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Enviado: Qua Ago 24, 2005 8:14 am
por Rui Elias Maltez
Bem me parecia que se poderiam considerar "corvetas" estes pequenos navios.

Mas não são mal armados.

No fundo, são uma "fragatinhas", para mares calmos.

Refiro-me aos pequenos navios, e não às La Fayette, não vá o JLRC vir para aqui :mrgreen:

Enviado: Qua Ago 24, 2005 8:16 am
por P44
Melhores que as nossas.(como se isso fosse dificil!!!!)
E têm misseis...

Enviado: Qua Ago 24, 2005 8:23 am
por Rui Elias Maltez
Eu já em tempos tinha defendido que em Portugal haveria lugar para 4 corvetas para os mares oceânicios dos Açores e Madeira, para além dos NPO's e das Fragatas.

mas nem draga-minas temos. :roll:

Enviado: Qua Ago 24, 2005 8:27 am
por P44
SE...tivessem ido para a frente com a modernização das JB

SE...tivessem ido para a frente com a modernização das BdA

daqui a uns anos estaremos a escrever...

"SE...tivessem ido para a frente com a modernização das VdG"

:?

Enviado: Qua Ago 24, 2005 9:37 am
por Rui Elias Maltez
"SE...tivessem ido para a frente com a modernização das VdG"


Como sabe, isso estará para ser realidade.

O CEMA ainda recentemente disse preto no branco que a prioridade da Marinha era receber as OHP's, depois um novo AOR, e só no fim, a modernização das VdG.

Enviado: Qua Ago 24, 2005 9:48 am
por P44
Ver para Crer, como o S. Tomé!!!!!

(Não confundir com o Major Tomé :mrgreen: )

Enviado: Qua Ago 24, 2005 9:55 am
por Rui Elias Maltez
Provavelmente esa modernização ocorrerá quando as pobres VdG tiverem 30 anos.

Enviado: Qua Ago 24, 2005 10:05 am
por P44
Rui Elias Maltez escreveu:Provavelmente esa modernização ocorrerá quando as pobres VdG tiverem 30 anos.


E depois acontece-lhes como á Pero Escobar, fazem uma viagem a Sesimbra e voltam ao Alfeite para ser abatidas... :oops:

Enviado: Qua Ago 24, 2005 12:48 pm
por Rui Elias Maltez
Na volta é mesmo isso.

Não se lhes faz modernização, e espera-se que caiam de podres e com armamentos desfasados para daqui a 10 anos.

Já com as João Belo, nunca se lhes fez uma modernização de jeito, ou ainda hoje poderia ter maior valor militar, nem que fosse em apenas duas das 4 iniciais.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 1:36 pm
por Rui Elias Maltez
A fragata Duquésne
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Trata-se de uma fragata dos anos 60, que muito provavelmente será abatida ao serviço da Armada francesa até 2008, altura em que se espera que seja substituida nas suas principais funções por uma das unidades Horizon, resultantes do projecto de fragata multi-usos franco-italianos, em curso e de que se espera a curto prazo a entrega de 2 unidades desta classe de fragatas a cada um dos países.

Foi um navio utilizado em forças tarefa da Marinha Francesa, nomeadamente para escolta dos porta aviões Clemanceau e Foch (o actual S. Paulo brasileiro).

A fragata Duquésne com o Foch e um navio reabastecedor de esquadra:
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Características:
A sua principal característica exterior que a distingue da generalidade dos navios de guerra do pós guerra é a enorme antena/radar DRBI envolta numa redoma, que sobressai da silhueta da plataforma:
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Deslocamento : 5700 ton. (7380 t. com plena carga)
Dimensões : 158 ht (148 m pp) x 15,57 x 7,25 metros
Tirant d'air : 40 metros

Tripulação:
27 oficiais, 220 marinheiros

Detecção:
1 radar de veille tridimensionnelle sous radôme DRBI-23B
1 radar de veille surface air basse altitude DRBV-15A
1 radar de navigation DRBN-34A
1 détecteur de radar ARBR-17
1 sonar de coque DUBV-23D
1 sonar remorqué VDS DUBV-43B

Guerra electronica :
2 lance leurres AMBL-2A Sagaie
1 système Nixie AN/SLQ-25A
1 brouilleur de radar ARBR-33A

Instalações aeronauticas :
1 balise Tacan ; 2 aires de Vertrep
Energie - Propulção :
Propulção : 4 caldeiras a vapôr Indret (450°C 45 bars) ; 2 turbinas à engrenages Rateau
2 ligne d'arbres, 2 hélices à pales fixes ; Puissance : 72500 CV (d'origine)
Usine électrique : 3440 kW, 2 turbo-alternateurs Bréguet de 1000 kW et 3 diesel-alternateurs MGOV12ASHR de 480 kW

O Duquésne no Rio de Janeiro em 2000:
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Velocidade : 29 nós
Autonomia : 9500 km a 18 nós ; 4500 km a 29 nós
Capacité d'emport : 800 t de gazole, 50 t d'eau douce
Drome : 1 EDL 700, 1 EDO, 1 EFRC 10 places, 1 EFR 10 places
Armement :
48 missieis superfície-ar Masurca guiados por DRBR51
4 misseis MM38 Exocet
10 torpdedos anti-submarino L5
2 tourelles de 100 mm Mod 64 (baptisées Messine et Palerme)
2 reparos de 20 mm F2
4 metrelhadoras de 12,7 mm

Condutores de tiro:
1 CTMS (conduite de tir multisenseurs) avec radar DRBC-33A, 1 écartomètre IR Piranha II, 1 caméra TV) pour les canons de 100mm
2 postes optiques DMA-a Panda
2 radars de guidage des missiles Masurca DRBR-51

Communicações :
1 Syracuse
1 Inmarsat A
Liaisons de données tactiques LADT 11, 14
1 téléphone sous-marin TUUM-2D

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Nesta foto pode ver-se o Jean de Vienne, com o Foch.

Enviado: Sex Nov 18, 2005 3:55 pm
por ferrol
Tamén é casualidade. A Duquesne hoxe parou en Barcelona:
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(Por Nacho) 8-]

Saúdos.

Enviado: Seg Nov 21, 2005 1:58 pm
por Rui Elias Maltez
Em Lisboa, vi uma vez o destroier Dupleix.

Enviado: Seg Nov 21, 2005 2:03 pm
por Einsamkeit
e qual seria o Missil masurca? um Standard frances?

Enviado: Seg Nov 21, 2005 2:07 pm
por Rui Elias Maltez
Julgo que sim, mas o JLRC deverá saber confirmar ou não.

Enviado: Seg Nov 21, 2005 2:20 pm
por JLRC
Rui Elias Maltez escreveu:Julgo que sim, mas o JLRC deverá saber confirmar ou não.


O Masurca é um míssil francês mar-ar de médio alcance (55.000 m, volume de intercepção de 100 a 75.000 pés). Data dos anos 60 e foi montado nos 2 DDG da classe Suffren (Suffren e Duquesne). Pode atingir uma velocidade de Mach 3 e tem 8,70 m de comprimento, 950 kg de peso, carga militar de 100 kg, com autoguiamento e no final, autodirector semi-activo. Embora modernizado entre 1983-85 está completamente obsoleto na actualidade e vai ser substutuído pelos excelentes Aster 30 e 15.