Fórum Defesa Brasil

pt escreveu: Desgraçadamente, neste conflito só poderemos ver se o Su-27 é melhor que o MiG-29 ou se o T-90 é melhor que o T-80, ou qual será melhor, se o T-72 ou o T-72.

Poderemos ainda perceber se o Kornet é melhor que o Kornet ou se a Ak-47 bate aos pontos a ... Ak-47.
Talvez tenhamos a possibilidade de ver a qualidade dos mísseis anti-aéreos russos, abatendo os seus próprios aviões como na Georgia.

Então não estou entendendo mais nada, pensei que a OTAN fosse se meter nessa quebrada Rússia x Ucrânia. Amarelaram, pelo jeito...

pt escreveu:Quanto aos Rafales, quando eles e os Typhoon falaram, uma das maiores forças de artilharia auto-propulsada de toda a África, deixou de existir em duas horas, atacada por aviões com base a 3000km de distância.

Este tipo de dúvida é académica.

Só os vi atirando contra uma das mais formidáveis artilharias autopropulsadas do mundo composta por pick-ups com metralhadoras. Se detonaram a artilharia da China, Índia, Rússia ou algum outro Império do Mal bem FEROZ eu não fiquei sabendo, bem como quais os caças de última geração que abateram...

FCarvalho escreveu:

avc1 escreveu:Hinds na Criméia!

Parecia quase que um esquadrão inteiro!
Tentei contar, mas foram no mínimo uns 10 passando em frente ao vídeo.

abs.

Seguramente 10, podendo chegar a 12!

Uma bela formação sem dúvida, de fazer qualquer formação blindada ucraniana recuar!

Saudações

Os europeus eo Tio Sam não pretendem ajudar?

est tópico está virando orgasmo para o russófobo de plantão

irlan escreveu:Os europeus eo Tio Sam não pretendem ajudar?

eu estou quase quase a ir, é só contar os trocos

Rússia confirma acção militar na Crimeia para proteger frota do Mar Negro
Em Actualização:

PÚBLICO

28/02/2014 - 18:09

Foram despachados veículos militares para as estradas da região, segundo Moscovo. Kiev acusa Rússia de violar espaço aéreo e acordo de concessão naval.


Veículo militar não identificado bloqueia acesso ao areoporto militar ucraninano de Belbek, na Crimeia VASILIY BATANOV/AFP

A Rússia confirmou que deu ordem para o exército entrar no território da Crimeia, no sul da Ucrânia, com o objectivo de proteger as “posições da frota no Mar Negro”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros revelado ao final do dia de sexta-feira.

Durante o dia, circularam várias imagens de helicópteros e veículos militares russos nas estradas da região. Agora, Moscovo vem confirmar que alertou as autoridades ucranianas que está a proteger a frota que está estacionada no Mar Negro, na cidade costeira de Sebastopol.

“O lado ucraniano também recebeu uma nota sobre o movimento de carros armados da Frota Russa no Mar Negro na Crimeia, que acontece em total concordância com os fundamentos dos acordos russo-ucranianos”, lê-se no comunicado do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

Foram vistos nove veículos blindados e um camião na estrada entre Sebastopol e Simferopol, de acordo com a AP. Há também notícia de que pelo menos cinco aeronaves russas II-76 terão aterrado no aeroporto militar de Gvardiski, perto de Simferopol.

Entretanto, Kiev acusou a Rússia de ter violado o seu espaço aéreo e também o acordo de concessão à Frota no Mar Negro.

Espaço aéreo fechado

O espaço aéreo na área da capital regional, Simferopol, foi encerrado, segundo a agência Interfax. A maior transportadora aérea do país, as Linhas Aéreas Ucranianas, informam que os voos de Kiev para Simferopol foram cancelados, mas a BBC cita um responsável do aeroporto que afirma ter sido atrasado apenas um voo da capital ucraniana.

As linhas telefónicas da região foram cortadas, segundo o Canal 5, e um dos responsáveis da empresa Ukrtelekom afirmou não ter conseguido contactar a delegação da Crimeia.

Os cidadãos britânicos foram aconselhados a abandonar a região e os que pretendem viajar foram desencorajados, segundo a BBC, que cita um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros. "Acreditamos que o nível de risco na Península da Crimeia atingiu o seguinte ponto: homens armados terão tomado o aeroporto de Simferopol; o aeroporto de Sebastopol está bloqueado pelo exército e os voos foram cancelados", diz o documento.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, anunciou que vai viajar para Kiev no domingo para abordar os últimos desenvolvimentos da crise na Ucrânia com a nova liderança.

De manhã, os líderes ucranianos tinham denunciado a acção militar russa como uma “invasão armada” da Crimeia. Moscovo negou a acusação: “Nenhuma unidade da Frota do Mar Negro avançou para o aeroporto, muito menos participa em qualquer bloqueio”, afirmou um porta-voz.

O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se ainda esta sexta-feira para discutir a crise na Crimeia.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu que a Rússia não tem intenção de violar a soberania da Ucrânia. Kerry falava depois de uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

A Casa Branca avisou a Rússia para "não cruzar a linha" no âmbito da soberania da Ucrânia. "Os EUA apoiam a integridade territorial da Ucrânia", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Deixámos bem claro à Rússia de que seria um erro grave uma intervenção."


http://www.publico.pt/mundo/noticia/rus ... ta-1626634

Bem os russos estão só passeando pela Ucrânia isto não é uma agressão.

EDSON escreveu:Bem os russos estão só passeando pela Ucrânia isto não é uma agressão.

mas já não se pode ir a banhos???

P44 escreveu:Rússia confirma acção militar na Crimeia para proteger frota do Mar Negro
Em Actualização:

PÚBLICO

28/02/2014 - 18:09

Foram despachados veículos militares para as estradas da região, segundo Moscovo. Kiev acusa Rússia de violar espaço aéreo e acordo de concessão naval.


Veículo militar não identificado bloqueia acesso ao areoporto militar ucraninano de Belbek, na Crimeia VASILIY BATANOV/AFP

A Rússia confirmou que deu ordem para o exército entrar no território da Crimeia, no sul da Ucrânia, com o objectivo de proteger as “posições da frota no Mar Negro”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros revelado ao final do dia de sexta-feira.

Durante o dia, circularam várias imagens de helicópteros e veículos militares russos nas estradas da região. Agora, Moscovo vem confirmar que alertou as autoridades ucranianas que está a proteger a frota que está estacionada no Mar Negro, na cidade costeira de Sebastopol.

“O lado ucraniano também recebeu uma nota sobre o movimento de carros armados da Frota Russa no Mar Negro na Crimeia, que acontece em total concordância com os fundamentos dos acordos russo-ucranianos”, lê-se no comunicado do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

Foram vistos nove veículos blindados e um camião na estrada entre Sebastopol e Simferopol, de acordo com a AP. Há também notícia de que pelo menos cinco aeronaves russas II-76 terão aterrado no aeroporto militar de Gvardiski, perto de Simferopol.

Entretanto, Kiev acusou a Rússia de ter violado o seu espaço aéreo e também o acordo de concessão à Frota no Mar Negro.

Espaço aéreo fechado

O espaço aéreo na área da capital regional, Simferopol, foi encerrado, segundo a agência Interfax. A maior transportadora aérea do país, as Linhas Aéreas Ucranianas, informam que os voos de Kiev para Simferopol foram cancelados, mas a BBC cita um responsável do aeroporto que afirma ter sido atrasado apenas um voo da capital ucraniana.

As linhas telefónicas da região foram cortadas, segundo o Canal 5, e um dos responsáveis da empresa Ukrtelekom afirmou não ter conseguido contactar a delegação da Crimeia.

Os cidadãos britânicos foram aconselhados a abandonar a região e os que pretendem viajar foram desencorajados, segundo a BBC, que cita um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros. "Acreditamos que o nível de risco na Península da Crimeia atingiu o seguinte ponto: homens armados terão tomado o aeroporto de Simferopol; o aeroporto de Sebastopol está bloqueado pelo exército e os voos foram cancelados", diz o documento.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, anunciou que vai viajar para Kiev no domingo para abordar os últimos desenvolvimentos da crise na Ucrânia com a nova liderança.

De manhã, os líderes ucranianos tinham denunciado a acção militar russa como uma “invasão armada” da Crimeia. Moscovo negou a acusação: “Nenhuma unidade da Frota do Mar Negro avançou para o aeroporto, muito menos participa em qualquer bloqueio”, afirmou um porta-voz.

O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se ainda esta sexta-feira para discutir a crise na Crimeia.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu que a Rússia não tem intenção de violar a soberania da Ucrânia. Kerry falava depois de uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

A Casa Branca avisou a Rússia para "não cruzar a linha" no âmbito da soberania da Ucrânia. "Os EUA apoiam a integridade territorial da Ucrânia", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Deixámos bem claro à Rússia de que seria um erro grave uma intervenção."


http://www.publico.pt/mundo/noticia/rus ... ta-1626634

* Já estava postando essa notícia, mas o P44 me ganhou!

Saudações

é que eu recebo as noticias directamente do kremlin, ó camarada FoxTrot

brevemente numa datcha da Crimeia perto de si:

HOJE às 20:10

Ucrânia: Alto responsável em Kiev denuncia «invasão armada» de 2.000 soldados russos

Um alto responsável de Kiev denunciou hoje uma «invasão armada» da Crimeia por mais de 2.000 soldados russos aerotransportados em Simferopol, capital da república autónoma do sul da Ucrânia.

«Estamos hoje a assistir a uma invasão armada russa (...). O espaço aéreo [da Crimeia] está encerrado devido ao grande número de aterragens de aviões e helicópteros russos», declarou o representante do Presidente ucraniano na Crimeia, Serguii Kunitsyn, à estação televisiva ART.

O responsável estimou que cerca de 2.000 militares russos tinham já sido aerotransportados para um aeroporto militar próximo de Simferopol.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=688175

A Rússia está certa ou errada na Ucrânia e na Síria?

Criticam muito a Rússia. E há enormes motivos, especialmente em questões de política doméstica. Em política externa, porém, os russos são realistas, defendem seus interesses e observam os riscos de alguns acontecimentos internacionais, como agora na Ucrânia e também na Síria. Vladimir Putin se posiciona de forma antagônica à atual administração de Barack Obama, que mantém um isolacionismo idealista, no caso da Ucrânia – na Síria, Obama está correto em manter distância e buscar uma saída diplomática.

Na Síria, por exemplo, a Rússia, corretamente, não caiu no conto das manifestações “pró-democracia”. Primeiro porque não ocorreu absolutamente nenhuma em Damasco até hoje (sim tiveram protestos populares pró-democracia em Hama). Isso mesmo que vocês leram. Os protestos na capital síria, no início da crise, reuniam centenas de milhares de pessoas a favor de Bashar al Assad. Em segundo lugar, porque a Rússia sabia da presença de radicalismo islâmico ligado à Al Qaeda entre os rebeldes. Para completar, Moscou considera a Síria sua zona de influência, com importante população cristã ortodoxa, um regime cliente na compra de armas e uma razoável comunidade russa.

Agora, imagine a Ucrânia, ex-integrante da União Soviética, com cerca de um quarto do país tendo o russo como primeira língua, e controlando metade do território? Era óbvio que Moscou não deixaria e não deixará barato. A Ucrânia é mais importante para a Rússia do que o Canadá para os EUA. E os russos conhecem como ninguém os meandros de Kiev.

Primeiro, a Rússia, desde o início, sabia dos riscos de apoiar os manifestantes cegamente na Ucrânia, frisando que parcela importante deles é fascista. Em segundo lugar, porque o presidente deposto Yanukovych foi eleito democraticamente em 2010. Não houve fraude. Ele não era um ditador como muitos dizem. Sem dúvida, era um governante com um desempenho ruim e acusações de corrupção. Não muito diferente de alguns na América do Sul.

Por último, Yanukovych tinha total direito de se aproximar mais da Rússia em detrimento de um acordo com a União Europeia. Afinal, o Brasil não fez o mesmo com o Mercosul, em vez de se aproximar da Aliança do Pacífico. Pode ser um erro político e econômico. Mas não um crime para merecer deposição. O melhor era votar contra ele nas urnas.

Certo, tiveram também as mortes de dezenas de pessoas nas ruas. Estas deveriam ter sido investigadas e os responsáveis punidos, inclusive Yanukovych. Mas noto que os EUA, por exemplo, seguem dando ajuda bilionária ao regime do general Sissi, no Egito, que não foi eleito e matou mais de mil, além de prender milhares.

A proposta de uma saída negociada, com convocação de eleições para o final do ano, era a melhor existente. Yanukovych aceitou. Mas os manifestantes hoje no poder, não. Agora a Ucrânia corre o risco de ter uma guerra civil ou mesmo o separatismo na Crimeia e outras áreas com maiorias étnicas russas. Por último, acho que chegou o momento de nos perguntarmos se protestos devem ter mais poder do que o voto

Guga Chacra/ ESTADAO

Tudo teria sido bem mais simples se deixassem o presidente legítimo cumprir o seu mandato. Então, faria-se uma boa e velha eleição, e as propostas poderiam ser escolhidas: ou o grupo que defende o alinhamento com a Rússia venceria, ou o grupo que defende o alinhamento com a UE venceria.

Mas escolheram o caminho da violência, das turbas de rua, do golpe de estado, e agora, o país está à beira da dissolução e da guerra civil. E só não penso em coisa pior por causa daquela coisinha nojenta que incinerou Hiroshima e Nagasaki. Não fosse por isso, poderíamos, até mesmo, esperar por uma Terceira Guerra Mundial, bem no aniversário de 100 anos da Grande Guerra.

Pelo jeito tá começando, até que enfim!!!

Não tem como não lembrar de um certo post escrito por um certo forista:

Talharim escreveu:Já tava com saudade da Rússia entrar num conflito.

Bom podemos esperar carnificina com números cavalares de mortes afinal de contas este é o estilo russo de se fazer uma boa guerra.

Estou falando no Face com um camarada da Eslováquia, ele me disse que a Polônia esta querendo parte de seu território que foi entregue a Ucrânia pela URSS..