EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[FCarvalho]

Sermos atacados por alguma potência/coalizão de potências. Neste caso, não acontece de um dia para o outro (vide Iraque), os caras têm de concentrar forças e recursos para desfecharem o ataque e não iremos ignorar isso. A iniciativa é DELES mas podemos ter uma razoável janela de tempo para adquirirmos munição e equipamentos. Daí a importância de fazermos AQUI!

Túlio, apenas um parêntesis a sua assertiva. Não querendo ser pessimista ou derrotista, mas para fazermos isso, demandaríamos um processo político decisório que fosse célere, imparcial e... atípico. Não estamos acostumados a tomar decisões de Estado desta forma. Não há tradição nossa neste aspecto. Pelo menos não no último século. Até que a diplomacia gaste todos os seus cartuchos, e olha que o Itamarati (e Brasília também) seria extremamente resiliente, até que uma decisão pela mobilização fosse tomada, creio eu, já estaríamos com alguém a bater na porta de casa....

abs

[Túlio]

Nesse caso não precisamos de munição nem para dois minutos, cupincha: apenas um grande estoque de BANDEIRAS BRANCAS...

[Reginaldo Bacchi]

Atacarmos alguém. Neste caso, dispomos da INICIATIVA, portanto podemos encomendar tudo o que precisarmos antes de iniciar o ataque. Foi o grande erro dos Argentinos nas Falklands...

Tulio, os argentinos jamais pensaram que a Grã Bretanha fosse resistir a tomada das Falklands.

O Gen. Gualtieri numa entrevista com Oriana Fallaci declarou que estvam certos de que a Grã Bretanha pretendia vender as Falklands.

Tanto assim que o governo argentino depositou uma vultosa quantia na Suiça para indenisar a Grã Bretanha.

O interessante é que alguns anos depois, li uma entrevista de um membro do governo britanico, que alegava que os maiores responsaveis pela invasão das ilhas foi o seu proprio governo.

Alegou que todas as vezes que o governo argentino reclamava a posse das ilhas, respondiam sempore de uma maneira vaga: quem sabe... pode ser... vamos conversar sobre isto no futuro...

Jamais deram uma resposta positiva e clara de que as ilhas eram britanicas e que jamais seriam cedidas!!!

Bacchi

[rmturchiello]

E

Sermos atacados por alguma potência/coalizão de potências. Neste caso, não acontece de um dia para o outro (vide Iraque), os caras têm de concentrar forças e recursos para desfecharem o ataque e não iremos ignorar isso. A iniciativa é DELES mas podemos ter uma razoável janela de tempo para adquirirmos munição e equipamentos. Daí a importância de fazermos AQUI!

Tulio não concordo muito com vc nessa colocação, pois quando ocorreu o terremoto no Haiti o Brasil resolveu mandar mais tropas para lá isso levou pelo menos uns 6 meses pra acontecer e o numero era pequeno se não me engano menos de 2 mil homens, ja os americanos desembarcaram 10 mil soldados em poucos dias, imagine se fosse tropas para ataque, eles teriam como colocar 20 30 ou até 50 mil soldados dentro do Brasil em menos de uma semana essa é a verdade.

[Bourne]

No Iraque a preparação demorou por que tinha a invasão terrestre e ocupação. Se for só ataques aéreos o melhor exemplo é a Líbia de Kadafi. Em poucos dias estavam os Rafales bombardeando e mísseis norte-americanos voando. Ainda com Sarko se achando Napoleão. Os ataques a Bósnia e Afeganistão são outros bons exemplos da capacidade de rápida mobilização que eles tem na mão.

O que levanta outra pegunta no íntimo do meu ser. A FAB tem capacidade de afundar quantos navios ou atacar quantos alvos terrestres em poucos dias. O mesmo vale para a MB e EB.

[prp]

A questão é que uma guerra dessa magnitude não começa da noite para o dia, não é questão de preparação, quando se começa a preparação é que a coisa já vem caminhando a um bom tempo, nós já estaremos no "eixo do mal" há um tempinho. É nesse tempo que temos que por as fabricas para produzir tudo e mais um pouco.

[Túlio]

MAGOEI! Ninguém concordou comigo, vou olhar o Regulamento para ver se tem algum artigo que fale de BULLYING A IDOSO...

[Andre Correa]

E

Sermos atacados por alguma potência/coalizão de potências. Neste caso, não acontece de um dia para o outro (vide Iraque), os caras têm de concentrar forças e recursos para desfecharem o ataque e não iremos ignorar isso. A iniciativa é DELES mas podemos ter uma razoável janela de tempo para adquirirmos munição e equipamentos. Daí a importância de fazermos AQUI!

Tulio não concordo muito com vc nessa colocação, pois quando ocorreu o terremoto no Haiti o Brasil resolveu mandar mais tropas para lá isso levou pelo menos uns 6 meses pra acontecer e o numero era pequeno se não me engano menos de 2 mil homens, ja os americanos desembarcaram 10 mil soldados em poucos dias, imagine se fosse tropas para ataque, eles teriam como colocar 20 30 ou até 50 mil soldados dentro do Brasil em menos de uma semana essa é a verdade.

Exacto. Não cria-se uma doutrina de suprimentos do dia para a noite. E tal doutrina hoje não existe no Brasil, e no caso de uma ameaça grande, de uma coalizão, iríamos correr para quem ajudar-nos?

Antes de uma guerra, vem vários bloqueios comerciais, e só aí já iríamos ficar muito prejudicados. Por isso não podemos contar com essa deixa, de começar a nos coçar somente quando houver ameaça, porque aí pode ser muito tarde, e com o sacrifício, desnecessário, de muitas outras coisas.

É nos tempos de paz que se prepara para a guerra, já dizia o ditado.

[Juseara]

Senhores. Basta analisar que não temos fábricas suficentes. Tanto produtoras próprias de armamento e munição quanto outras que pudessem ser mobilizadas.

E também as FFAA em geral não mantém ou possuem paóis especificamente para o fim de um conflito. Por incrível que pareça ninguém nunca pensou em manter um estoque para esta finalidade. O máximo que se tem é para adestramento, o que por si só é pouquíssimo.

[Marino]

Senhores. Basta analisar que não temos fábricas suficentes. Tanto produtoras próprias de armamento e munição quanto outras que pudessem ser mobilizadas.

E também as FFAA em geral não mantém ou possuem paóis especificamente para o fim de um conflito. Por incrível que pareça ninguém nunca pensou em manter um estoque para esta finalidade. O máximo que se tem é para adestramento, o que por si só é pouquíssimo.

Essa merece ir para as imortais.

[Brasileiro]

Senhores. Basta analisar que não temos fábricas suficentes. Tanto produtoras próprias de armamento e munição quanto outras que pudessem ser mobilizadas.

Tomemos o exemplo do Irã, que já é chamado de 'eixo do mal' desde pelo menos 2001, no governo Bush e é ameaçado pesadamente e com embargos já fazem uns 6 ou 7 anos.

A não ser que estejamos falando de algum 'conflito relâmpago' com algum país vizinho, acho que para o tipo de evolução que os conflitos armados costumam ter, nossa indústria dá conta do recado sim, para a grande maioria dos insumos de guerra, considerando um espaço de pelo menos uns 2 anos, é possível criar um grande estoque e trazer a disponibilidade de vários meios para níveis bem mais altos que os atuais.

Acredito que o correto é como o EB está planejando agora com o RECOP, recuperação da capacidade operacional da força, modernizando o que tem, substituindo o que é velho demais. Seria desejável também um incremento substancial em termos de adestramento.
Mas não sei se é interessante neste momento nos preocuparmos em montar um estoque monstruoso de munições, que podem ser fabricadas em grande quantidade e num curto espaço de tempo se for necessário.


abraços]

[Túlio]

Tá, mas fazemos 155? Completa?

[Juseara]

O que nos faz pensar que num conflito a coisa seria diferente do treinamento atual? Será que a economia nos treinamentos e exercícios é justamente para manter os nossos bons estoques? Ou o que nos faz pensar que nossa indústria nos proveria de todos os recursos? Ou ainda, por fim, quem nos forneceria caso tivéssemos que recorrer aos fornecedores de fora?

[Túlio]

Tá, já que ninguém respondeu: a IMBEL faz munição até 105. Esqueçam, portanto, os 155. Temos que focar em 105.

[Brasileiro]

Tá, mas fazemos 155? Completa?

E também não acho que seja assim nenhum grande desafio.

Ou uma guerra está para estourar aí em questão de dias ou semanas?

Não que não devemos nos preparar, mas é uma questão de foco. Nossa 'maior' perspectiva de guerra agora é uma 'Malvina paraguaia' em Itaipu ou alguma troca de farpas mais séria entre Venezuela e Colômbia acabar caindo no nosso colo.

Que tal nos preocuparmos mais em obter os tais obuseiros, que não temos nem modernos nem em quantidade adequada, VANTs para identificação de alvos, simuladores sofisticados..... Daí, mantêm-se um estoque flutuante, a níveis de adestramento ou um pouco além disso, e quando surgir o cheiro da fumaça, será apenas questão de acelerar a produção da munição (já lembrando que conflitos de larga escala não surgem da noite para o dia) já que teremos todo o resto.




abraços]