Fernando Teles escreveu:Túlio, muito legal a sua colocação.
Pois é isso que eu quero que todo mundo compreenda: gosto muito do SCALP, por exemplo, mas podendo ter um similar NACIONAL, gerando empregos, renda e tecnologia aqui mesmo (e lembro que foi recentemente testado um GPS brazuca), mesmo que leve algum tempo, eu o quero SIM!
E o 'onírico' Matador estava sendo projetado para ser lançado da superfície e DO AR, o que nos deixaria com uma arma sem paralelo na vizinhança e TOTALMENTE NOSSA! Sem essa de 'o nosso Congresso aprovou a venda de uma dúzia desses mísseis procêis, vão ficar estocados aqui, se precisarem e acharmos que é interessante para nós, lhes entregamos em duas semanas'...
Há tantos outros exemplos, os caminhões da extinta ENGESA, ainda rodando por aí, décadas após serem fabricados, poderiam ser repassados a uma indústria NACIONAL, são caminhões 100% MILITARES (e não caminhões CIVIS MILITARIZADOS) que, dentro de uma política de Defesa tipo COMPRE BRASIL, teriam milhares de encomendas e uma rede logística extremamente simplificada. Mas lá vêm os que chamo de ''brasileiros às avessas" querendo importar e diversificar, vamos ter uns cem tipos de caminhões diferentes, quando o pau pegar,as peças acabarem, vamos todos a pé, que Infantaria é pra isso mesmo...

Havia uma metralhadora desenvolvida pelo IME, que chamaram de UIRAPURU, para o papel da MAG; só que já tínhamos a MAG. A arma caracterizava-se pelo baixíssimo número de peças móveis (robustez e segurança a toda prova), QUEM pensou ou pensa em converter tal projeto para 5,56? Creio que só EU, o resto vai de MINIMI, que é mais chique porque é IMPORTADA e aparece fazendo milagres em filmes como BlackHawk Down...
E lá vamos nós, felizes com Leopards 1 podendo ter o Osório que, em sua época de desenvolvimento e da famigerada concorrência Saudita, era uma colcha de retalhos tecnológica. Hoje fazemos ou podemos fazer praticamente o carro todo, motor, transmissão, blindagem e optrônicos incluídos, mas não, sai caro, melhor perder de Leo do que vencer de Osório, vai entender...
Aliás, parece que nem o EB o quer, prefere carros leves que possam ser destruídos com um simples lança-rojão a terem verdadeiras FORÇAS BLINDADAS, kôza que NUNCA TIVEMOS, eis que parece que a doutrina num quer, e aí pergunto: QUEM É O ASNO QUE BOLOU TALE DOUTRINA? Como PAGADOR DE IMPOSTOS, tenho o direito de perguntar!!!
Desenvolvemos um jipe com os Argentinos só para ajudá-los a fazer, pois estamos agora desenvolvendo outro, o tale de Chivunck...
Embora houvesse uma porção de jipes grandes nacionais, comprou-se o Land Rover, numa das maiores operações 171 industrial que já vi: TEM QUE TER MUTRETA AÍ!!! Me digam em quê o Land Rover é superior, por exemplo, ao Commando do nosso colega Monaco ou ao Marruá, da Agrale. 'Não, vamos comprar jipe inglês, é mais chique'...
E por aí vai...



