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Enviado: Ter Mai 04, 2004 11:47 pm
por Carlos Mathias
Bem vou tentar, lá vai:
O R-27ER, enquanto apenas semiativo, também supera a performance do R-77 bàsico(ou a performance básica) em termos cinéticos. O R-77 tem um motor simples de queima rápida, o que resultou em performance desapontadora, levando a força aérea russa a se interessar no desenvolvimento do K-77M ao invés de fornecer o R-77 básico em quaisquer números. O K-77M("k" é usado p/ mísseis em desenvolvimento e "R" para mísseis em uso ou prontos) é um desenvolvimento do R-77 com um motor maior de sequência de queima feita para incrementar o alcance.
O já pronto mas não fornecido ainda, R-27EA, variante ativa do AA-10, poderá aumentar a capacidade do Su-30, onde um cliente de exportação poderá ter esse derivado(R-27AE).
Em termos de combate um-contra-um, a segunda geração da família Flanker representa uma considerável ameaça para aeronaves não stealth
(ou baixa visibilidade), a não ser que elas tenham capacidade de engajamento com mísseis BVR extendidos(longo alcançe). Essa ameaça, por exemplo, levou a Inglaterra a optar por um míssil foguete/ram-jet para equipar o eurofighter.


Bom, é mais ou menos isso!

Enviado: Qua Mai 05, 2004 9:21 am
por FinkenHeinle
Carlos Mathias escreveu:Bem vou tentar, lá vai:
O R-27ER, enquanto apenas semiativo, também supera a performance do R-77 bàsico(ou a performance básica) em termos cinéticos. O R-77 tem um motor simples de queima rápida, o que resultou em performance desapontadora, levando a força aérea russa a se interessar no desenvolvimento do K-77M ao invés de fornecer o R-77 básico em quaisquer números. O K-77M("k" é usado p/ mísseis em desenvolvimento e "R" para mísseis em uso ou prontos) é um desenvolvimento do R-77 com um motor maior de sequência de queima feita para incrementar o alcance.
O já pronto mas não fornecido ainda, R-27EA, variante ativa do AA-10, poderá aumentar a capacidade do Su-30, onde um cliente de exportação poderá ter esse derivado(R-27AE).
Em termos de combate um-contra-um, a segunda geração da família Flanker representa uma considerável ameaça para aeronaves não stealth
(ou baixa visibilidade), a não ser que elas tenham capacidade de engajamento com mísseis BVR extendidos(longo alcançe). Essa ameaça, por exemplo, levou a Inglaterra a optar por um míssil foguete/ram-jet para equipar o eurofighter.


Bom, é mais ou menos isso!


Ora, é claro que em temo cinéticos o R-27 vai superar o R-77. Mas, em termos de sistemas, ele é muito superior. Já com relação ao R-27EA, eu sabia que ele tinha fracassado. Mas, na época, não usava os sistemas do R-77. Mas, andei me informando que o R-27 foi equipado com o moderno radar ativo do R-77.

Além disso, o R-77M será equipado com um radar ainda mais moderno, e não apenas com um motor maior e mais eficiente...

Enviado: Qua Mai 05, 2004 9:52 am
por Plinio Jr
Slip, vc disse que existem especulações em torno de 14/05, senão me engano o Mula vai visitar a Rússia e a China este mês, quem sabe não rola algo .....

Abraços

Plinio

Enviado: Qua Mai 05, 2004 1:30 pm
por Carlos Mathias
Olha aí pessoal, eu apenas traduzi o texto, não é minha opinião, valeu?

Enviado: Qui Mai 06, 2004 12:08 pm
por Guilherme
Revista Isto É:

Gato por Lebre

O avião caça anglo-sueco JAS-39 Gripen é um dos candidatos a substituir os atuais caças supersônicos Mirage-III adquiridos pelo governo brasileiro no final da década de 60. Concorre com o americano F-16, da Lockheed Martin, com o russo Sukhoi Su-35 e com o Mirage 2000BR, da brasileira Embraer e de sua sócia francesa Dassault Aviation. Na quarta-feira 28 a Gripen publicou um anúncio em jornais brasileiros no qual afirma ser "a melhor escolha" para a Força Aérea Brasileira. Diz que vai transferir a tecnologia supersônica para o Brasil, proposta que "tem o total apoio dos governos sueco e britânico".

Não cita, porém, o apoio do governo americano, o que torna a transferência de tecnologia algo duvidoso. De 33% a 50% dos componentes do avião são feitos nos EUA, país avesso a transferência tecnológica, ainda mais quando o assunto são equipamentos militares. Apenas de 25% a 33% dos componentes do Gripen são produzidos na Suécia. Porcentagem igual é produzida em "outros países europeus", conforme anúncio publicado pela Gripen em setembro de 2002. Ou seja: quem comprar o Gripen corre o risco de comprar gato por lebre - ou melhor, corre o risco de comprar, na melhor das hipóteses, 66% da lebre.


Mais uma matéria paga pela EmFraer. Ou má-fé da Isto É mesmo.

Enviado: Qui Mai 06, 2004 1:29 pm
por FRAJOLA PORCO
PORRA GUILHERME FUI SEQUINHO PARA POSTAR ESSA NOTICIA NO FORUM E QUANDO ABRO O TÓPICO LA JA ESTA ELA AH AH AH AH AH

VOU POSTAR MESMO ASSIM.





Gripen é gato por lebre




O avião caça anglo-sueco JAS-39 Gripen é um dos candidatos a substituir os atuais caças supersônicos Mirage-III adquiridos pelo governo brasileiro no final da década de 60. Concorre com o americano F-16, da Lockheed Martin, com o russo Sukhoi Su-35 e com o Mirage 2000BR, da brasileira Embraer e de sua sócia francesa Dassault Aviation. Na quarta-feira 28 a Gripen publicou um anúncio em jornais brasileiros no qual afirma ser "a melhor escolha" para a Força Aérea Brasileira. Diz que vai transferir a tecnologia supersônica para o Brasil, proposta que "tem o total apoio dos governos sueco e britânico".

Não cita, porém, o apoio do governo americano, o que torna a transferência de tecnologia algo duvidoso. De 33% a 50% dos componentes do avião são feitos nos EUA, país avesso a transferência tecnológica, ainda mais quando o assunto são equipamentos militares. Apenas de 25% a 33% dos componentes do Gripen são produzidos na Suécia. Porcentagem igual é produzida em "outros países europeus", conforme anúncio publicado pela Gripen em setembro de 2002. Ou seja: quem comprar o Gripen corre o risco de comprar gato por lebre - ou melhor, corre o risco de comprar, na melhor das hipóteses, 66% da lebre.

Enviado: Qui Mai 06, 2004 1:41 pm
por Guilherme
:mrgreen:

Enviado: Qui Mai 06, 2004 4:33 pm
por Plinio Jr
Se vcs repararam, a Isto é criticou todos os aviões envolvidos no processo, exceto o Sucatão 2000Br, porque está na cara que eles são bancados pelo consórcio Embraer/Dassault.

O mais engraçado é que eles fizeram algo semellhante qdo surgiu o boato que o Su-35 seria o vencedor e agora fazem o mesmo com o Gripen, dentro dos boatos favoráveis de que o mesmo seria o escolhido..

Ridículo... :twisted:

Acho que chegou a hora da Embraer se tocar que perdeu esta e se preparar para as próximas apresentando algo decente... :roll:

Abraços

Enviado: Qui Mai 06, 2004 4:37 pm
por Guilherme
Gostaria de fazer umas perguntas aos colegas do fórum que conheçam bem o Programa F-X.

O que o Programa F-X exige na parte de transferência tecnológica? Não tenho certeza, mas acho que o mínimo exigido é suporte para um centro de manutenção no Brasil, códigos-fonte dos sistemas da aeronave e suporte para integração de armamentos. Corrijam-me se esqueci algo, ou se citei algo a mais.

Então, eu vejo essas matérias da Isto É, puxando a sardinha para o Mirage 2000. Será que a Dassault vai transferir mais tecnologia do que a Saab ? E essas tecnologias que a matéria da Isto É diz serem norte-americanas, será que a Dassault transferiria as mesmas tecnologias ao Brasil?

Enviado: Qui Mai 06, 2004 4:50 pm
por Morcego
Olha que eu gosto do Mirrage, mass que realmente eles deveriam ter oferecido o Rafale, acho que isso eles deveriam ter o minimo de Bom senso pq.

Enviado: Qui Mai 06, 2004 10:54 pm
por Slip Junior
Guilherme escreveu:Revista Isto É:

Gato por Lebre

O avião caça anglo-sueco JAS-39 Gripen é um dos candidatos a substituir os atuais caças supersônicos Mirage-III adquiridos pelo governo brasileiro no final da década de 60. Concorre com o americano F-16, da Lockheed Martin, com o russo Sukhoi Su-35 e com o Mirage 2000BR, da brasileira Embraer e de sua sócia francesa Dassault Aviation. Na quarta-feira 28 a Gripen publicou um anúncio em jornais brasileiros no qual afirma ser "a melhor escolha" para a Força Aérea Brasileira. Diz que vai transferir a tecnologia supersônica para o Brasil, proposta que "tem o total apoio dos governos sueco e britânico".

Não cita, porém, o apoio do governo americano, o que torna a transferência de tecnologia algo duvidoso. De 33% a 50% dos componentes do avião são feitos nos EUA, país avesso a transferência tecnológica, ainda mais quando o assunto são equipamentos militares. Apenas de 25% a 33% dos componentes do Gripen são produzidos na Suécia. Porcentagem igual é produzida em "outros países europeus", conforme anúncio publicado pela Gripen em setembro de 2002. Ou seja: quem comprar o Gripen corre o risco de comprar gato por lebre - ou melhor, corre o risco de comprar, na melhor das hipóteses, 66% da lebre.


Mais uma matéria paga pela EmFraer. Ou má-fé da Isto É mesmo.

Mais uma matéria para se somar no rol de besteiras publicadas na imprensa nacional sobre as aeronaves participantes no Programa F-X. Melhor nem comentar... :lol:

Abraços

Enviado: Qui Mai 06, 2004 10:58 pm
por César
Mas essa Isto É não muda mesmo cara!

Não é nem por eu defender o Gripen. Como disseram aqui, quando o Su-35 era favorito ela também tratou de malhar ele também. Agora malhar o M2000Br que é bom nada....

Finken, amanhã eu respondo a sua heptátupla( :shock: :shock: :? ), que agora eu não tenho tempo. Mas ficou bem legal ela. :wink:

Abraço a todos

César

Enviado: Sex Mai 07, 2004 10:08 am
por Analista
Depois desta noticia... será que vamos ter algum dia novos caças para a FAB ? :evil: :evil:



FORÇAS ARMADAS
Governo deve adiar de novo compra de caças

Militares estudam como evitar crise na defesa aérea; decisão de prorrogar negócio ocorreria pela 3ª vez

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal deverá adiar a decisão de comprar novos aviões supersônicos de caça para a FAB (Força Aérea Brasileira) pela terceira vez desde o começo do processo de aquisição, um negócio de pelo menos US$ 700 milhões, em 2001. Segundo a Folha apurou, o adiamento está praticamente decidido. Há um conjunto de fatores que o determinam.

O primeiro é político. O governo está sob intenso bombardeio por ter como um dos únicos gastos efetivos neste ano a compra do novo avião presidencial, um Airbus Corporate Jetliner de US$ 56,7 milhões. Isso porque o governo resolveu pagar o avião em três parcelas, com recursos orçamentários. O avião chegará em dezembro já pago, algo raro em contratos desse tipo -que geralmente envolvem financiamentos menos dolorosos ao erário.

A compra dos caças é de natureza diferente, sendo feito um financiamento de longo prazo e cujos primeiros desembolsos só ocorreriam em dois anos. Além disso, os atuais Mirage estão caducando rapidamente, pondo em risco a defesa do espaço aéreo brasileiro -já o presidente, se quisesse, poderia escolher outras formas de se deslocar.

De todo modo, o que interessa politicamente é que, aos olhos da população, fica a impressão de um governo pão-duro, exceto no quesito aviões. O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), já explorou em declarações essa contradição.

Além disso, na própria comunidade militar há resistências porque o gasto viria numa hora em que o Ministério da Defesa tem dificuldades de cuidar de gastos mais simples, como o reajuste da tropa. Um ponto final, mas não menos importante, foi detectado durante uma inconclusiva reunião entre o presidente Lula e ministros no mês passado.

Descobriram o óbvio: qualquer que seja o vencedor da licitação, haverá descontentes. E como as últimas notícias antes de o processo decisório entrar no Palácio do Planalto davam conta de um mau posicionamento da proposta da Embraer, terceira maior exportadora brasileiras (US$ 2 bilhões em 2003), há dúvidas políticas sobre a repercussão de uma derrota da empresa.

A Embraer, que tem 20% de capital europeu (majoritariamente francês), oferece o caça Mirage-2000, da francesa Dassault.

O governo Fernando Henrique Cardoso iria tomar a decisão em dezembro de 2002, mas deixou o veredicto para seu sucessor. Ao assumir, Lula suspendeu o F-X alegando que o combate à fome era prioritário, uma jogada para reavaliar as propostas -que, de fato, foram tornadas mais apetitosas quando reapresentadas, em novembro passado.

O governo criou então uma comissão interministerial com participação do Congresso para debater o aspecto de compensações tecnológicas e comerciais ao país. O relatório, favorável aos candidatos Sukhoi-35 (oferecido pela russa Rosoboronexport e a brasileira Avibras) e Gripen (consórcio anglo-sueco Saab/BAe Systems), chegou ao Planalto no fim de março para decisão em abril -segundo queria a Defesa.

Agora, tudo pode voltar à estaca zero, o que deverá trazer à tona planos alternativos. O menos provável é a discutível e cara (US$ 1,2 milhão por unidade) revitalização dos atuais Mirage por três anos, o que apenas adiaria o problema. Outra idéia que vai ressurgir é a de compra de aviões usados.

Analista.

Enviado: Sex Mai 07, 2004 10:13 am
por Vinicius Pimenta
Vai ser simplesmente a maior mostra de fraqueza desse governo. Se eu fosse investidor, aí sim eu ficaria com minhas dúvidas sobre esse governo. Fraco, incompetente... :evil:

Enviado: Sex Mai 07, 2004 10:17 am
por Guilherme
E tem gente que diz que vão recomeçar a licitação pra FAB receber propostas de aeronaves mais modernas, como Super Hornet, Rafale e Typhoon.

A FAB, com esse orçamento de merda, operando uma aeronave no nível do Rafale ou do Typhoon? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Só se vender os F-5 pra poder operar essas novas aeronaves!