Guerra das Malvinas / Falkland

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talharim
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#31 Mensagem por talharim » Qua Nov 30, 2005 12:10 pm

morcego escreveu:
vejamos TULIO se comprarmos dos RUSSOS quero ver se o PUTIN vai ficar do nosso lado.

se comprarmos dos SUECOS bahhhh NÃO PRECISO NEM CONTINUAR;

vamos ver comprar do TITIO BUSH............ uhmmmmmm NEM EU QUE CONSIDERO ELES PACAS faria.... logo

seguindo essa linha É MELHOR NÃO COMPRARMOS NADA e nos desfazer de todos AMX tb pq afinal ACHAS QUE A ITALIA FARIA OQUE


Os Russos tem culhão meu amigo.

Eu quero ver o Bush ou qualquer outro apontar o dedo na cara do Putin e mandar liberar o código de qualquer arma que seja russa.

Quem faz o papel de Puta são os franceses.........

Podemos até comprar a plataforma "made in france",mas os armamentos de jeito nenhum ! Vamos armar M-2000C com R-Darter e Phyton-4 !




Guillermo Muñoz
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#32 Mensagem por Guillermo Muñoz » Qui Dez 01, 2005 3:38 am

Respecto del tópico, se llama GUERRA de las Malvinas. Bueno, los argentinos siempre han llorado que el CL Belgrano lo hundieron "casi a traición". ¡¡¡pero si era una guerra!!! :( y el Belgrano era un buque de guerra!!!. :evil: ¿Con casi nulo valor bélico, excepto FAN? ¡cierto!, pero eso no quita que fuera una nave de guerra y "una amenaza" para la Task-Force de UK.
Y no lo digo gratuitamente desde detrás de un teclado, sino que como ex-marino que supe de las tensiones y el stress del entrenamiento bélico en serio y los graves problemas del pasado con los vecinos transandinos! :(
Entonces, que los hermanos argentinos no culpen a los marinos ingleses por cumplir con su deber, sino que, por el contrario, busquen culpables entre sus dictadores que los arrastraron en esa irresponzable, triste y desgraciada aventura!
Saludos!!




Solo vencerá el que esté mejor preparado!!
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#33 Mensagem por Jet Crash® » Dom Dez 11, 2005 7:05 pm


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Cena do filme "Iluminados por el fuego", do diretor Tristán Bauer
Divulgação


A Guerra das Malvinas sai do esquecimento na Argentina por conta do filme “Iluminados por el fuego”, no Brasil em 2006


Em meio ao horror e ao delírio da guerra, uma lufada de amizade, juventude e inocência. Não se trata de “O resgate do soldado Ryan”, mas de uma recuperação muito mais próxima das latitudes sul-americanas: “Iluminados por el fuego”, resgate fílmico da história dos 655 mortos, 1.100 feridos e 11.313 prisoneiros que combateram sob a bandeira argentina na Guerra das Malvinas, em 1982. O longa venceu o Prêmio Especial do Júri no Festival de San Sebastián neste ano e tem previsão de estréia no Brasil no primeiro semestre do ano que vem.
Dirigido por Tristán Bauer (do documentário “Evita, o túmulo sem paz”, exibido em 1998 na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), a produção é uma ficção com registros documentais que devolve rosto e voz a personagens apagados da memória argentina depois do fracasso do país no conflito com o Reino Unido. O tema ainda é tabu numa sociedade que aprendeu a “desmalvinizar” (isso é, não tocar mais do assunto, ordem expressa dos mandatários do país aos soldados a caminho de casa) assim que o embate chegou, sem honra nem glória, ao fim.

“Tratar das Malvinas é difícil. Esse é ainda um tema abafado pelo cinema. Depois de 23 anos, e num período em que mais de mil ficções foram filmadas na Argentina, pouquíssimas tratam da guerra”, diz Bauer, de 46 anos.

“Há uma contradição na maneira como se vê tudo isso, o sentimento de recuperação de um território, entendido como nacional, com uma guerra no meio, e que se tornou um crime executado pelos generais da ditadura. Mas que teve também a população, no momento de anúncio do conflito, apoiando a decisão, como se estivéssemos entrando num campeonato de futebol. Aí veio a derrota e, depois, já não se fala mais disso”, analisa Bauer. “Sabíamos que se tratava de um tema complicado, mas assumimos o desafio.”

Entre eles, conseguir patrocínio para a produção, obter auxílio do Exército e, especialmente, vencer a desconfiança dos habitantes das Malvinas. A ajuda do Exército, para serem reproduzidas cenas de batalha, nunca se concretizou, apesar do apoio público às filmagens por parte do presidente argentino Néstor Kirchner. O diretor teve que recorrer aos serviços de uma companhia de dublês e efeitos especiais).

“Quando começamos a buscar apoios, as produtoras falavam: ´Esquece isso, das Malvinas as pessoas não querem nem ouvir falar`”, conta Bauer. E, uma vez desembarcados nesse território aparentemente destinado ao esquecimento, não encontraram uma população exatamente receptiva. “Filmar nas ilhas foi muito complexo. Chegamos depois de ´Fuckland`, filme que gerou muito antipatia por lá. A relação com os habitantes era de suspeita. Acabamos estabelecendo um relacionamento mais próximo com os jovens e uma convivência mais limitada com quem era mais velho. Mas foi, sempre, uma relação de respeito.”

Realizado em 2000 por José Luis Marques, “Fuckland” mostrava, com o propósito de emprestar algum humor e tom documental à situação, o desenvolvimento do plano de um jovem argentino: entrar clandestinamente nas Malvinas, engravidar uma mulher que fosse descendente de britânicos e, assim, ir reconquistando o território, através de um novo “povoamento”.

“Iluminados por el fuego” também coloca todas as suas fichas na valorização do sentido humano por trás da questão territorial e igualmente se ocupa de respingar cores da realidade em meio às liberdades garantidas pela ficção, mas o faz de modo muito diverso.
O longa-metragem é baseado em livro homônimo escrito por Edgardo Esteban, 43, hoje jornalista e presidente da Associação de Correspondentes Estrangeiros da Argentina. Aos 19 anos e faltando apenas uma semana para deixar o serviço militar, Esteban recebeu a convoção para lutar pela Argentina nas dez semanas em que perdurou o conflito.

Sua narrativa, realizada em parceria com Gustavo Romero Borri, descreve alguns desses 70 dias que abalaram definitivamente seu mundo, quando presenciou fome, frio, castigos, arbitrariedades e mortes. Por uma troca na escala de guarda dos soldados, Esteban não estava no seu posto quando uma bomba matou um colega de luta, Eduardo Vallejo -recruta que lhe substituía excepcionalmente naquele dia (leia trecho do livro abaixo).

Edgardo Esteban voltou às Malvinas em 1999 e depois em 2002 e 2003, para colaborar na produção do filme, experiência que lhe “fechou feridas”, segundo descreve. “Tenho minhas próprias Malvinas dentro de mim, e voltar ali foi poder tocar esse passado e dizer: ´Chega`. Fazer o que sempre digo: tratar de me comprometer com a vida.”
Ao longo dos dias e das baixas, os soldados perdem companheiros, perdem contato com a família, perdem a noção do tempo, já não compreendem por que e como estão lutando, perdem a vontade de viver. Em “Iluminados por el fuego”, a experiência é revivida sob o protagonismo de outro Edgardo, Leguizamón, nome do personagem encarnado por Gastón Pauls (o malandro jovem de “Nove Rainhas”). “Gastón tem uma generosidade e um compromisso como ator que lhe permitiram manter-se no projeto por quatro anos. Levei-o às Malvinas e uma vez lhe disse que, se ele conseguisse, nem que fosse por 15 segundos, transmitir o momento por que passa um menino de 18 anos a quem não se pode pedir que pense na morte, já seria suficiente”, diz Esteban. “Gastón conseguiu isso de maneira fantástica.”

Ao custo de US$ 1,2 milhão, o longa levou cinco anos para ser concluído, depois de obter recursos argentinos e espanhóis. Em cartaz na Argentina há dez semanas, já foi visto por mais de 350 mil espectadores, sinal para Bauer de que “hoje, finalmente, há interesse real nesse assunto”.

Ao lado da trajetória fictícia de Leguizamón, “Iluminados por el fuego” apresenta imagens de arquivo argentinas e britânicas e conteúdo resultante de entrevistas feitas com vários ex-combatentes. “Adotamos um trabalho de investigação como se estivéssemos tratando de preparar um documentário”, explica o diretor. “Escrevemos um roteiro que, se não chega a respeitar completamente o livro, mantém seu foco no olhar humano. Antes de fazer esse filme, não sabia da quantidade de suicídios que aconteceram por conta da guerra.”

“A sociedade se calou sobre as Malvinas porque também foi cúmplice de Leopoldo Galtieri (1926-2003, então presidente do país). A ´desmalvinização` derivou em mortes. Não houve psicólogos, nenhuma política de Estado que desse suporte aos soldados depois que voltaram. Isso fez com que o número de suicídios entre eles fosse maior do que as mortes em combate terrestre. Há 309 suicídios oficialmente registrados -mas fala-se em até 400-, contra 267 soldados que morreram em confrontos nos campos das Malvinas”, contabiliza Esteban.

O roteiro tem autoria de Bauer, Esteban, Borri e Miguel Bonasso, e procura não perder de vista a perspectiva humana sobre uma circunstância causada por objetivos eminentemente políticos. “A primeira coisa que havia em mãos era o livro de um ex-combatente. Que não faz análises políticas, geomilitares, ideológicas. Que traz, sim, o olhar de um jovem levado a enfrentar um dos Exércitos mais poderosos do mundo”, pondera o cineasta sobre o livro do jornalista.

O filme é também resultado de uma busca por sanar anseios internos dos dois autores. Dono de uma carreira marcada por produções em que o centro está sempre situado em figuras emblemáticas de seu país -Eva Perón, Cortázar, Borges-, Bauer encontrou nas Malvinas mais uma oportunidade de tratar de seu tema favorito: personagens e fatos históricos argentinos. “Isso é algo que resulta de uma questão muito interior, sou muito marcado pela história, é algo bastante arraigado em mim, um círculo em que a mente se mantém presa”, afirma. “Como se fosse uma maldição interna”, define, rindo. O diretor se divide agora entre as alternativas de começar a produzir uma ficção ambientada nos anos iniciais da ditadura ou priorizar um documentário sobre Che Guevara.

“Quando você tem 18, 19 anos, com todas possibilidades de vida pela frente, não pensa em morrer”, afirma Esteban. “Esse tema da morte, que tanto me atormentava, foi levado ao livro, sob a forma de como a sentia, como me afetava. Estou satisfeito que essa história agora pertença a outras pessoas e que os soldados possam se sentir refletidos no filme.”

Hoje, ainda às voltas com assuntos internacionais, mas a partir do terreno mais seguro do relato jornalístico, Esteban vê os conflitos contemporâneos como “aberrações”. “Sou antibélico”, diz o jornalista em entrevista a Trópico, concedida durante uma pausa sua na cobertura que realiza da Cúpula das Américas, em Mar del Plata, onde se reúnem presidentes de todo o continente. “Sou totalmente contra isso, ´os que mais podem` contra ´os que menos podem`, contra essa maneira de lutar e olhar a vida apenas através de interesses comerciais. Acredito que a palavra, e não as armas, é o que pode mudar o mundo.”

Leia um trecho do livro “Iluminados por el fuego”,
de Edgardo Esteban e Gustavo Romero Borri

“E entre a grande quantidade de projéteis que passavam por cima houve um que caiu mais perto de mim. Quando olhei, da minha posição fetal para a entrada, vi umas luzes, e a força instantânea de algo como uma rajada de vento me levantou. Quando caí, fiquei como tonto, cego pelo impacto. O que havia acontecido? Estava adormecido, me ardia o pescoço; quando me toquei, senti que me queimavam os dedos e sangrava. Aparentemente, uma lasca havia passado de raspão pelo pescoço. (...) Apalpei todo o meu corpo; estava inteiro, a salvo, mas entregue outra vez ao medo. Do lado de fora, escutei gritos de confusão:

- Escondam-se, merdas, que vão derrubar vocês!

E, entre essas vozes, alguém gritou: - Socorro, há um ferido! Ajuda! -e então, bruscamente, reagi saindo em direção de onde partiam os gritos.

Sabia que Vallejos1 estava em apuros, porque enquanto me aproximava o chamavam e gritavam: - Está ferido! Chamem o enfermeiro!

(...) Havia outros soldados rodeando o buraco. (...) Burgos não reagia, estava mudo, como fora de si, sem compreender nada; Vallejos jazia dentro da vala, com todo o peito aberto. Uma massa de roupa e sangue.

Quando me aproximei, me olhou nos olhos, como querendo falar. Tentei agarrá-lo, e fechou os olhos. Enquanto isso o fogo continuava nos acossando e os assobios dos projéteis atravessavam o ar em todas as direções.

(...) Alguém disse que nesse cemitério haviam enterrado o soldado Vallejos, morto na noite anterior. Então fomos para lá. Ao entrar no cemitério, a primeira coisa que vimos foram cruzes brancas; um monte de cruzes brancas distribuídas em fileiras simétricas. Cada um avançou por um dos pequenos caminhos, observando túmulo por túmulo, até que Burgos parou, quieto, em um lugar. Automaticamente e sem nos falarmos fomos até onde Burgos se deteve. À diferença de outros túmulos, o dele estava coberto por terra fofa; indubitavelmente havia sido o último argentino enterrado aí. Ainda que, ao lado do túmulo de Vallejos haviam enterrado o soldado Pizarro, preferi ficar com Vallejos, porque o havia visto morrer no lugar e na hora em que eu deveria ter estado; me impressionava essa morte, me impressionava tanto como o fato de eu estar com vida, visitando-lhe em seu descanso definitivo.

Estávamos ao redor desse túmulo onde tudo era silêncio. Um silêncio inusitado, absoluto.

(...) A noite em que Vallejos havia caído mortalmente ferido foi a pior noite da minha permanência nas Malvinas e a pior da minha vida. Foi a noite em que a morte esteve rondando mais perto, enquanto eu esperava com raiva e medo. (...) Enquanto caminhávamos, falamos do destino e dele; havia morrido justamente na penúltima noite da guerra.

- Podia ter esperado um pouco mais esse mané, e agora estaria conosco -disse Bizgarra.

Mas ninguém riu com a brincadeira. Então lhes disse que Vallejos estava de guarda no meu lugar, e Burgos disse que sim, que ele já sabia, porque Vallejos estava bravo comigo por isso.

Parecia que o destino do meu companheiro havia sido ficar nas ilhas. Mas dessas coisas nunca se sabe...”





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Guerra das Malvinas

#34 Mensagem por WalterGaudério » Sex Dez 16, 2005 2:38 pm

Estive embarcado no GT brasileiro que monitorou os movimentos navais Britãnico/Argentinos e da NATO/URSS durante a crise no Atlântico sul. Estava embarcado no S-20Humaitá (classe Oberon) no departamento de máquinas.

Entendam 1 coisa:
A verdade definitiva sobre as Malvinas(para mim é assim que se escreve) AINDA NÃO FOI ESCRITA.
E quem fala isso, não é "alguém atrás do computador". Mas alguém que esteve e vivenciou momentos que poderiam ter mudado radicalmente a NATO, a Argentina e o Brasil.




O que posso dizer apenas.

É à respeito de um "contato" nada amistoso entre um submarino russo 671RTM e um submarino inglês não identificado, e, cerca de 21h depois um submarino americano, possivelmente um da classe lA, se juntou ao affair.

Não posso dar a data exata, e muito menos a localização.
Mas segundo detalhes que obtive em 1988, através de um oficial americano participante da operação UNITAS daquele ano, a situação evoluiu para um "abrir-fechar de TLT", "içar-arriar mastros SINS", a coisa quase degenerou para um incidente de proporções infinitamente maiores do que os protagonizados pelos atores principais do conflito que estava prestes à se iniciar.
Só posso comentar isso, sem detalhar mais.
O q vcs devem internalizar, é que se lutou naquele inverno horrível de 82 uma guerra de atrito enervante que envolveu OTAN-URSS e outros atores muito além do que se imagina.
Para os Colegas portugueses da lista, quero dizer q tb houve um incidente envolvendo a Marinha Portuguesa durante a crise das Falklands em 82.

Walter




Editado pela última vez por WalterGaudério em Qui Mai 10, 2007 4:55 pm, em um total de 1 vez.
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#35 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Dez 16, 2005 2:52 pm

Para os Colegas portugueses da lista, quero dizer q tb houve um incidente envolvendo a Marinha Portuguesa durante a crise das Falklands em 82.

Walter


Não pode especificar melhor isso?




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#36 Mensagem por WalterGaudério » Sex Dez 16, 2005 3:55 pm

[
Walter[/quote]

Não pode especificar melhor isso?[/quote]

Posso sim, com o maior prazer. Mas o colega terá que esperar até amanhâ ao meio dia.

Gostaria apenas da sua compreensão de que poucos detalhes posso passar. Não é nada de mais, mas

Esses detalhes só constarão do meu livro de memórias...

Walter




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Re: Guerra das Malvinas

#37 Mensagem por VICTOR » Sáb Dez 17, 2005 12:07 am

cicloneprojekt escreveu:Estive embarcado no GT brasileiro que monitorou os movimentos navais Britãnico/Argentinos e da NATO/URSS durante a crise no Atlântico sul. Estava embarcado no S-20Humaitá (classe Oberon) no departamento de máquinas.


É à respeito de um "contato" nada amistoso entre um submarino russo 671RTM e um submarino inglês não identificado, e, cerca de 21h depois um submarino americano, possivelmente um da classe lA, se juntou ao affair.

Não posso dar a data exata, e muito menos a localização.
Mas segundo detalhes que obtive em 1988, através de um oficial americano participante da operação UNITAS daquele ano, a situação evoluiu para um "abrir-fechar de TLT", "içar-arriar mastros SINS", a coisa quase degenerou para um incidente de proporções infinitamente maiores do que os protagonizados pelos atores principais do conflito que estava prestes à se iniciar.

Walter

Uau! História quentíssima!

Por sinal, seja muito bem-vindo ao DB, Walter! :D




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#38 Mensagem por REGATEANO » Sáb Dez 17, 2005 1:00 am

Uau um Victor III!!!




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#39 Mensagem por VICTOR » Sáb Dez 17, 2005 1:35 am

Sim, o 671 é o Victor, uma das várias razões para meu nome de usuário aqui no DB! Imagine, meu patrono andou navegando naquelas turbulentas e frias águas do Atlântico Sul de 1982! ! ! :D




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#40 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Dez 17, 2005 1:38 am

VICTOR escreveu:Sim, o 671 é o Victor, uma das várias razões para meu nome de usuário aqui no DB! Imagine, meu patrono andou navegando naquelas turbulentas e frias águas do Atlântico Sul de 1982! ! ! :D

Talvez, sem nenhum conhecimento, tenhamos passado pelo momento mais difícil da Guerra Fria desde a Crise dos Mísseis em Cuba!


E provavelmente, nunca saberemos maiores detalhes sobre tal acontecimento.

Imaginem, se nosso "Muy Amigo" Hermano começasse a III Guerra Mundial?! Era a Hecatombe Nuclear com toda certeza... :shock:




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#41 Mensagem por Alcantara » Sáb Dez 17, 2005 2:38 am

cicloneprojekt escreveu:Não posso dar a data exata, e muito menos a localização.
Mas segundo detalhes que obtive em 1988, através de um oficial americano participante da operação UNITAS daquele ano, a situação evoluiu para um "abrir-fechar de TLT", "içar-arriar mastros SINS", a coisa quase degenerou para um incidente de proporções infinitamente maiores do que os protagonizados pelos atores principais do conflito que estava prestes à se iniciar.
Só posso comentar isso, sem detalhar mais.
O q vcs devem internalizar, é que se lutou naquele inverno horrível de 82 uma guerra de atrito enervante que envolveu OTAN-URSS e outros atores muito além do que se imagina.

Hummm... deixe-me ver se eu entendi direito. Durante a Guerra das Malvinas, os soviéticos enviaram um Victor III para acompanhar as manobras de guerra dos britânicos mas durante sua missão esse submarino acabou se envolveu com um sub britânico e, após o first contact, os americanos apareceram na área em auxílio aos inglêses? :shock: Mas o que diabos fazia um sub soviético por estas bandas? SIGINT? COMINT? Só consigo imaginar algo nesse sentido ("inteligencia") porque não vejo relação nenhuma entre essa guerra "ocidental" e os interesses do bloco oriental.




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Re: Guerra das Malvinas

#42 Mensagem por Lauro Melo » Sáb Dez 17, 2005 12:46 pm

cicloneprojekt escreveu:Estive embarcado no GT brasileiro que monitorou os movimentos navais Britãnico/Argentinos e da NATO/URSS durante a crise no Atlântico sul. Estava embarcado no S-20Humaitá (classe Oberon) no departamento de máquinas.
Entendam 1 coisa:
A verdade definitiva sobre as Malvinas(para mim é assim que se escreve) AINDA NÃO FOI ESCRITA.
E quem fala isso, não é "alguém atrás do computador". Mas alguém que esteve e vivenciou momentos que poderiam ter mudado radicalmente a NATO, a Argentina e o Brasil.
A guerra das malvinas não viu apenas
O que posso dizer apenas.
É à respeito de um "contato" nada amistoso entre um submarino russo 671RTM e um submarino inglês não identificado, e, cerca de 21h depois um submarino americano, possivelmente um da classe lA, se juntou ao affair.
Não posso dar a data exata, e muito menos a localização.
Mas segundo detalhes que obtive em 1988, através de um oficial americano participante da operação UNITAS daquele ano, a situação evoluiu para um "abrir-fechar de TLT", "içar-arriar mastros SINS", a coisa quase degenerou para um incidente de proporções infinitamente maiores do que os protagonizados pelos atores principais do conflito que estava prestes à se iniciar.
Só posso comentar isso, sem detalhar mais.
O q vcs devem internalizar, é que se lutou naquele inverno horrível de 82 uma guerra de atrito enervante que envolveu OTAN-URSS e outros atores muito além do que se imagina.
Para os Colegas portugueses da lista, quero dizer q tb houve um incidente envolvendo a Marinha Portuguesa durante a crise das Falklands em 82.
Walter

Blz Walter,
Conta mais ! :D :D :D
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#43 Mensagem por WalterGaudério » Dom Dez 18, 2005 12:36 am

Alcântara escreveu:Hummm... deixe-me ver se eu entendi direito. Durante a Guerra das Malvinas, os soviéticos enviaram um Victor III para acompanhar as manobras de guerra dos britânicos mas durante sua missão esse submarino acabou se envolveu com um sub britânico e, após o first contact, os americanos apareceram na área em auxílio aos inglêses? :shock: Mas o que diabos fazia um sub soviético por estas bandas? SIGINT? COMINT? Só consigo imaginar algo nesse sentido ("inteligencia") porque não vejo relação nenhuma entre essa guerra "ocidental" e os interesses do bloco oriental.


Alcantara

Os Soviéticos assim como qualquer, outro país (o que voce acha que o GT brasileiro fazia ali?)aproveitaria de qualquer forma uma oportunidade sem igual como esta para SIGINT/COMINT/TELINT/SONINT, pois lembre-se; Não se tratava de uma manobra militar, era uma ação de guerra real.

Os ingleses teriam que usar suas melhores táticas/procedimentos /equipamentos, e, talvez(o que acabou aciontecendo), táticas inéditas de busca ASW, na tentativa de neutralizar os subs argentinos.

E os Russos e os "outros" aproveitaram bem a situação.

SDS, Walter




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Re: Guerra das Malvinas

#44 Mensagem por Bolovo » Dom Dez 18, 2005 12:58 am

cicloneprojekt escreveu: É à respeito de um "contato" nada amistoso entre um submarino russo 671RTM e um submarino inglês não identificado, e, cerca de 21h depois um submarino americano, possivelmente um da classe lA, se juntou ao affair.

Cara, que tenso é ler isso... sério :shock:




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Re: Guerra das Malvinas

#45 Mensagem por Alcantara » Dom Dez 18, 2005 3:05 am

cicloneprojekt escreveu:
Alcântara escreveu:Hummm... deixe-me ver se eu entendi direito. Durante a Guerra das Malvinas, os soviéticos enviaram um Victor III para acompanhar as manobras de guerra dos britânicos mas durante sua missão esse submarino acabou se envolveu com um sub britânico e, após o first contact, os americanos apareceram na área em auxílio aos inglêses? :shock: Mas o que diabos fazia um sub soviético por estas bandas? SIGINT? COMINT? Só consigo imaginar algo nesse sentido ("inteligencia") porque não vejo relação nenhuma entre essa guerra "ocidental" e os interesses do bloco oriental.


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Os Soviéticos assim como qualquer, outro país (o que voce acha que o GT brasileiro fazia ali?)aproveitaria de qualquer forma uma oportunidade sem igual como esta para SIGINT/COMINT/TELINT/SONINT, pois lembre-se; Não se tratava de uma manobra militar, era uma ação de guerra real.

Os ingleses teriam que usar suas melhores táticas/procedimentos /equipamentos, e, talvez(o que acabou aciontecendo), táticas inéditas de busca ASW, na tentativa de neutralizar os subs argentinos.

E os Russos e os "outros" aproveitaram bem a situação.

SDS, Walter


Certo. Mas foi o que pensei, então, uma miríade de ações de espionagem eletrônica. Durante tempos de paz as manobras conjuntas são realizadas com as frequências "reais" de uso modificadas. Em todas as grandes manobras de treinamento da OTAN os soviéticos sempre tinham algumas traineiras e/ou submarinos por perto, acompanhando cada transmissão. É certo que os soviéticos gostariam de catalogar as outras frequências usadas pelos britânicos.

cicloneprojekt escreveu:o que voce acha que o GT brasileiro fazia ali?

Cara, não sabia que a MB tinha acompanhado as ações tão de perto. Pra mim essa é uma notícia novíssima, hheheheh!!! :lol:




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