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Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:02 am
por FinkenHeinle
trabuco escreveu:Assim como nenhum equipamento é 100% nacional... Isso em qualquer país.
Não existe mais essa História...
Veja a Embraer, o seu grande êxito é gerir de forma muito competente seus fornecedores mundo afora!
Concordo (apesar do exemplo das aeronaves CIVIS da Embraer não se aplicar no caso), entretanto existe uma enorme deiferença entre NÃO SER 100% nacional, e SER 100% ESTRANGEIRO...
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:04 am
por FinkenHeinle
Carlos Mathias escreveu:Olha, eu tenho uma revista do tempo do ronca sobre exclusivamente equipamentos militares nacionais. Lá, diz que todos, repito, todos os sistemas do Osório poderiam ser nacionalizados, pois foram comprados na condição de e com a licença de fabricação. Como foram feitos, se não me engano dois protótipos, não havia lógica em abrir-se linhas para apenas essa quantidade.
Sim, está correto!
Entretanto, o Osório
não nacionalizado já era mais caro que os concorrentes internacionais (aliás, BEEEEM mais caro), nacionalizando-se todos os componentes importantes, o preço iria para o espaço...
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:06 am
por Bolovo
FinkenHeinle escreveu:Carlos Mathias escreveu:Olha, eu tenho uma revista do tempo do ronca sobre exclusivamente equipamentos militares nacionais. Lá, diz que todos, repito, todos os sistemas do Osório poderiam ser nacionalizados, pois foram comprados na condição de e com a licença de fabricação. Como foram feitos, se não me engano dois protótipos, não havia lógica em abrir-se linhas para apenas essa quantidade.
Sim, está correto!
Entretanto, o Osório
não nacionalizado já era mais caro que os concorrentes internacionais (aliás, BEEEEM mais caro), nacionalizando-se todos os componentes importantes, o preço iria para o espaço...
Finken, daonde vc tem o preço do Ósorio?
Sempre procurei e nunca achei, alias, gostaria do preço dos equivalentes na epoca (1985).
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:07 am
por FinkenHeinle
Carlos Mathias escreveu:Volto a dizer, todos os sistemas podiam e seriam nacionalizados em caso de abertura da linha de produção, mas deixaram a oportunidade passar. Na minha humilde e leiga opinião, o governo brasileiro tinha que encomendar o carro para manter a linha aberta, sustentar a empresa fiuncionando e dar credibilidade à empreitada. Como é feito em todos os países sérios.
Apenas como comentário...
Nos países sérios o Estado não é Tutelado por interesses privados como eram os da Engesa, que cagou na bota, deu um passo maior que a perna, e depois ficou reclamando dinheiro da Viúva!
Em primeiro lugar, os 1000 MBTs para a Arábia Saudita somente o pessoal da Engesa acreditava nessa hipótese no mínimo esdrúxula e utópica...
Quanto à encomendas do EB, o Osório não atendia às Especificações do EB, repito, não atendia às especificações do EB. Ele foi desenvolvido sob especificações do Exército Saudita.
Saliento, a Engesa deu um passo maior que a perda, sem suporte do EB, e se deu mal, portanto o EB não tem responsabilidade na falência da Engesa, especialmente porque dava à ela vantagens sobre outras empresas nacionais para suportá-la.
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:08 am
por FinkenHeinle
Carlos Mathias escreveu:Fora o fato de que, a partir do momento que o nosso exército encomendasse o carro, ainda que em poucas unidades, isso geraria mais confiança no produto. Mas...
Isso não significa que o produto teria capacidade de ser exportado, uma vez que era MAIS CARO que outros concorrentes mais testados e oriundos de países com ampla experiência nesse nicho.
A verdadeira oportunidade perdida chama-se Tamoyo III!
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:10 am
por FinkenHeinle
Bolovo escreveu:Finken, daonde vc tem o preço do Ósorio?
Sempre procurei e nunca achei, alias, gostaria do preço dos equivalentes na epoca (1985).
A resposta é: não tenho.
Mas alguém no DB já postou os valores!
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:15 am
por Sideshow
Bolovo escreveu:FinkenHeinle escreveu:Carlos Mathias escreveu:Olha, eu tenho uma revista do tempo do ronca sobre exclusivamente equipamentos militares nacionais. Lá, diz que todos, repito, todos os sistemas do Osório poderiam ser nacionalizados, pois foram comprados na condição de e com a licença de fabricação. Como foram feitos, se não me engano dois protótipos, não havia lógica em abrir-se linhas para apenas essa quantidade.
Sim, está correto!
Entretanto, o Osório
não nacionalizado já era mais caro que os concorrentes internacionais (aliás, BEEEEM mais caro), nacionalizando-se todos os componentes importantes, o preço iria para o espaço...
Finken, daonde vc tem o preço do Ósorio?
Sempre procurei e nunca achei, alias, gostaria do preço dos equivalentes na epoca (1985).
Bolovo o preço em 1985 eu não sei, mas podemos ter uma ideia do preço atual por uma notícia publicada na Revista Defesa & Tecnologia Nº 91.
Os Militares gostariam de iniciar sua produção, um programa de U$ 300 Milhões para produzir 50 unidade....
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:29 am
por Bolovo
$300 milhões para reconstruir a linha de produção, contratar engenheiros e a pqp.
Eu acho que o Ósorio torre L7 atendia bem os requisitos do EB (tanto que ele tecnicamente se parece BASTANTE com os Leopard 1A5 que estamos comprando HOJE, 20 anos DEPOIS da saga do Ósorio). O Ósorio torre GIAT era totalmente fora de questão para o EB, era coisa para o Exército Saudita mesmo.
Finken, o número de 1000 Ósorios é uma suposição minha, usando o número atual de M1 Abrams que o Exército Saudita dispõe hoje, que é de 1,848 M1A1.
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:32 am
por FinkenHeinle
Bolovo escreveu:Finken, o número de 1000 Ósorios é uma suposição minha, usando o número atual de M1 Abrams que o Exército Saudita dispõe hoje, que é de 1,848 M1A1.
O número não importa, e sim a inviabilidade de o Osório vencer a tale concorrência...
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:35 am
por Bolovo
FinkenHeinle escreveu:Bolovo escreveu:Finken, o número de 1000 Ósorios é uma suposição minha, usando o número atual de M1 Abrams que o Exército Saudita dispõe hoje, que é de 1,848 M1A1.
O número não importa, e sim a inviabilidade de o Osório vencer a tale concorrência...
a concorrência tecnica ele venceu... só perdeu a concorrência política hehehe
Enviado: Sáb Set 02, 2006 1:53 am
por FinkenHeinle
Bolovo escreveu:a concorrência tecnica ele venceu... só perdeu a concorrência política hehehe
Pois é...
Vivemos no Mundo Real, não no Mundo Ideal...
Enviado: Sáb Set 02, 2006 2:23 pm
por Pablo Maica
FinkenHeinle escreveu:Pablo Maica escreveu:Finken conversa com um mecânico de algum RCC que utilize o M-60 ou o Leo... esses CCs possuem peças exclusivas, se não forem peças originais não adianta nem tenta que eles não funcionam, ja no caso do Osório e similares fabricados aqui peças poderiam ser adapatadas sem perda de desempenho, que ocorre hoje com Urutu e Cascavel. Acho que foi isso que o Guerra quiz dizer.
Mas eu continuo sem entender se é importado é super ultra ótimo, se é nacional não serve nem pra carroça... não da pra entender.
Um abraço e t+
Pablo,
O Osório era tão Made In Brazil quando Leo e M-60... Só tu não enxerga que ele é uma miscelânea de Sistemas e Componentes Importados... E é esssa a questão, nesse sentido, o Osório não trás nenhuma vantagem!
Ele está mais para um Copersucar do que para uma Williams...
Finken qualquer um que se preze sabe que o Osório não era 100% nacional... mas é bom tu dar um pesquizada pq ele não era 100% estrangeiro tbm, se tu quiser pode vir a SM que te apresento algumas pessoas do CBLID que tiveram muito contato com o carro e podem te explicar muito bem coisas que vc não acha em paginas da internet e sites... ao contrario de que muitos pensam pelo que eu absorvi das conversas com estas pessoas cada peça do Osorio poderia ser substituida por equeivalentes de outras empresas sem perda de desempenho o que nos dava a vantagem de poder escolher entre muitos fornecedores, e esse era o trunfo do carro, ja quanto aos M-60 e Léo tu tem que recorrer a um fornecedor, e são doutrinas de manutenção bem diferentes das nossas... volto a dizer quando puder visita um RCC e conta quantos carros destes dois tipos estão funcionando... fontes muito confiaveis sempre me informavam da disponiobilidade dos carros do 4ºRCC, e quando os M-60 estavam lá, de 45 carros a disponobilidade nunca passava de 15.
Um abraço e t+
Enviado: Sáb Set 02, 2006 2:30 pm
por Pablo Maica
FinkenHeinle escreveu:Pablo Maica escreveu:Mas ai é que ta a questão... não existem especificações, não sabemos que tipo de motor e sistemas vão ser usados, não temos as dimenções, não sabemos qual blindagem vai ser utilizada, só o que saiu até agora foram algumas imagens de uma provavel configuração, e o pessoal ja ta dizendo que vai ser obseoleto e que não vai presta.
Um abraço e t+
Pabrlo, responda a seguinte pergunda, objetivamente:
- Existem recursos para Desenvolver uma VBTP do Zero no Brasil?! Sim ou Não?!
Tecnológicos existem... pode discordar (e se quiser ver venha ao CBLID tu verás que apesar falatr $$$ o EB mantém nucleos de excelência em blindados, e fora empresas privadas, pq como me disseram, fora o sistema de armas um blindado não nasce verde) mas te digo que existem... ja financiros ai é uma história bem diferente...
Um abraço e t+
Enviado: Sáb Set 02, 2006 2:54 pm
por Bolovo
O LINDÃO
pessoalmente, eu não conheço MBT mais bonito
o Leopard 2 não é, nem o M1A2, nem o Challenger 2... NADA
O OSORIO IMPERA!
Enviado: Sáb Set 02, 2006 3:12 pm
por FinkenHeinle
Pablo Maica escreveu:Finken qualquer um que se preze sabe que o Osório não era 100% nacional... mas é bom tu dar um pesquizada pq ele não era 100% estrangeiro tbm, se tu quiser pode vir a SM que te apresento algumas pessoas do CBLID que tiveram muito contato com o carro e podem te explicar muito bem coisas que vc não acha em paginas da internet e sites... ao contrario de que muitos pensam pelo que eu absorvi das conversas com estas pessoas cada peça do Osorio poderia ser substituida por equeivalentes de outras empresas sem perda de desempenho o que nos dava a vantagem de poder escolher entre muitos fornecedores, e esse era o trunfo do carro, ja quanto aos M-60 e Léo tu tem que recorrer a um fornecedor, e são doutrinas de manutenção bem diferentes das nossas... volto a dizer quando puder visita um RCC e conta quantos carros destes dois tipos estão funcionando... fontes muito confiaveis sempre me informavam da disponiobilidade dos carros do 4ºRCC, e quando os M-60 estavam lá, de 45 carros a disponobilidade nunca passava de 15.
Um abraço e t+
Bueno, então vai ficar elas por elas, porque eu já conversei com Engenheiro que trabalhou na Engesa...
Continuo dizendo, o Osório era um Copersucar da vida...