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Provavelmente para Mumbai , caso vençam a concorrência para 126+ caças lançada pelo governo do Manmohan Singh.
Editado pela última vez por Dieneces em Dom Dez 02, 2007 8:44 pm, em um total de 1 vez.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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PRick escreveu:Dassault Aviation va délocaliser une partie de sa production hors de France (presse)
PARIS, 1 déc 2007 (AFP)
Le constructeur aéronautique français Dassault Aviation va délocaliser hors de France une partie de sa production "dans des zones dollar ou à bas prix", annonce son président Charles Edelstenne dans une interview au quotidien parisien Le Monde daté de dimanche-lundi.
© 2007 AFP
Tradução Livre do texto:
A Dassault Aviação pretende transferir parte de sua produção para fora da França (imprensa)
Paris, 01 de dezembro de 2007 (AFP)
O construtor aeronáutico francês Dassault Aviação pretende transferir parte de sua produção para fora da França, "para uma região em dólar ou mais barata em outra moeda", anunciou seu presidente Charles Edelstenne em uma entrevista ao Jornal Le Monde Parisiense neste de domingo para segunda-feira.
Ou seja a entrevista foi dada antes do final de semana, e está saindo na edição de hoje.
[ ]´s
Alguém sabe como anda a cotação do dólar na Líbia?
- Immortal Horgh
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Tigershark escreveu:PRick escreveu:Dassault Aviation va délocaliser une partie de sa production hors de France (presse)
PARIS, 1 déc 2007 (AFP)
Le constructeur aéronautique français Dassault Aviation va délocaliser hors de France une partie de sa production "dans des zones dollar ou à bas prix", annonce son président Charles Edelstenne dans une interview au quotidien parisien Le Monde daté de dimanche-lundi.
© 2007 AFP
Tradução Livre do texto:
A Dassault Aviação pretende transferir parte de sua produção para fora da França (imprensa)
Paris, 01 de dezembro de 2007 (AFP)
O construtor aeronáutico francês Dassault Aviação pretende transferir parte de sua produção para fora da França, "para uma região em dólar ou mais barata em outra moeda", anunciou seu presidente Charles Edelstenne em uma entrevista ao Jornal Le Monde Parisiense neste de domingo para segunda-feira.
Ou seja a entrevista foi dada antes do final de semana, e está saindo na edição de hoje.
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Alguém sabe como anda a cotação do dólar na Líbia?
A cotação mais atual que encontrei (2005): US$ 1 valem 1,35 dinar líbio.
[ ]s
Pelo que andei lendo, não é só a Dassault, mas EADS, ou, suas subsidiárias, AIRBUS, EUROCOPTER.
Agora, é só negociar. Estão no páreo os de sempre, China, Índia, Rússia os EUA também. Para a divisão militar as escolhas são menores.
A Dassault quer transferir parte da produção dos Falcon e as partes estruturais dos seus produtos. Ficarão na França, a área de desenvolvimento, projeto e tecnologia. É a história de sempre. Mas para nós já será lucro abocanhar parte des botim.
Bem que a Embraer podia produzir as asas do RAFALE por exemplo.
[ ]´s
Agora, é só negociar. Estão no páreo os de sempre, China, Índia, Rússia os EUA também. Para a divisão militar as escolhas são menores.
A Dassault quer transferir parte da produção dos Falcon e as partes estruturais dos seus produtos. Ficarão na França, a área de desenvolvimento, projeto e tecnologia. É a história de sempre. Mas para nós já será lucro abocanhar parte des botim.
Bem que a Embraer podia produzir as asas do RAFALE por exemplo.
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- Dieneces
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O Brasil deve lucrar com esse movimento das grandes corporações européias . Tempos atrás a Airbus anunciou , foi até postado aqui , que estava em tratativas com a Embraer para joint-ventures . O caso da transferência da produção do Dauphin para cá também parece favas contadas ...EC-725 , Tiger e Rafale por enquanto estão no terreno das especulações . Nada impede , no entanto , que aqueles empreendimentos sejam oferecidos como offsets destes últimos...
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
a notícia completa, do Thomson Financial:
Não entendi nada. Fora os componentes de "alta tecnologia" e as linhas de produção o que vai sobrar para ser "terceirizado"?
Dassault Aviation to shift some output to lower cost regions, citing weak dollar
PARIS - French aerospace group Dassault Aviation (Paris: FR0000121725 - news) is to shift some of its production out of France to regions with lower costs or which use the dollar as currency, chairman and chief executive Charles Edelstenne said.
'We are in the process of preparing measures to adapt the group to the new situation created by the latest slides in the dollar,' he told Le Monde in an interview published yesterday.
The news follows the announcement last week by Europe's largest aircraft manufacturer EADS (Paris: NL0000235190 - news) that it may shift some of plane unit Airbus' production to the US dollar zone to curb losses related to the dollar's weakness.
Edelstenne said the precise measures will be announced to staff in early January but said the group's assembly lines and 'high-technology' activities will remain in France.
'Leaving all that aside anything (else) might be moved,' he said.
Edelstenne said that after a 30 pct drop in the dollar's value against the euro in two years 'we cannot withstand such a disparity while producing and buying in the euro zone. The natural step is to be moving to dollar regions or those with low costs, as has been done by the automobile industry.'
'We need to reduce our costs further to keep the price of our planes competitive.'
He said the move will be gradual, as 'we have to satisfy ourselves that the partners chosen meet our standards of quality.'
Não entendi nada. Fora os componentes de "alta tecnologia" e as linhas de produção o que vai sobrar para ser "terceirizado"?
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Dolar Pain
"A ação natural será movermos para a zona do dólar" Charles Edelstenne, presidente da Dassault Aviation
LE MONDE
A contínua valorização do euro frente ao dólar inquieta cada vez mais os grupos aeronáuticos europeus que estão em concorrência frontal com os Americanos. O presidente-executivo de EADS, Louis Gallois, anunciou, no início do mês de Novembro, estudar novas medidas de redução de custos a fim de proteger o grupo franco-alemão EADS e a sua filial Airbus.
Numa entrevista ao semanário econômico suíço Handelszeitung, publicada na quarta-feira 28 de Novembro, pela primeira vez mecionou: "se o valor do dólar permanecer inalterado, teremos de relocalizar uma parte da nossa produção e os nossos fornecedores na zona do dólar."
Agora é o CEO da Dassault Aviation, Charles Edelstenne - que também preside há dois anos a Associação das Indústrias Aeronáuticas e Espaciais Francesas (Gifas) – perder o sono e chegar a conclusões similares.
Le Monde - Como reagir no momento em que o Euro se aproxima de 1,50 U$ Dólar?´
Edelstenne - Frente esta queda do dólar, tenho realmente a impressão de enfrentar o mar. Quando desperto pela manhã, apercebo-me que todos os esforços empreendidos pelo grupo e pelos seus funcionários foram destruídos, por um simples retrocesso de alguns pontos da moeda americana. O problema é que hoje ninguém sabe quando esta queda parará. Que podemos fazer para adaptar-nos? Os nossos concorrentes são essencialmente americanos. Se queremos permanecer na corrida, devemos ainda fazer melhor que eles.
Não é suficiente fazer os mesmos esforços que eles em matéria: de lucro e de produtividade. Devemos além disso compensar a baixa do dólar. Soubemos manter a nossa competitividade, apesar da depreciação da moeda verde nestes últimos anos. Agora estamos perante um retrocesso suplementar de 30% em dois anos. Não podemos suportar tal queda produzindo e comprando em zona euro.
A ação natural vai ser a relocalização em zonas dólar ou a baixo custo, como aquilo foi feito pela indústria automóvel. A relocalização não seria por conseguinte mais um assunto tabu na indústria aeronáutica? Este tabu tem sido quebrado por muito tempo, com a aposta em concorrência mundial de equipamentos. Certos fabricantes já moveram-se para zona dólar. Vai ser necessário ampliar esse movimento.
Não é necessário contudo demonizar a relocalização, porque é o único meio para mater uma parte do trabalho na França.
Le Monde - Quais serão as conseqüências para Dassault?
Edelstenne - Trata-se de assegurar a sobrevivência da sociedade. Devemos ainda reduzir os nossos custos para manter o preço dos nossos aviões competitivos.
Tomamos, ao longo dos anos, diversas medidas, mas devemos acelerar o movimento. Há alguns anos, a parte do custo em dólares para os nossos jato executivo Falcon era 30 %. Hoje ela representa a metade e aumentará ainda mais amanhã.
Le Monde - Já há um plano estabelecido?
Edelstenne - Estamos preparando medidas de adaptação da empresa a nova situação criada pelas últimas quedas do dólar. Serão anunciadas ao nosso pessoal nos primeiros dias de Janeiro.
Le Monde - Quais tipos de atividades poderiam ser transferidas?
Edelstenne - Conservaremos as linhas de montagem na França assim como as atividades de elevada tecnologia, que garantem a qualidade dos nossos aviões. Fora disso tudo pode ser relocalizado. Podemos transferir certos fabricações de elementos estruturais.
O mesmo para Pode-se imaginar instalar em países à baixos custos actividades não estratégicas. Mas não é evidentemente pergunta de tocar à concepção aviões. Qualquer aquilo far-se-á de maneira progressiva. Devemos assegurar-se de que os parceiros retidos responderão às nossas normas de qualidade.
Le Monde - Se Airbus e Dassault mudam não é o fim dos fornecedores locais?
Edelstenne - De forma alguma, certos fornecedores compreenderam isso e jpa iniciaram o processo das atividades que produzem para nós. Os outros terão de fazê-lo se querem continuar a ser competitivos. O forte crescimento atual das encomendas aeronáuticas permite atenuar os efeitos.
Uma das soluções não seria faturar em euro as vendas de aviões, como fez em parte a Areva, na China, para as suas centrais nucleares?
O que é possível para atividades como a energia nuclear não o é para a aeronáutica. Os nossos concorrentes são americanos e faturam em dólar. Obrigamo-nos a alinhar-se pelo preço do mercado.
Le Monde - O que esperar dos políticos?
Edelstenne - A Europa é a única grande zona econômica com moeda forte. Esta política pode apresentar vantagens, nomeadamente no que diz respeito ao custo da energia, mas igualmente graves inconvenientes ao nível da nossa competitividade. Pode provocar ao longo prazo o desaparecimento completo de certas indústrias. Com respeito à aeronáutica, estamos perante uma situação surrealista. Há atualmente um painel na Organização Mundial do Comércio sobre as ajudas e os adiantamentos reembolsáveis, enquanto que a paridade euro x dolar introduz graves distorções na concorrência, que não são tomadas em consideração. O governo francês é perfeitamente consciente do problema, mas este pode resolver-se apenas ao plano europeu.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/eads/dolar_pain_1.htm
"A ação natural será movermos para a zona do dólar" Charles Edelstenne, presidente da Dassault Aviation
LE MONDE
A contínua valorização do euro frente ao dólar inquieta cada vez mais os grupos aeronáuticos europeus que estão em concorrência frontal com os Americanos. O presidente-executivo de EADS, Louis Gallois, anunciou, no início do mês de Novembro, estudar novas medidas de redução de custos a fim de proteger o grupo franco-alemão EADS e a sua filial Airbus.
Numa entrevista ao semanário econômico suíço Handelszeitung, publicada na quarta-feira 28 de Novembro, pela primeira vez mecionou: "se o valor do dólar permanecer inalterado, teremos de relocalizar uma parte da nossa produção e os nossos fornecedores na zona do dólar."
Agora é o CEO da Dassault Aviation, Charles Edelstenne - que também preside há dois anos a Associação das Indústrias Aeronáuticas e Espaciais Francesas (Gifas) – perder o sono e chegar a conclusões similares.
Le Monde - Como reagir no momento em que o Euro se aproxima de 1,50 U$ Dólar?´
Edelstenne - Frente esta queda do dólar, tenho realmente a impressão de enfrentar o mar. Quando desperto pela manhã, apercebo-me que todos os esforços empreendidos pelo grupo e pelos seus funcionários foram destruídos, por um simples retrocesso de alguns pontos da moeda americana. O problema é que hoje ninguém sabe quando esta queda parará. Que podemos fazer para adaptar-nos? Os nossos concorrentes são essencialmente americanos. Se queremos permanecer na corrida, devemos ainda fazer melhor que eles.
Não é suficiente fazer os mesmos esforços que eles em matéria: de lucro e de produtividade. Devemos além disso compensar a baixa do dólar. Soubemos manter a nossa competitividade, apesar da depreciação da moeda verde nestes últimos anos. Agora estamos perante um retrocesso suplementar de 30% em dois anos. Não podemos suportar tal queda produzindo e comprando em zona euro.
A ação natural vai ser a relocalização em zonas dólar ou a baixo custo, como aquilo foi feito pela indústria automóvel. A relocalização não seria por conseguinte mais um assunto tabu na indústria aeronáutica? Este tabu tem sido quebrado por muito tempo, com a aposta em concorrência mundial de equipamentos. Certos fabricantes já moveram-se para zona dólar. Vai ser necessário ampliar esse movimento.
Não é necessário contudo demonizar a relocalização, porque é o único meio para mater uma parte do trabalho na França.
Le Monde - Quais serão as conseqüências para Dassault?
Edelstenne - Trata-se de assegurar a sobrevivência da sociedade. Devemos ainda reduzir os nossos custos para manter o preço dos nossos aviões competitivos.
Tomamos, ao longo dos anos, diversas medidas, mas devemos acelerar o movimento. Há alguns anos, a parte do custo em dólares para os nossos jato executivo Falcon era 30 %. Hoje ela representa a metade e aumentará ainda mais amanhã.
Le Monde - Já há um plano estabelecido?
Edelstenne - Estamos preparando medidas de adaptação da empresa a nova situação criada pelas últimas quedas do dólar. Serão anunciadas ao nosso pessoal nos primeiros dias de Janeiro.
Le Monde - Quais tipos de atividades poderiam ser transferidas?
Edelstenne - Conservaremos as linhas de montagem na França assim como as atividades de elevada tecnologia, que garantem a qualidade dos nossos aviões. Fora disso tudo pode ser relocalizado. Podemos transferir certos fabricações de elementos estruturais.
O mesmo para Pode-se imaginar instalar em países à baixos custos actividades não estratégicas. Mas não é evidentemente pergunta de tocar à concepção aviões. Qualquer aquilo far-se-á de maneira progressiva. Devemos assegurar-se de que os parceiros retidos responderão às nossas normas de qualidade.
Le Monde - Se Airbus e Dassault mudam não é o fim dos fornecedores locais?
Edelstenne - De forma alguma, certos fornecedores compreenderam isso e jpa iniciaram o processo das atividades que produzem para nós. Os outros terão de fazê-lo se querem continuar a ser competitivos. O forte crescimento atual das encomendas aeronáuticas permite atenuar os efeitos.
Uma das soluções não seria faturar em euro as vendas de aviões, como fez em parte a Areva, na China, para as suas centrais nucleares?
O que é possível para atividades como a energia nuclear não o é para a aeronáutica. Os nossos concorrentes são americanos e faturam em dólar. Obrigamo-nos a alinhar-se pelo preço do mercado.
Le Monde - O que esperar dos políticos?
Edelstenne - A Europa é a única grande zona econômica com moeda forte. Esta política pode apresentar vantagens, nomeadamente no que diz respeito ao custo da energia, mas igualmente graves inconvenientes ao nível da nossa competitividade. Pode provocar ao longo prazo o desaparecimento completo de certas indústrias. Com respeito à aeronáutica, estamos perante uma situação surrealista. Há atualmente um painel na Organização Mundial do Comércio sobre as ajudas e os adiantamentos reembolsáveis, enquanto que a paridade euro x dolar introduz graves distorções na concorrência, que não são tomadas em consideração. O governo francês é perfeitamente consciente do problema, mas este pode resolver-se apenas ao plano europeu.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/eads/dolar_pain_1.htm
Junker escreveu:a notícia completa, do Thomson Financial:Dassault Aviation to shift some output to lower cost regions, citing weak dollar
PARIS - French aerospace group Dassault Aviation (Paris: FR0000121725 - news) is to shift some of its production out of France to regions with lower costs or which use the dollar as currency, chairman and chief executive Charles Edelstenne said.
'We are in the process of preparing measures to adapt the group to the new situation created by the latest slides in the dollar,' he told Le Monde in an interview published yesterday.
The news follows the announcement last week by Europe's largest aircraft manufacturer EADS (Paris: NL0000235190 - news) that it may shift some of plane unit Airbus' production to the US dollar zone to curb losses related to the dollar's weakness.
Edelstenne said the precise measures will be announced to staff in early January but said the group's assembly lines and 'high-technology' activities will remain in France.
'Leaving all that aside anything (else) might be moved,' he said.
Edelstenne said that after a 30 pct drop in the dollar's value against the euro in two years 'we cannot withstand such a disparity while producing and buying in the euro zone. The natural step is to be moving to dollar regions or those with low costs, as has been done by the automobile industry.'
'We need to reduce our costs further to keep the price of our planes competitive.'
He said the move will be gradual, as 'we have to satisfy ourselves that the partners chosen meet our standards of quality.'
Não entendi nada. Fora os componentes de "alta tecnologia" e as linhas de produção o que vai sobrar para ser "terceirizado"?
Não existe o termo linhas de produção, mas linhas de montagem, um produto como um avião ou um carro, são montados numa linha de montagem a partir de componentes fornecidos por terceiros ou pela própria montadora.
Como a mão de obra cara e o EURO nas alturas, não é mais possível, mantendo o mesmo preço, produzir na Europa a maior parte dos componentes, estruturais(no caso do avião a fuzelagem) ou muitos dos sistemas.
O que fazem entrão as ET(Empresas Transnacionais), começam a montar fábricas de componentes fora da Europa, ou sub-contratar fora da Europa partes da estrutura, podendo até, em alguns casos, transferir a linha de montagem para fora.
A Embraer faz isto, comprava as asas dos EMB-145 da SONACA Espenhola pro exemplo. As turbinas vem da G&E ou R&R, praticamente, não existe mais produtos de alta complexidade, com 100% de componentes fabricados e montados num único país.
O que poderia ser feito? Por exemplo a Dassault subcontratar a Embraer para fazer partes estruturais e subsistemas do Rafale por exemplo(como a EMBRAER fabrica hoje partes do helo S-92 dos EUA), mediante um boa encomenda da FAB, poderia haver até a montagem local do Rafale. Tudo para tornar o produto ou produtos mais competitivos, porque do jeito que as coisas vão, a produção de caças e grande aviões na Europa pode ficar inviável, dado, que está prevista uma maior valorização do EURO.
Assim, fica fácil entender a proposta da Eurocopter, será um alto negócio para eles, repassar parte da produção para a Helibras, sua subsidiária.
Acredito que na parte dos aviões Falcon, teremos pouca chance, dada a posição da Embraer, em compensação poderemos ter parceria nos jatos da Airbus e na avião de caça.
Se o F-X1 tivesse saído na forma dos M-2000-5 BR, com a Dassault sendo acionista da Embraer, nossa posição na área militar de aviação estaria garantida, com a possíbildade real de nos tornarmos parceiros no Rafale e futuros programas da Dassault, a falta de visão do povo, discutindo qual o melhor caça, os adolescentes dos aviunzinhos! No momento que entra a possibildiade de contrução/montagem local, com parcerias industriais, o avião só precisa ser capaz de cumpri os requisitos da FAB, a melhoria da plataforma vem com o futuro. Assim, até F-16, F-18, Mig-35 servem!
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- soultrain
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A industria Europeia não pode seguir o exemplo da Americana, que fez exactamente isso na decada anterior, sob o risco de deixar de produzir e passar a ser uma economia de serviços e especulação.
Por isso sempre disse que tudo o que acontecer de mal para os EUA, vai ter repercussões na Europa e a seguir no resto do mundo.
Mas com neste cenário fazer o quê? Acho que é melhor deixar cair a economia Americana de vez, ter uma crise mundial sem precendentes e começar de novo.
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Por isso sempre disse que tudo o que acontecer de mal para os EUA, vai ter repercussões na Europa e a seguir no resto do mundo.
Mas com neste cenário fazer o quê? Acho que é melhor deixar cair a economia Americana de vez, ter uma crise mundial sem precendentes e começar de novo.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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soultrain escreveu:A industria Europeia não pode seguir o exemplo da Americana, que fez exactamente isso na decada anterior, sob o risco de deixar de produzir e passar a ser uma economia de serviços e especulação.
Por isso sempre disse que tudo o que acontecer de mal para os EUA, vai ter repercussões na Europa e a seguir no resto do mundo.
Mas com neste cenário fazer o quê? Acho que é melhor deixar cair a economia Americana de vez, ter uma crise mundial sem precendentes e começar de novo.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
cicloneprojekt escreveu:soultrain escreveu:A industria Europeia não pode seguir o exemplo da Americana, que fez exactamente isso na decada anterior, sob o risco de deixar de produzir e passar a ser uma economia de serviços e especulação.
Por isso sempre disse que tudo o que acontecer de mal para os EUA, vai ter repercussões na Europa e a seguir no resto do mundo.
Mas com neste cenário fazer o quê? Acho que é melhor deixar cair a economia Americana de vez, ter uma crise mundial sem precendentes e começar de novo.
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VIXI!
O pessoal tá ficando desesperado no Velho Continente, ora bolas, podem mandar as fábricas pra nós, nós fabrica baratim gente! Como dizia um velh o provérbio, "o munda dá voltas".
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- soultrain
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Ciclone,
Pode rir, mas há muito tempo que a economia Americana é artificialmente mantida, por todos.
Basta dizer que é interesse de toda a gente manter as coisas como estão, assim que a China ou Europa quiserem, mandam a baixo (isto em termos técnicos ).
O governo dos EUA já foi avisado que se mantiver estes números de défice, os principais Bancos Europeus de refinanciamento, não vão assumir mais o risco.
O problema é que os principais prejudicados vão ser precisamente a Europa e a China.
Não é bom para ningem, desde o Djibuti à Alemanha uns EUA fracos, são o maior consumidor do mundo de tudo. Daqui a alguns anos o mercado Chinês pode substituir, mas faltam uns anos.
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Pode rir, mas há muito tempo que a economia Americana é artificialmente mantida, por todos.
Basta dizer que é interesse de toda a gente manter as coisas como estão, assim que a China ou Europa quiserem, mandam a baixo (isto em termos técnicos ).
O governo dos EUA já foi avisado que se mantiver estes números de défice, os principais Bancos Europeus de refinanciamento, não vão assumir mais o risco.
O problema é que os principais prejudicados vão ser precisamente a Europa e a China.
Não é bom para ningem, desde o Djibuti à Alemanha uns EUA fracos, são o maior consumidor do mundo de tudo. Daqui a alguns anos o mercado Chinês pode substituir, mas faltam uns anos.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- Immortal Horgh
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PRick escreveu:cicloneprojekt escreveu:soultrain escreveu:A industria Europeia não pode seguir o exemplo da Americana, que fez exactamente isso na decada anterior, sob o risco de deixar de produzir e passar a ser uma economia de serviços e especulação.
Por isso sempre disse que tudo o que acontecer de mal para os EUA, vai ter repercussões na Europa e a seguir no resto do mundo.
Mas com neste cenário fazer o quê? Acho que é melhor deixar cair a economia Americana de vez, ter uma crise mundial sem precendentes e começar de novo.
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VIXI!
O pessoal tá ficando desesperado no Velho Continente, ora bolas, podem mandar as fábricas pra nós, nós fabrica baratim gente! Como dizia um velh o provérbio, "o munda dá voltas".
[ ]´s
Bom, depois só vai faltar a gente começar a fazer engenharia reversa como a China faz a torto e a direito
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- Luís Henrique
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Re: F-X - Notíciais
CB-Lima
Esse tópico é antigo.
Creio que uma definição desse tipo merece um tópico novo.
O assunto agora é sobre os termos da negociação com os russos e creio que o tópico que criei seja um local ideal para discutirmos sobre isso.
O tópico notícias é mais diversificado. E esse tópico é sobre notícias do FX.
O tópico que criei fala da possivel definição do FX com os russos e la fica melhor para discutirmos o que foi definido e o que será feito.
Peço que analise e se possivel reabilite o funcionamento do tópico.
Abraço,
Luís Henrique,.
Esse tópico é antigo.
Creio que uma definição desse tipo merece um tópico novo.
O assunto agora é sobre os termos da negociação com os russos e creio que o tópico que criei seja um local ideal para discutirmos sobre isso.
O tópico notícias é mais diversificado. E esse tópico é sobre notícias do FX.
O tópico que criei fala da possivel definição do FX com os russos e la fica melhor para discutirmos o que foi definido e o que será feito.
Peço que analise e se possivel reabilite o funcionamento do tópico.
Abraço,
Luís Henrique,.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.