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Re: A Questão Indigena

Enviado: Sáb Ago 30, 2008 3:56 pm
por bruno mt
Cesar, não estou querendo desfazer dos seus post mas você nem sabe quantos ministros tem o STF. São 11 e não 12.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Sáb Ago 30, 2008 4:19 pm
por cesarw
bruno mt escreveu:Cesar, não estou querendo desfazer dos seus post mas você nem sabe quantos ministros tem o STF. São 11 e não 12.
Putz Bruno! Pronto! Agora foi resolvida a questão RSS.
Agora que você viu que eu postei 12 e não 11, toda a discussão está encerrada e as opiniões invalidadas!!!

Pelo amor de Deus, né Bruno!!!!

Re: A Questão Indigena

Enviado: Ter Set 02, 2008 6:17 pm
por Marino
Recebi por e-mail. Não garanto a veracidade.
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Carta ao Presidente Lula

Brasília, 9 de maio de 2008.

Sr. Presidente Lula,

Vossa Excelência, por ser ignorante ou embusteiro, não sabe ou finge não
saber que antigamente a Linha de Tordesilhas delimitava as fronteiras do
Brasil. Assim, quando Cabral chegou ao Brasil, a Amazônia e todo o atual
Centro-Oeste brasileiro pertenciam à Espanha, não a Portugal, desde 1494.

Foram os portugueses que nos legaram a Amazônia, com sua ocupação física e
a manutenção daquela imensa área, com a construção de inúmeras
fortificações militares, como o Forte Príncipe da Beira, no Amazonas, em
1776. E quem tomava conta desses fortes? Não eram os índios, Sr. Lula,
eram os militares - assim como, até hoje, são os militares os únicos que
se sacrificam servindo em Pelotões de Fronteira, tanto na Amazônia, como
no Pantanal matogrossense (Forte Coimbra), enfrentando a malária, ONGs e
sujeitos despreparados como o Sr., e são os únicos que têm condições reais
de manter aquela extensa área sob o domínio do Brasil, área essa que
outrora era denominada de Hiléia ou Inferno Verde.

Índio nunca tomou conta de nada, Sr. Lula, já que não tinha condições
bélicas para enfrentar os bandeirantes portugueses e brasileiros, muito
mais bem-armados. Em 500 anos, os índios não aprenderam sequer a plantar
feijão e arroz, e criar algumas galinhas, para seu sustento próprio, por
isso exigem hoje esses latifúndios raposânicos e ianomâmicos em Roraima.

Para que o Sr. tome conhecimento do histórico de ocupação da Amazônia,
sugiro que leia a monografia do coronel-aviador Márcio João Zanetti,
disponível no endereço http://library.jid.org/en/mono45/Zanetti%20.pdf.

Presidente Lula: volte à escola, já que no passado o Sr. fugiu do Mobral!

Atenciosamente,

Félix Maier
Capitão do Exército - QAO R/1

Re: A Questão Indigena

Enviado: Ter Set 02, 2008 6:45 pm
por bruno mt
nunca tinha ouvido falar nele mas já tá como um dos preferidos junto com o GEN.Heleno e o NJ.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Ter Set 02, 2008 9:07 pm
por Vinicius Pimenta
Certamente o autor não é real. Também carrega um preconceito contra indígenas e um tom ácido e mal educado que a meu ver é tolo. Fora isso, no geral tem razão.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qua Set 03, 2008 3:27 pm
por Kratos
Vinicius Pimenta escreveu:Certamente o autor não é real. Também carrega um preconceito contra indígenas e um tom ácido e mal educado que a meu ver é tolo. Fora isso, no geral tem razão.
O Félix Maier tem razão é em tudo.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 12:06 am
por Vinicius Pimenta
É verdade, agora que reparei no nome. É mesmo real. Ele escreve muito no Usina de Letras. De qualquer forma, ainda que com razão, o tipo de abordagem é equivocada, pois pode causar descrétido, rotulação de reacionário e coisas do gênero, o que em última instância é muito ruim, já que ele tem muita coisa importante a dizer.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 9:33 am
por delmar
Desrespeitosa, grosseira e mal educada a colocação do sr. Félix Maier. Como um sujeito assim chega a capitão e, o pior, tem o desplante de colocar o cargo? Pra começo de conversa o Lula é o presidente do Brasil. Bem ou mal é nosso presidente, eleito e reeleito pela maioria do povo, É, pela constituição, o comandante supremo das forças armadas. Assim não é qualquer capitão de merda que pode esculhambar com ele. Goste ou não este sujeito (o Félix), quando o presidente passar deve ficar em posição de sentido e bater continência.
Está virando moda qualquer chinelão abrir uma página na WEB e espinafrar, de forma grosseira, a instituição republicana. Nunca votei no Lula mas ele é o presidente. A maioria do povo colocou-o lá e até a próxima eleição ele vai ficar lá. Os presidentes passam, a república fica.

saudações

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 1:00 pm
por cesarw
Estamos numa democracia, cada um tem o direito de falar (nao acusar) o que quiser. No caso do Félix Maier, sinto, mas não deve mais p*rra nenhuma a seu ninguém, muito menos ao Presidente. Entendo que seja
reformado então goza da prerrogativa da inatividade. Mesmo gozo que tem os presidentes dos clubes militares, que são a voz dos que não podem falar, esses sim, militares da ativa.

Quanto as colocações dele sobre os índios, não estão nada fora da realidade. Esses não tem senso de limítrofes territóriais, é da cultura deles. As linhas dele são traçadas em nada levando em conta as que os brancos delimitaram. Eles estão errados? não. É a cultura deles.

Agora essa balela de que os índios sabem tomar conta, como proferiu o Ayres... não chega a ser nem fantasia... é surreal, ou em nada sabe por não ter lido capítulos da história que versam como eles entregaram terras por espelhos, tecidos e botões.

Ademais, como quase todas as explanações dele, é grosso ao extremo. Mas...

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 1:12 pm
por Guerra
delmar escreveu:Desrespeitosa, grosseira e mal educada a colocação do sr. Félix Maier.
Eu até concordo que o cara foi sem educação, mas dizer que ele não pode dizer o que acha do presidente é um absurdo.
Ele é um cidadão como qualquer outro. O cara paga imposto e vota. O que ele tem de diferente?
Como um sujeito assim chega a capitão e, o pior, tem o desplante de colocar o cargo?
Qual o problema dele colocar o posto dele? Porque o cara é capitão ele não pode dar a opinião dele sobre uma figura publica?
Pra começo de conversa o Lula é o presidente do Brasil. Bem ou mal é nosso presidente, eleito e reeleito pela maioria do povo, É, pela constituição, o comandante supremo das forças armadas. Assim não é qualquer capitão de merda que pode esculhambar com ele.
Ele não atacou a instituição, ele atacou a pessoa do Lula.
Veja que ele disse que o Lula é analfabeto. Ora, essa é uma das frases de efeito do presidente.
E essa regra não vale para todos, porque outro dia os sem terras invadindo o parlamento e ninguém foi preso. Aquilo siim, foi uma ataque a uma instituição.

Goste ou não este sujeito (o Félix), quando o presidente passar deve ficar em posição de sentido e bater continência.
Onde esta escrito isso? Ele é da reserva. Ele não representa o EB.
Está virando moda qualquer chinelão abrir uma página na WEB e espinafrar, de forma grosseira, a instituição republicana. Nunca votei no Lula mas ele é o presidente. A maioria do povo colocou-o lá e até a próxima eleição ele vai ficar lá. Os presidentes passam, a república fica.
Eu acho que vocês estão dando importancia demais a esses radicais de direita. Pode até ser que o cara queira ver o presidente fora do cargo antes do fim do mandato, mas isso não é nenhum perigo para democracia.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 5:09 pm
por delmar
Qual o problema dele colocar o posto dele? Porque o cara é capitão ele não pode dar a opinião dele sobre uma figura publica?
Não é assim. Quando alguém coloca o cargo que ocupa, seja advogado, médico, juiz, militar, etc. está usando-o como referência de seu status ou conhecimento. Uma coisa é alguém dar uma opinião e colocar apenas sua assinatura. Outra é colocar além da assinatura um indicativo de "sabe com quem está falando?" ou seja o cargo ou função. Quando uma pessoa o coloca numa discussão ou num artigo é para fazer valer o peso (ou pretenso peso) de sua autoridade ou conhecimento.
O cidadão Félix Maia escrevendo é uma coisa, o capitão é outra. Tive o trabalho de ler vários artigos do cidadão em pauta. Assim aqui fica a mais profunda da filosofia dele:
"Por que Brasil começa com "b" ?
Porque o Brasil é o país da batucada, da bebida, do bico, da bola e da bunda. Ou seja, é o país do samba, da cachaça, do desemprego, do futebol e das mulatas..." by Felix Maia

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 7:15 pm
por Guerra
delmar escreveu: O cidadão Félix Maia escrevendo é uma coisa, o capitão é outra.
Essa campanha esta cheio de candidato "sgt fulano", "cb beltrano". Se esses caras subirem num palanque para falarem mal do governo, ele vão estar errados?

Re: A Questão Indigena

Enviado: Qui Set 04, 2008 7:36 pm
por cesarw
SGT GUERRA escreveu:
delmar escreveu: O cidadão Félix Maia escrevendo é uma coisa, o capitão é outra.
Essa campanha esta cheio de candidato "sgt fulano", "cb beltrano". Se esses caras subirem num palanque para falarem mal do governo, ele vão estar errados?
Ademais o posto foi conquistado, ele tem o direito de carregar consigo pra onde for. Médicos, advogados, juízes, sempre utilizam desse expediente, aposentados ou não, não é verdade?


Quanto ao samba, carnaval, e bundas. Por acaso ele está errado? Você acha que se o Brasil fosse um pouco menos alienado (se bem que vejo melhoras) e mais patriota ou antenado, não estáriamos em outro patamar?!?! Não exigiríamos mais, não gritaríamos mais? Qual foi a última passeata plural digna que você viu nas ruas?
Por incrível que pareça, só existem DUAS que vão as ruas em peso e massa: MST e o grupo GLS. E olhe que a segunda tb só tem bunda de fora.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Seg Set 08, 2008 11:20 am
por GustavoB
Quanto ao samba, carnaval, e bundas. Por acaso ele está errado? Você acha que se o Brasil fosse um pouco menos alienado (se bem que vejo melhoras) e mais patriota ou antenado, não estáriamos em outro patamar?!?! Não exigiríamos mais, não gritaríamos mais? Qual foi a última passeata plural digna que você viu nas ruas?
Por incrível que pareça, só existem DUAS que vão as ruas em peso e massa: MST e o grupo GLS. E olhe que a segunda tb só tem bunda de fora.
Permita-me discordar do seu raciocínio. Até simpatizo com o "menos alienado", mas é preciso bem mais para relacionar aspectos culturais do Brasil com "outro patamar". Você está dizendo que sem samba, carnaval e bundas seríamos um país "mais desenvolvido". Afinal o que é esse outro patamar, o que é ser desenvolvido? Mais. Não será possível "ser desenvolvido" e manter as bundas, carnavais e cachaças?

Tive o trabalho de ler vários artigos do cidadão em pauta. Assim aqui fica a mais profunda da filosofia dele:
"Por que Brasil começa com 'b' ?
Porque o Brasil é o país da batucada, da bebida, do bico, da bola e da bunda. Ou seja, é o país do samba, da cachaça, do desemprego, do futebol e das mulatas..." by Felix Maia
Depois dessa aí achei que não sobraria pedra sobre pedra. No mais acho que é aquela velha história: o papel aceita tudo, discurso tem pra todos os gostos, acredita quem quer.

Re: A Questão Indigena

Enviado: Seg Set 08, 2008 9:38 pm
por cesarw
GustavoB escreveu:
Quanto ao samba, carnaval, e bundas. Por acaso ele está errado? Você acha que se o Brasil fosse um pouco menos alienado (se bem que vejo melhoras) e mais patriota ou antenado, não estáriamos em outro patamar?!?! Não exigiríamos mais, não gritaríamos mais? Qual foi a última passeata plural digna que você viu nas ruas?
Por incrível que pareça, só existem DUAS que vão as ruas em peso e massa: MST e o grupo GLS. E olhe que a segunda tb só tem bunda de fora.
Permita-me discordar do seu raciocínio. Até simpatizo com o "menos alienado", mas é preciso bem mais para relacionar aspectos culturais do Brasil com "outro patamar". Você está dizendo que sem samba, carnaval e bundas seríamos um país "mais desenvolvido". Afinal o que é esse outro patamar, o que é ser desenvolvido? Mais. Não será possível "ser desenvolvido" e manter as bundas, carnavais e cachaças?

Negativo!!! Sem distorções. Não confundas conhaque de alcatrão com catraca de canhão!!!
Uma coisa é ter uma característica, outra coisa é SÓ ter essa característica.

Outro patamar signica estar graus acima em exigências políticas, jurídicas e de direito, ou seja, cobrar mais, estar mais presente, mais consciente do que se passa.