Imbel / Patria AMV 8 x 8

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Guilherme
Sênior
Sênior
Mensagens: 3153
Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
Localização: Florianópolis - Santa Catarina
Agradeceram: 58 vezes

#31 Mensagem por Guilherme » Sáb Mar 20, 2004 1:49 pm

VICTOR, espero que fabriquem mesmo o Patria, ou qualquer outro blindado sobre rodas de boa qualidade, e não fiquem apenas na conversa mole, de "intenções" pra cá, "projetos" para lá. Essa inoperância dos políticos em áreas como a da defesa é de deixar qualquer um de saco cheio.




Malandro
Sênior
Sênior
Mensagens: 1809
Registrado em: Sex Set 19, 2003 1:23 pm

#32 Mensagem por Malandro » Sáb Mar 20, 2004 5:00 pm

Complementando as notícias de Victor , a EMBRAER , Polônia e a EADS CASA estão , ssegundo a revista espanhola Defensa ( meu espanhol ainda é fraco :cry: ) , em negociações avançadas para o brasil comprar o M* Skytrucker ( ??) e o W8 e W11 ( este último parece aqueles Cougars romenos )




Avatar do usuário
Guilherme
Sênior
Sênior
Mensagens: 3153
Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
Localização: Florianópolis - Santa Catarina
Agradeceram: 58 vezes

#33 Mensagem por Guilherme » Sáb Mar 20, 2004 5:46 pm

O que é esse Skytrucker, alguém sabe ?




Avatar do usuário
Guilherme
Sênior
Sênior
Mensagens: 3153
Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
Localização: Florianópolis - Santa Catarina
Agradeceram: 58 vezes

#34 Mensagem por Guilherme » Sáb Mar 20, 2004 6:08 pm

Também nunca ouvi falar desse W8 nem do W11.




Malandro
Sênior
Sênior
Mensagens: 1809
Registrado em: Sex Set 19, 2003 1:23 pm

#35 Mensagem por Malandro » Sáb Mar 20, 2004 7:38 pm

Nem eu , mas vou ver se acho na NET mas quem quiser pode ir na banca mais próxima . TEm na revista a foto do W11




SUNDAO
Avançado
Avançado
Mensagens: 376
Registrado em: Dom Nov 09, 2003 12:18 am

#36 Mensagem por SUNDAO » Seg Abr 12, 2004 2:02 am

Ola Srs

Creio que passou despercebido algumas coisas engraçadas no artigo do Correio Brasiliense.

E notável que o maior problema do jornalismo brasileiro é como lida com o português ( vendo o que se publica. observam-se outros problemas menores tais como: conteúdo, precisão na descrição, clareza, capacidade de concisão, etc...).

É bem verdade que pode parecer pernóstico falar sobre isto tendo vocês como testemunha dos muitos erros de portugues e de digitação que cometi, mas não sou jornalista e nem isto é um jornal ...

Vamos começar o anedotário.

Tenham em mente todo tempo o grande esforço do pobre reporter, o Sr. Sandro Lima, em arrumar vários sinônimos para veículo blindado de combate anfíbio.

1. Exército quer fabricar tanques

Com: O exército, num grande esforço para apoiar o programa de moradias populares do governo Lula vai, sob protestos da ETERNIT, começar a fabricar tanques para as Sras sem teto poderem lavar a roupa suja em casa.

Nesta ele quase conseguiu ! Se ao menos ele tivesse escrito - "Exército quer fabricar Carros de Combate" - estaria apenas totalmente errado !


2. Tanque anfíbio

Com: Para que as Sras sem teto também possam lavar a sua roupa suja durante as enchentes em São Paulo.

3. "O carro está no Brasil há cerca de um mês e também passou por testes em São Paulo."

Com: Vê-se que no passado a carreira profissional do jornalista teve uma fase de motorista de ônibus.

A passada por São Paulo do CARRO só corrobora a necessidade imperiosa de testes para a obs 2 .

4. O carro-anfíbio blindado.

Com: Agora enrolou a p... toda !!!!

Deve ser um veículo especial que permita aos executivos paulistas se protegerem contra os sequestros-relâmpago nas marginais fugindo pelos rios !!!!

Francamente ! RS

Sundao




Avatar do usuário
Guilherme
Sênior
Sênior
Mensagens: 3153
Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
Localização: Florianópolis - Santa Catarina
Agradeceram: 58 vezes

#37 Mensagem por Guilherme » Seg Abr 12, 2004 8:30 am

Mas "carro de combate" é o termo usado pelo EB. Se o jornalista usar "tanque", na minha opinião não está errado, apenas não estará usando o termo que o EB adota, inclusive vários dicionários que consultei possuem essa acepção para o verbete. Existem muitos equipamentos/tecnologias que podem ser designados por 2 ou 3 sinônimos.




Avatar do usuário
Slip Junior
Sênior
Sênior
Mensagens: 3291
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
Agradeceram: 1 vez

#38 Mensagem por Slip Junior » Seg Mai 31, 2004 9:01 am

Imbel toma a ofensiva
Empresa faz parceria com a EADS para produzir aqui o veículo blindado Patria


Virginia Silveira

São José dos Campos (SP), 28 de Maio de 2004 - Empresa faz parceria com a EADS para produzir aqui o blindado "Patria". O desenvolvimento de parcerias com empresas nacionais e internacionais é um das estratégias que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) vem perseguindo para incrementar seus negócios no mercado externo, responsável pela maior parte da sua receita. O exemplo mais recente dessa política, resultante de um amplo processo de reestruturação, é um acordo com o consórcio europeu EADS, que prevê a fabricação no Brasil do veículo blindado "Patria", produzido pela empresa finlandesa Patria Vehicles.

Segundo a Imbel, o acordo com a EADS, envolvendo o veículo "Patria", poderá incluir a participação da empresa Denel, fabricante de mísseis da África do Sul. A parceria com a EADS/Denel coincide com o momento em que a Imbel decidiu encerrar a parceria com o grupo inglês Royal Ordnance, controlado pela Bae Systems. Iniciada em 1992, a parceria entre as duas empresas resultou na criação da South América Ordinance (SAO).

O objetivo da parceria, de acordo com a Imbel, foi a produção no Brasil de munição pesada de artilharia e carro de combate para o mercado externo. A SAO era representada no Brasil por um escritório comercial que administrava a venda conjunta desses produtos. "Por questões políticas e interesses diversos, a parceria será desfeita", informa o assessor da presidência da Imbel, coronel Alfredo Maurício de Araújo.

O acordo com a EADS, segundo Araújo, ainda não teve os estudos concluídos. "Trata-se de um acordo genérico de cooperação tenológica comercial. Estamos num processo de identificação de oportunidades conjuntas de negócios", disse o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira. O objetivo da EADS, segundo o executivo, é criar uma base industrial no Brasil dedicada à exportação para mercados como América Latina e África, onde o país já tem afinidades comerciais.

O Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) é visto pela Imbel como o local mais adequado para a produção do "Patria", uma vez que já tem experiência com veículos blindados sobre rodas.

Atualmente, o AGSP é responsável pela revitalização da frota de blindados do Exército brasileiro. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa, Roberto Guimarães de Carvalho, as parcerias internacionais são bem vindas desde que não interfiram na reserva de mercado das empresas brasileiras. A Avibrás Aeroespacial desenvolve tecnologia no segmento de viaturas blindadas sobre rodas. Em 2003, lançou na Latin América Defentech (LAD), no Rio de Janeiro, uma versão blindada leve de reconhecimento. O veículo, batizado de Guará, foi projetado em parceria com o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército.

No Brasil a Imbel é parceria da Nitroquímica, empresa do grupo Votorantim, para quem fornece a nitrocelulose, insumo de pólvora que também tem aplicação na indústria de tintas. A Imbel também tem um representante no Conselho de Administração da empresa Companhia Brasileira de Cartucho (CBC).

Empresa pública de direito privado, a Imbel é controlada pela União, através do Ministério da Defesa e do Comando do Exército. Depois de enfrentar um período longo de dificuldades financeiras, agravado por uma dívida de R$ 120 milhões, a empresa conseguiu colocar suas contas em dia. "Com a assinatura de contratos de parcelamento das dívidas, a empresa está em dia com as obrigações tributárias e encargos sociais", disse o coronel Alfredo Maurício de Araújo.

O parcelamento inclui as dívidas federais (R$ 80 milhões) e os débitos com os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com a exceção de São Paulo, cujo valor da dívida é de R$ 16 milhões. O processo de reestruturação da empresa, iniciado em meados de 2003, foi acompanhado de perto pelo Ministério da Defesa, visando a sua capacitação para o desenvolvimento de novos produtos e mercados.

Hoje a maior parte da produção da Imbel está voltada à exportação de armas leves e munições para os Estados Unidos, América Latina e o Sudeste Asiático. O FBI (Federal Bureau of Investigation), nos EUA, é um dos grandes clientes das pistolas calibre 45 da Imbel, usadas para defesa individual. A linha de produtos da Imbel inclui explosivos militares e civis, acessórios para explosivos, nitrocelulose, armas leves (pistolas e fuzis), munições para artilharia e carros de combate, cutelaria e equipamentos de comunicações, eletrônica e informática.

A empresa prevê um faturamento de R$ 60 milhões este ano, cerca de 54% superior ao valor registrado no ano passado. "Estamos prevendo um incremento das nossas exportações para os Estados Unidos. O contrato com o FBI foi muito importante para ampliar os negócios da Imbel no mercado americano, pois era uma licitação bastante exigente", disse Araújo.

A Imbel possui cinco unidades industriais no Brasil. As unidades de Piquete (SP) e Magé (RJ) produzem explosivos e acessórios. Em Itajubá (MG) são produzidas armas leves e as munições são feitas na fábrica de Juiz de Fora (MG). A linha de produção de materiais de comunicações, eletrônica e informática está localizada no Caju (RJ).


Fonte: Gazeta Mercantil via Defesanet

Abraços




Avatar do usuário
Slip Junior
Sênior
Sênior
Mensagens: 3291
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
Agradeceram: 1 vez

#39 Mensagem por Slip Junior » Seg Mai 31, 2004 9:02 am

Acervo tecnológico da Engesa proporcionará mais negócios

Cresce participação da Imbel na revitalização da frota de blindados


Virginia Silveira

São José dos Campos (SP), 28 de Maio de 2004 - Cresce participação da Imbel na revitalização da frota de blindados. A participação da Imbel no programa de revitalização da frota de veículos blindados sobre rodas do Exército deve ser ampliada com a decisão favorável da justiça pela transferência do acervo tecnológico da extinta Engesa. A posse definitiva foi motivo de disputa judicial pelos antigos proprietários da Engesa por mais de 10 anos. O acervo envolve desenhos, matrizes e ferramental que eram usados na fabricação de veículos da Engesa.

A Imbel não descarta a possibilidade de reativar a produção desses veículos, atividade que deverá ser desenvolvida nas instalações do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). "A produção, no entanto, vai exigir uma demanda maior de recursos e vontade política para que se tenha a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do projeto e da capacitação industrial dos fornecedores", disse o diretor do Arsenal, coronel Rafael Roberto Gomide.

Localizado em Barueri (SP), o AGSP é responsável pela modernização da frota de 630 viaturas Cascavel e Urutu. Até o momento cerca de 130 veículos foram modernizados. O programa, segundo Gomide, será desenvolvido em duas fases: a primeira inclui a frota de blindados de uma geração mais atual e a segunda contempla os veículos mais antigos. "Estamos recebendo os recursos para que o programa tenha continuidade, embora numa velocidade lenta."

A recuperação dos veículos conta com o suporte das empresas Ceppe e Columbus, de propriedade de ex-funcionários da Engesa. As duas empresas fornecem peças e componentes para os blindados e também fazem a manutenção de subconjuntos. No programa de revitalização, os veículos têm todos os seus sistemas e componentes desmontados. Com a modernização os veículos ganharão uma sobrevida de 15 anos. A previsão é que o projeto seja concluído em 2008. Na última sexta-feira 12 viaturas Urutu já modernizadas foram designadas para participarem da Força de Manutenção da Paz das Nações Unidas, no Haiti.


Fonte: Gazeta Mercantil via Defesanet

Abraços




SUNDAO
Avançado
Avançado
Mensagens: 376
Registrado em: Dom Nov 09, 2003 12:18 am

#40 Mensagem por SUNDAO » Ter Jun 01, 2004 9:18 pm

Ola Srs.

Uma parte da notíia passou em branco, pode parecer detalhe mans não é !

A IMBEL quando toma posse da documentação, ferramental, etc... , da falecida Engesa ela toma o que poderia ser o último bem tangível da empresa, decretando assim a sua morte definitiva. É de fato o Réquiem da ENGESA que se vê !

Sundao




Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#41 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Jun 02, 2004 12:17 am

Sundao,

Sei lá, não entendi bem. Isso é bom ou ruim? Fazendo uma analogia com o ser humano, é melhor morrer e deixar seus "ensinamentos" para o bem da humanidade ou morrer e levar consigo os mesmos "ensinamentos"?

A Engesa morreu (faliu). É melhor que seus ensinamentos (acervo tecnlógico) sirvam para alguma coisa de bem do que eles acabem se perdendo.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#42 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Jun 02, 2004 12:33 am

SUNDAO escreveu:Ola Srs.

Uma parte da notíia passou em branco, pode parecer detalhe mans não é !

A IMBEL quando toma posse da documentação, ferramental, etc... , da falecida Engesa ela toma o que poderia ser o último bem tangível da empresa, decretando assim a sua morte definitiva. É de fato o Réquiem da ENGESA que se vê !

Sundao


Graças à Deus!!!


Ao menos seu espólio tecnológico/científico permanece...

Talvez possamos, em um futuro próximo, tornar a IMBEL uma Holding do setor de Defesa, com a participação do governo, e à serviço das FFAA, exportando e gerando divisas...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
SUNDAO
Avançado
Avançado
Mensagens: 376
Registrado em: Dom Nov 09, 2003 12:18 am

#43 Mensagem por SUNDAO » Qua Jun 02, 2004 12:58 am

Fala Pimenta !

Na verdade tratava-se apenas de uma constatação !

Por pior que possa ter sido a atuação dos dirigentes da ENGESA ela foi e será por muitos anos referÊncia em blindados no Brasil .

A lamentar o fato que não existir mais fisicamente nenhum elemento que possa aglutinar todos os esforços anteriormente dispendidos.

Perde-se tambem o branding ENGESA que poderia ainda ter um valor residual no mercado.

Uma parte do sucesso das empresas de produção de materiais de Defesa é em sendo privadas não significar quando da venda de seus produtos um ligação direta entre governos do país vendedor e comprador.

Sob este ponto de vista perde-se muito do dinamismo que só uma empresa privada pode ter.

Sundao




Responder