Não sei Pepê, com a velocidade que as coisas andam por lá, não me espantaria em nada se este J-20 estiver voando em questão de poucos anos... Mas enfim, que a China seja feliz. Vou me preocupar com o Brasil.Pepê Rezende escreveu:Tenho uma vantagem, conheço a China. Estive duas vezes lá e uma em Taiwan. A China investe pesadamente em tecnologia. No momento, constrói 20 centros industriais-tecnológicos nos moldes do que existe en Hshinchu (http://www.sipa.gov.tw/english/index.jsp). Um deles abrigará 600 mil pesquisadores, técnicos e alunos (o taiwanês oferece 200 mil vagas). Quanto à cópia do Su-27, teve apoio da Irkut, o que causou sérios problemas entre a fábrica e a Sukhoi. A unidade oficial do birô hoje é a Knaapo, bem mais dócil. É bom ressaltar que o J-11B e o J-10B têm um motor desenvolvido pela China a partir do núcleo do CFM56, produzido no país por subcontrato norte-americano.pt escreveu:Em principio não vai haver video de descolagem.
Não confundam estas imagens com a «apresentação» de um avião, feita muitas vezes com o objectivo de conseguir encomendas.
Quem conhecer a China (de verdade) sabe perfeitamente que a última coisa que os chineses fariam seria «escaracéu» com a divulgação destas imagens.
Os chineses não costumam fazer grande escaracéu com grande coisa, pois podiam correr o risco de perder a cara se alguma coisa falhar. Isso até se aplica mais à opinião pública interna que externa.
A China lançou um homem para o espaço «SEM FAZER ESCARACÉU» e só divulgou a notícia quando o astronauta voltou à terra.
É assim que a China funciona.
E assim desde os tempos do Império Qin, pelo menos, e é assim ainda hoje. As fotografias são apenas uma mensagem.
Para um país que já colocou homens no espaço, não deve ser assim tão dificil desenhar uma aeronave. Os cépticos fazem-me lembrar a minha bisavó, que morreu achando que o homem nunca tinha ido à lua e que era tudo coisa de cinema.
Se calhar os chineses também não mandaram homens para o espaço...
Mas todas as afirmações e notícias relativamente a mísseis, sistemas de armas ou as esotéricas afirmações daquele australiano maluco (Carlo Kop, se não me engano) sobre a capacidade do J-20 combater com um F-35 são ABSOLUTA ESPECULAÇÃO MIRABOLANTE, vinda da cabeça dos entusiastas da aviação.
Mas independentemente disto, chega a ser constrangedor ver as dúvidas de alguns, quando há quase um ano se falava que o novo caça chinês seria mostrado até ao final de 2010. Em Agosto essa possibilidade era dada como muito provável (se é que há alguma coisa provável vinda dos militares chineses).
Em termos internacionais, esperava-se para o final do ano de 2010, tanto as primeiras imagens do novo caça chinês como as do voo do segundo protótipo do caça Sukhoi T-50.
A China não fala nada, nem vai dizer nada porque este caça é apenas um estudo e tanto poderá passar à fase de conclusão de protótipo e depois à fase de pré-produção como não. As mesmas fontes que previam a possibilidade de o novo caça chinês voar até ao final de 2010 são as mesmas que afirmam que existe um segundo protótipo de uma aeronave Stealth com uma configuração distinta desta.
Não podemos esquecer também, que desenhar uma aeronave «Stealth» é aparentemente mais simples que desenvolver sistemas de armas e electrónica de navegação e controlo de superfícies móveis eficientes.
A China já se lançou no desenvolvimento de aeronaves de transporte civil e dentro de cinco anos, a COMAC estará a concorrer com a Boeing e a Airbus na concepção de aeronaves comerciais de médio curso.
Esse é realmente o passaporte de uma industria aeronáutica, porque implica o reconhecimento de uma coisa que tem fugido à imagem internacional da China: A qualidade.
As imagens são reais. Os chineses estudam desde os anos 90 um caça Stealth. Os chineses contactaram muitos engenheiros russos ligados a projectos de desenvolvimento de aeronaves, após o colapso e falência de quase toda a industria aeronáutica da Rússia comunista.
E acima de tudo, este protótipo explica porque os chineses, quando contactados informalmente pelos russos não quiseram participar do projecto T-50.
Os russos não acreditavam na capacidade chinesa para produzir o avião, como não acreditavam na capacidade chinesa para copiar o caça Su-27
Este modelo de caça é por isso, e para já, uma mensagem:
A China está a andar muito mais depressa que o resto do mundo.
Continua atrasada, claro, mas é uma questão de tempo, embora aqui se possa aplicar o paradoxo de Zenão:
A China vai aproximar-se cada vez mais dos Estados Unidos, mas nunca os vai ultrapassar em termos tecnológicos. Mas como tem quatro vezes mais população, chega a um ponto que nem precisa.
Apesar disso tudo, ainda não estou convencido. O governo da RPC não deixaria de explorar esse feito tecnológico. Como vc citou, é assim desde o Império Qin. É uma boa maneira de mandar um recado a quem vê o país como inimigo. Pelo contrário, tentaram minimizá-lo. Claro, posso, e espero, estar errado.
Pepê
PS: A camarada Rousseva convidou-lhe para tomar chá no Palácio do PLanalto para mostrar como os comunistas brasileiros pretendem ocupar o Estoril para entregá-lo ao MST...
Caça de 5a geração chinês
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Re: Caça de 5a geração chinês
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
-
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Re: Caça de 5a geração chinês
Pepê Rezende escreveu: Todos sabem de minha ligação com a China e vou colocar um ponto que podem considerar surpreendente: não acredito nas fotos. Os protótipos chineses costumam ser divulgados com pinturas de fábrica especiais. Além disso, a estrela colocada na deriva é empregada pela força terrestre do Exército de Libertação do Povo, e não a da Força Aérea. Outro ponto que acho estranho é a súbita melhoria das fotos (são as mesmas, só varia o nível de definição). Saiu uma matéria em um jornal chinês, o Global Times, que, de certa forma, desmente a veracidade das imagens.
O Exército de Libertação do Povo serve como sinônimo de Forças Armadas. Vc tem o elemento terrestre, o Exército de Libertação do Povo propriamente dito, a Marinha do ELP e a Força Aérea do ELP, além da Quarta Artilharia, que reúne os mísseis balísticos. É mais uma questão de tradição, pois as forças, hoje, têm um grande grau de autonomia, submetendo-se à autoridade do Partido, por meio da Comissão Militar do PCC, e ao governo, por meio do Ministério da Defesa.gaitero escreveu:Desculpe minha ignorância, mas a Força aérea não faz parte do exercito chinês??
Desculpem se eu estiver falando bobagem
Abraços
Pepê
- EDSON
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Re: Caça de 5a geração chinês
Ainda bem que é uma fábula já tava com vergonha disto tudo até os chinas estão com 5º Geração.
- Boss
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Re: Caça de 5a geração chinês
É mesmo, "até" a 2ª economia do mundo com 5ª Geração...
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Penguin
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Re: Caça de 5a geração chinês
DATE:11/01/11
SOURCE:Flight International
Comment: Don't be fooled
Media outlets are having a MiG-25 moment of sorts following the appearance of grainy images of what is purported to be China's Chengdu J-20, supposedly a new fifth-generation fighter. Soviet Union-style, the images emerged on Chinese websites during the quiet week between Christmas and the New Year.
Several journalists fret about a new balance of power, and see the aircraft as a frightening sign of China's increasing military might. The J-20 follows other supposed Chinese programmes, such as Beijing's claimed ability to attack surface ships with ballistic missiles, and its secretive development of an aircraft carrier.
During the Cold War, new Soviet aircraft stoked similar concerns. In the 1960s, intelligence reports about a new super fighter, the Mikoyan MiG-25, caused great anxiety in Western media and defence circles.
Should we be worried?
In September 1973, Flight International noted that US reaction to the MiG-25 included "a long-continued barrage from critics of the administration who demanded to know what the Defense Department was doing to counter this formidable aeroplane".
In comparison to the menacing stories about the MiG-25, the J-20's international debut is comical. The photos seem to have been taken with a mobile phone from behind a rusty fence beside the runway, as was a short video clip. "It startled me!" cries the excited filmer in Mandarin when the aircraft taxies by.
Its appearance comes ahead of a visit by US defence secretary Robert Gates, but if Beijing is trying to convey a message about advanced capabilities, it may be showing more weakness than strength. While the J-20 appears to have low-observable characteristics, large canards are not in keeping with stealth design. It is extremely large for a fighter, with huge engine intakes and fixed thrust nozzles. What is more, China has yet to produce a viable fighter engine, let alone the advanced capabilities in surfaces, avionics and systems integration required for a true fifth-generation fighter.
Shrouded in secrecy, the MiG-25 remained a perceived existential threat from the late 1960s. Only in 1976, when a Soviet pilot defected to Japan in a MiG-25, did the world learn of the aircraft's severe limitations. By that time, the West had developed a "Foxbat killer", the McDonnell Douglas F-15 Eagle, which dominates the skies to this day.
Beijing could do a far better job of explaining the aims of its military build-up, but prototypes and plans are a long way from real capabilities.
SOURCE:Flight International
Comment: Don't be fooled
Media outlets are having a MiG-25 moment of sorts following the appearance of grainy images of what is purported to be China's Chengdu J-20, supposedly a new fifth-generation fighter. Soviet Union-style, the images emerged on Chinese websites during the quiet week between Christmas and the New Year.
Several journalists fret about a new balance of power, and see the aircraft as a frightening sign of China's increasing military might. The J-20 follows other supposed Chinese programmes, such as Beijing's claimed ability to attack surface ships with ballistic missiles, and its secretive development of an aircraft carrier.
During the Cold War, new Soviet aircraft stoked similar concerns. In the 1960s, intelligence reports about a new super fighter, the Mikoyan MiG-25, caused great anxiety in Western media and defence circles.
Should we be worried?
In September 1973, Flight International noted that US reaction to the MiG-25 included "a long-continued barrage from critics of the administration who demanded to know what the Defense Department was doing to counter this formidable aeroplane".
In comparison to the menacing stories about the MiG-25, the J-20's international debut is comical. The photos seem to have been taken with a mobile phone from behind a rusty fence beside the runway, as was a short video clip. "It startled me!" cries the excited filmer in Mandarin when the aircraft taxies by.
Its appearance comes ahead of a visit by US defence secretary Robert Gates, but if Beijing is trying to convey a message about advanced capabilities, it may be showing more weakness than strength. While the J-20 appears to have low-observable characteristics, large canards are not in keeping with stealth design. It is extremely large for a fighter, with huge engine intakes and fixed thrust nozzles. What is more, China has yet to produce a viable fighter engine, let alone the advanced capabilities in surfaces, avionics and systems integration required for a true fifth-generation fighter.
Shrouded in secrecy, the MiG-25 remained a perceived existential threat from the late 1960s. Only in 1976, when a Soviet pilot defected to Japan in a MiG-25, did the world learn of the aircraft's severe limitations. By that time, the West had developed a "Foxbat killer", the McDonnell Douglas F-15 Eagle, which dominates the skies to this day.
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Caça de 5a geração chinês
E ele voou...
Olha que a algumas páginas eu até achei que fosse mais um Photoshop... mordi a língua...
[]s
CB_Lima
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CB_Lima
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Re: Caça de 5a geração chinês
Pois é...Ai está se ainda não acreditavam. Mas atenção, é um protótipo, ainda há um longo e tortuoso caminho pela frente.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Caça de 5a geração chinês
CB,cb_lima escreveu:E ele voou...
Olha que a algumas páginas eu até achei que fosse mais um Photoshop... mordi a língua...
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CB_Lima
Muita gente mordeu
Mas creio que ele já deve ter voado muito em alguma base secreta no interior da China.
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Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 11, 2011 9:22 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Caça de 5a geração chinês
É, parece que voou mesmo. Tem até avião paquera.
Eu só estou encafifado é com aquela porta imensa do trem de pouso.
Será que não toca o solo quando ele aterrissa?
Eu só estou encafifado é com aquela porta imensa do trem de pouso.
Será que não toca o solo quando ele aterrissa?
- NovaTO
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Re: Caça de 5a geração chinês
Parabéns aos chineses,
O pássaro deles já voou. Agora resta, aguardar as notícias de integração de sistemas, integração de um radar AESA e da capacidade furtiva desse caça, que no mínimo deverá ser superior à qualquer 4,5/4,75 geração. Grande realização.
[]'s
O pássaro deles já voou. Agora resta, aguardar as notícias de integração de sistemas, integração de um radar AESA e da capacidade furtiva desse caça, que no mínimo deverá ser superior à qualquer 4,5/4,75 geração. Grande realização.
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Re: Caça de 5a geração chinês
Não esperava que tão rapidamente os chineses afirmassem que o avião voa e mostrassem imagens.
Era sabido que o J-20 seria apresentado no final de 2010, mas apenas o protótipo, não se esperava que voasse.
Está confirmado que o próprio presidente da China disse ao secretário da defesa que o J-20 já voou.
Está mais que explicado, porque os chineses não quiseram participar no desenvolvimento russo que levou ao T-50.
Eles estão a andar muito mais depressa que o que a maioria do mundo pensa. Acima de tudo, a qualidade dos produtos deles está a aumentar de forma preocupante para todo o mundo ocidental.
Era sabido que o J-20 seria apresentado no final de 2010, mas apenas o protótipo, não se esperava que voasse.
Está confirmado que o próprio presidente da China disse ao secretário da defesa que o J-20 já voou.
Está mais que explicado, porque os chineses não quiseram participar no desenvolvimento russo que levou ao T-50.
Eles estão a andar muito mais depressa que o que a maioria do mundo pensa. Acima de tudo, a qualidade dos produtos deles está a aumentar de forma preocupante para todo o mundo ocidental.
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Re: Caça de 5a geração chinês
Os chineses são super inteligentes
Graças a este “mock up” os EUA vão quebrar a cara gastando mais biliões em novos caças , torrando ainda mais sua economia.
E ainda há quem tenha dúvidas acerca de quem será a super potência do Séc. XXI
Graças a este “mock up” os EUA vão quebrar a cara gastando mais biliões em novos caças , torrando ainda mais sua economia.
E ainda há quem tenha dúvidas acerca de quem será a super potência do Séc. XXI
Triste sina ter nascido português
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Re: Caça de 5a geração chinês
Não sei se vcs postaram, mas já tinha um vídeo dele (J-20) sendo rebocado...Provavelmente os chineses estão tentando colocar pressão nos americanos nas negociações que ocorrem nesses dias entre o secretário de defesa Gates e Hu Jintao por isso divulgaram seus progressos no projeto do seu caça de 5 geração.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Caça de 5a geração chinês
New US-China Defense Talks Planned, But No ‘Strategic Dialogue’
(Source: Voice of America; issued January 10, 2011)
China deferred a request for a new strategic defense dialogue with the United States Monday during a meeting in Beijing between the two countries’ defense chiefs. But the officials did agree on a series of other talks and exchanges marking the end of a difficult year for U.S.-China defense relations.
China gave U.S. Defense Secretary Robert Gates a rousing, sun soaked welcome outside the Defense Ministry, complete with a goose-stepping honor guard. But inside, the protocol gave way to what both sides called "candid" talks.
Gates and his Chinese counterpart, General Liang Guanglie, agreed to finally implement a series of military exchanges first agreed to more than a year ago, but then frozen by China to protest a U.S. arms sale to Taiwan. The exchanges will include a visit to the United States by the head of the People’s Liberation Army, talks aimed at avoiding naval incidents at sea and a new set of talks designed to create a framework for future defense relations, to be concluded by the end of the year.
But Minister Liang said China agreed only to "study" Secretary Gates’ key proposal at the meeting - to establish a new strategic dialogue to improve understanding of each other’s policies on nuclear weapons, cyber warfare, missile defense and the use of outer space for military purposes.
The other main issue for Secretary Gates is his desire for a consistent defense relationship with China.
"We are in strong agreement that in order to reduce the chances of miscommunication, misunderstanding or miscalculation, it is important that our military-to-military ties are solid, consistent and not subject to shifting political winds," Gates said.
The U.S.-China defense relationship is just now coming out of the latest eight-month China-imposed freeze. And while Minister Liang also spoke of the need for a "stable" defense relationship, he sharply criticized U.S. arms sales to Taiwan, saying they "damaged China’s core interests," and he called on the United States to change its policy.
"What I want to emphasize here is that we also hope the United States will pay sufficient attention to the concerns of the Chinese side and take measures and gradually remove or reduce the obstacles that stand in the way of our military-to-military relations," said Liang.
Under U.S. law, the government is required to help Taiwan maintain its defenses. Minister Liang said he hopes U.S. arms sales to Taiwan will not disrupt relations in the future, but asked by a reporter he declined to pledge China will not freeze relations again if there is another sale.
Last year, Secretary Gates said he thought leaders of the People’s Liberation Army, like Minister Liang, might not be as committed to developing relations with the United States as both country’s civilian leaders are.
But in spite of continuing disagreement about the arms sales, naval rights and the potential threat posed by new high-technology Chinese weapons, Gates said Monday he has changed his view.
"I come away from the meetings this morning, optimistic and confident that the leadership of the PLA is as committed to fulfilling the mandate of our two presidents as I am," said Gates.
Gates said he hopes the resumption of talks and exchanges will lead to a better understanding of how China intends to use its fast increasing military power.
The U.S. defense secretary's visit to Beijing comes the week before Chinese President Hu Jintao travels to Washington. Gates said Chinese leaders wanted him to come to Beijing first to formally end the defense relations freeze and help set the tone for the summit. (ends)
http://www.defense-aerospace.com/articl ... posal.html
(Source: Voice of America; issued January 10, 2011)
China deferred a request for a new strategic defense dialogue with the United States Monday during a meeting in Beijing between the two countries’ defense chiefs. But the officials did agree on a series of other talks and exchanges marking the end of a difficult year for U.S.-China defense relations.
China gave U.S. Defense Secretary Robert Gates a rousing, sun soaked welcome outside the Defense Ministry, complete with a goose-stepping honor guard. But inside, the protocol gave way to what both sides called "candid" talks.
Gates and his Chinese counterpart, General Liang Guanglie, agreed to finally implement a series of military exchanges first agreed to more than a year ago, but then frozen by China to protest a U.S. arms sale to Taiwan. The exchanges will include a visit to the United States by the head of the People’s Liberation Army, talks aimed at avoiding naval incidents at sea and a new set of talks designed to create a framework for future defense relations, to be concluded by the end of the year.
But Minister Liang said China agreed only to "study" Secretary Gates’ key proposal at the meeting - to establish a new strategic dialogue to improve understanding of each other’s policies on nuclear weapons, cyber warfare, missile defense and the use of outer space for military purposes.
The other main issue for Secretary Gates is his desire for a consistent defense relationship with China.
"We are in strong agreement that in order to reduce the chances of miscommunication, misunderstanding or miscalculation, it is important that our military-to-military ties are solid, consistent and not subject to shifting political winds," Gates said.
The U.S.-China defense relationship is just now coming out of the latest eight-month China-imposed freeze. And while Minister Liang also spoke of the need for a "stable" defense relationship, he sharply criticized U.S. arms sales to Taiwan, saying they "damaged China’s core interests," and he called on the United States to change its policy.
"What I want to emphasize here is that we also hope the United States will pay sufficient attention to the concerns of the Chinese side and take measures and gradually remove or reduce the obstacles that stand in the way of our military-to-military relations," said Liang.
Under U.S. law, the government is required to help Taiwan maintain its defenses. Minister Liang said he hopes U.S. arms sales to Taiwan will not disrupt relations in the future, but asked by a reporter he declined to pledge China will not freeze relations again if there is another sale.
Last year, Secretary Gates said he thought leaders of the People’s Liberation Army, like Minister Liang, might not be as committed to developing relations with the United States as both country’s civilian leaders are.
But in spite of continuing disagreement about the arms sales, naval rights and the potential threat posed by new high-technology Chinese weapons, Gates said Monday he has changed his view.
"I come away from the meetings this morning, optimistic and confident that the leadership of the PLA is as committed to fulfilling the mandate of our two presidents as I am," said Gates.
Gates said he hopes the resumption of talks and exchanges will lead to a better understanding of how China intends to use its fast increasing military power.
The U.S. defense secretary's visit to Beijing comes the week before Chinese President Hu Jintao travels to Washington. Gates said Chinese leaders wanted him to come to Beijing first to formally end the defense relations freeze and help set the tone for the summit. (ends)
http://www.defense-aerospace.com/articl ... posal.html
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