnico, para fazer a classificação de quem não tem a mínima capacidade técnica necessária. Então você pega os finalistas e faz uma análise criteriosa em termos de estratégia e política.

Não está sendo feito dessa forma, multicriteriosa, não se está tomando a base técnica como primeiro elemento de tomada de decisão.

eBand – Seguindo essa forma de seleção, qual deveria ser escolhido?

Arbache – Fiz uma análise profunda dos três caças e concordo em número gênero e grau com a Força Aérea. Eu escolheria o primeiro, o Gripen, que é o caça que mais se adequa às necessidades brasileiras em termos de política, estratégia, sofisticação de armamentos, e principalmente, de custo.

Há uma série de benefícios que podemos ganhar com a utilização do Gripen. Exportação, melhoria do parque tecnológico, enfim, tem vários elementos que o Gripen vai trazer para nós. Em segundo lugar, seria o Hornet, e, por último, mas bem distante, seria o Rafale, o pior candidato disparado.

eBand – Quais seriam os aspectos políticos positivos de um negócio com os suecos?

Arbache – O ponto mais importante é que você teria uma diversificação de fornecedores. Estamos trabalhando com o conceito de geopolítica. No momento em que você trabalha com poucos fornecedores, cria uma dependência muito grande. E para o Brasil, que é uma pretensa grande potência econômica, ele tem de buscar diversificação, principalmente de armamento bélico - para ele poder ter capacidade de dissuasão na hora certa sem precisar da autorização de um determinado país.

Porque quando eu vou atacar um país, eu tenho de acatar, às vezes, as decisões do país que me forneceu o armamento, senão ele corta a linha de fornecimento. Por isso é muito importante a diversificação de fornecedores na área bélica.

eBand – Ao menos em dois casos – na Guerra dos Seis Dias e na Guerra das Malvinas – a França deixou clientes de seus equipamentos bélicos na mão.

Arbache – Totalmente na mão.

eBand – Corremos esse risco?

Arbache – Totalmente. Historicamente, em geral, ela acaba não cumprindo com o que promete - temos diversos momentos históricos em que podemos comprovar. Inclusive, a França teve vários conflitos com o Brasil.

Um dos mais recentes foi a Guerra das Lagostas, quando o general Charles de Gaulle disse que o Brasil não é um país sério. Então, eu não acredito que os franceses possam apoiar o Brasil como eles falam.

eBand – Sobre os caças suecos, levanta-se a questão de que há muitos componentes americanos. Isso poderia ser um empecilho, uma vez que, se o Brasil passasse a fabricá-lo, poderia enfrentar o controle americano sobre suas vendas?

Arbache – Não tenha dúvida. Se passarmos a fabricar o caça sueco, ficaremos com uma certa restrição do Pentágono. Só que tem um detalhe: isso vai ficar para uma parte do avião que podemos, inclusive, desenvolver. Se nós temos o projeto e todos os códigos-fonte, conseguimos desenvolver ou buscar alternativas, como Israel fez, como vários países já fizeram.

No caso da França, 100% da aeronave é francesa. Então, se a França falar “não”, é não para tudo. Se os EUA falarem “não”, é “não” para uma parte. Temos de pensar o seguinte: o caça sueco ainda nos dá um conceito básico que pode ser usado com diferentes fornecedores.

eBand – Então esse é o ponto negativo no negócio com os suecos, mas que seria contornável.

Arbache – Contornável. Por exemplo, o motor turbofan é GE [General Eletric, americana]. Se o Brasil quiser, pode buscar um turbofan francês, russo, que eu sei como integrar o aparelho ao produto. Eu posso buscar um turbofan Rolls Royce, inglês. Existem outras alternativas que não sejam necessariamente dos EUA para que eu possa fugir dessa regra.

No caso francês, como tudo é francês, se ele disser “não”, acabou. E ele também não vai dispor, por exemplo, o sistema de integração entre armas e aeronave. Se ele não dispõe isso, não conseguimos desenvolver outras armas para o Rafale, elas têm de ser francesas. Isso é um grande mico para nós.

eBand – E como o senhor analisa o fato de ele ser apenas um projeto? É negativo, ou é uma vantagem poder desenvolver em parceria.

Arbache – Essa é a maior vantagem. Porque o F-18 e o Rafale são artigos de prateleira, não tem o que projetar. Então não faria nem sentido dizer “vou te dar uma parte para você projetar”. Já o Gripen é um projeto que terminará de ser desenvolvido com o Brasil.

Um exemplo clássico: o maior sucesso da aeronáutica brasileira, o RJ 145, que foi o produto que gerou o Legacy e o EMB 170/190/195. Essas aeronaves só foram projetadas porque o Brasil fez com a Alenia e Aeroitália o projeto AMX. Então ele criou capacidade de projeto - só teve esse sucesso porque fez uma parceria onde ele pudesse desenvolver o projeto. Qual vai ser o nosso desenvolvimento se comprarmos o Rafale ou o F-18? Nenhum.

Não desenvolveremos absolutamente nada. Então o fato de ele ainda estar no papel é a maior vantagem que nós temos.

Temos que pensar como uma nação grande agora. Não quero um produto pronto. Quero desenvolver um produto para ter minha soberania. Esse deve ser o raciocínio do Brasil.

eBand – Então, a aeronave que atende melhor as necessidades da FAB é o Gripen?

Arbache – Sem dúvida. Em relação a preço, custo de manutenção, operacional, enfim, vários outros critérios que trazem principalmente o seguinte: é a aeronave que mais se adequa no orçamento de diversas forças aéreas. Então eu posso ainda me tornar, como país, exportador de uma aeronave de última geração. O Rafale, por exemplo, foi rejeitado por diversas forças aéreas.

eBand – Nenhum país usa o Rafale. O negócio representaria a sobrevivência do modelo e daria fôlego à Dassault. Podemos esperar uma contrapartida da França?

Arbache – Eu não acredito que a França vá dar uma contrapartida a mais do que ela promete. Ela vendeu o projeto dos submarinos, vendeu três usinas nucleares, que foi assinado às escuras, está concorrendo com o trem bala. Ela já está levando uma vantagem enorme.

Então o que, efetivamente, a França está nos dando em contrapartida? Nem ceder os códigos-fonte ela quer, nem baixar o preço. Ela quer que a gente engula uma aeronave por um preço acima do preço adquirido pela Força Aérea francesa. É um grande erro, um mico, o Rafale. É o pior de todos, em todos os níveis.

eBand – O relatório da FAB pode servir de instrumento de pressão para os franceses baixarem o preço?

Arbache – O relatório da FAB nitidamente rejeita completamente o Rafale. Ele pode ser utilizado sim pelo governo brasileiro como forma de pressionar pela redução do preço.

eBand – Então caso o Brasil decida pelo Rafale será uma decisão totalmente política?

Arbache – 100% política, não tenha dúvida.
http://www.band.com.br/jornalismo/brasi ... ?ID=252959

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:06 am
por Tigershark
kirk escreveu:
P44 escreveu:
x2

não se deve dar importância a gente que não a merece.
Você também é Português ?

Desculpe,Kirk,mas aqui no fórum não existem nacionalidades,somos uma única comunidade.Tentem resolver suas divergencias com cavalheirismo.

Abs,

Tigershark

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:16 am
por kirk
kirk escreveu:
P44 escreveu:
x2

não se deve dar importância a gente que não a merece.
Você também é Português ?
Tigershark escreveu:Desculpe,Kirk,mas aqui no fórum não existem nacionalidades,somos uma única comunidade.Tentem resolver suas divergencias com cavalheirismo.

Abs,

Tigershark
Tigershark,

Também pensava assim, até o momento que TODA a comunidade "além-mar" começou a atacar a minha PESSOA e não minha IDÉIAS.

Seria coincidência?

sds
kirk

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:17 am
por Marino
De acordo com o professor, o Rafale, produzido pela Dassault, é mais caro, não oferece a possibilidade de desenvolvimento conjunto de projeto com o Brasil, e a França não pretende fornecer os códigos-fonte e o sistema de integração entre a aeronave e armas, o que deixaria a FAB totalmente dependente da França.
Pô Kirk, parei de ler no parágrafo acima.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:24 am
por WalterGaudério
kirk escreveu:Domingo, 17 de janeiro de 2010 - 08h26
Caça francês Rafale é ´´grande mico``, afirma analista

Fernando Serpone
brasil@eband.com.br

O caça francês Rafale, o preferido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB), é um “grande mico”, o pior disparado entre os concorrentes, na opinião de Fernando Arbache, presidente da Arbache Consultoria, doutor em Inteligência de Mercado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

De acordo com o professor, o Rafale, produzido pela Dassault, é mais caro, não oferece a possibilidade de desenvolvimento conjunto de projeto com o Brasil, e a França não pretende fornecer os códigos-fonte e o sistema de integração entre a aeronave e armas, o que deixaria a FAB totalmente dependente da França. Arbache diz ainda que, caso o Brasil passasse a fabricá-lo e quisesse vender a outros países, também poderia enfrentar o veto francês.

“[A França] quer que a gente engula uma aeronave por um preço acima do preço adquirido pela Força Aérea francesa. É um grande erro, um mico, o Rafale. É o pior de todos, em todos os níveis”, disse o analista, em entrevista ao eBand.

Para Arbache, o Brasil deve comprar o Gripen NG, da sueca Saab. O professor concorda com o relatório da FAB sobre os caças, que apresenta o avião sueco como a melhor opção. Em segundo vem o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e por último, o Rafale.

Ainda um projeto, o Gripen NG seria desenvolvido em parceria com o Brasil. A aeronave atende às necessidades da FAB, é muito mais barata e se adequa às demandas e orçamentos de diversas forças aéreas do mundo. É também a melhor opção em termos de estratégia e política, segundo Arbache.

“Exportação, melhoria do parque tecnológico, enfim, tem vários elementos que o Gripen vai trazer para nós. Em segundo lugar, seria o [americano F-18 Super] Hornet, e, por último, mas bem distante, seria o Rafale, o pior candidato disparado”, afirma.

Leia a íntegra da entrevista:

eBand - A decisão deve ser guiada por critérios político-estratégicos, ou pelos aspectos técnico-operacionais e a relação custo/benefício?

Fernando Arbache - Há que se fazer uma mistura. Tem que juntar a parte técnica com a política e estratégica. Ambos são de extrema importância. O primeiro parâmetro é o técnico, para fazer a classificação de quem não tem a mínima capacidade técnica necessária. Então você pega os finalistas e faz uma análise criteriosa em termos de estratégia e política.

Não está sendo feito dessa forma, multicriteriosa, não se está tomando a base técnica como primeiro elemento de tomada de decisão.

eBand – Seguindo essa forma de seleção, qual deveria ser escolhido?

Arbache – Fiz uma análise profunda dos três caças e concordo em número gênero e grau com a Força Aérea. Eu escolheria o primeiro, o Gripen, que é o caça que mais se adequa às necessidades brasileiras em termos de política, estratégia, sofisticação de armamentos, e principalmente, de custo.

Há uma série de benefícios que podemos ganhar com a utilização do Gripen. Exportação, melhoria do parque tecnológico, enfim, tem vários elementos que o Gripen vai trazer para nós. Em segundo lugar, seria o Hornet, e, por último, mas bem distante, seria o Rafale, o pior candidato disparado.

eBand – Quais seriam os aspectos políticos positivos de um negócio com os suecos?

Arbache – O ponto mais importante é que você teria uma diversificação de fornecedores. Estamos trabalhando com o conceito de geopolítica. No momento em que você trabalha com poucos fornecedores, cria uma dependência muito grande. E para o Brasil, que é uma pretensa grande potência econômica, ele tem de buscar diversificação, principalmente de armamento bélico - para ele poder ter capacidade de dissuasão na hora certa sem precisar da autorização de um determinado país.

Porque quando eu vou atacar um país, eu tenho de acatar, às vezes, as decisões do país que me forneceu o armamento, senão ele corta a linha de fornecimento. Por isso é muito importante a diversificação de fornecedores na área bélica.

eBand – Ao menos em dois casos – na Guerra dos Seis Dias e na Guerra das Malvinas – a França deixou clientes de seus equipamentos bélicos na mão.

Arbache – Totalmente na mão.

eBand – Corremos esse risco?

Arbache – Totalmente. Historicamente, em geral, ela acaba não cumprindo com o que promete - temos diversos momentos históricos em que podemos comprovar. Inclusive, a França teve vários conflitos com o Brasil.

Um dos mais recentes foi a Guerra das Lagostas, quando o general Charles de Gaulle disse que o Brasil não é um país sério. Então, eu não acredito que os franceses possam apoiar o Brasil como eles falam.

eBand – Sobre os caças suecos, levanta-se a questão de que há muitos componentes americanos. Isso poderia ser um empecilho, uma vez que, se o Brasil passasse a fabricá-lo, poderia enfrentar o controle americano sobre suas vendas?

Arbache – Não tenha dúvida. Se passarmos a fabricar o caça sueco, ficaremos com uma certa restrição do Pentágono. Só que tem um detalhe: isso vai ficar para uma parte do avião que podemos, inclusive, desenvolver. Se nós temos o projeto e todos os códigos-fonte, conseguimos desenvolver ou buscar alternativas, como Israel fez, como vários países já fizeram.

No caso da França, 100% da aeronave é francesa. Então, se a França falar “não”, é não para tudo. Se os EUA falarem “não”, é “não” para uma parte. Temos de pensar o seguinte: o caça sueco ainda nos dá um conceito básico que pode ser usado com diferentes fornecedores.

eBand – Então esse é o ponto negativo no negócio com os suecos, mas que seria contornável.

Arbache – Contornável. Por exemplo, o motor turbofan é GE [General Eletric, americana]. Se o Brasil quiser, pode buscar um turbofan francês, russo, que eu sei como integrar o aparelho ao produto. Eu posso buscar um turbofan Rolls Royce, inglês. Existem outras alternativas que não sejam necessariamente dos EUA para que eu possa fugir dessa regra.

No caso francês, como tudo é francês, se ele disser “não”, acabou. E ele também não vai dispor, por exemplo, o sistema de integração entre armas e aeronave. Se ele não dispõe isso, não conseguimos desenvolver outras armas para o Rafale, elas têm de ser francesas. Isso é um grande mico para nós.

eBand – E como o senhor analisa o fato de ele ser apenas um projeto? É negativo, ou é uma vantagem poder desenvolver em parceria.

Arbache – Essa é a maior vantagem. Porque o F-18 e o Rafale são artigos de prateleira, não tem o que projetar. Então não faria nem sentido dizer “vou te dar uma parte para você projetar”. Já o Gripen é um projeto que terminará de ser desenvolvido com o Brasil.

Um exemplo clássico: o maior sucesso da aeronáutica brasileira, o RJ 145, que foi o produto que gerou o Legacy e o EMB 170/190/195. Essas aeronaves só foram projetadas porque o Brasil fez com a Alenia e Aeroitália o projeto AMX. Então ele criou capacidade de projeto - só teve esse sucesso porque fez uma parceria onde ele pudesse desenvolver o projeto. Qual vai ser o nosso desenvolvimento se comprarmos o Rafale ou o F-18? Nenhum.

Não desenvolveremos absolutamente nada. Então o fato de ele ainda estar no papel é a maior vantagem que nós temos.

Temos que pensar como uma nação grande agora. Não quero um produto pronto. Quero desenvolver um produto para ter minha soberania. Esse deve ser o raciocínio do Brasil.

eBand – Então, a aeronave que atende melhor as necessidades da FAB é o Gripen?

Arbache – Sem dúvida. Em relação a preço, custo de manutenção, operacional, enfim, vários outros critérios que trazem principalmente o seguinte: é a aeronave que mais se adequa no orçamento de diversas forças aéreas. Então eu posso ainda me tornar, como país, exportador de uma aeronave de última geração. O Rafale, por exemplo, foi rejeitado por diversas forças aéreas.

eBand – Nenhum país usa o Rafale. O negócio representaria a sobrevivência do modelo e daria fôlego à Dassault. Podemos esperar uma contrapartida da França?

Arbache – Eu não acredito que a França vá dar uma contrapartida a mais do que ela promete. Ela vendeu o projeto dos submarinos, vendeu três usinas nucleares, que foi assinado às escuras, está concorrendo com o trem bala. Ela já está levando uma vantagem enorme.

Então o que, efetivamente, a França está nos dando em contrapartida? Nem ceder os códigos-fonte ela quer, nem baixar o preço. Ela quer que a gente engula uma aeronave por um preço acima do preço adquirido pela Força Aérea francesa. É um grande erro, um mico, o Rafale. É o pior de todos, em todos os níveis.

eBand – O relatório da FAB pode servir de instrumento de pressão para os franceses baixarem o preço?

Arbache – O relatório da FAB nitidamente rejeita completamente o Rafale. Ele pode ser utilizado sim pelo governo brasileiro como forma de pressionar pela redução do preço.

eBand – Então caso o Brasil decida pelo Rafale será uma decisão totalmente política?

Arbache – 100% política, não tenha dúvida.
http://www.band.com.br/jornalismo/brasi ... ?ID=252959
Esse bagual é meio bossal

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:33 am
por Carlos Mathias
:lol: :lol: :lol: :lol:

Assim você pede prá apanhar Kirk, colocando esse tipo de artigo aqui.
Prá leigos funciona, mas aqui é pedir um espanco. :lol:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:37 am
por Bender
É o segundo artigo que está inserido na webrevista Ecoturismo,que aparece aqui no FDB.

Assim como o primeiro,poderia tranquilamente ser assinado pelo Bengt Janer,pois parece uma peça de marketing da Saab,aliás estão buscando patriotas para opinar através do curriculum lates,o que sem dúvida dá um aspecto de credibilidade maior a propaganda,típica matéria paga,tem quem se preste a isso,coisa de consultoria.

Se alguem tiver saco para contestar a propaganda enganosa item por item,prestará um serviço ao mangue,antes que o mesmo se dirija para lá,o meu saco esgotou.

É mais um "entendido" que sabe o que a FAB quer (Que FAB? A do copac?) e que já leu o relatório "oficial" da Catanhede.

"Com Gripen,não tema! Nosso fusquinha não dá problema!"

O grito dos desesperados continua...

Sds.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:38 am
por kirk
Carlos Mathias escreveu::lol: :lol: :lol: :lol:

Assim você pede prá apanhar Kirk, colocando esse tipo de artigo aqui.
Prá leigos funciona, mas aqui é pedir um espanco. :lol:
Bata no Fernando Arbache do ITA Instituto Tecnológico da Aéronautica, não em mim, sou um simples capitão da interprise ! ... :mrgreen:

Sds
kirk

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:44 am
por Hader
Este texto é muito, mas muito descarado. Já disse uma vez: para ser lobista tem que ter estilo. O sujeito aí poderia ser doutor em astrofísica do pensamento pueril...
Tá tão mal construido que fica claro que não partiu da SAAB, que tem uma acessoria de imprensa muitíssimo competente no Brasil. Catchup fingertips...

[]'s

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:47 am
por Bender
Também pensava assim, até o momento que TODA a comunidade "além-mar" começou a atacar a minha PESSOA e não minha IDÉIAS.
Isso que voce está afirmando é uma mentira,quiseram debater idéias com o sr.,mesmo o sr. sendo novo aqui,lhe deram atenção e lhe trataram com respeito,a maneira que o sr. retribuiu a atenção que lhe foi dada,foi dubia e provocativa sempre.

Não inverta e queira colocar marcas difamantes,nos companheiros irmãos lusitanos,todos são pessoas excepcionais, de conhecimento extraordinário e bom humor,para que o sr. chegue ao patamar de respeito que eles merecem de nós,e nós dê a contribuição que eles já nos deram no nosso forum,acho que tem que mudar seu comportamento,e ficar por aqui mais uns 5 anos postanto coisas que prestem,e não criticar o deles.

.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:50 am
por Penguin
Se o que ele diz é verdade e grave, entende-se as razões da FAB...

Conectado ele parece ser...
Experiência Acadêmica: Professor da Fundação Getúlio Vargas/Rio de Janeiro. Professor IBMEC nas cadeiras de Logística e Administração de Projetos. Professor do Alto comando da Marinha de Guerra Brasileira nas cadeiras de Logística e Sistemas de Informação. Professor da pós-graduação do IME (Instituto Militar de Engenharia).

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 11:52 am
por DELTA22
Bender escreveu:
Também pensava assim, até o momento que TODA a comunidade "além-mar" começou a atacar a minha PESSOA e não minha IDÉIAS.
Isso que voce está afirmando é uma mentira,quiseram debater idéias com o sr.,mesmo o sr. sendo novo aqui,lhe deram atenção e lhe trataram com respeito,a maneira que o sr. retribuiu a atenção que lhe foi dada,foi dubia e provocativa sempre.

Não inverta e queira colocar marcas difamantes,nos companheiros irmãos lusitanos,todos são pessoas excepcionais, de conhecimento extraordinário e bom humor,para que o sr. chegue ao patamar de respeito que eles merecem de nós,e nós dê a contribuição que eles já nos deram no nosso forum,acho que tem que mudar seu comportamento,e ficar por aqui mais uns 5 anos postanto coisas que prestem,e não criticar o deles.

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X2. [009]
Imagem

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
[]'s

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 12:18 pm
por Carlos Mathias
doutor em Inteligência de Mercado pelo ITA
Precisam mesmo de um cara assim, a coisa foi pro brejo.
Mas o que que mercado tem a ver com compra de caças? Ele é partidário da compra de jujubas? :lol:

“[A França] quer que a gente engula uma aeronave por um preço acima do preço adquirido pela Força Aérea francesa. É um grande erro, um mico, o Rafale. É o pior de todos, em todos os níveis”, disse o analista, em entrevista ao eBand.
Talk to the hand!
Uma pérola da propaganda da SAAB. Alô Bengt, dai dessa cara, vocês não vender nem arruela aqui depois dessa lambança.
Para Arbache, o Brasil deve comprar o Gripen NG, da sueca Saab. O professor concorda com o relatório da FAB sobre os caças, que apresenta o avião sueco como a melhor opção. Em segundo vem o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e por último, o Rafale.
Aaaah o relatório da FSP... A bíblia gripeira falsa.
Mais um tiro no pé.
Ainda um projeto, o Gripen NG seria desenvolvido em parceria com o Brasil. A aeronave atende às necessidades da FAB, é muito mais barata e se adequa às demandas e orçamentos de diversas forças aéreas do mundo. É também a melhor opção em termos de estratégia e política, segundo Arbache.
É realmente ele pode ser muito bom de mercado, mas de estratégia tá por fora pacas. A SAAB tinha que arrumar alguém, melhor prá fazer propaganda.
em desenvolvimento? A FAB quer um caça operacional, está no RFPe RFI.
Muito mais barata? Bebeu? 70 milhões de dólares por um propjeto de caça leve é barato? E e´mestre em mercado?
Putz...
“Exportação, melhoria do parque tecnológico, enfim, tem vários elementos que o Gripen vai trazer para nós. Em segundo lugar, seria o [americano F-18 Super] Hornet, e, por último, mas bem distante, seria o Rafale, o pior candidato disparado”, afirma.
Essa frase cairia bem numa mes de bar da feira de Caxias, mas aqui é ridículo.

Vou almoçar, é muita asneria junta. :lol:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 12:19 pm
por Marino
Santiago escreveu:Se o que ele diz é verdade e grave, entende-se as razões da FAB...

Conectado ele parece ser...
Experiência Acadêmica: Professor da Fundação Getúlio Vargas/Rio de Janeiro. Professor IBMEC nas cadeiras de Logística e Administração de Projetos. Professor do Alto comando da Marinha de Guerra Brasileira nas cadeiras de Logística e Sistemas de Informação. Professor da pós-graduação do IME (Instituto Militar de Engenharia).
Professor DO ALTO-COMANDO DA MARINHA... :lol: :lol: :lol:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Dom Jan 17, 2010 12:24 pm
por kirk
Bender escreveu:
Também pensava assim, até o momento que TODA a comunidade "além-mar" começou a atacar a minha PESSOA e não minha IDÉIAS.
Isso que voce está afirmando é uma mentira,quiseram debater idéias com o sr.,mesmo o sr. sendo novo aqui,lhe deram atenção e lhe trataram com respeito,a maneira que o sr. retribuiu a atenção que lhe foi dada,foi dubia e provocativa sempre.

Não inverta e queira colocar marcas difamantes,nos companheiros irmãos lusitanos,todos são pessoas excepcionais, de conhecimento extraordinário e bom humor,para que o sr. chegue ao patamar de respeito que eles merecem de nós,e nós dê a contribuição que eles já nos deram no nosso forum,acho que tem que mudar seu comportamento,e ficar por aqui mais uns 5 anos postanto coisas que prestem,e não criticar o deles.

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Olha só Bender, fui eu e não vc que participou de todas as conversas com o Soutrain, e se vc perquisar com HONESTIDADE verá que as agressões não partiram de mim.

Acredito, que o problema seja ideológico, marxistas não toleram discordância, então quando alguém não pensa como eles (ou vcs não sei), eles eliminam, ou pelo menos tentam, como está acontecendo agora.

O Contracenso é que este espaço é exatamente para se contrapôr idéias! coisa que marxista não tolera, afinal o amor dos marxistas pela sua ideologia supera seu amor ao país, trancende fronteiras, porém, não sobrevivem a ARGUMENTOS e retam-lhes o argumento da FORÇA ! Lamentável.

Se a moderação pedir ou determinar minha saída do blog, será feito, senão VCS VÃO TER QUE ME ENGOLIR :mrgreen:

Sds
kirk