Fórum Defesa Brasil

tulio escreveu:É do jogo, Baaz... Graças a Deus a EMBRAER não desistiu AINDA de produzir aeronaves militares... Imagina se os caras resolvem ir mais fundo em aviões comerciais/regionais/executivos e largam a Defesa de mão? Eles não venderam tanta coisa assim para a FAB, pouco mais de meia centena de AMX, p. ex. Exportação de AMX? Ainda não vi nenhum com as cores de outra Força Aérea, em condições operacionais... Agora, aquela do M20005 foi realmente DOSE... Era demais para engolir...

Pois é Túlio, a EMBRAER se mantém no campo de aeronaves militares graças a FAB que encomendou AMX, ALX, R-99 A e B e a modernização dos F-5 e AMX junto com a ELbiT isso deu alguns frutos como a exportação de R-99 para a Grécia e para o México, mas ainda assim quem sustenta a área militar da EMBRAER é a área civil, pois o volume de negócios na área militar é o suficiente para dar lucro, e não para investir em tecnologias.

Sobre o Mirage, bom ele não era meu preferido para licitação, esse posto pertencia ao Gripen, mas ao meu ver, todo e qualquer avião de combate que a FAB for comprar de fora e em quantidades significativas tem que passar pela mão da EMBRAER, nem que seja só para montar e fazer revisões, mas que passe por ali para agregar um pouco mais de tecnologia à empresa. Se tudo der certo em 2010 estaremos comprando alguns Rafale para substituir Mirage 2000 e F-5 e eles serão montados aqui.

Baaz, para falar a verdade, esse negócio de MONTAR avião aqui não é mesmo minha praia, na hora do pega-para-capar nos embargam - vide a Guerra das Malvinas, p. ex. - e estamos ferrados, seja com Rafale, Su-35 ou Gripen pois, sem reposições, não passam de enfeites de base aérea, já que voar é que não vão.. Se é para ser assim, aí a FAB é só para se equiparar aos vizinhos, então uns M2000-5 ou F16MLU já são mais do que suficiente. Agora, para encarar alguma ameaça de verdade, só fabricando, não apenas montando...

A Avibrás devia ter procurado uma fórmula parecida com a Embraer, ~80% de produtos civis e ~20% de equipamentos da área militar. É praticamente impossível, mesmo a nível mundial, uma empresa ter sua renda toda centrada em produtos bélicos. A Avibrás devia ter percebido que devia ter uma linha de produtos civis que lhe dessem dinheiro para ir mantendo as contas (pelo menos!) enquanto não aparece um pedido das forças armadas.

The Baaz escreveu:Se tudo der certo em 2010 estaremos comprando alguns Rafale para substituir Mirage 2000 e F-5 e eles serão montados aqui.

Olha Baaz, acho muito difícil isso. Eu acho melhor ir apostando em mais Mirage 2000 de segunda mão para ir substituindo os F-5 conforme forem sendo retirados do serviço. Pode até ser que comprem o Rafale, mas não vai substituir toda a frota não.

Espero que eu esteja errado!!!

Abraços!!

Alcântara, concordo integralmente...
Deveria existir alguma empresa de consultoria especificamente para sugerir produtos alternativos a empresas deste tipo, iria ser um empreendimento lucrativo e, portanto, benéfico a todos.
Atenção, empresários foristas, alguém se habilita?

Mas a Avibrás tem produtos para a área civil, mas assim como na área militar ela não investe em propaganda...

Alcantara escreveu:Olha Baaz, acho muito difícil isso. Eu acho melhor ir apostando em mais Mirage 2000 de segunda mão para ir substituindo os F-5 conforme forem sendo retirados do serviço. Pode até ser que comprem o Rafale, mas não vai substituir toda a frota não.

Eu ainda não sou tão pessimista Alcantara

A parte da propaganda não é a mais difícil de resolver...

Se eu não me engano, a Avibrás produz (ou produzia ) radares terrestres (desses que se usa na aproximações em aeroportos civis, metereológicos, etc). Pô, com tanto mercado para este tipo de equipamento por aí (como por exemplo a Argentina, que quase não tem cobertura radar), por que os cegos da Avibrás só focaram sua propaganda e seus esforços de venda no ASTROS? Pode ser que ganhassem pouco em cada equipamento vendido, mas venderiam para muito mais países do que conseguiram vender o ASTROS. Se procurassem apoio do BNDES conseguiriam financiamento para venda ao exterior, nos moldes da Embraer. Se tivessem preço competitivo poderiam ser promovidos ativamente na América do Sul, inclusive dentro do esforço de cooperação entre os países (Argentina, Bolívia, Paraguai, etc). Mas isso tudo é devaneio meu. Não sou eu que mando lá. Que pelo menos o Exército tenha direito a ficar com os projetos (em defesa do interesse nacional), da mesma forma que aconteceu com o Engesa.

Abraços!!!

Para quem quiser ver os produtos da avibrás entra em http://www.avibras.com

Ela é tão ligada ao Brasil que nem site em português tem...

Putz, me caiu o queixo... Mas, só porque o presidente da empresa é um I D I O T A ela não precisa quebrar. Aí, senhores empresários, comprem as ações dele, o fresco quer vender mesmo, que vá embora mas deixe a Avibrás em pe´...