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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Dez 09, 2009 1:15 am
por felipexion
Morre mulher mais condecorada do Brasil

Major Elza recebeu 35 medalhas, segundo CML.
Ela serviu como enfermeira na Segunda Guerra Mundial.



Imagem

Faleceu nesta terça-feira (8), aos 88 anos, a major Elza Cansanção Medeiros, mulher mais condecorada do Brasil, segundo o Comando Militar do Leste, com 35 medalhas. Major Elza, que morreu no Rio, foi a primeira brasileira a se apresentar como voluntária na Diretoria de Saúde do Exército, para lutar na Segunda Guerra Mundial, aos 19 anos de idade.



Segundo o Comando Militar do Leste, ela sonhava em lutar na linha de frente, mas

teve que se conformar em seguir como uma das 73 enfermeiras no Destacamento Precursor de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, já que, na época, o Exército Brasileiro não aceitava mulheres combatentes.

Major Elza teve complicações após uma queda em que o fêmur foi fraturado.

Durante a guerra, ela trabalhou nos hospitais de evacuação na Itália, distante do front, em turnos de 12 horas. Segundo o CML, nenhum soldado que foi tratado por ela morreu. Ela atuou como oficial de ligação e enfermeira-chefe no 7th Station Hospital, em Livorno. Com o fim da guerra, foi dispensada logo após o retorno ao país, indo trabalhar no Banco do Brasil.



Aulas para pilotar ultraleves

Em 1957, as mulheres foram reconvocadas, podendo vir a ser militares de carreira. Dona Elza então retornou, continuando a trabalhar como enfermeira. De acordo com o CML, Elza era formada em jornalismo e, mesmo tendo trabalhado no Serviço Nacional de Informações (SNI), jamais pensou em abandonar a carreira militar.



Ela aprendeu a pilotar ultraleves aos 60 anos de idade. Escreveu três livros sobre sua participação na Segunda Guerra e deu sugestões importantes para a criação de um corpo auxiliar feminino para as Forças Armadas, base para a abertura das Forças Armadas do Brasil à participação das mulheres.



Velório no Palácio Duque de Caxias

O corpo da Major Elza será cremada após o velório, que acontecerá no salão nobre do Palácio Duque de Caxias a partir das 9h desta quarta-feira (9).

Entre as medalhas que recebeu estão a Medalha de Guerra, Medalha de Campanha, Ordem do Mérito Militar, Medalha Mérito Tamandaré e Medalha Mérito Santos Dumont.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Dez 09, 2009 2:12 pm
por Guerra
Presidente Lula envia ao Congresso projeto da nova Lei da Defesa
Ministério da Defesa
Escrito por Defesa Brasil
Qua, 09 de Dezembro de 2009 10:11
Nova lei é fundamental para implantação da Estratégia Nacional de Defesa.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional nesta terça-feira, 8 de dezembro, o Projeto de Lei Complementar que modifica a Lei Complementar nº 97/95 e fortalece o Ministério da Defesa. A proposta foi enviada por meio da Mensagem nº 988, de 7 dezembro de 2009. A Lei Complementar 97 dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

As alterações incluídas pelo projeto são fundamentais para a implantação da Estratégia Nacional de Defesa. A proposta do Executivo foi formulada pelo Ministério da Defesa e Casa Civil e fortalece o papel institucional e político do ministério na linha de comando das Forças Armadas.

Exemplos desse fortalecimento dizem respeito à nomeação dos Comandantes das Forças Armadas e à promoção dos oficiais-generais. Hoje, pela Lei Complementar 97, os comandantes das Forças são nomeados pelo presidente da República, ouvido o ministro da Defesa. Na nova redação, os comandantes serão “indicados pelo ministro da Defesa e nomeados pelo presidente da República” (artigo 4º do projeto de lei).

O ministro da Defesa também definirá a lista de oficiais-generais que serão promovidos. Conforme o projeto de lei, “compete aos comandantes das Forças apresentarem ao ministro da Defesa a lista de promoção aos postos de oficiais-generais e propor-lhe os nomes para nomeação aos cargos”. Pela legislação atual, os comandantes indicam os candidatos à promoção e apenas apresentam a lista ao ministro.

Ainda em relação ao fortalecimento institucional do Ministério da Defesa, o projeto de lei altera a doutrina geral das Forças Armadas e cria o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) dentro da Administração Central do Ministério da Defesa. O chefe do novo Estado-Maior terá o mesmo nível hierárquico dos Comandantes das Forças Armadas e estará acima de todos os demais militares. Ele será indicado pelo Ministro e poderá ser um militar da ativa ou da reserva. Se da ativa, irá para a reserva no momento da posse, como já ocorre com os comandantes de Força.

A alteração da doutrina e a criação do Estado-Maior Conjunto permitirão uma atuação integrada das Forças Armadas. Hoje, em exercícios militares conjuntos, elas atuam sob um “comando combinado” e, com a criação do EMCFA, passarão a atuar sob um “comando conjunto".

A mudança na doutrina altera especialmente a logística de atuação das Forças, tanto em exercícios combinados quanto na guerra real. “Esta é uma mudança fundamental. Altera por completo a doutrina de emprego das Forças. Antes, o emprego era individual, de cada Força com um comando combinado. Agora, o emprego é conjunto”, explicou Nelson Jobim em recente palestra no Superior Tribunal Militar. Segundo ele, a atuação sob um comando conjunto é matéria “pacificada mundialmente” em termos de doutrina militar.

O projeto de lei também traz para o Ministério da Defesa a formulação da proposta orçamentária das Forças, e a definição de políticas e diretrizes de produtos de defesa, inclusive equipamentos, munições e fardamento. As compras em si, continuarão sendo feitas pelas Forças. Diz o texto do projeto: “A proposta orçamentária das Forças será elaborada em conjunto com o Ministério da Defesa, que a consolidará, obedecendo-se as prioridades estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, explicitadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias”. Hoje, pela lei, os orçamentos seriam feitos separadamente pelas Forças e o Ministério da Defesa meramente os compatibilizaria e os enviaria ao Ministério do Planejamento. O ministro Jobim alterou na prática essa sistemática e agora consolidará o novo procedimento na lei.

Outro ponto importante do projeto é que ele faz alterações nas regras de atuação das Forças nas chamadas operações subsidiárias. Pela definição da Lei Complementar 97, cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

Em 2004, houve uma alteração da Lei Complementar 97 que outorgou poder de polícia ao Exército nas regiões de fronteira. Hoje, o Exército pode, em toda a faixa de fronteira, fazer patrulhamento, revista e prisão em flagrante. Outra alteração feita em 2004 também deu à Força Aérea poder de patrulhamento do espaço aéreo brasileiro total. Atualmente, a Força Aérea patrulha aeronaves suspeitas e pode persegui-las até o solo, mas depois do pouso a Aeronáutica não pode fazer mais nada. Essa atuação dificulta, por exemplo, o combate ao narcotráfico.

Com as alterações na Lei Complementar 97, as três Forças terão a mesma capacidade de atuação nas fronteiras, quando não houver polícia presente. “Estamos estendendo à Marinha e à Aeronáutica os mesmos poderes que o Exército recebeu em 2004, que é o poder de patrulhamento, revista e prisão em flagrante, sem prejuízo, evidentemente, das ações policiais competentes. Para o Exército não altera absolutamente nada. Agora, obviamente, as Forças Armadas não poderão produzir inquéritos e essa atuação será complementar, ou seja, articulada com as ações de polícia. No caso de não haver polícia, os militares tomam providências e depois entregam à polícia”, disse Jobim no STM. No caso da Marinha, o poder de patrulhamento, revisão e prisão será exercido nas águas jurisdicionais brasileiras.

De acordo com o projeto de lei, os atos praticados por militares no cumprimento de missões em operações subsidiárias serão julgados pela Justiça Militar. Essa mudança dá segurança jurídica às operações subsidiárias e aos militares que nelas atuam. Hoje, a Lei Complementar 97 não é muito clara no que diz respeito ao julgamento dos militares acusados de práticas de crimes. Pelo projeto de lei, entretanto, os crimes comuns praticados pelos militares em operações subsidiárias serão julgados pela Justiça comum.

“Se o sujeito está numa operação subsidiária, por exemplo, de patrulhamento da Força Aérea e autoriza-se a legislação de abate, estaria sujeito à Justiça Militar porque se trata de ação militar. É a mesma coisa do Exército hoje nas fronteiras. Quando ele faz um patrulhamento, apreende drogas e tem conflito com organização criminosa, isso é operação militar. Agora se um soldado numa operação militar pratica um crime comum, ele vai responder à Justiça comum”, exemplificou Jobim no STM.

Fonte: Ministério da Defesa
Que palhaçada esse negocio de ficar criando subordinação para afastar as forças da politica. Se cada governo criar uma subordinação para as três forças daqui a pouco vai ter general pedindo permissão para a mulher que serve cafezinho no planalto.

Isso só mostra o quanto é fraco o executivo brasileiro. Dos 3 poderes é o mais fraco.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qua Dez 09, 2009 9:39 pm
por czarccc
Guerra escreveu:
Que palhaçada esse negocio de ficar criando subordinação para afastar as forças da politica. Se cada governo criar uma subordinação para as três forças daqui a pouco vai ter general pedindo permissão para a mulher que serve cafezinho no planalto.

Isso só mostra o quanto é fraco o executivo brasileiro. Dos 3 poderes é o mais fraco.
Mas Guerra, é assim que funciona nos países mais desenvolvidos e mais bem armados do mundo. Exemplo do DoD, nos EUA:

http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... of_Defense

Saudações

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 10:26 am
por Guerra
czarccc escreveu:
Mas Guerra, é assim que funciona nos países mais desenvolvidos e mais bem armados do mundo. Exemplo do DoD, nos EUA:

http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... of_Defense

Saudações

Lá eles tb criam uma subordinação a cada governo? Se esta na moda então esta valendo.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 11:05 am
por gaitero
Guerra escreveu:
czarccc escreveu:
Mas Guerra, é assim que funciona nos países mais desenvolvidos e mais bem armados do mundo. Exemplo do DoD, nos EUA:

http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... of_Defense

Saudações

Lá eles tb criam uma subordinação a cada governo? Se esta na moda então esta valendo.
Novamente.... Temos que parar de pensar que governo é partido político... Na pratica a realidade é muito distante disso...

Tanto que o LULA repete o que FHC fez. Deu continuidade...

No caso das FA's, estamos falando de mudanças extruturais para os proximos 40 anos. Mudanças que vão virar leis...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 11:45 am
por lobo_guara
Pessoal, olha só a notícia que anda rolando pelos fóruns de defesa da américa latina a cerca da parceria de defesa Brasil - Ucrânia. Será que alguém daqui do DB pode acrescentar alguma coisa sobre essa notícia?

BRASIL PLANEA COMPRAR EN UCRANIA RADARES, LANCHAS Y BLINDADOS
Categoria: Ejercito - 04-12-2009 08:30



Brasil planea adquirir en Ucrania radares, lanchas militares y vehículos blindados, reveló una fuente ucraniana próxima a las negociaciones entre ambos países. El experto Serguei Zgurets, del Centro ucraniano de estudios sobre el Ejército, la reconversión y el desarme, da crédito a esta información. A Brasil podrían interesarle nuestros radares tridimensionales, señaló en unas declaraciones a la prensa ucraniana. También calificó de bastante probable el suministro de carros de combate Oplot M (modificación del T-84 ruso) y blindados ligeros BTR-4 a Brasil. De momento, se desconoce el importe de estos contratos pero Zgurets piensa que lo más importante es afianzarse en un mercado tan prometedor como Brasil. Si lo conseguimos y nuestros equipos no defraudan las esperanzas de la parte brasileña, podremos obtener contratos multimillonarios en el futuro, dijo. El mandatario brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, cumple estos días una visita a Ucrania. Su anfitrión ucraniano, Víctor Yúschenko, declaró ayer que ambos países son socios estratégicos y pretenden entre otras cosas desarrollar la cooperación técnica-militar.

Fonte: http://www.espejoaeronautico.com/index. ... ws&id=7503

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 11:58 am
por DELTA22
Já foi discutido aqui.
Papo furado! :wink:
[]'s.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 12:03 pm
por Bourne
Guerra escreveu:
czarccc escreveu:
Mas Guerra, é assim que funciona nos países mais desenvolvidos e mais bem armados do mundo. Exemplo do DoD, nos EUA:

http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... of_Defense

Saudações

Lá eles tb criam uma subordinação a cada governo? Se esta na moda então esta valendo.
Não ao governo, mas ao Estado que representa a nação. O Estado é permanente e não muda de linha radicalmente a cada governo, mantém uma certa linha ao longo do tempo por que é influênciado pelos grupos que estão no governo e fora, situação e oposição. Além do mais as FA's são o braço armado do Estado.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 1:12 pm
por Guerra
gaitero escreveu:
Novamente.... Temos que parar de pensar que governo é partido político... Na pratica a realidade é muito distante disso...

Tanto que o LULA repete o que FHC fez. Deu continuidade...

No caso das FA's, estamos falando de mudanças extruturais para os proximos 40 anos. Mudanças que vão virar leis...
Não coloque palavras na minha boca. Onde foi que eu disse que o PT esta criando subordinações para as forças? O que eu disse é que o governo esta criando novamente, além do MD uma subordinação.
Para mim é bem simples criaram o MD para dobrar os militares, e agora para fortalecer o MD estão criando um EM que com certeza vai ser marionete paq ra fazer a mesma coisa.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 1:16 pm
por Guerra
Bourne escreveu:
Não ao governo, mas ao Estado que representa a nação. O Estado é permanente e não muda de linha radicalmente a cada governo, mantém uma certa linha ao longo do tempo por que é influênciado pelos grupos que estão no governo e fora, situação e oposição. Além do mais as FA's são o braço armado do Estado.
Vamos ver qual vai ser o proximo. Já tem O MD , agora esse EM. O próximo é o sub estado-maior, depois o comando, do comando do exército.

Vai chegar uma hora que se o Brasil entrar em guerra até a ordem chegar na tropa a guerra já acabou a dois meses.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 2:35 pm
por FCarvalho
Guerra, tu tens que dar uma colher de xá pros politicos, já que "nunca antes na história desse país.." houve tal envolvimento da parte civil do governo nos negócios da defesa nacional.

Estamos tentando quebrar paradigmas históricos... e isso vai doer... dos dois lados.

Esta valendo ao menos pela tentativa. É acertando aqui e errando lá que vamos chegar a um modelo de organização que nos sirva a todos.

E servir a todos significa dizer ao Estado brasileiro: povo, governo e fa's.

abraços.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 3:54 pm
por Marino
Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 4:04 pm
por gaitero
Marino escreveu:Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.
Na verdade o Ministro da defesa será o elo de ligação entre o presidente e o EMCj.

Ele não terá poder sobre os demais...

O EMCj terá ai sim, um 4 estrelas escolhido pelo presidente, que obrigatóriamente deve estar na reserva, ou então sair da ativa.

E os 3 superiores das 3 forças.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 4:14 pm
por Marino
gaitero escreveu:
Marino escreveu:Guerra, o EMCj não é mais um nível entre as FA e o MD ou o PR.
Veja que já existe o EMD, desde a criação do MD, e que o mesmo será transformado em EMCj.
Os comandantes das FA não perderão suas prerrogativas, nem se subordinarão ao Chefe do EMCj.
Sua leitura está equivocada.
Na verdade o Ministro da defesa será o elo de ligação entre o presidente e o EMCj.

Ele não terá poder sobre os demais...

O EMCj terá ai sim, um 4 estrelas escolhido pelo presidente, que obrigatóriamente deve estar na reserva, ou então sair da ativa.

E os 3 superiores das 3 forças.
Existia uma excrescência que só podia ser vista no modelo brasileiro, corrigida agora.
Em tempo de paz o MD fazia parte da cadeia decisória normal, mas em tempos de guerra, ele era simplesmente afastado e as FA se reportavam diretamente com o PR, com o MD virando uma rainha da Inglaterra. Isto acabou.
O MD, em tempo de guerra, entrou no nível político de decisão.
O Chefe do EMCj a ser escolhido vai para a reserva, da mesma maneira que os Comandantes das FA, mas não subordina os 3, que estarão no mesmo nível.
Então, o EMCj não é mais um nível entre as FA e os decisores políticos. Na realidade, acaba com outra excrescência aqui no Brasil: o COMBINADO.
Agora estamos doutrinariamente no mesmo patamar de todos os outros países do mundo, com Conjunto para operações sob comando único de nossas FA, e Combinado para operações com outros países.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Dez 10, 2009 4:22 pm
por gaitero
Marino escreveu:
gaitero escreveu: Na verdade o Ministro da defesa será o elo de ligação entre o presidente e o EMCj.

Ele não terá poder sobre os demais...

O EMCj terá ai sim, um 4 estrelas escolhido pelo presidente, que obrigatóriamente deve estar na reserva, ou então sair da ativa.

E os 3 superiores das 3 forças.
Existia uma excrescência que só podia ser vista no modelo brasileiro, corrigida agora.
Em tempo de paz o MD fazia parte da cadeia decisória normal, mas em tempos de guerra, ele era simplesmente afastado e as FA se reportavam diretamente com o PR, com o MD virando uma rainha da Inglaterra. Isto acabou.
O MD, em tempo de guerra, entrou no nível político de decisão.
O Chefe do EMCj a ser escolhido vai para a reserva, da mesma maneira que os Comandantes das FA, mas não subordina os 3, que estarão no mesmo nível.
Então, o EMCj não é mais um nível entre as FA e os decisores políticos. Na realidade, acaba com outra excrescência aqui no Brasil: o COMBINADO.
Agora estamos doutrinariamente no mesmo patamar de todos os outros países do mundo, com Conjunto para operações sob comando único de nossas FA, e Combinado para operações com outros países.
Exatamente...