Fórum Defesa Brasil

11/01/2010 - 16h09
Governo Lula já decidiu comprar caça francês, mas tenta baixar preço
Por Natuza Nery
Em Brasília
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a compra dos caças franceses Rafale, mas ainda tenta reduzir o preço final do negócio com a fabricante Dassault, informou à Reuters um ministro de Estado.

A fonte não deu prazo, mas disse que a negociação estimada em 10 bilhões de reais para a compra de 36 aviões de combate será fechada ainda este ano, a despeito da predileção da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab.

"O governo não decide por pressão de ninguém, nem da FAB. Agora a bola está com os franceses. Se baixarem o preço, o negócio sai logo. Trata-se de algo estratégico para o Brasil, não técnico", disse o interlocutor do Executivo, que falou sob condição de anonimato.

A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses. Ano passado, Lula já havia dito que sua decisão seria política e estratégica.

"Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte.

São 36 caças na negociação atual--no valor estimado de 10 bilhões de reais--, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves.

A norte-americana Boeing, fabricante do F-18 Super Hornet, também está entre as finalistas da FAB, mas o governo Lula sequer considera sua compra, segundo a fonte.

No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países.

O ministro ouvido pela Reuters citou especificamente a tentativa brasileira de fornecer à Venezuela o avião militar de treinamento e ataque leve Super Tucano, produzido pela Embraer com parte de sua tecnologia desenvolvida nos EUA.

O Brasil exige três condições para concluir o programa F-X2: soberania de uso das aeronaves, reserva de mercado e transferência de tecnologia.

Procurados, o Ministério da Defesa não quis se pronunciar sobre o assunto e a FAB não estava imediatamente disponível para comentários.

O conatra ataque do GF já começou.

GF acionou a ABIN para neutralizar qualquer tentativa da FAB em se pronunciar sobre o assunto.

Acham que é mentira?

Tantam entrar no site da FAB para vocês verem.

EDSON escreveu:11/01/2010 - 16h09
Governo Lula já decidiu comprar caça francês, mas tenta baixar preço
Por Natuza Nery
Em Brasília
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a compra dos caças franceses Rafale, mas ainda tenta reduzir o preço final do negócio com a fabricante Dassault, informou à Reuters um ministro de Estado.

A fonte não deu prazo, mas disse que a negociação estimada em 10 bilhões de reais para a compra de 36 aviões de combate será fechada ainda este ano, a despeito da predileção da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab.

"O governo não decide por pressão de ninguém, nem da FAB. Agora a bola está com os franceses. Se baixarem o preço, o negócio sai logo. Trata-se de algo estratégico para o Brasil, não técnico", disse o interlocutor do Executivo, que falou sob condição de anonimato.

A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses. Ano passado, Lula já havia dito que sua decisão seria política e estratégica.

"Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte.

São 36 caças na negociação atual--no valor estimado de 10 bilhões de reais--, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves.

A norte-americana Boeing, fabricante do F-18 Super Hornet, também está entre as finalistas da FAB, mas o governo Lula sequer considera sua compra, segundo a fonte.

No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países.

O ministro ouvido pela Reuters citou especificamente a tentativa brasileira de fornecer à Venezuela o avião militar de treinamento e ataque leve Super Tucano, produzido pela Embraer com parte de sua tecnologia desenvolvida nos EUA.

O Brasil exige três condições para concluir o programa F-X2: soberania de uso das aeronaves, reserva de mercado e transferência de tecnologia.

Procurados, o Ministério da Defesa não quis se pronunciar sobre o assunto e a FAB não estava imediatamente disponível para comentários.

Dessa notícia temos dois fatos e duas dúvidas:

Primeiro fato: Tem um ministro vazando informações (fonte da Reuters).

Segundo fato: Existe realmente um problema de preço, a despeito de muitos dizerem que não.

Primeira dúvida: Quem está negociando os preços se a fase de apresentação das propostas já foi encerrada?

Segunda dúvida (e maior): E se os preços não baixarem, o que vai acontecer?

prp escreveu:O conatra ataque do GF já começou.

GF acionou a ABIN para neutralizar qualquer tentativa da FAB em se pronunciar sobre o assunto.

Acham que é mentira?

Tantam entrar no site da FAB para vocês verem.

Será que não foi um novo ataque de Hackers???

Olha Dieneces,
Ontem ví o Serra dizer que investimento é custo, gasto....um gasto melhor mas mesmo assim um gasto....esse cara é ruim demais. É temperamental e rabugento, tenta maquiar mas nao dá não.
Caiu no meu conceito...[/quote]Dizer que investimento é receita ele não poderia dizer , Julio , não inicialmente....mais adiante pode se tornar....Temperamento e rabugice a Dilma não fica atrás e ela ainda assaltava bancos e planejava sequestros...

prp escreveu:O conatra ataque do GF já começou.

GF acionou a ABIN para neutralizar qualquer tentativa da FAB em se pronunciar sobre o assunto.

Acham que é mentira?

Tantam entrar no site da FAB para vocês verem.

Izaias Maia escreveu:

prp escreveu:O conatra ataque do GF já começou.

GF acionou a ABIN para neutralizar qualquer tentativa da FAB em se pronunciar sobre o assunto.

Acham que é mentira?

Tantam entrar no site da FAB para vocês verem.

Será que não foi um novo ataque de Hackers???

O site da FAB está abrindo normalmente.

Vinicius Pimenta escreveu:

Izaias Maia escreveu:
Será que não foi um novo ataque de Hackers???

O site da FAB está abrindo normalmente.

Aqui não está não.

Vinicius Pimenta escreveu:

Izaias Maia escreveu:
Será que não foi um novo ataque de Hackers???

O site da FAB está abrindo normalmente.

Agora abriu, mas ficou um tempo fora do ar

Marino escreveu:PERAÍ, o problema não é comprar o mais barato?
Então teria dinheiro para comprar o mais caro e ainda gastar no desenvolvimento do outro?
Aí aceitariam o elevado custo de manutenção e operação de um, e sobraria para o desenvolvimento do AMX-2?
É isso que eu estou lendo?

Marino e demais colegas , a ESPECULAçÃO da revista VEJA já disponível para assinantes e nas bancas amanhã(terça-feira) é de que politicamente apaziguaria todos os lados da disputa.

alex escreveu:O Walter deve estar brincando, gente!!!

Nem um cara fumando um baseado pensaria nisso....

Alex não sou eu que está brincando. Está na revista VEJA desta semana esta especulação.

Divino Alves escreveu:Dessa notícia temos dois fatos e duas dúvidas:

Primeiro fato: Tem um ministro vazando informações (fonte da Reuters).

Segundo fato: Existe realmente um problema de preço, a despeito de muitos dizerem que não.

Primeira dúvida: Quem está negociando os preços se a fase de apresentação das propostas já foi encerrada?

Segunda dúvida (e maior): E se os preços não baixarem, o que vai acontecer?

Dessa "notícia" a gente só tira que, ou o F-X é um jogo de xadrez de incrível complexidade e governo e FAB estão jogando à perfeição, ou que descambou de vez.

Nunca vi (pelo menos é raro) citarem Ministro falando em condição de anonimato. Sempre vi "fonte de alto escalão" ou algo assim. Mas, para o recado chegar a quem precisa chegar, é interessante vazar a info como sendo a de um Ministro. Além disso, é interessante vazar para uma agência internacional de notícias como a Reuters, a info chega bem mais rápido.

Dessa "notícia" a gente só pode aumentar a especulação. A principal é que qualquer eventual "vazamento" é estratégia para pressionar os franceses, inclusive o primeiro do tal relatório que provavelmente nunca existiu.

Partindo-se disso, conclui-se que os franceses não estão cumprindo o prometido por Sarkozy.

Marino escreveu:

Bourne escreveu:Então, o objetivo é esvazia a FAB e transferir o poder aéreo para MB?

Vocês não podem estar falando sério. Isso é mais doido que comprar Gripen e Rafale, dois fuscões.

Ô Bourne, claro que é brincadeira.
É a forma de alguns exagerarem ao extremo, só isso.

A Coisa é a seguinte: Na revista Veja edição 2147 de 13 de janeiro 2010 pág 46 seção RADAR sob responsabilidade do jornalista Lauro Jardim- ljardim@abril.com.br ,na primeira nota intitulada Solução Salomônica no topo da página à esquerda em que se vê a seguinte nota a qual transcrevo na íntegra para os colegas:

(...)....Há uma corrente no governo que defende uma solução intermediária no imbróglio dos caças, para satisfazer tanto Lula qto. a Aeronáutica: compra-se um lote do Francês Rafale, como quer Lula, e um outro do Sueco Gripen, como desejam os militares.

Dieneces escreveu:Dizer que investimento é receita ele não poderia dizer

A minha área é engenharia, mas recentemente tive algumas aulas de contabilidade, e segundo o professor não seria nem uma coisa nem outra, já que em tese você estaria trocando um bem por outro, trocando dinheiro por bens.

EDSON escreveu:11/01/2010 - 16h09
Governo Lula já decidiu comprar caça francês, mas tenta baixar preço
Por Natuza Nery
Em Brasília
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a compra dos caças franceses Rafale, mas ainda tenta reduzir o preço final do negócio com a fabricante Dassault, informou à Reuters um ministro de Estado.

A fonte não deu prazo, mas disse que a negociação estimada em 10 bilhões de reais para a compra de 36 aviões de combate será fechada ainda este ano, a despeito da predileção da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab.

"O governo não decide por pressão de ninguém, nem da FAB. Agora a bola está com os franceses. Se baixarem o preço, o negócio sai logo. Trata-se de algo estratégico para o Brasil, não técnico", disse o interlocutor do Executivo, que falou sob condição de anonimato.

A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses. Ano passado, Lula já havia dito que sua decisão seria política e estratégica.

"Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte.

São 36 caças na negociação atual--no valor estimado de 10 bilhões de reais--, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves.

A norte-americana Boeing, fabricante do F-18 Super Hornet, também está entre as finalistas da FAB, mas o governo Lula sequer considera sua compra, segundo a fonte.

No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países.

O ministro ouvido pela Reuters citou especificamente a tentativa brasileira de fornecer à Venezuela o avião militar de treinamento e ataque leve Super Tucano, produzido pela Embraer com parte de sua tecnologia desenvolvida nos EUA.

O Brasil exige três condições para concluir o programa F-X2: soberania de uso das aeronaves, reserva de mercado e transferência de tecnologia.

Procurados, o Ministério da Defesa não quis se pronunciar sobre o assunto e a FAB não estava imediatamente disponível para comentários.

Do limão uma limonada.