Programa de mísseis da MB
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- Italo Lobo
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Re: Programa de mísseis da MB
Alguém sabe o que foi feito com os 217 mísseis AIM-9H Sidewinder que veio junto com os A4?
Se não me engano sofreram uma remotorização na Avibrás e depois disso ninguém falou mais nada.
E depois de uma possível modernização dos A4 o que se fará com eles?
Abs
Se não me engano sofreram uma remotorização na Avibrás e depois disso ninguém falou mais nada.
E depois de uma possível modernização dos A4 o que se fará com eles?
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- henriquejr
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Re: Programa de mísseis da MB
De fato estes misseis passaram por uma revalidação (extensão de sua vida útil) feita pela Mectron. Alguns foram lançados em missões de treinamento e o restante devem estar estocados, esperando que os A-4 sejam modernizados. Creio que serão utilizados para treinamento dos pilotos, já que se tratam de um equipamento considerado obsoleto e que deve ser substituído pelo MAA-1B Piranha ou pelo A-Darte.
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- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Da sinopse da MB:
Rev. Tecnologia & Defesa
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Uma das armas modernas mais temidas
27/06/2012
Uma das armas modernas mais temidas, os sistemas de mísseis empregados em terra, mar e ar representam a capacidade de um país dominar tecnologias militares críticas, o que só pode ser alcançado com uma sólida base industrial de defesa. O Brasil acaba de entrar para o muito seleto grupo de nações com tal capacidade. Combinando esforços dos centros de pesquisa civis e militares, e das empresas brasileiras Avibras, Mectron, Atech e Omnisys, em associação com os europeus da MBDA, do grupo EADS, o País está produzindo os motores, sistemas de guiagem, as cargas explosivas, fuselagem e demais componentes de mísseis, sejam eles para emprego em aeronaves, lançadores terrestres ou navios.
A comprovação deste estágio se deu com o disparo bem sucedido de um míssil MM-40 Exocet, lançado a partir da corveta Barroso. O motor de combustível sólido, produzido pela Avibras, levou o artefato até 70km de distância na altura e velocidade/direção previstos, tendo a bordo toda uma gama de sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para apurar informações telemétricas. Isso significa que a indústria de defesa brasileira está apta a fabricar mísseis, e também remanufaturar/modernizar arsenais, tanto brasileiros quanto internacionais, um mercado estimado em pelo menos 900 mísseis de 15 nações. Com isso, o desenvolvimento do ManSup, o míssi antinavio de superfície brasileiro, da classe de 180km de alcance e guiagem digital, atingiu novo estágio. A estréia do protótipo está prevista para 2017, e as primeiras entregas deverão ocorrer entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro de 2011, US$ 50 milhões ao projeto.
Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender à Esquadra, “e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo setor internacional”. Empresários da área trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, que chegará ao mercado com custo e qualidade atraentes.
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Uma das armas modernas mais temidas
27/06/2012
Uma das armas modernas mais temidas, os sistemas de mísseis empregados em terra, mar e ar representam a capacidade de um país dominar tecnologias militares críticas, o que só pode ser alcançado com uma sólida base industrial de defesa. O Brasil acaba de entrar para o muito seleto grupo de nações com tal capacidade. Combinando esforços dos centros de pesquisa civis e militares, e das empresas brasileiras Avibras, Mectron, Atech e Omnisys, em associação com os europeus da MBDA, do grupo EADS, o País está produzindo os motores, sistemas de guiagem, as cargas explosivas, fuselagem e demais componentes de mísseis, sejam eles para emprego em aeronaves, lançadores terrestres ou navios.
A comprovação deste estágio se deu com o disparo bem sucedido de um míssil MM-40 Exocet, lançado a partir da corveta Barroso. O motor de combustível sólido, produzido pela Avibras, levou o artefato até 70km de distância na altura e velocidade/direção previstos, tendo a bordo toda uma gama de sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para apurar informações telemétricas. Isso significa que a indústria de defesa brasileira está apta a fabricar mísseis, e também remanufaturar/modernizar arsenais, tanto brasileiros quanto internacionais, um mercado estimado em pelo menos 900 mísseis de 15 nações. Com isso, o desenvolvimento do ManSup, o míssi antinavio de superfície brasileiro, da classe de 180km de alcance e guiagem digital, atingiu novo estágio. A estréia do protótipo está prevista para 2017, e as primeiras entregas deverão ocorrer entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro de 2011, US$ 50 milhões ao projeto.
Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender à Esquadra, “e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo setor internacional”. Empresários da área trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, que chegará ao mercado com custo e qualidade atraentes.
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Re: Programa de mísseis da MB
Marino escreveu:Da sinopse da MB:
Rev. Tecnologia & Defesa
Com isso, o desenvolvimento do ManSup, o míssi antinavio de superfície brasileiro, da classe de 180km de alcance e guiagem digital, atingiu novo estágio.
abraços]
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Re: Programa de mísseis da MB
No presente momento, deve ter sido um deslize do repórter. Para o futuro.......com certeza.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Programa de mísseis da MB
Ou quem sabe um ato falho....thelmo rodrigues escreveu:No presente momento, deve ter sido um deslize do repórter. Para o futuro.......com certeza.
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Re: Programa de mísseis da MB
Do Junker no fórum irmão:
Junker escreveu:Data: 29/06/2012
Ação: 1N56 - DESENVOLVIMENTO DE MÍSSIL NACIONAL ANTINAVIO
http://www.portaltransparencia.gov.br/d ... 12NE000285Favorecido: 00.435.091/0001-98 - AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A
Valor: R$ 3,060,000.00
CONTRATO NR 44000/2011-008/00 DSAM/AVIBRAS TJIL NR 007/2011 CONFORME NOTA ELETRONICA DE 29JUN12 DO DSAM-0901
PARTE DA PRESTACAO DE SERVICOS DE DESENVOLVIMENTO DE PARTES E DISPONIBILIZACAO DO SISTEMA DE PROPULSAO PARA OS PROTOTIPOS DO MAN-SUP, ATUACAO COMO MONTADORA DO MAN-SUP E EXECUCAO DOS TESTES DO MODELO DE TESTE DE VOO E DOS PROTOTIPOS DO MAN-SUP CONFORME CONTRATO NR 44000/2011-008/00.
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Re: Programa de mísseis da MB
Notícia de Abril, mas só para relembrar:
Acho que pouca gente se deu conta do peso que tem esse tipo de coisa sendo dita pelo comandante da Marinha.
Leiam bem: Ele disse que a MB está desenvolvendo um míssil antiaéreo, com Avibras e Mectron, para voar até 2016. E comandante de Marinha não acha, não especula, mas AFIRMA.
A impressão que ficou, bem diferente do que poderíamos imaginar, não é a de que vamos entrar no Umkhonto sul-africano. Mas que já temos um projeto e eles é que poderão se juntar ao nosso.
Já que estamos falando de uma Barroso-M, que tem a necessidade de se reforçar no quesito defesa aérea... Não custa refrescar a memória.
abraços]
http://www.engineeringnews.co.za/articl ... 2012-04-13Brazilian Navy starting missile development talks with Denel
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"We are beginning to discuss with Denel some joint missile development projects," stated Fleet Admiral Julio Soares de Moura Neto in Cape Town on Friday.
"Nothing has been signed yet. It would involve the joint development of surface-to-air missiles."
The only naval surface-to-air missile currently produced by the company is the Umkhonto (which translates into English as Spear). This uses infrared guidance and is already in service with the South African and Finnish Navies.
But Denel Dynamics has a project to develop a longer-ranged, radar-guided, version of the missile, referred to as the Umkhonto-R. The Brazilian Navy has long been known to be interested in this programme.
Such a joint programme would not be the Brazilian Navy's only missile project. "We have a national project for a surface-to-surface missile (SSM)," reported Moura Neto.
"It is under development by the Brazilian Navy and Brazilian defence companies, including Mectron and Avibras," he explained. "It's running well. We hope the prototype missile will be ready in 2016."
Acho que pouca gente se deu conta do peso que tem esse tipo de coisa sendo dita pelo comandante da Marinha.
Leiam bem: Ele disse que a MB está desenvolvendo um míssil antiaéreo, com Avibras e Mectron, para voar até 2016. E comandante de Marinha não acha, não especula, mas AFIRMA.
A impressão que ficou, bem diferente do que poderíamos imaginar, não é a de que vamos entrar no Umkhonto sul-africano. Mas que já temos um projeto e eles é que poderão se juntar ao nosso.
Já que estamos falando de uma Barroso-M, que tem a necessidade de se reforçar no quesito defesa aérea... Não custa refrescar a memória.
abraços]
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- Boss
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Re: Programa de mísseis da MB
E o resto do PEAMB ?
Vamos ter (já temos, né) capacidade de fabricar mísseis e etc, mas não ter onde enfiar ?
Vamos ter (já temos, né) capacidade de fabricar mísseis e etc, mas não ter onde enfiar ?
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Programa de mísseis da MB
Ao menos a intenção é que o PEAMB não morra nas 5 fragatas 6000 t.Boss escreveu:E o resto do PEAMB ?
Vamos ter (já temos, né) capacidade de fabricar mísseis e etc, mas não ter onde enfiar ?
A tendência deve ser que a nacionalização dos navios aumente com o tempo. E chegarmos ali por volta de 2025 já com um míssil solo-ar nacional e uma nova geração do MAN. Nada mal.
A data da primeira Barroso-M não é 2019? Então dá sim pra colocar nossos sistemas nacionais em navios condizentes. Talvez os requerimentos das fragatas superem o que possamos oferecer em termos de armamento nacional, mas tudo poderia cair muito bem numa 'classe-B' de nossa esquadra, já que parece que a idéia de 6000ton for all não será executada totalmente.
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Re: Programa de mísseis da MB
O pessoal das planilhas do Powerpoint vai ter um trabalhão já...
Infelizmente, parece ser séria então a preocupação do Governo em relação a crise que se avizinha, pois há poucos meses ainda líamos usuários a criar suspense sobre um possível fim para o PROSUPER... que aliás, já tenho lido desde o ano passado...
Desde que não atrapalhe os planos da MB, e que seja positivo ao Brasil, que venham as Barroso upgraded.
Infelizmente, parece ser séria então a preocupação do Governo em relação a crise que se avizinha, pois há poucos meses ainda líamos usuários a criar suspense sobre um possível fim para o PROSUPER... que aliás, já tenho lido desde o ano passado...
Desde que não atrapalhe os planos da MB, e que seja positivo ao Brasil, que venham as Barroso upgraded.
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Programa de mísseis da MB
Lusitano forista, vou ser sincero contigo. IMO, o principal plano em andamento no contexto da MB, estratégico de fato, é o PROSUB. Para mim vamos de canoas com rabeta, mas mantemos o PROSUB. Na minha cabecinha grisalha este programa Barroso MOD tinha que ter sido iniciado em 2010, para poder ter a primeira quilha batida até o fim do ano, e seu lançamento ao mar se dar em 2015/16.Andre Correa escreveu:O pessoal das planilhas do Powerpoint vai ter um trabalhão já...
Infelizmente, parece ser séria então a preocupação do Governo em relação a crise que se avizinha, pois há poucos meses ainda líamos usuários a criar suspense sobre um possível fim para o PROSUPER... que aliás, já tenho lido desde o ano passado...
Desde que não atrapalhe os planos da MB, e que seja positivo ao Brasil, que venham as Barroso upgraded.
Pelo que estou vendo, começo a temer pelo MANSUP.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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