VENEZUELA
Moderador: Conselho de Moderação
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Re: CHAVEZ: de novo.
A Rússia anda arriscando muito com a Venezuela.
Os Americanos vão responder ferozmente esses reabastecimentos em Cuba e utilização das bases. Chávez vai perder sua desculpa e argumento contra as bases Americanas na Colômbia (já que ele ofereceu às bases para a Rússia primeiro, e o pior é que não tem nem a desculpa de uma guerrilha para combater...com um bombardeiro estratégico)
Para o Brasil essa agitação possui um lado bom e outro ruim. Por um lado essas interferências vão bombardeando nosso projeto de expansão de influência na América Latina, o que é ruim. Por outro lado, isso serve para que o Brasil continue se armando, serve também para que alguns imbecis “vermelhos” que estão no legislativo acordem para o tamanho do “problema Chávez” e parem de se encantar com as palavras “Reforma Agrária, Imperialistas, Demônio do Norte, Mãe Rússia, Revolução e democracia”.
Império por império, eu prefiro arquitetar o meu. Nada contra a Rússia, duas das melhores coisas da minha vida são russas, vodka e Dostoievski, o que não dá para compreender é essa mania de achar que o poder russo é bom para alguém, que não seja russo.
Os Americanos vão responder ferozmente esses reabastecimentos em Cuba e utilização das bases. Chávez vai perder sua desculpa e argumento contra as bases Americanas na Colômbia (já que ele ofereceu às bases para a Rússia primeiro, e o pior é que não tem nem a desculpa de uma guerrilha para combater...com um bombardeiro estratégico)
Para o Brasil essa agitação possui um lado bom e outro ruim. Por um lado essas interferências vão bombardeando nosso projeto de expansão de influência na América Latina, o que é ruim. Por outro lado, isso serve para que o Brasil continue se armando, serve também para que alguns imbecis “vermelhos” que estão no legislativo acordem para o tamanho do “problema Chávez” e parem de se encantar com as palavras “Reforma Agrária, Imperialistas, Demônio do Norte, Mãe Rússia, Revolução e democracia”.
Império por império, eu prefiro arquitetar o meu. Nada contra a Rússia, duas das melhores coisas da minha vida são russas, vodka e Dostoievski, o que não dá para compreender é essa mania de achar que o poder russo é bom para alguém, que não seja russo.
- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
Unasul debate se pacto de Chávez dá início a corrida armamentista
Após venezuelano anunciar compra de mísseis, líderes discutem como ampliar confiança entre vizinhos
Denise Chrispim Marin, ENVIADA ESPECIAL, QUITO
O recente anúncio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, da compra de dez sistemas de mísseis russos deverá tumultuar a reunião de chanceleres e ministros de Defesa da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que começa hoje no Equador. No encontro prévio de vice-ministros, ontem, a iniciativa de Chávez foi interpretada como o início de uma "corrida armamentista" na região. No entanto, ao contrário da expectativa de Caracas, reforçou-se a posição da Colômbia de que não apenas seu acordo com os EUA deve estar sobre a mesa de debates da Unasul.
"Para consolidar uma visão de confiança entre os países da América do Sul, não se pode mirar um único acordo, mas todos que, teoricamente, possam violar a soberania territorial dos vizinhos", afirmou a chefe da delegação da Colômbia, Clemencia Forero, ao ser questionada sobre o impacto do pacto Venezuela-Rússia. "Nós também não conhecemos esse acordo."
Na semana passada, praticamente às vésperas do encontro de ministros da Unasul, Chávez anunciou a compra de pelo menos dez unidades do sistema de defesa aérea S-300, da Rússia. Trata-se de um equipamento municiado por 300 mísseis capazes de atingir alvos a 27 mil metros de altitude e a 300 quilômetros de distância. A escolha do equipamento foi assinalada como uma resposta direta da Venezuela à ampliação da presença americana na Colômbia.
Recomendado pelos presidentes sul-americanos, que haviam se reunido em Bariloche no fim de agosto para tratar do tema, o encontro de ontem se deu sob um consenso verbal de que todos os acordos militares com países de fora da América do Sul devem ser objeto de debate pela Unasul. Até mesmo a Venezuela concordou com a iniciativa.
"Vamos colocar as cartas sobre a mesa", afirmou o embaixador da Venezuela na Colômbia, Gustavo Márquez. "O senhor tem um acordo com a Rússia? Está bem, ponha sobre a mesa. O senhor tem um com os EUA? Ponha sobre a mesa."
O desafio de hoje será dar um passo a mais no processo de distensão na América do Sul. Com exceção da Colômbia, todos os países da região não têm dúvidas de que as sete bases colombianas estarão sob gestão de militares americanos e poderão ser usadas, em tese, em missões contra vizinhos em nome do combate ao tráfico de armas e de drogas. Tampouco há dúvidas de que as instalações podem se tornar uma ponte para o transporte aéreo de tropas e armas para outras regiões, como a África. A exigência de garantias de que esses movimentos não se darão continua como principal ponto dessas negociações.
Duas das propostas debatidas ontem - a criação de um código de conduta para a compra de armas, apresentada pelo Equador, e o compromisso de que forças estrangeiras presentes em um país não avançarão no território de seus vizinhos, da Argentina - preveem a adoção de mecanismos de verificação e inspeção ainda não detalhados.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Argentina, Alfredo Forti, a verificação seria o principal elemento de garantia a ser oferecido pelos Estados. Desconfortável com a proposta equatoriana, a colombiana Forero afirmou que a criação do código de conduta deveria ser o resultado de um processo de negociação, não o seu começo. "Confiança se constrói, não se impõe."
Sensíveis, essas propostas devem ser destrinchadas hoje pelos ministros. Os representantes devem ainda se debruçar sobre a proposta do Peru de harmonizar indicadores de gastos militares. A medida permitiria a países ter uma noção mais clara dos dispêndios regionais. O Brasil sugeriu a adoção de uma norma que obrigue os sócios da Unasul a notificar todos os seus acordos na área de Defesa com países de fora da região e a divulgar seus gastos militares e as compras de armamentos.
Após venezuelano anunciar compra de mísseis, líderes discutem como ampliar confiança entre vizinhos
Denise Chrispim Marin, ENVIADA ESPECIAL, QUITO
O recente anúncio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, da compra de dez sistemas de mísseis russos deverá tumultuar a reunião de chanceleres e ministros de Defesa da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que começa hoje no Equador. No encontro prévio de vice-ministros, ontem, a iniciativa de Chávez foi interpretada como o início de uma "corrida armamentista" na região. No entanto, ao contrário da expectativa de Caracas, reforçou-se a posição da Colômbia de que não apenas seu acordo com os EUA deve estar sobre a mesa de debates da Unasul.
"Para consolidar uma visão de confiança entre os países da América do Sul, não se pode mirar um único acordo, mas todos que, teoricamente, possam violar a soberania territorial dos vizinhos", afirmou a chefe da delegação da Colômbia, Clemencia Forero, ao ser questionada sobre o impacto do pacto Venezuela-Rússia. "Nós também não conhecemos esse acordo."
Na semana passada, praticamente às vésperas do encontro de ministros da Unasul, Chávez anunciou a compra de pelo menos dez unidades do sistema de defesa aérea S-300, da Rússia. Trata-se de um equipamento municiado por 300 mísseis capazes de atingir alvos a 27 mil metros de altitude e a 300 quilômetros de distância. A escolha do equipamento foi assinalada como uma resposta direta da Venezuela à ampliação da presença americana na Colômbia.
Recomendado pelos presidentes sul-americanos, que haviam se reunido em Bariloche no fim de agosto para tratar do tema, o encontro de ontem se deu sob um consenso verbal de que todos os acordos militares com países de fora da América do Sul devem ser objeto de debate pela Unasul. Até mesmo a Venezuela concordou com a iniciativa.
"Vamos colocar as cartas sobre a mesa", afirmou o embaixador da Venezuela na Colômbia, Gustavo Márquez. "O senhor tem um acordo com a Rússia? Está bem, ponha sobre a mesa. O senhor tem um com os EUA? Ponha sobre a mesa."
O desafio de hoje será dar um passo a mais no processo de distensão na América do Sul. Com exceção da Colômbia, todos os países da região não têm dúvidas de que as sete bases colombianas estarão sob gestão de militares americanos e poderão ser usadas, em tese, em missões contra vizinhos em nome do combate ao tráfico de armas e de drogas. Tampouco há dúvidas de que as instalações podem se tornar uma ponte para o transporte aéreo de tropas e armas para outras regiões, como a África. A exigência de garantias de que esses movimentos não se darão continua como principal ponto dessas negociações.
Duas das propostas debatidas ontem - a criação de um código de conduta para a compra de armas, apresentada pelo Equador, e o compromisso de que forças estrangeiras presentes em um país não avançarão no território de seus vizinhos, da Argentina - preveem a adoção de mecanismos de verificação e inspeção ainda não detalhados.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Argentina, Alfredo Forti, a verificação seria o principal elemento de garantia a ser oferecido pelos Estados. Desconfortável com a proposta equatoriana, a colombiana Forero afirmou que a criação do código de conduta deveria ser o resultado de um processo de negociação, não o seu começo. "Confiança se constrói, não se impõe."
Sensíveis, essas propostas devem ser destrinchadas hoje pelos ministros. Os representantes devem ainda se debruçar sobre a proposta do Peru de harmonizar indicadores de gastos militares. A medida permitiria a países ter uma noção mais clara dos dispêndios regionais. O Brasil sugeriu a adoção de uma norma que obrigue os sócios da Unasul a notificar todos os seus acordos na área de Defesa com países de fora da região e a divulgar seus gastos militares e as compras de armamentos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CHAVEZ: de novo.
Isso se chama vaselina, nós gostamos de usar como lubrificante.Marino escreveu: size=200]O Brasil sugeriu a adoção de uma norma que obrigue os sócios da Unasul a notificar todos os seus acordos na área de Defesa com países de fora da região e a divulgar seus gastos militares e as compras de armamentos. [/size]
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mas se metem em tudo, esses ianques.
Quer saber, temos mais é que ter uma corrida armamentista por aqui mesmo. Mas que ninguém compre dos EUA, ai eu quero ver.EUA estão preocupados com acordo de armas entre Venezuela e Rússia
Publicada em 15/09/2009 às 01h50m
Reuters
WASHINGTON - Os Estados Unidos estão preocupados porque os planos da Venezuela de comprar armas da Rússia por mais de US$ 2 bilhões poderia desencadear uma corrida armamentista na região, disse nesta segunda-feira o porta-voz do Departamento de Estado.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo que a Rússia tinha concordado em dar ao país um empréstimo de US4 2,2 bilhões para comprar 92 tanques e um sistema de mísseis avançados S-300.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, disse que os Estados Unidos estão preocupados com o acordo entre ambos países.
- Temos preocupações sobre o desejo exposto pela Venezuela de incrementar seu acúmulo de armas, que representa um sério desafio à estabilidade no hemisfério ocidental. O que eles estão buscando comprar e o que estão comprando supera todos os outros países da América do Sul. Estamos preocupados com uma corrida armamentista na região - declarou Kelly.
Nos últimos anos, a Venezuela comprou armas por mais de US$ 4 bilhões da Rússia, incluindo 24 aviões de combate Sukhoi.
Os que criticam estas compras dizem que a Venezuela está alimentando uma corrida armamentista na América Latina, mas Chávez diz que está modernizando as forças armadas de seu país com fins defensivos.
A Venezuela tem uma disputa diplomática com a Colômbia por um acordo para permitir que tropas americanas tenham acesso a bases locais no país vizinho para ajudar a combater o narcotráfico e a guerrilha.
Chávez, um duro crítico da política externa dos Estados Unidos, disse que o plano das bases colombianas poderia ser usado para lançar um ataque contra a Venezuela e incrementa o risco de guerra na América do Sul.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/ ... 615940.asp
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Re: CHAVEZ: de novo.
ai estão preocupados? tadinhos....
e quanto a se instalarem com unhas e dentes na nova colónia colombiana, isso já acham bem????
Hipócritas....
enquanto a Venezuela foi vosso capacho não havia problema, né, cowboys?
e quanto a se instalarem com unhas e dentes na nova colónia colombiana, isso já acham bem????
Hipócritas....
enquanto a Venezuela foi vosso capacho não havia problema, né, cowboys?
http://www.defencetalk.com/venezuela-ai ... ian-21927/Venezuela to build strong air defenses with Russian aid
Missiles & Bombs News — By RIA Novosti on September 15, 2009 at 6:44 am
MOSCOW: Venezuelan President Hugo Chavez has announced plans to create a multi-layered air defense network in the country with the help of a Russian $2.2 bln loan secured last week.
"We have decided to build a strong air defense network...And we have to thank the Russian government, which approved a $2.2 billion loan for arms spending," Chavez said on his weekly television show late on Sunday.
According to the president, the network will comprise Russian-made S-300, Buk-M2 and Pechora air defense systems to ensure the protection of Venezuelan air space and key infrastructure from various ranges.
The deal with Russia, struck during a visit to Moscow by Chavez last week, also includes the purchase of 92 T-72 main battle tanks and an undisclosed number of Smerch multiple launch rocket systems (MLRS).
Between 2005 and 2007, Moscow and Caracas signed 12 contracts worth more than $4.4 billion to supply arms to Venezuela, including fighter jets, helicopters and Kalashnikov assault rifles.
Chavez reiterated that the country plans to buy more weaponry from Russia over a possible increase in U.S. military personnel in neighboring Colombia and alleged U.S. plans to invade Venezuela and seize its oil fields.
The president said weaponry acquired from Russia "would give us a stronger feel of security."
Triste sina ter nascido português
Re: CHAVEZ: de novo.
Essa de ameaça a paz no HEMISFÉRIO OCIDENTAL foi a piada da semana.
Vai prá junto das ADMs do Iraque.
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Re: CHAVEZ: de novo.
os caras estavam se olhando no espelhoCarlos Mathias escreveu:Essa de ameaça a paz no HEMISFÉRIO OCIDENTAL foi a piada da semana.
Vai prá junto das ADMs do Iraque.
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
Para mim, os EUA estão provocando a Venezuela e tirando "a paz" aqui no Sul, e está aí o resultado. Esse negócio de bases na Colômbia contra o nacrotráfico é coisa para boi dormir.
O rio atinge seus objetivos, pois aprendeu a contornar seus obstáculos.
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Re: CHAVEZ: de novo.
E o Chavez também não fica atrás. Há muito tempo ele vem criando tensões e desentendimentos na América latina.edson_spbr escreveu:Para mim, os EUA estão provocando a Venezuela e tirando "a paz" aqui no Sul, e está aí o resultado. Esse negócio de bases na Colômbia contra o nacrotráfico é coisa para boi dormir.
Quanto à corrida armamentista, deixa a Venezuela gastar mais do que pode com armamento, até a hora que outros investimentos sérios forem prejudicados, pois, por mais que investimento em defesa seja sério e necessário, ele deve condizer com a realidade de cada país.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Me espanta a facilidade com que ele fala a palavra "guerra". Essa banalização do termo por um chefe de estado só serve para fomentar o ódio junto a seus seguidores e também naqueles que são alvos de sua retórica.raphavidottoo escreveu:E o Chavez também não fica atrás. Há muito tempo ele vem criando tensões e desentendimentos na América latina.edson_spbr escreveu:Para mim, os EUA estão provocando a Venezuela e tirando "a paz" aqui no Sul, e está aí o resultado. Esse negócio de bases na Colômbia contra o nacrotráfico é coisa para boi dormir.
Quanto à corrida armamentista, deixa a Venezuela gastar mais do que pode com armamento, até a hora que outros investimentos sérios forem prejudicados, pois, por mais que investimento em defesa seja sério e necessário, ele deve condizer com a realidade de cada país.
É um desserviço a causa da paz na AL.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Enquanto uns "falam", outros "vivem" de guerras.wagnerm25 escreveu:Me espanta a facilidade com que ele fala a palavra "guerra". Essa banalização do termo por um chefe de estado só serve para fomentar o ódio junto a seus seguidores e também naqueles que são alvos de sua retórica.raphavidottoo escreveu: E o Chavez também não fica atrás. Há muito tempo ele vem criando tensões e desentendimentos na América latina.
Quanto à corrida armamentista, deixa a Venezuela gastar mais do que pode com armamento, até a hora que outros investimentos sérios forem prejudicados, pois, por mais que investimento em defesa seja sério e necessário, ele deve condizer com a realidade de cada país.
É um desserviço a causa da paz na AL.
O rio atinge seus objetivos, pois aprendeu a contornar seus obstáculos.
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Re: CHAVEZ: de novo.
No entiendo el doble discurso de algunos en especial de USA.Venden a Chile f-16 Block 50 y no es carrera armamentista?sin contar las compras de fragatas,tanques,etc.
Brasil desarollando un submarino nuclear desde hace decadas (antes de Chaves) contra quien? y se especula a nivel periodistico de la tentacion de querer construir una bomba atomica...para que? contra Paraguay? que vecino de America Latina esta interesado en quitar territorio a Brasil? o Invadir a Brasil?
Brasil,Chile y Venezuela son en mi opinion libres e independientes para comprar y desarrollar lo que ellos quieran asi nos guste o no! lo que me molesta es el doble discurso como mencione antes.
Venezuela....el problema no es Venezuela,es Chavez y estamos de acuerdo pero yo como Venezolano al observar las compras de Colombia y Brasil (que son nuestros vecinos) y de la instalacion de Bases americanas en AL (Colombia) me empujan en apoyar estas compras de Chavez y en este asunto el es bastante serio aunque no lo crean.
Finalmente si las compras se hubiesen hecho en USA no habria ningun escandalo.
Brasil desarollando un submarino nuclear desde hace decadas (antes de Chaves) contra quien? y se especula a nivel periodistico de la tentacion de querer construir una bomba atomica...para que? contra Paraguay? que vecino de America Latina esta interesado en quitar territorio a Brasil? o Invadir a Brasil?
Brasil,Chile y Venezuela son en mi opinion libres e independientes para comprar y desarrollar lo que ellos quieran asi nos guste o no! lo que me molesta es el doble discurso como mencione antes.
Venezuela....el problema no es Venezuela,es Chavez y estamos de acuerdo pero yo como Venezolano al observar las compras de Colombia y Brasil (que son nuestros vecinos) y de la instalacion de Bases americanas en AL (Colombia) me empujan en apoyar estas compras de Chavez y en este asunto el es bastante serio aunque no lo crean.
Finalmente si las compras se hubiesen hecho en USA no habria ningun escandalo.
Re: CHAVEZ: de novo.
15/09/2009 - 17h50
Hillary adverte para possível corrida armamentista na América do Sul
da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reiterou nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos está "preocupado" com o anúncio feito pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que comprará novos armamentos fabricados pela Rússia. Segundo ela, o contrato pode levar a uma corrida armamentista.
As declarações foram feitas no dia da reunião do Conselho de Defesa Sul-Americano Quito, no Equador, para discutir o acordo militar para uso de bases colombianas por forças americanas, que o governo da Colômbia tenta transformar em um foro de debate de todos os acordos da área militar na região, incluindo as compras de armas.
Hillary pediu transparência a Caracas quanto aos objetivos destas aquisições. Hillary ressaltou que a Venezuela "comprou mais armas que os outros países" sul-americanos, o que segundo ela abre a pergunta sobre a possibilidade de que haja uma corrida armamentista" na região.
No domingo, Chávez anunciou que a Rússia emprestará à Venezuela US$ 2,2 bilhões, dinheiro que será usado para comprar 92 tanques e modernos sistemas de mísseis antiaéreos. De acordo com o presidente venezuelano, os armamentos serão usados para defender o país diante do que ele chama de ameaça do imperialismo americano, agravada pelo acordo entre EUA e Colômbia.
Chávez diz que as bases colombianas poderiam ser usadas para lançar um ataque contra a Venezuela e aumentam o risco de uma guerra na América do Sul.
O acordo foi fechado por Chávez na semana passada, quando viajou a Moscou e se encontrou com o presidente Dmitri Medvedev. Além disso, o presidente venezuelano disse que a Rússia ajudará seu país a desenvolver energia atômica, mas com fins pacíficos.
"Esperamos ver uma mudança de atitude por parte da Venezuela", disse Hillary, em uma entrevista coletiva que concedeu ao lado do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que viajou a Washington na sexta-feira.
Vázquez, por sua vez, declarou que em sua opinião a corrida armamentista na América do Sul "já é uma realidade". "Não apenas estamos preocupados" com as compras de armas, mas as "rejeitamos", ponderou. Ele sugeriu que os recursos atualmente gastos com segurança sejam direcionados ao combate à pobreza.
Nesta segunda-feira (14), por meio de seu porta-voz, Ian Kelly, o Departamento de Estado norte-americano já indicara que os Estados Unidos temem que "o desejo declarado da Venezuela de comprar novas armas seja uma ameaça séria à estabilidade do hemisfério ocidental".
Um alto funcionário do Departamento de Estado, falando sob condição de anonimato, disse que a preocupação dos EUA com as compras de armas da Venezuela vinha crescendo há algum tempo, mas que o contrato de compra com a Rússia tinha levado o alerta a outro nível.
"É um acúmulo de uma série de contatos que eles tiveram com países de fora do hemisfério", disse o funcionário.
Com Ansa e Reuters
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4336.shtml
Hillary adverte para possível corrida armamentista na América do Sul
da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reiterou nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos está "preocupado" com o anúncio feito pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que comprará novos armamentos fabricados pela Rússia. Segundo ela, o contrato pode levar a uma corrida armamentista.
As declarações foram feitas no dia da reunião do Conselho de Defesa Sul-Americano Quito, no Equador, para discutir o acordo militar para uso de bases colombianas por forças americanas, que o governo da Colômbia tenta transformar em um foro de debate de todos os acordos da área militar na região, incluindo as compras de armas.
Hillary pediu transparência a Caracas quanto aos objetivos destas aquisições. Hillary ressaltou que a Venezuela "comprou mais armas que os outros países" sul-americanos, o que segundo ela abre a pergunta sobre a possibilidade de que haja uma corrida armamentista" na região.
No domingo, Chávez anunciou que a Rússia emprestará à Venezuela US$ 2,2 bilhões, dinheiro que será usado para comprar 92 tanques e modernos sistemas de mísseis antiaéreos. De acordo com o presidente venezuelano, os armamentos serão usados para defender o país diante do que ele chama de ameaça do imperialismo americano, agravada pelo acordo entre EUA e Colômbia.
Chávez diz que as bases colombianas poderiam ser usadas para lançar um ataque contra a Venezuela e aumentam o risco de uma guerra na América do Sul.
O acordo foi fechado por Chávez na semana passada, quando viajou a Moscou e se encontrou com o presidente Dmitri Medvedev. Além disso, o presidente venezuelano disse que a Rússia ajudará seu país a desenvolver energia atômica, mas com fins pacíficos.
"Esperamos ver uma mudança de atitude por parte da Venezuela", disse Hillary, em uma entrevista coletiva que concedeu ao lado do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que viajou a Washington na sexta-feira.
Vázquez, por sua vez, declarou que em sua opinião a corrida armamentista na América do Sul "já é uma realidade". "Não apenas estamos preocupados" com as compras de armas, mas as "rejeitamos", ponderou. Ele sugeriu que os recursos atualmente gastos com segurança sejam direcionados ao combate à pobreza.
Nesta segunda-feira (14), por meio de seu porta-voz, Ian Kelly, o Departamento de Estado norte-americano já indicara que os Estados Unidos temem que "o desejo declarado da Venezuela de comprar novas armas seja uma ameaça séria à estabilidade do hemisfério ocidental".
Um alto funcionário do Departamento de Estado, falando sob condição de anonimato, disse que a preocupação dos EUA com as compras de armas da Venezuela vinha crescendo há algum tempo, mas que o contrato de compra com a Rússia tinha levado o alerta a outro nível.
"É um acúmulo de uma série de contatos que eles tiveram com países de fora do hemisfério", disse o funcionário.
Com Ansa e Reuters
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4336.shtml
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Re: CHAVEZ: de novo.
Pois é, o q vale para nós também vale para os outros, isso chama-se soberania... mas, para alguns, "soberania" (pseudo) com coleira azul (e bases para C-17 etc's) é legítima, "bolivariana" (by CM) não... é militarismo e ameaça em potencial...Walter Gomes escreveu:No entiendo el doble discurso de algunos en especial de USA.Venden a Chile f-16 Block 50 y no es carrera armamentista?sin contar las compras de fragatas,tanques,etc.
Brasil desarollando un submarino nuclear desde hace decadas (antes de Chaves) contra quien? y se especula a nivel periodistico de la tentacion de querer construir una bomba atomica...para que? contra Paraguay? que vecino de America Latina esta interesado en quitar territorio a Brasil? o Invadir a Brasil?
Brasil,Chile y Venezuela son en mi opinion libres e independientes para comprar y desarrollar lo que ellos quieran asi nos guste o no! lo que me molesta es el doble discurso como mencione antes.
Venezuela....el problema no es Venezuela,es Chavez y estamos de acuerdo pero yo como Venezolano al observar las compras de Colombia y Brasil (que son nuestros vecinos) y de la instalacion de Bases americanas en AL (Colombia) me empujan en apoyar estas compras de Chavez y en este asunto el es bastante serio aunque no lo crean.
Finalmente si las compras se hubiesen hecho en USA no habria ningun escandalo.
Re: CHAVEZ: de novo.
Pode se chamar de soberania um conjuto de atos e idéias que arruína a indústria competitiva do próprio país, o deixa totalmente dependente de basicamente um único recurso natural (que é ironicamente vendido para o "inimigo mortal") e que precisa importar quase tudo, inclusive café até mesmo o país tendo uma das terras mais férteis do mundo para tal cultivo?
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?