Fórum Defesa Brasil

DELTA22 escreveu:Já foi discutido aqui.
Papo furado!
[]'s.

Não sei não Delta, informações vindas de BZ dão conta de que as relações Brasil X Alemanha na área militar estão submetidas a um continuo processo de deterioração, além disso o contexto estratégico do continente SA quando da definição pelo EB sobre a aquisição dos LEO1A5 sofreu fortes alterações desde então. Além disso já houve por parte do próprio MD sua negativa em relação a aquisição de equipamentos de segunda-mão, e nesse aspecto devemos lembrar que os LEO1A5 foram adquiridos antes da chegada do NJ no MD. Agora quanto a possibilidade de negócio com os ucrânianos há de se considerar o potencial do comércio bilateral entre Brasil e Ucrânia, caso haja demanda (e acredito que exista) por produtos Brasileiros num volume compensador é bem possível que um negócio envolvendo uma ou duas centenas de CC seja viabilizado como forma de equilibrar a nossa balança comercial, além do mais considerando o perfil da industria ucraniana é bem possível o estabelecimento de parcerias estratégicas com o nosso setor de defesa em torno de um projeto como um "novo" CC para o nosso exércio a exemplo do que já é feito com a África do Sul em relação aos mísseis e com a França em relação aos submarinos. Até por que como dizem por aí chegou a vez do Exército.

Lobão....é so fazer uma pesquisa...ou ler o forum.....o Delta falou a verdade.

Grande abraço cara..

Sobre as mudanças propostas pelo governo na organização da estrutura de defesa concordo plenamente com o Gaiteiro e com o Marino. Aliás ao que tudo indica felizmente parece que o projeto sera facilmente aprovado pelo congreso até por que conta com o apoio dos próprios comandos militares, portanto não tem cabimento perdermos tempo procurando guampa em cabeça de cobra, ao invés disso deveríamos discutir os rumos que as nossas FFAA passaram a tomar a partir do atual momento de mudanças pelo qual passa o país e os reflexos dessas mudanças das no cenario estratégico no qual o país passa a estar inserido.

Marino escreveu:Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.

Marino, sou humilde para dizer que não entendi nada desse EMCJ. Se não existe a subordinação para que criar algo que já existe, e além do mais cada força já não tem um estado-maior?

gaitero escreveu:

Marino escreveu:Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.

Na verdade o Ministro da defesa será o elo de ligação entre o presidente e o EMCj.

Ele não terá poder sobre os demais...

O EMCj terá ai sim, um 4 estrelas escolhido pelo presidente, que obrigatóriamente deve estar na reserva, ou então sair da ativa.

E os 3 superiores das 3 forças.

Entendi não. Um 4 estrelas escolhido pelo presidente, masis 3 quatros estrelas escolhidos por não sei quem, são quatro 4 estrelas. Posso estar engano (de novo), mas isso em operações militares não funciona.

lobo_guara escreveu:Sobre as mudanças propostas pelo governo na organização da estrutura de defesa concordo plenamente com o Gaiteiro e com o Marino. Aliás ao que tudo indica felizmente parece que o projeto sera facilmente aprovado pelo congreso até por que conta com o apoio dos próprios comandos militares, portanto não tem cabimento perdermos tempo procurando guampa em cabeça de cobra, ao invés disso deveríamos discutir os rumos que as nossas FFAA passaram a tomar a partir do atual momento de mudanças pelo qual passa o país e os reflexos dessas mudanças das no cenario estratégico no qual o país passa a estar inserido.

Cada um discute o que quiser, assim como cada um dá sua opinião como quer (desde que não seja desprezando a opinião dos outros como vc fez).
Se você acha perda de tempo você é muito arrogante, porque tenho certeza qu vc tb não entendeu bulufas dessa matéria.

brisa escreveu:Lobão....é so fazer uma pesquisa...ou ler o forum.....o Delta falou a verdade.

Grande abraço cara..

Eu li o fórum e não encontrei nenhuma informação oficial desmentindo os boatos, em compensação confirmei agora a pouco essa informação com um contato meu em BZ e descobri um fato importante que da conta do trabalho realizado pelo setor leste-europeu do Itamarati em ampliar o comércio biliateral entre Brasil e Ucrânia, considerando essa informação e as notícias decorrentes do encontro é fácil concluir que havendo um incremento no campo comercial entre os países o Brasil não teria muita sopções em relação ao que importar da Ucrânia a fim de compensar nossas exportações além de sistemas de defesa, comunicação, tecnologia aeroespacial, satélites, etc, por outro lado para o bom observador das nossas relaçoes internacionais fica cada vez mais notória a frieza das relações diplomáticas entre Brasil X Alemanha, portanto dai se conclui que nada é tão definitivo que não pode ser alterado, sobretudo nesse tempos tão complexos nos quais vivemos atualmente.

Guerra escreveu:

lobo_guara escreveu:Sobre as mudanças propostas pelo governo na organização da estrutura de defesa concordo plenamente com o Gaiteiro e com o Marino. Aliás ao que tudo indica felizmente parece que o projeto sera facilmente aprovado pelo congreso até por que conta com o apoio dos próprios comandos militares, portanto não tem cabimento perdermos tempo procurando guampa em cabeça de cobra, ao invés disso deveríamos discutir os rumos que as nossas FFAA passaram a tomar a partir do atual momento de mudanças pelo qual passa o país e os reflexos dessas mudanças das no cenario estratégico no qual o país passa a estar inserido.

Cada um discute o que quiser, assim como cada um dá sua opinião como quer (desde que não seja desprezando a opinião dos outros como vc fez).
Se você acha perda de tempo você é muito arrogante, porque tenho certeza qu vc tb não entendeu bulufas dessa matéria.

Calma Guerra, não tive a intenção de ofender nem desprezar a sua opinião, só acho que o causo todo é fato consumado, tendo sido acordado inclusive com os comandos militares, por isso não vale a pena prolongar uma discussão já encerrada ao tempo que o mundo em volta pega fogo. Contudo, ressalto que concordo com as alterações propostas pelo governo, e tenha certeza que entendi tudo bem direitinho.

lobo_guara escreveu: Calma Guerra, não tive a intenção de ofender nem desprezar a sua opinião, só acho que o causo todo é fato consumado, tendo sido acordado inclusive com os comandos militares, por isso não vale a pena prolongar uma discussão já encerrada ao tempo que o mundo em volta pega fogo. Contudo, ressalto que concordo com as alterações propostas pelo governo, e tenha certeza que entendi tudo bem direitinho.

Como assim fato consumado...usaram a desculpa que os recursos seriam melhor distribuidos com a criação do MD e agora estão usando a mesma desculpa para criar esse EM. até quando vão ficar consumando esse fato

Os comandos concordam...ora, todo mundo sabe que generais se compram com mordomias...pergunte a um general o que ele acha da politica de defesa do governo (qualquer governo, ou qualquer general) "a politica é muito bem estruturada e de acordo com os intereses da nação" o cara é exonerado as 13:00, 13:01 ele joga merda no ventilador e diz o que estava engasgado.

A idéia de estruturação das FAs do governo é uma droga, e não é atoa que o governo colocou um engenheiro para comandar o EB, porque sabe que qualquer um que tenha o minimo de comprometimento com a força não vai aceitar o que o governo pretende para o EB.

Se você entendeu então me explique. vou colocar no meu nivel para tentar entender. eu sou comandante de um pelotão. recebo 3 sgt de cada força para comandar meus 3 gcs. digamos que eu fale grego e vão me dar um quarto sgt para trasnformar a minha tatica de pelotão em tatica de GC e repassa-la aos outros 4. Porque eu preciso de um quarto sgt se eu tenho só 3 GCs e os 3 sgt sabem falar grego e entendem muito bem minha lingua

O maior comando tatico será de uma brigada. que sera comandado por um genral de brigada. o comandante estrategico-operacional sera um cmt de divisão. o cmt do EB seria o elo entre a politica e a estrategica militar. com essa figura 9ou quarto elemento que só Deus sabe de qual força será) qual vai ser o papel do cmt do EB (FAB e MB). eles seriam os CB Uphans do filme save private Ryan

alguém por favor me explique

Guerra escreveu:

Marino escreveu:Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.

Marino, sou humilde para dizer que não entendi nada desse EMCJ. Se não existe a subordinação para que criar algo que já existe, e além do mais cada força já não tem um estado-maior?

O atual Estado-Maior de Defesa, criado com o MD, não tem a atribuição de conduzir as operações "combinadas", como vemos anualmente, a última sendo a Laçador?
Pois bem, na guerra moderna a existência de operações combinadas não se justifica (cada força comandando sua contribuição, sem comando unificado). Por isso foi criado o Estado-Maior Conjunto, o que obrigará a uma mudança de doutrina, com o combinado no Brasil passando a ser conjunto, ou seja, comando único para uma operação militar.
O normal é que na amazônia, por ex., o EB seja o comandante conjunto de todas as forças. No Atlântico, a MB terá o comando conjunto. E por ai vai.
Caso o Chefe do Estado-Maior Conjunto não fosse escolhido diretamente, e passado para a reserva, como acontece com os comandantes de força, estaria irremediavelmente vinculado a sua força de origem, com os vícios que sabemos que ocorrem. Dessa maneira, ele terá independência para agir, sabendo que não volta para sua força de origem.
Terá o mesmo nível que os outros comandantes, sem subordinar os mesmos.
Abração

Guerra escreveu:

gaitero escreveu: Na verdade o Ministro da defesa será o elo de ligação entre o presidente e o EMCj.

Ele não terá poder sobre os demais...

O EMCj terá ai sim, um 4 estrelas escolhido pelo presidente, que obrigatóriamente deve estar na reserva, ou então sair da ativa.

E os 3 superiores das 3 forças.

Entendi não. Um 4 estrelas escolhido pelo presidente, masis 3 quatros estrelas escolhidos por não sei quem, são quatro 4 estrelas. Posso estar engano (de novo), mas isso em operações militares não funciona.

Creio que expliquei acima.

Guerra escreveu:

lobo_guara escreveu: Calma Guerra, não tive a intenção de ofender nem desprezar a sua opinião, só acho que o causo todo é fato consumado, tendo sido acordado inclusive com os comandos militares, por isso não vale a pena prolongar uma discussão já encerrada ao tempo que o mundo em volta pega fogo. Contudo, ressalto que concordo com as alterações propostas pelo governo, e tenha certeza que entendi tudo bem direitinho.

Como assim fato consumado...usaram a desculpa que os recursos seriam melhor distribuidos com a criação do MD e agora estão usando a mesma desculpa para criar esse EM. até quando vão ficar consumando esse fato

Os comandos concordam...ora, todo mundo sabe que generais se compram com mordomias...pergunte a um general o que ele acha da politica de defesa do governo (qualquer governo, ou qualquer general) "a politica é muito bem estruturada e de acordo com os intereses da nação" o cara é exonerado as 13:00, 13:01 ele joga merda no ventilador e diz o que estava engasgado.

A idéia de estruturação das FAs do governo é uma droga, e não é atoa que o governo colocou um engenheiro para comandar o EB, porque sabe que qualquer um que tenha o minimo de comprometimento com a força não vai aceitar o que o governo pretende para o EB.

Se você entendeu então me explique. vou colocar no meu nivel para tentar entender. eu sou comandante de um pelotão. recebo 3 sgt de cada força para comandar meus 3 gcs. digamos que eu fale grego e vão me dar um quarto sgt para trasnformar a minha tatica de pelotão em tatica de GC e repassa-la aos outros 4. Porque eu preciso de um quarto sgt se eu tenho só 3 GCs e os 3 sgt sabem falar grego e entendem muito bem minha lingua

O maior comando tatico será de uma brigada. que sera comandado por um genral de brigada. o comandante estrategico-operacional sera um cmt de divisão. o cmt do EB seria o elo entre a politica e a estrategica militar. com essa figura 9ou quarto elemento que só Deus sabe de qual força será) qual vai ser o papel do cmt do EB (FAB e MB). eles seriam os CB Uphans do filme save private Ryan

alguém por favor me explique

O tático não muda.
O EB continuará com suas unidades, sendo empregado da maneira que o estudo da situação determinar.
Mas na Amazônia, por ex., o CMA, se designado comandante de teatro, terá subordinadas a ele, em caso de conflito, todas as forças da MB e da FAB, e as utilizará de acordo com a manobra CONJUNTA (de sua responsabilidade) com as forças do EB. Acabou a guerra separada, onde cada força lutava da maneira que imaginava melhor.
Se no Atlântico, por ex., as forças do EB e da FAB atuarão de acordo com a manobra CONJUNTA idealizada pela MB.
Os comandantes continuam a serem responsáveis pelo PREPARO de suas forças, com o dia-a-dia, com a manutenção, nada muda.
Mas o EMPREGO será CONJUNTO.

Marino escreveu:Caso o Chefe do Estado-Maior Conjunto não fosse escolhido diretamente, e passado para a reserva, como acontece com os comandantes de força, estaria irremediavelmente vinculado a sua força de origem, com os vícios que sabemos que ocorrem. Dessa maneira, ele terá independência para agir, sabendo que não volta para sua força de origem.
Terá o mesmo nível que os outros comandantes, sem subordinar os mesmos.
Abração

É justamente esse quarto elemento que eu não entendi. Se ele vai ser o chefe do estado-maior como ele não vai ter precedencia sobre os outros três? E porque existir esse quarto general se ele não vai ser mais antigo?

Guerra escreveu:

Marino escreveu:Caso o Chefe do Estado-Maior Conjunto não fosse escolhido diretamente, e passado para a reserva, como acontece com os comandantes de força, estaria irremediavelmente vinculado a sua força de origem, com os vícios que sabemos que ocorrem. Dessa maneira, ele terá independência para agir, sabendo que não volta para sua força de origem.
Terá o mesmo nível que os outros comandantes, sem subordinar os mesmos.
Abração

É justamente esse quarto elemento que eu não entendi. Se ele vai ser o chefe do estado-maior como ele não vai ter precedencia sobre os outros três? E porque existir esse quarto general se ele não vai ser mais antigo?

Cada força terá o seu 4 estrelas, e o governo nomeará 1....

Acredito que isto ocorreu para não colocar o Ministro da Defesa no Bolo... Assim este 4 elemento será o fiel da balança. O representante do governo.

O 4 elemento deverá ser o Chefe. Mas as decisões serão tomadas em consenso com os representantes das 3 forças...

O Ministro será o elo entre o chefe e o presidente. E os demais atuarão em conjunto com o chefe para definir qual é a melhor maneira de executar o que o presidente pediu.

gaitero escreveu:
Assim este 4 elemento será o fiel da balança. O representante do governo.

Isso jamais vai funcionar como anunciado. Ou vai se perder a unidade de comando ou esse quarto general vai comandar.