jp escreveu:Oi Carlos,
verdade ou não este papo, só gostaria de saber uma coisa: por quê? Isso não está claro pra mim, por mais que ouço os argumentos...
Sds,
Orestes
Realmente, a coisa não é nada palatável por mais que existam ilações perfeitamente plausíveis.
Contudo, vendo a coisa de um modo simplista, parece que fica assim: "eu quero comprar, quanto é?"- "Ah! É tanto!" - "Tá bom! Embrulha tantos e me entrega".
Agora, com todo o respeito aos argumentos dos colegas (em unânime maioria mais do que sensatos e concretos), porém, lastrear a vontade de vender dos russos apenas sob a coluna do petróleo (que não é o ítem mais importante no comércio exterior deles), não me parece muito robusto.
O fato é que eles devem ter ficado de s#co cheio de tanta embromação salamaleques, enquanto o chapolin foi lá, cheio da grana, escolheu na prateleira e mandou entregar. Não creio que les perderiam um mercado do tamnho do Brasil, ainda que uma eventual compra da FAB fosse em menor quantidade. O interesse sempre foi por um pé no crescente mercado LA. Mas, eles estão conseguindo isto sem o Brasil, mesmo com doses homeopáticas e pulverizadas. Aí, vem a Venezuela e faz uma compra "parruda". Então, quem vão tratar melhor?
Olá JP,
do que vivem os russos? Poderia me dizer? Não estou de sacanagem, fiz doutourado com um (e pós-doc com outro). Isto não é referencial, mas dá uma ajuda no debate (a convivência). Conheço a realdade deles, não é bem assim da forma que se mostra nos noticiáirios,. Veja o nosso caso, fala-se uma coisa, no fundo... rsrsr
Sou um defensor dos equipamentos russo no Brasil, pela qualidade demonstrada em seus equipamentos bélicos, pelo conhecimento que eles possuem, pela tecnologia que muitos não acreditam existir, até mesmo motivados pela anti-proganda ocidental. Vejo isso aqui no DB nitidamente, pelo menos os vários posts demonstram isso, mas...
Por outro lado, não acredito, hoje, que os equipamentos russos sejam os mais adequados ao país, por vários motivos.
No comércio não se questiona ter ou não "s#co", todos os "vendedores" os têm e cada um "maior do que o outro". O ponto não é este, todos sabem ter paciência, sabem jogar, sabem esperar, sabem...
O caso do Chapolin é diferente, não tinha opção de compras, não teve "escolhas". Além do mais, a tal compra é "emblemática" e "simbólica", tem um intenção política nítida, semelhante a nacional, ou seja, "manobrar" a grande massa através da simbologia, através dos gestos, através da "confusão mental intencional" que buscar levar o indíviduo a crer que tais "sinais simbólicos" representam a "comunalidade das ações". Que todas as ações sociais serão tomadas nesta direção, mas o povo "desinformado" acaba se valendo de retóricas intencionais para respaldar o jogo daqueles que detém o poder.
Da mesma forma que o nobre colega acredita que os russos não dependem do petróleo, pergunto eu: por que investir em um país como a Venezuela que não tem nada para os oferecer? Só vender? O Chávez é tão ingênuo assim?
Em suma, o colega sugere que o Chávez está usando a Rússia apenas para se "reaparelhar"? Vou além, será que o russos estão vendendo "bons equipamentos" aos venezuelanos apenas para "intimidar" o Braisl? Algo do tipo: se não comprar nosso equipamento, venderemos para o Chávez? Não seria uma estratégia ingênua para quem precisa "desesperadamente" vender e fazer "caixa"?
Tenho minhas dúvidas... Mas gostaria de estar errado.
Sds,
Orestes