Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

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joao fernando
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#301 Mensagem por joao fernando » Sex Abr 18, 2008 1:18 pm

Porque certos elementos que especulam, estão a toda. Estão ganhando muito dinheiro, visto que o barril nunca chegou a 110,00 doletas.

Sabem quando começou a especulação? Quando o Putin prendeu o dono da maior empresa de petroleo Russa (acho que Gasprom...) ai a cotação passou de 20,00 para 50,00 e não parou mais...




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cvn73
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#302 Mensagem por cvn73 » Sex Abr 18, 2008 4:27 pm

joao fernando escreveu:Porque certos elementos que especulam, estão a toda. Estão ganhando muito dinheiro, visto que o barril nunca chegou a 110,00 doletas.

Sabem quando começou a especulação? Quando o Putin prendeu o dono da maior empresa de petroleo Russa (acho que Gasprom...) ai a cotação passou de 20,00 para 50,00 e não parou mais...
Lembro-me do fato mas não da empresa, não seria Yokus Oil já que a Gazprom é a estatal russa do gás.




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joao fernando
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#303 Mensagem por joao fernando » Sex Abr 18, 2008 4:36 pm

Isso mesmo, bola fora minha. O dono dela foi preso, porque andava falando mal do Putin...ve se pode isso.




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pafuncio
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#304 Mensagem por pafuncio » Sex Abr 18, 2008 5:12 pm

Era um dos "oligarquas", aquela turma que se beneficiou das heterodoxas privatizações da Era Yeltsin. Caso semelhante à do Abramovitch, atual dono do Chelsea, judeus ambos (não que eu seja anti-semita, mas pelo jeito, já que o Putin está querendo reviver o passado da Vodina, esta (a discriminação do povo de Abraão) era uma das fobias mais presentes).




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Anderson TR
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#305 Mensagem por Anderson TR » Sáb Abr 19, 2008 10:07 pm

Galera olha como a petrobrás já está trabalhando para desenvolver nossas tecnologias


17/04/2008 - Supercomputador Netuno é apresentado na UFRJ

O supercomputador foi instalado com recursos da Petrobras e foi apresentado hoje, 17, às 14h, no Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ

Um dos mais potentes supercomputadores da América Latina, o Netuno, foi apresentado hoje, 17, às 14 horas, no Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ (Auditório Maria Irene Mello, no campus do Fundão). O supercomputador acaba de ser instalado no Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ, com recursos oriundos da Petrobras por meio das Redes Temáticas de Geofísica Aplicada e de Modelagem e Observação Oceanográfica. É considerado a mais poderosa máquina HPC (High Performance Computing - Computação de Alto Desempenho) para uso acadêmico na América Latina e recebeu investimento de cinco milhões de reais da Petrobras. A inauguração da máquina será no dia 13 de maio.
O Netuno terá capacidade para processar amplo volume de dados simultaneamente e beneficiará, além da UFRJ, mais quatorze universidades brasileiras que compõem as redes. O equipamento foi inscrito no ranking mundial Top 500 das maiores máquinas de processamento paralelo. Segundo os técnicos envolvidos neste projeto, o cluster (conjunto de computadores ligados em rede) instalado tem desempenho estimado entre os 100 do ranking. O Brasil é representado atualmente neste ranking por um único cluster de alto desempenho, que figura na posição 451.
Segundo o geofísico Ricardo de Bragança, do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), este equipamento vem suprir a demanda computacional das Redes Temáticas de Geofísica Aplicada e de Modelagem e Observação Oceanográfica. "Foi identificado o interesse de concentrar este poder computacional, ao invés de distribuir máquinas de menor porte em várias instituições. Isto porque seria possível resolver problemas maiores em uma mesma máquina", afirma Ricardo. Além disso, o equipamento é capaz de trabalhar de forma simultânea em diferentes tarefas. Isso reduzirá, por exemplo, o ciclo ocioso da máquina, enquanto os técnicos analisam dados gerados por ela.
Para o geofísico, a grande vantagem de um cluster é obter maior desempenho com custo menor. "Se antes, a computação de alto desempenho dependia de soluções proprietárias, o que encarecia o equipamento, agora a montagem desse supercomputador com arquitetura Intel ou AMD permite uma enorme redução de custo, visto que estes componentes são produzidos em larga escala, além de existir mais fornecedores para tal arquitetura", explica Ricardo.
A Petrobras já domina essa tecnologia e vem utilizando o esquema de cluster de computadores para vários aplicativos. A primeira montagem de um cluster foi realizada em 1997 no Centro de Pesquisas, com apenas três máquinas. O cluster instalado na UFRJ é composto por 256 servidores DELL de alto desempenho (nós computacionais), cada um com dois processadores "quad-core" (quatro núcleos) Intel de 2.6 GHz (desempenho estimado de 64 Gigaflops por nó). As máquinas são interligadas entre si por uma rede de dados Infiniband de alta performance, além da rede Gigabit Ethernet tradicional.

Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ
A UFRJ é uma das quinze universidades participantes das Redes Temáticas de Geofísica Aplicada e de Modelagem e Observação Oceanográfica. Todas as instituições que compõem as redes poderão desenvolver projetos utilizando a capacidade de processamento do novo cluster. A UFRJ foi escolhida para receber o equipamento, principalmente, por ser um dos pontos principais da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP e ter, portanto, a possibilidade de manter comunicação com a rede brasileira de dados científicos que interliga as universidades e serve como base para acesso ao link de dados. A proximidade com o Centro de Pesquisas da Petrobras, instalado no campus da UFRJ, foi outro fator determinante na escolha do local. "Além da proximidade com o nosso Centro de Pesquisa, o NCE apresentou excelente infra-estrutura e espaço físico no seu Centro de Processamento de Dados", diz Ricardo Bragança.

Sobre as Redes
As Redes Temáticas fazem parte de um modelo de parceria tecnológica estabelecido pela Petrobras para relacionamento com universidades e instituições nacionais de pesquisa. Através das 38 redes criadas, a Companhia vem investindo em projetos de infra-estrutura e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em mais de 70 instituições participantes, em 18 estados do país.
O modelo de parcerias tecnológicas através de Redes Temáticas foi criado para atender à cláusula de investimentos de P&D presente nos contratos de concessão de exploração e produção entre a Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Segundo a cláusula, pelo menos 1% da receita bruta gerada pelos campos de grande rentabilidade ou grande volume de produção deve ser investido em pesquisa e desenvolvimento, sendo 50% deste valor para universidades e instituições nacionais. Todos os projetos de infra-estrutura passam por autorização prévia da ANP.
Para otimizar estes investimentos, a Petrobras criou o modelo das Redes Temáticas e Núcleos Regionais de Competência, que contribui para a interação entre as instituições nacionais de pesquisa & desenvolvimento e para a excelência do conhecimento científico brasileiro na área de petróleo, gás e energia. As 38 redes e 7 núcleos abordam temas tecnológicos de interesse estratégico deste segmento. A Petrobras já investiu mais de um bilhão de reais de 1998 até 2007.

http://www.brasilengenharia.com.br/noti ... ticia=2643




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#306 Mensagem por Sniper » Dom Abr 20, 2008 11:45 am

Muito bacana! [009]




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#307 Mensagem por Tigershark » Dom Abr 20, 2008 12:13 pm

20/Abril/2008

Zero Hora

Assunto: Economia
Título: 1a O que está por trás da disputa pelo mar de petróleo do Brasil
Crédito: Marta Sfredo

Marta Sfredo

A disputa por US$ 9 trilhões

Espalhadas do Espírito Santo a Santa Catarina, reservas de petróleo na área chamada de pré-sal prometem dar novo sentido à estrofe do Hino Nacional "deitado eternamente em berço esplêndido".
Novo símbolo da pujança potencial do Brasil, as descobertas de megajazidas a grandes profundidades despertam a cobiça das grandes companhias internacionais e animam planos de dar ao país um lastro duradouro para o desenvolvimento.
Caso as estimativas informais, que situam as reservas do pré-sal entre 80 bilhões e 90 bilhões de barris, sejam confirmadas, o país estaria às margens de um tesouro de cerca de US$ 9 trilhões - quase o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Esse seria o valor de mercado do produto atualmente, estima o geólogo Giuseppe Bacoccoli, que trabalhou por três décadas na Petrobras.
Não é difícil entrever as causas do cuidado do governo federal e da Petrobras na divulgação de informações sobre o assunto, bruscamente sacudido pelas declarações do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, no início da semana passada: ganhar tempo para fazer ajustes nas regras antes que o jogo fique ainda mais pesado. Ao estimar parte das jazidas - as compreendidas na formação chamada de Pão de Açúcar - em 33 bilhões de barris, Lima ligou os radares do lobby internacional contrário à mudança nas regras.

O consenso é de que as regras serão alteradas
Há concordância entre autoridades e especialistas de todos os naipes sobre a necessidade de ajustes nas regras que regem atualmente a exploração e produção de petróleo. Do primeiro diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, que cultiva posições pró-mercado, aos nacionalistas dirigentes da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), todos concordam, pelo menos, com a elevação da taxa cobrada das empresas concessionárias a título de Participação Especial (veja quadro ao lado).
- É natural mudar uma regra como a da Participação Especial. A lei já prevê que pode ser definida por decreto. E o mundo de agora é diferente do de 10 anos atrás. Agora, mudar a Lei do Petróleo é complicado. No Congresso, vai ser uma confusão sem tamanho, não há condições de fazer sem que leve a um fisiologismo monstruoso - avalia Zylbersztajn.
Também contrário à mudança na Lei do Petróleo, Bacoccoli exemplifica: com participação de 25% nas áreas de Tupi e Carioca, a britânica BG teria reservas quase tão grandes como as que o Brasil tinha até o novo ciclo de descobertas, 10 bilhões de barris. A regra atual confere às empresas vencedoras das licitações da ANP a propriedade sobre o óleo ou gás extraídos.
- Sempre fui contra, mas já que vai mudar, seria interessante estudar o modelo dos EUA, onde o agente regulador federal só define as regras em territórios federais, como o Alasca, e em águas não rasas. No Texas, quem decide é o próprio Estado - explica.

Mudanças devem incluir só áreas ainda não licitadas
Mais ambicioso, Fernando Siqueira, diretor da Aepet, vê o aumento da Participação Especial como passo importante, mas não suficiente. Assim como parte da direção da Petrobras, defende o modelo da partilha da produção:
- Pela Constituição, o monopólio é da União. Existem no mundo inteiro contratos que dão indenização a quem produz petróleo, em espécie (dinheiro) ou percentual (do óleo extraído).
Mesmo Siqueira admite: seja qual for o alcance das mudanças, só devem valer para áreas ainda não licitadas. A experiência ensinou que rasgar contratos tem conseqüências nefastas.
- Não queremos que mude o passado. As estrangeiras vieram por regra errada, mas em vigor - afirma
E por que mudar as regras daqui para a frente? Se estiverem corretas as estimativas de reservas de até 90 bilhões de barris - embora sem chancela oficial, executivos do setor admitem que esse é o volume comentado "nas conversas na hora do uísque" - , mais da metade dessas jazidas ainda não foi licitada. Além do porte de Oriente Médio, o Brasil seria candidato à auto-suficiência em gás natural até 2015, estima a direção da Petrobras. Marco Aurélio Tavares, diretor da consultoria Gás Energy, admite que cálculos preliminares situam a produção em 100 milhões de metros cúbicos em sete anos - o dobro do consumo atual:
- Não quer dizer que vamos deixar de importar da Bolívia, com quem temos contrato de longo prazo, mas certamente melhorará nossa posição.
Tavares adverte, porém, que as áreas ricas em gás, assim como as em petróleo, estão distantes da costa, o que dificulta o transporte. Será preciso alto investimento em gasodutos ou, na melhor das hipóteses, de navios para resfriamento para transporte em forma líquida - o gás natural liquefeito.




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#308 Mensagem por Immortal Horgh » Dom Abr 20, 2008 1:20 pm

Domingo, 20 de abril de 2008, 11h00
Fonte: EFE

Energia
AIE: só "revolução energética" evita desastre ambiental



Atualizada às 11h35

O diretor-executivo da Agência Internacional da Energia (AIE), Nobuo Tanaka, pediu hoje em Roma uma "revolução energética" para evitar "resultados desastrosos" ao meio ambiente se a política atual não mudar.

No 11º Fórum Internacional da Energia (IEF, em inglês), Tanaka anunciou que a AIE elaborou um relatório que aponta as ações necessárias para reduzir as emissões de CO2 em 50% até 2050.

O documento será apresentado na cúpula do Grupo dos Oito (G8) em Hokkaido, no Japão, em julho, mas Tanaka antecipou que alcançar o citado objetivo requereria "enormes quantidades" de investimento.

"Só na captura e armazenamento de carvão, precisaríamos construir pelo menos 20 unidades até 2020, com um custo de US$ 1,5 bilhão cada", disse.

Ressaltou que, "se as políticas atuais não mudarem", a AIE calculou que nos próximos 30 anos o uso de combustíveis fósseis continuará sendo a fonte prioritária de energia.

Até 2030, a demanda de energia crescerá mais de 100%, especialmente devido à China e à Índia, que representarão juntas cerca de 45% do aumento do consumo energético.

Isso elevará em 57% as emissões que provocam o aquecimento do planeta, e aumentará a insegurança energética, segundo as citadas estimativas.

"Estes resultados desastrosos seriam obtidos enquanto 1,6 bilhão de pessoas continuariam sem acesso à eletricidade", disse o principal responsável da AIE.

No entanto, afirmou que "estas sentenças não estão gravadas em pedra", mas é possível mudá-las, se os governos aplicarem políticas e medidas para reduzir significativamente a demanda de combustíveis fósseis e as emissões poluentes.

Tanaka considerou também essencial aprofundar o diálogo entre os produtores e consumidores de energia para enfrentar os desafios do futuro e, neste contexto, avaliou ser essencial o papel do IEF, o maior encontro de ministros do setor energético em nível mundial, que acontece até terça-feira, em Roma.

Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da EFE.




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#309 Mensagem por Tigershark » Dom Abr 20, 2008 2:36 pm

20/04/2008 - 14h28

Novas jazidas de petróleo não reduzirão programa de biodiesel, diz Lula
Presidente disse que Brasil será um dos grandes produtores de petróleo do mundo.
Ele está na África onde inaugurou um escritório da Embrapa.
Do G1, em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (20), durante inauguração de escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Gana, na África, que novas descobertas de petróleo no Brasil não irão diminuir a produção de biodiesel.

“O Brasil é auto-suficiente em petróleo. Agora, descobrimos novas jazidas de petróleo e as possibilidades são extraordinárias. O Brasil será um dos grandes produtores de petróleo do mundo e isso não vai diminuir nossa necessidade de produzir biodiesel para mistura-lo ao petróleo”, afirmou o presidente em discurso.

Entre os projetos a serem desenvolvidos pela Embrapa na África está
a parceria no cultivo de cana-de-açúcar para, principalmente, a produção de etanol




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Wolfgang
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#310 Mensagem por Wolfgang » Qui Abr 24, 2008 11:29 am

Brazil Oil Finds May End Reliance on Middle East, Zeihan Says

By Joe Carroll

April 24 (Bloomberg) -- Brazil's discoveries of what may be two of the world's three biggest oil finds in the past 30 years could help end the Western Hemisphere's reliance on Middle East crude, Strategic Forecasting Inc. said.

Saudi Arabia's influence as the biggest oil exporter would wane if the fields are as big as advertised, and China and India would become dominant buyers of Persian Gulf oil, said Peter Zeihan, vice president of analysis at Strategic Forecasting in Austin, Texas. Zeihan's firm, which consults for companies and governments around the world, was described in a 2001 Barron's article as ``the shadow CIA.''

Brazil may be pumping ``several million'' barrels of crude daily by 2020, vaulting the nation into the ranks of the world's seven biggest producers, Zeihan said in a telephone interview. The U.S. Navy's presence in the Persian Gulf and adjacent waters would be reduced, leaving the region exposed to more conflict, he said.

``We could see that world becoming a very violent one,'' said Zeihan, former chief of Middle East and East Asia analysis for Strategic Forecasting. ``If the United States isn't getting any crude from the Gulf, what benefit does it have in policing the Gulf anymore? All of the geopolitical flux that wracks that region regularly suddenly isn't our problem.''

Tupi and Carioca

Brazil's state-controlled Petroleo Brasileiro SA in November said the offshore Tupi field may hold 8 billion barrels of recoverable crude. Among discoveries in the past 30 years, only the 15-billion-barrel Kashagan field in Kazakhstan is larger.

Haroldo Lima, director of the country's oil agency, last week said another subsea field, Carioca, may have 33 billion barrels of oil. That would be the third biggest field in history, behind only the Ghawar field in Saudi Arabia and Burgan in Kuwait.

Analysts Mark Flannery of Credit Suisse Group and Gustavo Gattass of UBS AG challenge the estimate for Carioca. Lima, the Brazilian oil agency director, later attributed the figure to a magazine.

Flannery told clients during an April 16 conference call that 600 million barrels is a ``reasonable'' estimate and suggested Lima may have been referring to the entire geologic formation to which Carioca belongs.

Supply Boost

Carioca is one of seven fields identified so far in the BM- S-9 exploration area, part of a formation called Sugar Loaf.

If additional drilling by Petrobras, as Petroleo Brasileiro is known, confirms the Tupi and Carioca estimates, the fields together would contain enough oil to supply every refinery on the U.S. Gulf Coast for 15 years. Petrobras said it needs at least three months to determine how much crude Carioca may hold.

Zeihan said that beyond supply gains from Brazil, it will take a tripling of Canadian oil-sands output and greater fuel efficiency to end Western reliance on Middle East oil.

The U.S. imports about 10 million barrels of oil a day, or 66 percent of its needs, according to the Energy Department in Washington. Saudi Arabia was the second-largest supplier in January, behind Canada.

Persian Gulf nations accounted for 23 percent of U.S. imports, compared with Brazil's 1.7 percent share. Brazilian crude output rose 1.9 percent last year to 2.14 million barrels, according to the International Energy Agency.

``Hemispheric energy independence sounds a little pie-in- the-sky given that this hemisphere already is generating one- third of overall global demand,'' said Jason Gammel, an oil analyst at Macquarie Bank Ltd. in New York. ``It's pretty tough to talk about self-sufficiency unless we were to see food-based biofuels taking an even bigger role in the next five to 10 years than is already mandated.''

Offshore Fields

Zeihan predicts a 2012 start to production at Tupi. Technology needed to tap fields like Tupi, which sit hundreds of miles offshore beneath thousands of feet of rock, sand and salt, hasn't been developed, he said.

Petrobras, Chevron Corp., Royal Dutch Shell Plc and Norsk Hydro ASA plan to start pumping oil from eight Brazilian fields in the next 2 1/2 years that will produce a combined 1.02 million barrels a day, enough to supply two-thirds of the crude used by U.S. East Coast refineries.

More discoveries will follow in Brazil's offshore basins, most of which have yet to be opened to exploration, Zeihan said. Repsol YPF SA, Exxon Mobil Corp. and Devon Energy Corp. are among the producers scouring Brazil's waters for reserves.

``The finds they've got so far are just the tip of the iceberg,'' Zeihan said. ``Brazil is going to change the balance of the global oil markets, and Petrobras will become a geopolitical supermajor.''



:twisted:


http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... UoYKhu7PWk




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#311 Mensagem por Tigershark » Qui Abr 24, 2008 11:43 am

Vey good news,Wolfgang.Ainda mais vindo de uma empresa de acessoramento das grandes petrolíferas americanas e do resto do mundo. :D




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#312 Mensagem por joao fernando » Qui Abr 24, 2008 12:20 pm

Ontem na tv a cabo, um programa de uns caras tentando cruzar os USA com veiculos a alcool e biodiesel. Dá até pena dos caras...




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#313 Mensagem por Tigershark » Seg Abr 28, 2008 10:32 pm

Segunda, 28 de abril de 2008, 21h44
Fonte: Redação Terra

Personagem
Eike: Brasil produzirá tanto petróleo quanto a Arábia Saudita

Fabiano Klostermann
Direto de São Paulo

O empresário Eike Batista afirmou nesta segunda-feira, em palestra durante o 1º Seminário de Empreendedorismo do Jovens Líderes Empresariais (JLIDE), em São Paulo, que o Brasil vai produzir tanto petróleo quanto a Arábia Saudita, o maior produtor do mundo, em 2020.




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#314 Mensagem por Wolfgang » Seg Abr 28, 2008 10:36 pm

:shock: :shock: :shock: :shock: :shock: (by Paisano, nacional-madeirense).


Espero que esses senhores saibam do que estão falando. O mundo não será o mesmo se isso se confirmar.




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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

#315 Mensagem por Wolfgang » Seg Abr 28, 2008 10:39 pm

Personagem
Eike: Brasil produzirá tanto petróleo quanto a Arábia Saudita

Fabiano Klostermann
Direto de São Paulo

O empresário Eike Batista afirmou nesta segunda-feira, em palestra durante o 1º Seminário de Empreendedorismo do Jovens Líderes Empresariais (JLIDE), em São Paulo, que o Brasil vai produzir tanto petróleo quanto a Arábia Saudita, o maior produtor do mundo, em 2020.


A afirmação foi feita quando o empresário foi questionado sobre como vê o País daqui a dez anos. Segundo ele, o Brasil é atualmente o melhor lugar do mundo para se investir em recursos naturais. Eike tem negócios nos setores de logística, mineração e petróleo, dentre outros.

Mesmo se recusando a entrar em mais detalhes sobre as operações da OGX, subsidiária se seu grupo empresarial que atua na área petrolífera, alegando que o período é silencioso no setor, Eike afirmou que a commodity vai gerar um "novo Brasil", comparável àquele que foi construído nos Estados Unidos do pós-guerra.

"O petróleo no Brasil é coisa séria", afirmou, orientando os jovens empreendedores a procurarem estabelecer representação de empresas de equipamentos ligados ao setor no País. "As oportunidades são muito boas", explicou.

Para explorar todo esse potencial, o empresário afirmou que a Petrobras deveria expandir ainda mais o seu número de parceiros, para acelerar o aproveitamento desses benefícios para o País.

Eike, que está construindo três portos no litoral brasileiro - dois no Rio de Janeiro e um em São Paulo - elogiou por várias vezes o Brasil e afirmou inclusive que o País é o melhor para investimentos dentre os Brics (grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia e China). "Olha, não tenho dúvidas que o Brasil é a 1ª, a 2ª e a 3ª darling dos Brics", afirmou durante a palestra.




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