Fórum Defesa Brasil

Alitson escreveu:Alguém sabe dizer quantos tiros se dá no 1o ano de EB? No meu tempo eram 20 por mês, apenas 5 tiros por posição, isso melhorou???

A Média era de 200 por ano em 2006.

é, 14 anos depois e a bosta continua a mesma... e não falta munição, sei...

20 tiros por mês? VC serviu aonde? Forças Especiais?

Uma coisa é estoque de segurança outra é munição de adestramento.

200 por ano...... .... um número ideal seria de 200 por mês ou mais.

Não sabia que tinha essa restrição toda...
Imaginava que não havia limites para disparos nos treinamentos... afinal, pelo menos todas as munições são feitas no Brasil, não são?

mais aí não vai sobrar pro camarão e o whisky...

Andre Correa escreveu:...afinal, pelo menos todas as munições são feitas no Brasil, não são?

Sim, mas $, é $.

Bacchi

Matheus escreveu:mais aí não vai sobrar pro camarão e o whisky...

O cara achou a causa de todos os problemas da força... só rindo do comentário mesmo.

Brasileiro escreveu:

Túlio escreveu:Tá, mas fazemos 155? Completa?

E também não acho que seja assim nenhum grande desafio.

Ou uma guerra está para estourar aí em questão de dias ou semanas?

Não que não devemos nos preparar, mas é uma questão de foco. Nossa 'maior' perspectiva de guerra agora é uma 'Malvina paraguaia' em Itaipu ou alguma troca de farpas mais séria entre Venezuela e Colômbia acabar caindo no nosso colo.

Que tal nos preocuparmos mais em obter os tais obuseiros, que não temos nem modernos nem em quantidade adequada, VANTs para identificação de alvos, simuladores sofisticados..... Daí, mantêm-se um estoque flutuante, a níveis de adestramento ou um pouco além disso, e quando surgir o cheiro da fumaça, será apenas questão de acelerar a produção da munição (já lembrando que conflitos de larga escala não surgem da noite para o dia) já que teremos todo o resto.




abraços]

Nos negritos é que a conta não fecha, cupincha: como acelerar a produção de algo que não produzimos? Podemos comprar ou mesmo - ah ta - fazer mil howitzers 155 mas de que servirão sem capacidade de produzir inteiramente a munição que consomem?

Devo lembrar que munição não se desenvolve de um dia para o outro e ainda se tem de confeccionar as tabelas de tiro...

tykuna escreveu:

Matheus escreveu:mais aí não vai sobrar pro camarão e o whisky...

O cara achou a causa de todos os problemas da força... só rindo do comentário mesmo.

mal emprego de verbas não é exclusividade dos agentes públicos civis.

Túlio escreveu:
Nos negritos é que a conta não fecha, cupincha: como acelerar a produção de algo que não produzimos? Podemos comprar ou mesmo - ah ta - fazer mil howitzers 155 mas de que servirão sem capacidade de produzir inteiramente a munição que consomem?

Devo lembrar que munição não se desenvolve de um dia para o outro e ainda se tem de confeccionar as tabelas de tiro...

Devemos desenvolvê-la e produzí-la. Todos os tipos de munição.

Mas produzir é uma coisa, estocar é outra. É claro que é preciso sim um excedente, além daquilo que é consumido no adestramento, uma reserva crítica para o caso de necessidade, compatível com o momento em que estamos vivendo. Se algo pior vier a acontecer, consumimos o que temos até que a indústria seja capaz de responder, produzindo também caso seja necessário. Não sei qual é o 'tempo de resposta' da nossa indústria de munição, mas acho que, com as verbas necessárias e um pouco de organização, em questão de um mês ou menos (no caso de munição 'burra') é possível alcançar um pico de produção, capaz de sustentar o front. Então, já contando com uma margem de segurança, é possível manter saudavelmente um estoque deste tipo de munição para um pouco mais de um mês e pouco.

Porém, eu mesmo não consigo vizualizar um cenário onde estejamos empregando TODOS os nossos obuseiros, metralhadoras, canhões e morteiros num conflito e numa intensidade máxima de utilização. Isso é munição pra caramba! Mesmo assim isto não acontece.
Se estamos falando então de uma guerra total, eu vou ser bem franco em dizer que também acho muito difícil uma guerra total surgir assim, numa questão de um mês, sem ao menos der tempo de se fazer pedidos à indústria. Conflitos deste tipo não acontecem senão depois de uma escalada de tensões e crescente crise.
Em termos de equipamentos (morteiros, obuseiros, blindados, navios...) não dá mesmo para fazer quase nada numa questão de meses, isto tem que vir num esforço de décadas. Mas ao menos em questão de munições, não há porque ficarmos esperando pela guerra total contra o inimigo que ainda não apareceu.




abraços]

Sem reparos. Nos entendemos.

Matheus escreveu:

tykuna escreveu: O cara achou a causa de todos os problemas da força... só rindo do comentário mesmo.

mal emprego de verbas não é exclusividade dos agentes públicos civis.

Matheus,

Cara, procura ler sobre os processos de compra. Você leu o que um jornalista que entende chongas de processo de compra escreveu e tá usando isso como argumento?
Ainda por cima generalizando tudo... se quiser argumentar sobre a compra dos Whiskys, posta no tópico lá das navais.

Pessoalmente, acho que o MATHEUS/MCD só quis fazer uma brincadeira, tigrada, não levem tão a sério...