ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3001 Mensagem por jauro » Qua Set 23, 2015 4:29 pm

Avibras e Elbit apresentam modelos de VOAPSR para o Brasil
http://www.infodefensa.com/latam/2015/0 ... ostas.html




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3002 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 23, 2015 6:26 pm

Creio que a não ser que algo de muito inusitado aconteça, um destes dois aí vai acabar levando este contrato, quando e se ele vier a existir.

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3003 Mensagem por Lucas Lasota » Qui Set 24, 2015 3:08 am

O Caiafa vem arrebentando nestes textos da InfoDefensa. Muito informativos!




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3004 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 02, 2015 1:11 pm







"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3005 Mensagem por jeanscofield » Sex Out 02, 2015 2:12 pm

Interessante que a plataforma parece ser um caminhão deste tipo, mas militarizado
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3006 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 02, 2015 2:45 pm

São grandes máquinas.





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3007 Mensagem por Lord Nauta » Ter Out 06, 2015 12:30 pm

Projeto M109 A5+BR

A Diretoria de Material é o órgão de apoio técnico-normativo do Comando Logístico incumbido de prever e prover, no campo das atividades logísticas de suprimento e de manutenção, os recursos e os serviços de sua competência,relativos às Classes III (Lubrificantes), V (Armamento), IX (Material de Motomecanização e Blindados), necessários ao Exército e ao apoio às missões no exterior
A Memória para Decisão do Chefe do Estado-Maior do Exército, de 12 maio de 2012, é o marco inicial do Projeto M109 A5+BR. O primeiro Instrumento Contratual contemplou a inspeção, a aceitação como doação e o transporte terrestre inicial de 36 Viaturas Blindadas de Combate – Obuseiro
Autopropulsado M109 A5 (VBCOAP M109 A5) – desativadas, originalmente pertencentes ao Exército dos Estados Unidos da América (EUA).
O segundo, de 23 de julho de 2014, englobou a aceitação como doação e o transporte terrestre inicial de mais quatro VBCOAP M109 A5 desativadas. O terceiro e mais recente, de 1º de dezembro de 2014, contemplou a modernização de 32 VBCOAP M109 A5, dentre as que haviam sido anteriormente aceitas pelo EB como doação. Todos foram firmados por meio do Programa Foreign Military Sales (FMS), promovido pelo Governo dos Estados Unidos. Trata-se, pois, de acordos
entre governos: EUA/FMS e Brasil/EB.
A empresa BAE Systems, fabricante original do produto de defesa, encontra-se em vias de contratação, pelo Governo dos Estados Unidos, para executar,naquele país, os serviços de modernização, além de fornecer quase todo o pacote logístico necessário à implantação e à operação das viaturas modernizadas.
O pacote inclui itens de suprimento para a operação por três anos, manuais técnicos, catálogos de suprimento, ferramental especializado para a manutenção preventiva, treinamento do pessoal, assistência técnica no Brasil e garantia pelo período de um ano. As viaturas modernizadas serão
denominadas VBCOAP M109 A5+BR.
Ocronograma de entrega para a 1ª fase prevê 16 viaturas em 2016 e 16 em 2017. A distribuição planejada dessas 32 VBCOAP M109 A5+BR contemplará 16 veículos para o 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (Santa Maria-RS) e 16 para o 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (Curitiba-PR).




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3008 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 06, 2015 1:11 pm

Jauro, as 8 undes não contempladas na modernização serão utilizadas como peças de reposição?

Em que pé está a situação das A-3? Serão elevadas ao novo padrão ou ficam como está até que o dinheiro apareça para fazer algo com elas? A IAI teria sido contratada para fazer a manutenção das mesmas não é isso?

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3009 Mensagem por jauro » Ter Out 06, 2015 4:35 pm

Seis (06) VBCOAP serão utilizadas como doadoras de peças de reposição e para treinamento de procedimentos da guarnição e duas serão utilizadas como simuladores.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3010 Mensagem por jauro » Ter Out 06, 2015 5:45 pm

Estão na mesma estaca ou seja na 0.
Em fevereiro de 2013 foi notícia a intenção de modernização dos obuseiros auto-propelidos do modelo VBCOAP M-109A3 155 mm em carga no Exército Brasileiro, contrato a ser executado, caso aprovado, pela empresa israelense Israel Military Industries (IMI), que realizou visita técnica as instalações do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Auto Propulsado, sediado no Paraná. A unidade está implementando um programa de revisão geral e modernização dos SPG M-109A3 que utiliza. de forma a torná-los compatíveis com os M-109A5 ora adquiridos de 2ª mão nos Estados Unidos.
Essas revitalizações incluem um novo sistema automático de controle de tiro e GPS embarcado, calcular dados e aumentar a cadência de tiro e maior rapidez na saída de posição, lagartas T-154; e novo sistema de comunicações.
Por enquanto "tudo como dantes no quartel de Abrantes".




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3011 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 06, 2015 5:57 pm

Valeu, obrigado Jauro. E quanto a estes tais estudos sobre a Art AP-SR? Isso é sério mesmo ou é só mais contação de história da imprensa? Se não temos nem para dar uma repaginada nos M-109A3 vai ter dindin para obuseiro zero bala?

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3012 Mensagem por eligioep » Qua Out 07, 2015 11:56 am

eligioep escreveu:Carvalho,
a revitalização dos M 109 A3 na verdade já começou, com a substituição de lagartas e suspensão pela do modelo A5, que é totalmente diferente, mais moderno.
E assim aos poucos vão sendo revitalizados. Talvez passem para versão A5+BR, mas depende de $$$$$, muita....
Coronel Jauro,
na última reunião da artilharia AP, em setembro na cidade de Cruz Alta, foi isto que me foi repassado....




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3013 Mensagem por jauro » Qua Out 07, 2015 5:13 pm

Valeu Elígio.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3014 Mensagem por jauro » Qua Out 07, 2015 5:52 pm

E quanto a estes tais estudos sobre a Art AP-SR? Isso é sério mesmo ou é só mais contação de história da imprensa? Se não temos nem para dar uma repaginada nos M-109A3 vai ter dindin para obuseiro zero bala?
Bom! Você sabe que a artilharia de campanha não tem um projeto específico, há não ser o Astro 2020. O projeto ao qual me refiro para a ArtCmp é o OCOP, que já foi RECOP. Este projeto contempla mais 16 ou 17 subprojetos dentre eles o da ArtCmp. A bola da vez no momento para a Art é a aquisição, modernização e transporte dos M109 A5+ Br para o Brasil. Com o corte do orçamento juntando-se a isso a primazia para CAESARs e afins fica em enésima prioridade, ou seja só no papel. No entanto, este relato de final de simpósio recente de ArtCmp coloca luz ao fim do túnel:

"DAS ANÁLISES DOS MATERIAIS EXISTENTES E EM DESENVOLVIMENTO, PODE-SE INFERIR ALGUMAS TENDÊNCIAS:
a. Aumento do alcance máximo de tiro: para além dos 30 km com munição convencional e acima dos 50 km com munição assistida. Com a munição Excalibur (EUA) tem-se atingido alcances acima de 50 km e com a munição V-LAP (África do Sul) alcances de 70 km.
b. Capacidade rápida de entrar e sair de posição. O obsueriro 155mm AP Archer (Sueco), por exemplo, possui uma cadência máxima de tiro de 8 a 9 tiros por minuto. É capaz de realizar impactos simultâneos de múltiplas granadas (MRSI), com 6 granadas em 30 segundos, cada uma em diferentes trajetórias, de modo que todas cheguem no alvo ao mesmo tempo. O Archer transporta 20 granadas. Leva apenas 30 segundos para parar e estar pronto para o tiro. Sai de posição em 30 segundos, o que permite evitar os fogos de contrabateria.
c. Aumento da cadência de tiro: de 6 a 10 tiros por minuto.
d. Capacidade de projeção e rápida intervenção: de forma a serem empregues em forças de reação rápida. Os materiais, de acordo com o seu peso e volume, devem ter a possibilidade de serem facilmente transportados pelos atuais meios de transporte aéreo.
e. Carregamento de menores quantidades de munições nas peças: de 20 a 30 granadas por peça, exigindo a proporção de uma viatura remuniciadora por peça. Quando se adquirir o armamento (obuseiro) não esquecer de comprar as viaturas remuniciadoras, correndo o risco de deixar o sistema linha de fogo comprometido, sem a possibilidade de realizar o remuniciamento ou adaptar com um caminhão 5 ton na função de remunicadora. O maior absurdo seria destinar uma caminhão 5 ton como remuniciadora de um M109 A5.
f. Carregamento automatizado de granadas: sistemas modernos eliminam a participação de serventes nos carregamentos das granadas. Sistemas automatizados trazem um ganho enorme, o que permitirá reduzir efetivos e racionalizar meios.
g. Localização geográfica (topográfica) das peças em tempo real: por meio de navegação inercial, GPS, etc. Isso reforça a idéia de que, quando se comprar um determinado material, deve-se adquirir o seu sistema de localização em tempo real, o que permitirá reduzir efetivos e racionalizar meios.
h. Redução da guarnição das peças: Materiais mais modernos, de alta tecnologia, ou em desenvolvimento, projetam uma guarnição de até 2 (dois) homens (um motorista e um servente), além de dispensar levantamentos topográficos, turmas de reconhecimentos, etc.
i. Adoção do calibre 155 mm e tubos de 52 calibres: Como requisito da OTAN, verifica-se um campo de atuação cada vez mais reduzido para o calibre 105 mm, normalmente adotado para equipar unidades aerotransportadas. A tendência de mercado e desenvolvimento de sistemas passa pela generalização do calibre 155 mm, com múltiplas configurações e modelos de comprimento dos tubos e volume das câmaras (mais de 36 para os sistemas 155 AP). Verifica-se, ainda, uma uniformização na adoção de sistemas ultra-leves 155 mm/L52 modelo OTAN, recorrendo a novas ligas de titânio mais resistentes e leves, e carregamento automático, o que permitem obuses 155 mm mais leves, maior cadência de tiro e alcances na ordem dos 40 km, utilizando munições convencionais. Esta configuração está em utilização na missão da OTAN no Afeganistão, permitindo cadências de 6 tpm, alcances na ordem dos 42 km e pode chegar aos 55 km com munições especiais. Utilização de obuseiros autopropulsados em veículos sobre rodas, em detrimento das viaturas de lagartas, as quais devem ser mantidas para as brigadas pesadas ou blindadas.
j. Emprego de munições inteligentes com alcances e níveis de precisão cada vez maiores (Copperhead, Excalibur, Bônus, etc.). O surgimento dos mais variados tipos de munições inteligentes que permitem o guiamento terminal, podem ter submunições com sensores na respectiva espoleta e possibilitam a introdução de correções durante a sua trajetória.
k. Capacidade para realizar o tiro de impactos simultâneos de granadas múltiplas (MRSI).
l. Adoção de simuladores de tiro, para economizar munição."




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#3015 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 07, 2015 9:28 pm

Sempre achei os Archer perfeitos para nossa Cavalaria Mecanizada, deixando os Caesar/Atmos para as Bdas de Infantaria Mecanizada.

Tem aquela solução do SPEAR, que é um morteiro automatizado sob um chassi de uma viatura 4x4, como o Humvee. Poderia ser uma solução para tropas leves e aerotransportadas.


Abs.




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