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Enviado: Qui Mar 29, 2007 1:18 pm
por Piffer
Sniper escreveu:
Túlio escreveu:
Sniper escreveu:
Piffer escreveu:
ZeRo4 escreveu:Sem sacanagem, eu não acredito que tem gente comemorando a compra de Leo 1A5 quando o Chile comprou Leo 2!!! Tem coisa que é demais d conta! seria cômico se não fosse trágico!!!

PQP ngm merece, mais uma vez o EB gastando mal o pouco que recebe do Governo.


Uma boa parte dos lugares que você passa com um Leo 1A5 de 42 toneladas, você não consegue passar com um Leo 2 ou um M-60 que têm 20 toneladas a mais.

Abraços,


Neguinho esquece que o Leopard II foi projetado para a realidade da infraestrutura Europeia... no Brasil eles irão rodar em estradas precárías, pontes podres e túneis (ferroviários) apertados.

Abraços!


Pois eu lembro de ouvir/ler essa charla desde os anos 70, só que então se falava que 'o Brasil não pode operar carros com mais de 30t pois as pontes não agüentam', e era o EB que dizia isso. Bueno, um quarto de século depois se opera Leo1 de 40t e até M60TTS de 53t e as pontes estão aí. Os túneis? Um M60 tem menos de 10cm de largura a menos que um Leo2 e é mais alto. Quanto a 'estradas precárias', MBTs não são exatamente feitos para rodar em 'autobahnen'...

Para mim, NÃO querem MBT e fim, creio que a Doutrina considera como ideais os carros leves e rápidos em ações de "hit'n'run", não choques frontais decisivos do tipo 'tudo ou nada'.

E não questiono a validade do conceito, eis que não tenho conhecimento de alguma ocasião em que tenha sido posto à prova em situação de combate REAL...


Meteste o dedo na ferida meu cupincha! :twisted: [009]


Combate real felizmente não tivemos. Mas temos anos de experiência que, de um tempo para cá estão sendo reunidas no CIBld.

Qualquer um que já serviu numa tropa blindada nos últimos anos já viu os M113/Leo 1 passando e os M60 ficando para trás atolados; já viu pequenas pontes ruindo mesmo com blindados mais leves (se não me engano foi até postada uma foto algum tempo atrás por aqui) ou aquela situação mais triste dos carros avançando em coluna atrás de um que "achou" um terreno firme debaixo de chuva.

Eu realmente não entendo nada além do que todo oficial deve entender, mas acredito na opinião daqueles que servem lá.

Digo mais: boa parte dos instrutores do CIBld fizeram cursos de aperfeiçoamento nos EUA/Inglaterra/Alemanha. É muito comum, quase regra, os cursos (e consequentemente toda a doutrina do EB) serem "contaminados" pelas idéias daqueles que vão fazer cursos em forças armadas melhores que as nossas. No caso dos blindados, mesmo com o conhecimento do emprego dos blindados mais pesados naqueles países, ainda se optou pelo uso de outros mais leves, devido a enorme quantidade de experiências negativas com os mais pesados.

Abraços,

Enviado: Qui Mar 29, 2007 5:04 pm
por Guerra
Ricardo Rosa escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
Carlos Mathias escreveu:10 Chalenger, prá colocar junto do protótipo do Osório.



Não esqueça de descontar a montagem da rede logistica. Deve sobrar para comprar uma torre do chalenger



Bom dia a todos,

Bem colocado, Guerra. Precisamos atentar para um fato. De nada adianta termos milhares de blindados sem condições de mantê-los ou operá-los de maneira satisfatória e com razoável disponibilidade (cadeia logística, manutenção, treinamento etc). Volto a afirmar, dentro da nossa realidade acho que foi uma boa compra, porém, resta saber os termos do contrato.

Abraços.


Então Ricardo. Não dá para pensar em comprar blindado como se estivesse comprando um carro da FIAT ou da FORD. Comprar um blindado é como comprar um carro importado que não existe mecanicos e peças no pais. Imaginem comprar um carro de passeio no exterior e ter que formar mecanicos, motorista (no caso do blindado toda guarnição), comprar peças, montar oficinas. Dá pra comprar o quer? Dá para mudar de marca ou sair de uma linha (leve, medio, pesado)? Não dá.

Enviado: Ter Abr 03, 2007 6:30 pm
por Pedro Gilberto
Saiu no UFJF Defesa um artigo sobre a aquisição (vou ficar devendo o link, pois não estou conseguindo acessá-lo agora)

Mas o resumo da ópera: serão 270 Leo1 sendo 250 Leo 1A5 (220 operacionais e 30 para servir de fonte de reposição). 7 Leo1 Socorro, 4 Leo1 Lança-Pontes, 4 Leo1 Engenharia e 5 Leo1 Treinamento de motorista e o valor do contrato é de 7.985 mi Euro (o mesmo do edital). Está previsto uma 2º contrato para compra de simuladores e um contrato de manutenção.

Acho que dessa vez o EB ira ter um força blindada fiável em todos os seus aspectos.

[]´s

Enviado: Ter Abr 03, 2007 6:38 pm
por Carlos Lima
Aqui vai o Link!

http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art527.htm

[]s
CB_Lima

Enviado: Ter Abr 03, 2007 10:32 pm
por gingerfish
Pessoal, a compra foi mau feita não é?

Mas pelo menos ele tem qualidades que qualquer outro MBT brasileiro não tem, mas ainda assim não dou graças a Deus.

Ultimamente as forças armadas tem engolido um negócio ruim atrás do outro.... Alguém se habilita a fazer uma lista?

Abraços.

Enviado: Ter Abr 03, 2007 10:45 pm
por Vinicius Pimenta
A compra não foi mau feita! Pelo contrário!

É provavelmente a melhor relação custo/benefício que poderia se ter com o orçamento disponível.

Enviado: Qua Abr 04, 2007 2:19 am
por Malandro
Eu acho que os Leo 1 A5 para o cenário sul americano em blindados está mais que suficiente por anos uns 10/20 anos se sofrerem um upgrade no meio tempo . O Chile é um país de renda alta com economia de vento em popa ao contrário de nós .

Enviado: Qua Abr 04, 2007 8:49 am
por Plinio Jr
Acho que foi uma boa aquisição, na verdade deveria ter sido feito antes, para cenário da AS está de bom tamanho e dará folego ao EB por mais uns 15 anos para dar prioridade para aquisições mais urgentes e programar-se melhor para um futuro substituto para estes Leo A1-A5, de preferencia algo novo e que atenda as necessidades do EB...

Enviado: Qua Abr 04, 2007 8:49 am
por helio
Amigos
Eu sinceramente acho que dentro da doutrina que o EB aplica sobre os Carros de Combate, a compra dos Leo 1A5 foi acertada.
Quanto a quantidade, acho mais do que suficiente dentro das nossas limitações orçamentárias e logisticas. Hoje a quantidade não é tão importante como a qualidade. Quantidade que me refiro não é só do armamento , mas sim da condição que temos de capacitar, adestrar e manter estes veículos operacionais .
Poderiamos quem sabe termos um regimento( 3 esquadrões totalizando apox 45 veiculos) de MBT como um Leo2 ou M-1 mas nada além disto, pois seria desnecessário.
Estive em Manaus na semana passada e visitei o 4ºBAvEx ( representando a revista Tecnologia & Defesa) e na Base Aérea de Manaus( representando a Alide), e trouxe informações muito importantes acerca da logistica de fornecimento de sobressalentes, principalmente de helicopteros dos EUA(Blackhawk do EB e FAB) em comparação aos franceses(Cougar e Pantera do EB) . Peço a voces um pouco de paciencia pois provavelmente será publicado na edição 111 da revista Tecnologia & Defesa , o que posso adiantar que , quanto a versão de que os EUA estariam boicotando, ou burocratizando o fornecimento de peças é pura lenda.

Abraços
Hélio

Enviado: Qua Abr 04, 2007 9:15 am
por talharim
Pedro Gilberto escreveu :
Mas o resumo da ópera: serão 270 Leo1 sendo 250 Leo 1A5 (220 operacionais e 30 para servir de fonte de reposição). 7 Leo1 Socorro, 4 Leo1 Lança-Pontes, 4 Leo1 Engenharia e 5 Leo1 Treinamento de motorista e o valor do contrato é de 7.985 mi Euro (o mesmo do edital). Está previsto uma 2º contrato para compra de simuladores e um contrato de manutenção


Até que saiu barato essa aquisição não acham ?

Enviado: Qua Abr 04, 2007 9:47 am
por Ricardo Rosa
Vinicius Pimenta escreveu:A compra não foi mau feita! Pelo contrário!

É provavelmente a melhor relação custo/benefício que poderia se ter com o orçamento disponível.


Bom dia a todos,

Concordo.

Enviado: Qua Abr 04, 2007 9:56 am
por Ricardo Rosa
SGT GUERRA escreveu:
Ricardo Rosa escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
Carlos Mathias escreveu:10 Chalenger, prá colocar junto do protótipo do Osório.



Não esqueça de descontar a montagem da rede logistica. Deve sobrar para comprar uma torre do chalenger



Bom dia a todos,

Bem colocado, Guerra. Precisamos atentar para um fato. De nada adianta termos milhares de blindados sem condições de mantê-los ou operá-los de maneira satisfatória e com razoável disponibilidade (cadeia logística, manutenção, treinamento etc). Volto a afirmar, dentro da nossa realidade acho que foi uma boa compra, porém, resta saber os termos do contrato.

Abraços.


Então Ricardo. Não dá para pensar em comprar blindado como se estivesse comprando um carro da FIAT ou da FORD. Comprar um blindado é como comprar um carro importado que não existe mecanicos e peças no pais. Imaginem comprar um carro de passeio no exterior e ter que formar mecanicos, motorista (no caso do blindado toda guarnição), comprar peças, montar oficinas. Dá pra comprar o quer? Dá para mudar de marca ou sair de uma linha (leve, medio, pesado)? Não dá.



Bom dia a todos,

É verdade Guerra. Apesar de todas essas dificuldades, não podemos deixar de mencionar o homérico esforço dos Arsenais de Guerra espalhados pelo País na pesquisa e fabricação de peças e acessórios nacionalizados para esses blindados.

Abraços.

Enviado: Qua Abr 04, 2007 10:00 am
por WalterGaudério
helio escreveu:Amigos
Eu sinceramente acho que dentro da doutrina que o EB aplica sobre os Carros de Combate, a compra dos Leo 1A5 foi acertada.
Quanto a quantidade, acho mais do que suficiente dentro das nossas limitações orçamentárias e logisticas. Hoje a quantidade não é tão importante como a qualidade. Quantidade que me refiro não é só do armamento , mas sim da condição que temos de capacitar, adestrar e manter estes veículos operacionais .
Poderiamos quem sabe termos um regimento( 3 esquadrões totalizando apox 45 veiculos) de MBT como um Leo2 ou M-1 mas nada além disto, pois seria desnecessário.
Estive em Manaus na semana passada e visitei o 4ºBAvEx ( representando a revista Tecnologia & Defesa) e na Base Aérea de Manaus( representando a Alide), e trouxe informações muito importantes acerca da logistica de fornecimento de sobressalentes, principalmente de helicopteros dos EUA(Blackhawk do EB e FAB) em comparação aos franceses(Cougar e Pantera do EB) . Peço a voces um pouco de paciencia pois provavelmente será publicado na edição 111 da revista Tecnologia & Defesa , o que posso adiantar que , quanto a versão de que os EUA estariam boicotando, ou burocratizando o fornecimento de peças é pura lenda.

Abraços
Hélio


Concordo Hélio.

Acredito que esta aquisição não é mais nem menos do que o nescessário e , principalmente possível para a nossa realidade atual.

O EB acertou.

A prioridade agora deveria ser a nova família de blindados sobre rodas ora em maturação.

sds

Walter

Enviado: Qua Abr 04, 2007 11:41 am
por gingerfish
Pessoal, eu acho um bom e um mau negócio ao mesmo tempo. Ele está chegando aqui fazendo uma revolução no que diz respeito aos carros de combate brasileiros. Ele dá mais segurança para a tripulação, no que diz respeito a acertar um alvo, e tem também outras novidades que os outros carrros brasileiros não tem. Mas evidentemente eles tem que vir num dos melhores graus de modernização possível, pois por volta de 2025 ainda estarão em linha no Brasil.
De certa forma, vamos ficar pra traz mais uma vez. O que eu coloquei na última mensagem foi mau pensado, pois não pensei no orçamento, nas condições do Brasil..... Mas apesar de tudo, o carro de combate tem lá os seus pontos fortes.
Abraços.

Enviado: Qua Abr 04, 2007 12:30 pm
por Kratos
talharim escreveu:Pedro Gilberto escreveu :
Mas o resumo da ópera: serão 270 Leo1 sendo 250 Leo 1A5 (220 operacionais e 30 para servir de fonte de reposição). 7 Leo1 Socorro, 4 Leo1 Lança-Pontes, 4 Leo1 Engenharia e 5 Leo1 Treinamento de motorista e o valor do contrato é de 7.985 mi Euro (o mesmo do edital). Está previsto uma 2º contrato para compra de simuladores e um contrato de manutenção


Até que saiu barato essa aquisição não acham ?


Pois é, eu não entendo esse valor, o modo com o texto foi escrito dá a entender que todos os 270 Leopards foram adquiridos por 8 milhões de euros, não seria muito mais que isso?