Armas Nucleares - tudo sobre Nukes neste tópico
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Dom, 07 Jan - 09h17
Israel planeja atacar alvos no Irã, segundo Sunday Times
Agência Estado
O Exército de Israel tem um plano de destruição das instalações iranianas de enriquecimento de urânio mediante um ataque aéreo empregando armas nucleares táticas, afirma na edição de hoje o jornal The Sunday Times, citando fontes militares israelenses.
Duas esquadrilhas das Forças Aéreas israelenses, segundo essas fontes, estariam em treinamento para destruir essas instalações em um ataque único, acrescenta o texto.
O jornal afirma que o plano israelense prevê o uso de mísseis convencionais guiados com laser para abrir "túneis" antes de empregar bombas atômicas táticas, de potência 15 vezes superior à bomba de Hiroshima.
O plano israelense teria três objetivos diferentes: a planta de enriquecimento de Matanz, uma instalação de conversão de urânio perto de Ispahan e um reator de água pesada em Arak, os três ao sul de Teerã.
A opção das armas nucleares táticas, cuja explosão se produziria em profundidade para evitar conseqüências radioativas, foi escolhida pelo Estado Maior israelense ante o temor de que as bombas convencionais não sejam bastante eficazes contra instalações bem defendidas, finaliza o texto.
Israel planeja atacar alvos no Irã, segundo Sunday Times
Agência Estado
O Exército de Israel tem um plano de destruição das instalações iranianas de enriquecimento de urânio mediante um ataque aéreo empregando armas nucleares táticas, afirma na edição de hoje o jornal The Sunday Times, citando fontes militares israelenses.
Duas esquadrilhas das Forças Aéreas israelenses, segundo essas fontes, estariam em treinamento para destruir essas instalações em um ataque único, acrescenta o texto.
O jornal afirma que o plano israelense prevê o uso de mísseis convencionais guiados com laser para abrir "túneis" antes de empregar bombas atômicas táticas, de potência 15 vezes superior à bomba de Hiroshima.
O plano israelense teria três objetivos diferentes: a planta de enriquecimento de Matanz, uma instalação de conversão de urânio perto de Ispahan e um reator de água pesada em Arak, os três ao sul de Teerã.
A opção das armas nucleares táticas, cuja explosão se produziria em profundidade para evitar conseqüências radioativas, foi escolhida pelo Estado Maior israelense ante o temor de que as bombas convencionais não sejam bastante eficazes contra instalações bem defendidas, finaliza o texto.
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Dom, 07 Jan - 10h58
Israel tem planos de ataque nuclear contra o Irã, diz jornal
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LONDRES (Reuters) - Israel fez planos secretos para destruir instalações de enriquecimento de urânio do Irã com armas nucleares táticas, disse neste domingo o jornal britânico Sunday Times.
O jornal disse que, segundo diversas fontes militares israelenses, dois esquadrões da força aérea de Israel vêm treinando para atacar uma fábrica de enriquecimento em Natanz usando bombas nucleares de baixa intensidade que destróem abrigos subterrâneos.
Outros dois locais, uma usina de água pesada em Arak e uma usina de conversão de urânio em Isfahan, seriam atingidas com bombas convencionais, disse o Sunday Times.
O Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade no mês passado por sanções sobre o Irã para tentar parar o enriquecimento de urânio, que potênciais ocidentais temem levar à fabricação de bombas. Teerã insiste que seus planos são pacíficos e afirma que vai continuar o enriquecimento.
Israel recusou-se a descartar ação militar preventiva contra o Irã conforme a linha do ataque aéreo de 1981 contra um reator atômico no Iraque, apesar de muitos analistas dizerem que as instalações nucleares do Irã são muito grandes para Israel agir sozinho.
A porta-voz do governo israelense, Miri Eisin, recusou-se a comentar a reportagem do Sunday Times. Israel não debate seu suposto arsenal atômico, seguindo uma "estratégia de ambiguidade" destinada a advertir os inimigos regionais e ao mesmo tempo evitar uma corrida armamentista.
"Não comentamos histórias como esta do Sunday Times", disse Eisi.
Em Teerã, o porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Mohammad Ali Hosseini, disse em coletiva de imprensa que a reportagem do jornal "vai tornar claro para a opinião pública mundial que o regime Sionista (Israel) é a principal ameaça à paz global à região".
Ele disse que "qualquer medida contra o Irã não será deixada sem uma resposta e o invasor mais se arrepender do seu ato imediatamente".
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pediu para Israel ser "varrido do mapa" e Israel disse que não vai permitir que o Irã adquira uma bomba.
Segundo o Sunday Times, fontes disseram que um ataque nuclear seria usado somente se um ataque convencional fosse descartado e se os Estados Unidos se recusarem a interferir. O objetivo da revelação dos planos seria colocar pressão sobre Teerã a encerrar o enriquecimento, disse o jornal.
O jornal disse que o plano israelense incluiria bombas convencionais direcionadas por laser para abrir "túneis" para os alvos. Ogivas nucleares seriam usadas depois na usina de Natanz, explodindo no subterrâneo profundo para reduzir a disseminação da radioatividade.
Pilotos israelenses voaram para Gibraltar nas últimas semanas para treinar a viagem de ida e volta de 3.200 quilômetros para os alvos iranianos, disse o Sunday Times, e foram mapeadas três possíveis rotas, incluindo uma sobre a Turquia.
Uma fonte da defesa israelense, que não quis ser identificada, classificou a reportagem de "guerra psicológica."
"Se tivermos esta capacidade, acho extremamente improvável que usemos em um 'ataque tático"', disse a fonte.
"A opção nuclear de Israel, se existir, é parte exclusivamente de uma doutrina de contra-ataque", disse a fonte, em referência à estratégia de dissuasão, em que um país garante que pode retaliar de maneira pesada a um ataque catastrófico contra o seu território.
Washington disse que a força militar continua uma opção, mas insiste que sua prioridade é chegar a uma solução diplomática.
(Dominic Evans e Dan Williams)
Israel tem planos de ataque nuclear contra o Irã, diz jornal
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LONDRES (Reuters) - Israel fez planos secretos para destruir instalações de enriquecimento de urânio do Irã com armas nucleares táticas, disse neste domingo o jornal britânico Sunday Times.
O jornal disse que, segundo diversas fontes militares israelenses, dois esquadrões da força aérea de Israel vêm treinando para atacar uma fábrica de enriquecimento em Natanz usando bombas nucleares de baixa intensidade que destróem abrigos subterrâneos.
Outros dois locais, uma usina de água pesada em Arak e uma usina de conversão de urânio em Isfahan, seriam atingidas com bombas convencionais, disse o Sunday Times.
O Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade no mês passado por sanções sobre o Irã para tentar parar o enriquecimento de urânio, que potênciais ocidentais temem levar à fabricação de bombas. Teerã insiste que seus planos são pacíficos e afirma que vai continuar o enriquecimento.
Israel recusou-se a descartar ação militar preventiva contra o Irã conforme a linha do ataque aéreo de 1981 contra um reator atômico no Iraque, apesar de muitos analistas dizerem que as instalações nucleares do Irã são muito grandes para Israel agir sozinho.
A porta-voz do governo israelense, Miri Eisin, recusou-se a comentar a reportagem do Sunday Times. Israel não debate seu suposto arsenal atômico, seguindo uma "estratégia de ambiguidade" destinada a advertir os inimigos regionais e ao mesmo tempo evitar uma corrida armamentista.
"Não comentamos histórias como esta do Sunday Times", disse Eisi.
Em Teerã, o porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Mohammad Ali Hosseini, disse em coletiva de imprensa que a reportagem do jornal "vai tornar claro para a opinião pública mundial que o regime Sionista (Israel) é a principal ameaça à paz global à região".
Ele disse que "qualquer medida contra o Irã não será deixada sem uma resposta e o invasor mais se arrepender do seu ato imediatamente".
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pediu para Israel ser "varrido do mapa" e Israel disse que não vai permitir que o Irã adquira uma bomba.
Segundo o Sunday Times, fontes disseram que um ataque nuclear seria usado somente se um ataque convencional fosse descartado e se os Estados Unidos se recusarem a interferir. O objetivo da revelação dos planos seria colocar pressão sobre Teerã a encerrar o enriquecimento, disse o jornal.
O jornal disse que o plano israelense incluiria bombas convencionais direcionadas por laser para abrir "túneis" para os alvos. Ogivas nucleares seriam usadas depois na usina de Natanz, explodindo no subterrâneo profundo para reduzir a disseminação da radioatividade.
Pilotos israelenses voaram para Gibraltar nas últimas semanas para treinar a viagem de ida e volta de 3.200 quilômetros para os alvos iranianos, disse o Sunday Times, e foram mapeadas três possíveis rotas, incluindo uma sobre a Turquia.
Uma fonte da defesa israelense, que não quis ser identificada, classificou a reportagem de "guerra psicológica."
"Se tivermos esta capacidade, acho extremamente improvável que usemos em um 'ataque tático"', disse a fonte.
"A opção nuclear de Israel, se existir, é parte exclusivamente de uma doutrina de contra-ataque", disse a fonte, em referência à estratégia de dissuasão, em que um país garante que pode retaliar de maneira pesada a um ataque catastrófico contra o seu território.
Washington disse que a força militar continua uma opção, mas insiste que sua prioridade é chegar a uma solução diplomática.
(Dominic Evans e Dan Williams)
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Dom, 07 Jan - 11h26
Al-Qaeda poderia ter bomba em um ano
Agência Estado
Uma mensagem atribuída ao líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Hamza al-Muhajer, conclamou em setembro cientistas nucleares e especialistas em explosivos a se juntarem ao grupo. "O campo da jihad pode satisfazer suas ambições científicas, e as grandes bases americanas (no Iraque) são bons lugares para testar suas armas não-convencionais", disse a provável voz de Al-Muhajer, na gravação de 20 minutos. Foi a manifestação de um antigo desejo.
As tentativas da Al-Qaeda de conseguir a bomba datam do período em que o grupo se voltou contra os Estados Unidos - seus antigos aliados -, por causa da presença de tropas americanas na Arábia Saudita, terra sagrada do Islã, a partir de 1990. Enviados de Osama bin Laden teriam pago, em 1993, US$ 1,5 milhão a um ex-ministro sudanês por um cilindro de urânio altamente enriquecido, que depois descobririam estar vazio.
A trapaça não desencorajou a organização. Em agosto de 2001, um mês antes do ataque às Torres Gêmeas, Bin Laden se reuniu com dois ex-diretores do programa nuclear paquistanês. No encontro, o líder da Al-Qaeda teria pedido ajuda para recrutar cientistas com experiência na fabricação de armas nucleares.
Dois meses depois dos atentados nos Estados Unidos, Ayman al-Zawahiri, número 2 da Al-Qaeda e considerado o seu "cérebro", disse a um jornalista paquistanês que a organização tinha comprado no mercado negro artefatos nucleares da antiga União Soviética.
"Se você tem US$ 30 milhões, vai ao mercado negro na Ásia Central, entra em contato com um cientista soviético desgostoso, e muitas valises-bomba estão disponíveis", assegurou Al-Zawahiri ao cético repórter. "Eles nos contactaram, mandamos nosso pessoal para Moscou, para Tashkent (Usbequistão) e para outros países da Ásia Central e eles negociaram, e adquirimos algumas malas-bomba."
Apesar da autoconfiança de Al-Zawahiri, a maioria dos especialistas acredita que a Al-Qaeda, a maior rede terrorista transnacional, ainda não tenha um artefato nuclear em condições de ser empregado. A maior evidência é que ela não o empregou. Mas isso não quer dizer que não possa obtê-lo.
Roteiro
Em artigo publicado na edição francesa deste mês da Foreign Policy (publicação da Carnegie Endowment for International Peace, de Washington), dois especialistas americanos traçaram um roteiro de como a Al-Qaeda poderia chegar à bomba.
O artigo é assinado por Peter Zimmerman, ex-chefe da Agência de Controle de Armas e de Desarmamento dos EUA e da assessoria científica da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano; e por Jeffrey Lewis, diretor-executivo do Projeto Atômico do Centro Belfer para Ciência e Assuntos Internacionais da Escola de Governo da Universidade de Harvard.
Na simulação de Zimmerman e Lewis, o grupo levaria um ano para construir uma bomba caseira, com 19 peritos e um orçamento de US$ 5,433 milhões (ver tabela). A bomba seria montada em território americano, por exemplo num rancho no Texas ou no Wyoming, para evitar os riscos de travessia da fronteira com um artefato pronto. Uma vez concluída, a bomba seria transportada, numa van alugada, para Washington ou Nova York, por estradas vicinais.
O urânio altamente enriquecido seria acondicionado num cilindro, feito com o mesmo material, e disparado por um canhão de artilharia leve. A força da explosão seria equivalente a 12,5 quilotons de TNT, próxima à da bomba lançada sobre Hiroshima em 1945, que matou cerca de 150 mil pessoas.
Segundo os especialistas, todo o equipamento necessário está disponível na internet. O know-how da bomba atômica, lembram eles, já tem mais de 60 anos. Sua fabricação é mais fácil, argumentam, que a das outras armas de destruição em massa - as químicas e as biológicas. Ao mesmo tempo, bombas atômicas reúnem duas características que em geral separam duas modalidades de atentados: são capazes de matar um grande número de pessoas e de destruir alvos altamente protegidos.
Al-Qaeda poderia ter bomba em um ano
Agência Estado
Uma mensagem atribuída ao líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Hamza al-Muhajer, conclamou em setembro cientistas nucleares e especialistas em explosivos a se juntarem ao grupo. "O campo da jihad pode satisfazer suas ambições científicas, e as grandes bases americanas (no Iraque) são bons lugares para testar suas armas não-convencionais", disse a provável voz de Al-Muhajer, na gravação de 20 minutos. Foi a manifestação de um antigo desejo.
As tentativas da Al-Qaeda de conseguir a bomba datam do período em que o grupo se voltou contra os Estados Unidos - seus antigos aliados -, por causa da presença de tropas americanas na Arábia Saudita, terra sagrada do Islã, a partir de 1990. Enviados de Osama bin Laden teriam pago, em 1993, US$ 1,5 milhão a um ex-ministro sudanês por um cilindro de urânio altamente enriquecido, que depois descobririam estar vazio.
A trapaça não desencorajou a organização. Em agosto de 2001, um mês antes do ataque às Torres Gêmeas, Bin Laden se reuniu com dois ex-diretores do programa nuclear paquistanês. No encontro, o líder da Al-Qaeda teria pedido ajuda para recrutar cientistas com experiência na fabricação de armas nucleares.
Dois meses depois dos atentados nos Estados Unidos, Ayman al-Zawahiri, número 2 da Al-Qaeda e considerado o seu "cérebro", disse a um jornalista paquistanês que a organização tinha comprado no mercado negro artefatos nucleares da antiga União Soviética.
"Se você tem US$ 30 milhões, vai ao mercado negro na Ásia Central, entra em contato com um cientista soviético desgostoso, e muitas valises-bomba estão disponíveis", assegurou Al-Zawahiri ao cético repórter. "Eles nos contactaram, mandamos nosso pessoal para Moscou, para Tashkent (Usbequistão) e para outros países da Ásia Central e eles negociaram, e adquirimos algumas malas-bomba."
Apesar da autoconfiança de Al-Zawahiri, a maioria dos especialistas acredita que a Al-Qaeda, a maior rede terrorista transnacional, ainda não tenha um artefato nuclear em condições de ser empregado. A maior evidência é que ela não o empregou. Mas isso não quer dizer que não possa obtê-lo.
Roteiro
Em artigo publicado na edição francesa deste mês da Foreign Policy (publicação da Carnegie Endowment for International Peace, de Washington), dois especialistas americanos traçaram um roteiro de como a Al-Qaeda poderia chegar à bomba.
O artigo é assinado por Peter Zimmerman, ex-chefe da Agência de Controle de Armas e de Desarmamento dos EUA e da assessoria científica da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano; e por Jeffrey Lewis, diretor-executivo do Projeto Atômico do Centro Belfer para Ciência e Assuntos Internacionais da Escola de Governo da Universidade de Harvard.
Na simulação de Zimmerman e Lewis, o grupo levaria um ano para construir uma bomba caseira, com 19 peritos e um orçamento de US$ 5,433 milhões (ver tabela). A bomba seria montada em território americano, por exemplo num rancho no Texas ou no Wyoming, para evitar os riscos de travessia da fronteira com um artefato pronto. Uma vez concluída, a bomba seria transportada, numa van alugada, para Washington ou Nova York, por estradas vicinais.
O urânio altamente enriquecido seria acondicionado num cilindro, feito com o mesmo material, e disparado por um canhão de artilharia leve. A força da explosão seria equivalente a 12,5 quilotons de TNT, próxima à da bomba lançada sobre Hiroshima em 1945, que matou cerca de 150 mil pessoas.
Segundo os especialistas, todo o equipamento necessário está disponível na internet. O know-how da bomba atômica, lembram eles, já tem mais de 60 anos. Sua fabricação é mais fácil, argumentam, que a das outras armas de destruição em massa - as químicas e as biológicas. Ao mesmo tempo, bombas atômicas reúnem duas características que em geral separam duas modalidades de atentados: são capazes de matar um grande número de pessoas e de destruir alvos altamente protegidos.
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Dom, 07 Jan - 13h20
Israel nega planos de atacar o Irã
Agência Estado
A Chancelaria israelense negou hoje uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times segundo a qual Israel estaria planejando um ataque nuclear ao Irã. De acordo com o diário, fontes do Exército israelense teriam afirmado que o Estado judeu tem um plano para bombardear as instalações de Natanz, Isfahan e Arak. Um porta-voz do Irã disse que o país responderia contra qualquer ato de agressão. Teerã insiste que seu programa nuclear é pacífico e tem como objetivo a produção de energia.
A reportagem do Times, manchete da edição de hoje, diz que dois esquadrões da força aérea israelense estão sendo treinados para atacar instalações iranianas usando armas nucleares chamadas de "bunker-busters" (destruidores de bunkers). "O ataque seria o primeiro com armas nucleares desde 1945, quando os Estados Unidos jogaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. As armas israelenses teriam, cada uma, uma força equivalente a 1/15 da bomba de Hiroshima", afirma o texto do jornal.
Uma das fontes disse ao Times que, "assim que o sinal verde for dado, será uma missão, um ataque e o projeto nuclear iraniano será destruído". De acordo com as fontes, armas convencionais não seriam suficientes para liquidar as instalações porque "muitas foram construídas a pelo menos 20 metros de profundidade sob concreto e rochas".
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, negou-se a comentar a reportagem. "Não responderemos à matéria do Sunday Times", limitou-se a dizer o porta-voz de Olmert, Miri Eisin.
Entretanto, o porta-voz da Chancelaria, Mark Reguev, negou o conteúdo da matéria e disse que o "foco atual da política israelense é dar total apoio às ações diplomáticas e à implementação completa da resolução 1737 do Conselho de Segurança (da ONU). Se a diplomacia tiver êxito, o problema pode ser resolvido pacificamente".
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, condenou como inválida e ilegal a resolução do Conselho de Segurança que impõe sanções à república islâmica por esta se negar a cessar suas atividades de enriquecimento de urânio.
Israel nega planos de atacar o Irã
Agência Estado
A Chancelaria israelense negou hoje uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times segundo a qual Israel estaria planejando um ataque nuclear ao Irã. De acordo com o diário, fontes do Exército israelense teriam afirmado que o Estado judeu tem um plano para bombardear as instalações de Natanz, Isfahan e Arak. Um porta-voz do Irã disse que o país responderia contra qualquer ato de agressão. Teerã insiste que seu programa nuclear é pacífico e tem como objetivo a produção de energia.
A reportagem do Times, manchete da edição de hoje, diz que dois esquadrões da força aérea israelense estão sendo treinados para atacar instalações iranianas usando armas nucleares chamadas de "bunker-busters" (destruidores de bunkers). "O ataque seria o primeiro com armas nucleares desde 1945, quando os Estados Unidos jogaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. As armas israelenses teriam, cada uma, uma força equivalente a 1/15 da bomba de Hiroshima", afirma o texto do jornal.
Uma das fontes disse ao Times que, "assim que o sinal verde for dado, será uma missão, um ataque e o projeto nuclear iraniano será destruído". De acordo com as fontes, armas convencionais não seriam suficientes para liquidar as instalações porque "muitas foram construídas a pelo menos 20 metros de profundidade sob concreto e rochas".
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, negou-se a comentar a reportagem. "Não responderemos à matéria do Sunday Times", limitou-se a dizer o porta-voz de Olmert, Miri Eisin.
Entretanto, o porta-voz da Chancelaria, Mark Reguev, negou o conteúdo da matéria e disse que o "foco atual da política israelense é dar total apoio às ações diplomáticas e à implementação completa da resolução 1737 do Conselho de Segurança (da ONU). Se a diplomacia tiver êxito, o problema pode ser resolvido pacificamente".
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, condenou como inválida e ilegal a resolução do Conselho de Segurança que impõe sanções à república islâmica por esta se negar a cessar suas atividades de enriquecimento de urânio.
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Pentágono prepara novo modelo de bomba
WASHINGTON
Enquanto os Estados Unidos tentam persuadir o mundo a sancionar a Coréia do Norte e o Irã por seus programas nucleares, é esperado para esta semana um anúncio do governo Bush sobre uma nova ogiva nuclear americana, a primeira a ser construída em quase duas décadas.
A proposta da Casa Branca deve ser a de combinar elementos de dois designs propostos por dois diferentes laboratórios. Os opositores do projeto argumentam que a nova ogiva, se não passar por testes rigorosos, é arriscada.
O governo, por sua vez, defende que o novo modelo substituiria o antigo arsenal, já obsoleto, com uma nova geração de armas mais fortes, confiáveis, mais seguras contra o roubo de terroristas e que não detonariam acidentalmente.
O anúncio evita que se escolha entre os dois designs propostos. Se aprovado pelo presidente George W. Bush e financiado pelo Congresso americano, o projeto requereria uma reforma completa na estrutura americana de construção de armas nucleares, com uma despesa estimada em até US$ 100 bilhões.
Porém, a opção pelo modelo híbrido poderia atrasar a produção da nova arma e poderia forçar os Estados Unidos a realizar testes nucleares para garantir que a ogiva funciona, o que é duramente criticado pelos opositores do projeto.
NEW YORK TIMES
WASHINGTON
Enquanto os Estados Unidos tentam persuadir o mundo a sancionar a Coréia do Norte e o Irã por seus programas nucleares, é esperado para esta semana um anúncio do governo Bush sobre uma nova ogiva nuclear americana, a primeira a ser construída em quase duas décadas.
A proposta da Casa Branca deve ser a de combinar elementos de dois designs propostos por dois diferentes laboratórios. Os opositores do projeto argumentam que a nova ogiva, se não passar por testes rigorosos, é arriscada.
O governo, por sua vez, defende que o novo modelo substituiria o antigo arsenal, já obsoleto, com uma nova geração de armas mais fortes, confiáveis, mais seguras contra o roubo de terroristas e que não detonariam acidentalmente.
O anúncio evita que se escolha entre os dois designs propostos. Se aprovado pelo presidente George W. Bush e financiado pelo Congresso americano, o projeto requereria uma reforma completa na estrutura americana de construção de armas nucleares, com uma despesa estimada em até US$ 100 bilhões.
Porém, a opção pelo modelo híbrido poderia atrasar a produção da nova arma e poderia forçar os Estados Unidos a realizar testes nucleares para garantir que a ogiva funciona, o que é duramente criticado pelos opositores do projeto.
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Agravamento do risco nuclear faz avançar Relógio do Apocalipse
WASHINGTON, 15 jan (AFP) - O Relógio do Apocalipse, barômetro do Boletim de Cientistas Atômicos, que simboliza a iminência de um armagedon nuclear, deverá avançar na quarta-feira, uma decisão que reflete o agravamento da ameaça nuclear, informou um grupo de eminentes cientistas em um comunicado.
O relógio marca atualmente sete minutos para a meia-noite, hora simbólica de uma catástrofe mundial.
Esta será a primeira alteração no relógio desde fevereiro de 2002, informou à AFP Kennette Benedict, diretora deste grupo científico, informando que esta decisão, "se apoiou em um agravamento da ameaça nuclear e daquelas vinculadas ao aquecimento climático".
Ela não informou em quantos minutos será adiantado o ponteiro do relógio, criado em 1947 por cientistas de Chicago, que participaram do projeto Manhattan para simbolizar os riscos que as armas nucleares significam para a humanidade.
O projeto Manhattan deu origem à bomba atômica, lançada pela primeira vez sobre Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945.
"Este último movimento importante (do relógio) traduz as inquietações crescentes de uma 'segunda era atômica', devido às graves ameaças causadas pelas ambições nucleares do Irã e da Coréia do Norte, dos materiais nucleares não protegidos na Rússia e em outros lugares, bem como as 2.000 a 25.000 armas nucleares deslocadas todos os dias nos Estados Unidos e na Rússia", explicou o comunicado.
Uol noticias
WASHINGTON, 15 jan (AFP) - O Relógio do Apocalipse, barômetro do Boletim de Cientistas Atômicos, que simboliza a iminência de um armagedon nuclear, deverá avançar na quarta-feira, uma decisão que reflete o agravamento da ameaça nuclear, informou um grupo de eminentes cientistas em um comunicado.
O relógio marca atualmente sete minutos para a meia-noite, hora simbólica de uma catástrofe mundial.
Esta será a primeira alteração no relógio desde fevereiro de 2002, informou à AFP Kennette Benedict, diretora deste grupo científico, informando que esta decisão, "se apoiou em um agravamento da ameaça nuclear e daquelas vinculadas ao aquecimento climático".
Ela não informou em quantos minutos será adiantado o ponteiro do relógio, criado em 1947 por cientistas de Chicago, que participaram do projeto Manhattan para simbolizar os riscos que as armas nucleares significam para a humanidade.
O projeto Manhattan deu origem à bomba atômica, lançada pela primeira vez sobre Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945.
"Este último movimento importante (do relógio) traduz as inquietações crescentes de uma 'segunda era atômica', devido às graves ameaças causadas pelas ambições nucleares do Irã e da Coréia do Norte, dos materiais nucleares não protegidos na Rússia e em outros lugares, bem como as 2.000 a 25.000 armas nucleares deslocadas todos os dias nos Estados Unidos e na Rússia", explicou o comunicado.
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Coréia do Norte ajuda Irã a testar bomba nuclear, segundo jornal
Qua, 24 Jan, 04h17
Londres, 24 jan (EFE).- A Coréia do Norte divide com o Irã informações sobre as técnicas para promover testes subterrâneos de bombas nucleares, informou hoje o jornal londrino "The Daily Telegraph".
Citando um "alto funcionário de Defesa da união Européia", o jornal sustenta que a Coréia do Norte convidou uma equipe iraniana para analisar os resultados do teste nuclear norte-coreano de 9 de outubro.
Os especialistas iranianos também foram assessorados por seus colegas norte-coreanos sobre um possível teste nuclear no Irã, que poderia acontecer no fim de 2007, sempre segundo a fonte do "Telegraph".
A fonte afirmou que "os iranianos estão colaborando estreitamente com os norte-coreanos para estudar os resultados do teste de 2006 da Coréia do Norte".
"Detectamos um aumento de atividade em todas as instalações nucleares do Irã desde o começo do ano, e tudo indica que os iranianos estão trabalhando duramente para preparar seu próprio teste subterrâneo", acrescentou.
A agência iraniana oficial "Irna" informou ontem que o vice-ministro de Relações Exteriores, Mehdi Safari, chefiou uma delegação que visitou Pyongyang e assinou vários acordos sobre ciência, cultura e educação. Agora, Teerã espera uma delegação norte-coreana. EFE wm mf
Qua, 24 Jan, 04h17
Londres, 24 jan (EFE).- A Coréia do Norte divide com o Irã informações sobre as técnicas para promover testes subterrâneos de bombas nucleares, informou hoje o jornal londrino "The Daily Telegraph".
Citando um "alto funcionário de Defesa da união Européia", o jornal sustenta que a Coréia do Norte convidou uma equipe iraniana para analisar os resultados do teste nuclear norte-coreano de 9 de outubro.
Os especialistas iranianos também foram assessorados por seus colegas norte-coreanos sobre um possível teste nuclear no Irã, que poderia acontecer no fim de 2007, sempre segundo a fonte do "Telegraph".
A fonte afirmou que "os iranianos estão colaborando estreitamente com os norte-coreanos para estudar os resultados do teste de 2006 da Coréia do Norte".
"Detectamos um aumento de atividade em todas as instalações nucleares do Irã desde o começo do ano, e tudo indica que os iranianos estão trabalhando duramente para preparar seu próprio teste subterrâneo", acrescentou.
A agência iraniana oficial "Irna" informou ontem que o vice-ministro de Relações Exteriores, Mehdi Safari, chefiou uma delegação que visitou Pyongyang e assinou vários acordos sobre ciência, cultura e educação. Agora, Teerã espera uma delegação norte-coreana. EFE wm mf
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58 megaton. Equivalente a todos os explosivos usados na IIGM, multiplicado por 10.
http://www.youtube.com/watch?v=pgY9gYoC ... arch=tsaar
http://www.youtube.com/watch?v=pgY9gYoC ... arch=tsaar
- Bolovo
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Carlos Mathias escreveu:58 megaton. Equivalente a todos os explosivos usados na IIGM, multiplicado por 10.
http://www.youtube.com/watch?v=pgY9gYoC ... arch=tsaar
A Tsaar era para ter 100 megatons, mas os soviéticos ficaram com medo de espalhar radiação mundo afora...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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E Qual foi a maior convencional do mundo?
Ouvi falar no canada na 2GM
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Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
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Homens que procuram ser lobos
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