A substituição do Nae São Paulo

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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pmicchi
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#31 Mensagem por pmicchi » Qua Abr 05, 2017 10:28 pm

Marechal-do-ar escreveu:O SM-3 é designado contra mísseis balísticos, não contra "sea-skimmers", contra esses últimos é ESSM e CIWS.
Por isso eu questiono a necessidade desses sistemas caros de longo alcance. Sem cobertura aérea, eles não impedem um ataque de misseis antinavio. Varias marinhas europeias utilizam esses navios para operar em conjunto com NAes de outros países - além de que o cenário do Mar do Norte, ou do Mediterraneo, pouco tem haver com o Atlantico Sul.

Que ameaça aérea a MB pode esperar no meio do Atlantico Sul? (Exceto se for um NAe do EUA, nesse eu ficaria no porto!)




juarez castro
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#32 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 05, 2017 10:53 pm

pmicchi escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:O SM-3 é designado contra mísseis balísticos, não contra "sea-skimmers", contra esses últimos é ESSM e CIWS.
Por isso eu questiono a necessidade desses sistemas caros de longo alcance. Sem cobertura aérea, eles não impedem um ataque de misseis antinavio. Varias marinhas europeias utilizam esses navios para operar em conjunto com NAes de outros países - além de que o cenário do Mar do Norte, ou do Mediterraneo, pouco tem haver com o Atlantico Sul.

Que ameaça aérea a MB pode esperar no meio do Atlantico Sul? (Exceto se for um NAe do EUA, nesse eu ficaria no porto!)
Sem estes sistemas "caros" como SM2/6 e ESSM/Aster 30/15 ninguém consegue se defender de um ataque aéreo combinado.
Qualquer Marinha" Xinelona" hoje tem um MAN aero lançado, e um destes lançado contra um GT sem um cobertura aérea adequada de um navio dedicado, soa alarme e em seguida, se dá inicio oração de São Benedito, o santo das causas impossíveis, logo após é controle danos full e contar saco preto.

G abraço




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Juniorbombeiro
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#33 Mensagem por Juniorbombeiro » Qui Abr 06, 2017 2:43 am

juarez castro escreveu:
Juniorbombeiro escreveu: Algumas observações sobre o ceticismo em relação ao preço. Desconsiderando a questão da credibilidade da fonte (também não levo muito a sério), a questão do preço aventado, estar dentro ou não de um valor crível tem várias variáveis. Primeiro que é um navio usado, por melhor que tenha sido a modernização, e teria custo de desmantelamento muito maior que os trocados que se pode arrecadar, se a RN não passá-lo adiante vai lhe custar muito caro, fora o desgaste com ONG's ambientais pentelhas, como os maconheiros do Greenpeace (o Putin tem uma maneira mais eficiente de lidar com eles).
O que tem nele que interessa a MB??? O próprio navio em si, o radar 3D e talvez, mais alguns sistemas auxiliares (radares auxiliares de navegação, controle de tiro e aproximação, comunicação via rádio (não sei, desconheço detalhes). O resto não nos interessa, ao menos na minha opinião. O sistema integrado de gerenciamento de defesa, obviamente é proprietário da RN, além de não vir nem a pau, nem nos interessaria, bem ou mal, temos o nosso próprio SICONTA. Aquelas tranqueiras do Phalanx, pode ser que o Tio Sam não libere, mas se liberar, não integramos ao SICONTA nem com reza braba, vai ficar um sistema perneta, funciona mas não conversa com o navio, prefiro colocar uns Bofors 40 Mk IV ou Sadral no lugar. Sistemas de EW, ELINT e SATCOM, por razões óbvias não viriam, também temos que buscar nossas próprias soluções. Então vamos usar a seguinte analogia porca: Supondo que eu fosse te vender um carro usado, nele tem um som pesado (Argh!!!) daqueles de magrão, que nem eu quero te vender nem você quer comprar. Vou tirar o som do carro antes de te entregá-lo. Você acharia razoável eu manter o valor do som no preço do carro ou então te cobrar o custo da retirada do equipamento??? Pois é, eu também não. Já o radar Artisan 3D, que em tese ficaria no navio, é o mesmo que a MB escolheu para a CV-3, as únicas escoltas passíveis de serem adquiridas em um horizonte próximo. Então, integrá-lo ao SICONTA já é uma tarefa da qual a MB não tem como escapar e já estaria precificado, mesma situação dos Bofors Mk IV, que poderiam substituir o Phalanx, é só incluir mais três peças no pacote. Eu tendo a achar que o preço aventado de US$ 100 milhões está próximo de um valor justo e lógico para o navio, muito mais do que isso, só se a RN vendesse para uma marinha que mantesse todos os sistemas do navio, teria que ser um aliado OTAN, quem deles estaria necessitado ou disposto a comprar um Porta Helicópteros usado???
Se for o RAM, você tem ma dose de razão em relação a integração com sistema de combate, se for o SEA RAM(eu não lembro se é, ou não) a coisa muda de figura porque ele seu próprio diretor de tiro independente.
Quanto ao Tio Sam liberar, no problema, lembrando que tem um de primeira geração pendurado no M Maia sem funcionar pelo próprio desinteresse da MB.

colocar um pedesttal do Sadral sem escravizar a um alço eletro ótica é mesma coisa que nada, agora se fosse um Tetral com guiamento é outra história

G abraço
Para a solução que propus, teria que ter necessariamente dois radares de controle de fogo e duas alças optronicas, coisa que o navio realmente não tem, o Phalanx é autista, só conversa com ele mesmo. Nada caro nem de outro mundo para integrar, aí poderíamos colocar três daqueles cinco Bofors 40 Mk4 comprados em 2014 para as Macaé, por 180 milhões de coroas suecas e que a essa altura do campeonato já devem estar estocados em algum galpão. A grande vantagem é que além de poder usar munição 3P, o calibre 40x364R é carne de vaca para a MB, munição burra não vai faltar. Você mesmo diz que ter não significa operar, melhor então ficar com as garrafinhas que o Arsenal já conhece de cor e salteado e vão continuar por muito tempo ainda nas futuras escoltas. Se alguém com síndrome de pau pequeno achar que ficou sub armado, troca o CIWS de proa por um Leonardo/Oto Melara Super Forty duplo e espeta um par de Sadral/Tetral ou até Simbad RC pareado com o controle de tiro em algum lugar, já estaria bom demais para a nossa bolinha.




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Luís Henrique
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#34 Mensagem por Luís Henrique » Qui Abr 06, 2017 9:45 am

Na verdade no cenário proposto, com um míssil sea skimmer (voando rente às ondas) e com as limitações de detecção via radar embarcado no próprio navio (curvatura da terra), dificilmente mísseis como SM2, Aster-30 e outros de LONGO alcance seriam utilizados. Quem TEM pode até utilizar, mas não fariam tanta diferença, já que a distância dos mísseis inimigos estariam dentro do envelope de um míssil de curto/médio alcance como ESSM ou Sea Ceptor.

Portanto, em vez de 4 ou 3 camadas de defesa, teria apenas 3 ou 2.

1) Míssil antiaéreo de curto/médio alcance (ESSM, Sea Ceptor, 9M96, 9M100)
2) Míssil antiaéreo de curto alcance (RAM e equivalentes)
3) CIWS

Em muitos casos o RAM substitui os CIWS e em outros não possuem RAM, apenas CIWS.

Portanto seriam 2 camadas de defesa antiaérea.

Por exemplo, no caso da Corveta Tamandaré, teríamos Sea Ceptor como míssil de curto/médio alcance na PRIMEIRA camada.
E 76mm e 40mm na SEGUNDA camada.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#35 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 06, 2017 11:25 am

pmicchi escreveu:Por isso eu questiono a necessidade desses sistemas caros de longo alcance. Sem cobertura aérea, eles não impedem um ataque de misseis antinavio. Varias marinhas europeias utilizam esses navios para operar em conjunto com NAes de outros países - além de que o cenário do Mar do Norte, ou do Mediterraneo, pouco tem haver com o Atlantico Sul.
Não impedem mas dificultam, e muito!

Uma coisa é um meio aéreo com total liberdade para localizar, travar e atacar o alvo, outra coisa é esse meio aéreo ter que evitar mísseis anti-aéreos do alvo, o primeiro cenário é praticamente uma sessão de tiro ao alvo, no segundo cenário a eficácia do meio e de seus mísseis cai muito.
pmicchi escreveu:Que ameaça aérea a MB pode esperar no meio do Atlantico Sul? (Exceto se for um NAe do EUA, nesse eu ficaria no porto!)
Vamos ver, se for considerar países que possuem, possuíram nos últimos anos ou planejam possuir um NAe, temos: EUA, Rússia, Inglaterra, França, Espanha, Itália, Austrália, China, India e Tailândia, ainda que oficialmente não operem asas fixas mas que seriam capazes poderíamos incluir Japão e Coréia do Sul.

"Ah, mas por que esses ai atacariam o Brasil?"

Por que qualquer país atacaria o Brasil? E ainda mais pelo mar? Se for considerar apenas inimigos prováveis então o melhor é não ter marinha nenhuma, não há inimigos prováveis, só uma lista cada vez maior de países que mandariam a MB toda para o fundo do mar em um piscar de olhos.
Luís Henrique escreveu:Na verdade no cenário proposto, com um míssil sea skimmer (voando rente às ondas) e com as limitações de detecção via radar embarcado no próprio navio (curvatura da terra), dificilmente mísseis como SM2, Aster-30 e outros de LONGO alcance seriam utilizados. Quem TEM pode até utilizar, mas não fariam tanta diferença, já que a distância dos mísseis inimigos estariam dentro do envelope de um míssil de curto/médio alcance como ESSM ou Sea Ceptor.

Portanto, em vez de 4 ou 3 camadas de defesa, teria apenas 3 ou 2.

1) Míssil antiaéreo de curto/médio alcance (ESSM, Sea Ceptor, 9M96, 9M100)
2) Míssil antiaéreo de curto alcance (RAM e equivalentes)
3) CIWS

Em muitos casos o RAM substitui os CIWS e em outros não possuem RAM, apenas CIWS.

Portanto seriam 2 camadas de defesa antiaérea.

Por exemplo, no caso da Corveta Tamandaré, teríamos Sea Ceptor como míssil de curto/médio alcance na PRIMEIRA camada.
E 76mm e 40mm na SEGUNDA camada.
O objetivo desses mísseis de longo alcance não é engajar outros mísseis, mas engajar os vetores, tirar a liberdade de operação dos vetores, em algum momento o inimigo terá que subir acima da linha do horizonte para encontrar a frota em seus radares, é nessa hora que o SM-2 entra em ação, já com o SM-6 a coisa fica ainda mais perigosa para as aeronaves atacantes, além dele ter mais alcance ele também tem capacidade de atacar além do horizonte.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: A substituição do Nae São Paulo

#36 Mensagem por Túlio » Qui Abr 06, 2017 9:47 pm

Marechal-do-ar escreveu: Vamos ver, se for considerar países que possuem, possuíram nos últimos anos ou planejam possuir um NAe, temos: EUA, Rússia, Inglaterra, França, Espanha, Itália, Austrália, China, India e Tailândia, ainda que oficialmente não operem asas fixas mas que seriam capazes poderíamos incluir Japão e Coréia do Sul.

"Ah, mas por que esses ai atacariam o Brasil?"

Por que qualquer país atacaria o Brasil? E ainda mais pelo mar? Se for considerar apenas inimigos prováveis então o melhor é não ter marinha nenhuma, não há inimigos prováveis, só uma lista cada vez maior de países que mandariam a MB toda para o fundo do mar em um piscar de olhos.
E aqui voltamos a algo que venho postando faz tempo: larga de mão essa xaropada de Escolta meia-boca, para a qual ninguém sabe de onde sairá recurso (contar com politiqueiro para liberar verba para navio de guerra é sodas) e focar num RECOMEÇO da MB, partindo dos menores Patrulhas, seguindo para os maiores e, quando tudo estiver completo (e sem uma importante frota de Patrulha o próprio SisGAAz é apenas charlaiada de bolicho), bueno, aí sim. Notar que convencer politiqueiro a liberar verba pra Patrulha é bem menos difícil, até a Grande (cada vez menor) Mídia apoiaria, é muito contrabando, tráfico, pesca ilegal/predatória e bobear até pirataria e terrorismo. Fora o SAR!

Seriam barcos fáceis de "vender" aos chamados "formadores de opinião", e formariam desde a base um núcleo de especialistas em projetos e pesquisa que iria naturalmente evoluindo para cascos cada vez maiores e mais sofisticados, ao ponto de que, completada a Frota de Patrulha e a parte concernente a isso do citado SisGAAz, o próximo e praticamente inevitável passo seria para belonaves de verdade, num momento (lá para 2030 ou depois) em que TALVEZ a Economia possa sustentar este esforço.

CV-3 é apenas a continuação do feio panorama que vemos e sempre vimos, tipo "remenda daqui", "faz um puxadinho ali", "improvisa lá". Idem HMS Ocean que, nunca esqueçamos, foi projetado e construído usando parâmetros de navios CIVIS, ou seja, podem encher de AAAe e helis, basta UM torpedo bem colocado e se vai às profundezas...

E não estaremos totalmente desarmados no mar: serão cinco IKLs e pelo menos (acho que fica nisso) quatro Scorpênis pra socar no fiofó de quem vier se fresquear.




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: A substituição do Nae São Paulo

#37 Mensagem por alex » Qui Abr 06, 2017 10:49 pm

Falam em Ocean pra cá e pra lá e ninguém vê que não temos navios varredores modernos. A nossa arma mais moderna, os submarinos,podem ser paralisados por minas em seus portos.
Em outro tópico estão começando a entender que a CV3 vai ser meia boca e estão começando a "embucha-la " com mais armamento. Pois é....




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#38 Mensagem por BrunoCP » Qui Abr 06, 2017 10:56 pm

O ''projeto' da corveta classe Tamandaré e de fato um avanço na qual n tenho nada contra ... mais pra um projeto q deveria custar uns 250 mi atingir o preço de 450 mi de doletas ...tem algo mt errado ai....de fato .. começo a acreditar q MB vive num mundo paralelo .. n da pra aceitar eu n aceito mesmo .. mas quem sou eu .. ai me falam q n tem uma merreca pra dar no Ocean ? ta estranho .. ta obscuro d+ essa ''visão'' da MB ..MB hj grita pra quem quiser .. '''e tamandaré sim .. ponto !!.. sem discussão .. vai ser a esse preço sim..temos um culpado custo brasil ?!!''' ...duvido q alguem la tenha ao menos consultado projetos e preço mundo a fora ... a China oferece corvetas e fragatas a 150 mi ... bom preço/tempo/escala/etc .. ..a 450 mi de doletas .. quem vai comprar a ''CV3 '' alem do Brasil ? qual seu atrativo ? diferencial ? .. desculpa mais nada nesse projeto bate .... nem as desculpas .. e irreal o projeto e bom .. mas seu preço simplesmente n se justifica ..




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#39 Mensagem por pmicchi » Qui Abr 06, 2017 11:54 pm

Comentamos aqui que o HMS Ocean poderia custar USD100-150mi. Um LPH baseado num LPD como a Makassar, custaria menos que isso - e teríamos um navio novo e com vida util mais longa.

Em que pese abrir mão dos sensores mais avançados do Ocean, não seria melhor opção?

Inclusive poderia se prever uma motorização mais potente para uma velocidade máxima de 22-25 nos (18 nós do Ocean é limitante demais)

link para referencias:
https://en.wikipedia.org/wiki/Tarlac-cl ... tform_dock




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#40 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Abr 07, 2017 1:42 am

BrunoCP escreveu:O ''projeto' da corveta classe Tamandaré e de fato um avanço na qual n tenho nada contra ... mais pra um projeto q deveria custar uns 250 mi atingir o preço de 450 mi de doletas ...tem algo mt errado ai....de fato .. começo a acreditar q MB vive num mundo paralelo .. n da pra aceitar eu n aceito mesmo .. mas quem sou eu .. ai me falam q n tem uma merreca pra dar no Ocean ? ta estranho .. ta obscuro d+ essa ''visão'' da MB ..MB hj grita pra quem quiser .. '''e tamandaré sim .. ponto !!.. sem discussão .. vai ser a esse preço sim..temos um culpado custo brasil ?!!''' ...duvido q alguem la tenha ao menos consultado projetos e preço mundo a fora ... a China oferece corvetas e fragatas a 150 mi ... bom preço/tempo/escala/etc .. ..a 450 mi de doletas .. quem vai comprar a ''CV3 '' alem do Brasil ? qual seu atrativo ? diferencial ? .. desculpa mais nada nesse projeto bate .... nem as desculpas .. e irreal o projeto e bom .. mas seu preço simplesmente n se justifica ..
Vocês não estão esquecendo de colocar a revitalização e modernização do AMARJ nessa conta???




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#41 Mensagem por juarez castro » Sex Abr 07, 2017 1:29 pm

pmicchi escreveu:Comentamos aqui que o HMS Ocean poderia custar USD100-150mi. Um LPH baseado num LPD como a Makassar, custaria menos que isso - e teríamos um navio novo e com vida util mais longa.

Desculpe tu estas comparando coisas diferentes, um é um LPH e outro faz de conta que é um NDD, mas não é, de verdade não, pois é tão mais um projeto civilizado do que alardeiam ser o Ocean, que na verdade não o é, pois seus projeto deriva da classe Invencible, o que ele tem de civil é a motorização.

Em que pese abrir mão dos sensores mais avançados do Ocean, não seria melhor opção?

Não, pois este navio não custa 50 milhões nem aqui e nem com os escravos chineses na base do chicote construindo. Na verdade aquilo é o preço do casco com motor, somente isto, acrescente aí sistemas de combate, sistemas de operação e verá aonde vai parar a conta. Lembre-se dois mais dois ainda é igual a quatro, apesar de alguns iluminados acharem que não.

Inclusive poderia se prever uma motorização mais potente para uma velocidade máxima de 22-25 nos (18 nós do Ocean é limitante demais)

Se no projeto tiver espaço para motores maiores e tanques de combustível maiores, sim.

link para referencias:
https://en.wikipedia.org/wiki/Tarlac-cl ... tform_dock
G abraço




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#42 Mensagem por BrunoCP » Sex Abr 07, 2017 3:25 pm

Juniorbombeiro escreveu:
BrunoCP escreveu:O ''projeto' da corveta classe Tamandaré e de fato um avanço na qual n tenho nada contra ... mais pra um projeto q deveria custar uns 250 mi atingir o preço de 450 mi de doletas ...tem algo mt errado ai....de fato .. começo a acreditar q MB vive num mundo paralelo .. n da pra aceitar eu n aceito mesmo .. mas quem sou eu .. ai me falam q n tem uma merreca pra dar no Ocean ? ta estranho .. ta obscuro d+ essa ''visão'' da MB ..MB hj grita pra quem quiser .. '''e tamandaré sim .. ponto !!.. sem discussão .. vai ser a esse preço sim..temos um culpado custo brasil ?!!''' ...duvido q alguem la tenha ao menos consultado projetos e preço mundo a fora ... a China oferece corvetas e fragatas a 150 mi ... bom preço/tempo/escala/etc .. ..a 450 mi de doletas .. quem vai comprar a ''CV3 '' alem do Brasil ? qual seu atrativo ? diferencial ? .. desculpa mais nada nesse projeto bate .... nem as desculpas .. e irreal o projeto e bom .. mas seu preço simplesmente n se justifica ..
Vocês não estão esquecendo de colocar a revitalização e modernização do AMARJ nessa conta???
errei de pagina 8-] ... mesmo assim .a modernização do AMARJ .. sairia por quanto ? so ele ... temos a base de Itaguaí(PROSUB) pra se finalizada ainda ...o ''AMERJ poderia sair mais em conta caso o navo a ser construido fosse as ''Amazonas'' .. q custam o q ? 150 mi a unidade ?..em paralelo partiria pra uma solução como foi o FX da FAB .dentro do prosuper. no meu caso , ira buscar infos sobre a ''Iver''(oferecidas ao Canada e Austrália ) e outra coisa qualquer com financiamento externo a um preço mais em conta




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#43 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Abr 07, 2017 3:33 pm

juarez castro escreveu:
pmicchi escreveu:Comentamos aqui que o HMS Ocean poderia custar USD100-150mi. Um LPH baseado num LPD como a Makassar, custaria menos que isso - e teríamos um navio novo e com vida util mais longa.

Desculpe tu estas comparando coisas diferentes, um é um LPH e outro faz de conta que é um NDD, mas não é, de verdade não, pois é tão mais um projeto civilizado do que alardeiam ser o Ocean, que na verdade não o é, pois seus projeto deriva da classe Invencible, o que ele tem de civil é a motorização.

Em que pese abrir mão dos sensores mais avançados do Ocean, não seria melhor opção?

Não, pois este navio não custa 50 milhões nem aqui e nem com os escravos chineses na base do chicote construindo. Na verdade aquilo é o preço do casco com motor, somente isto, acrescente aí sistemas de combate, sistemas de operação e verá aonde vai parar a conta. Lembre-se dois mais dois ainda é igual a quatro, apesar de alguns iluminados acharem que não.

Inclusive poderia se prever uma motorização mais potente para uma velocidade máxima de 22-25 nos (18 nós do Ocean é limitante demais)

Se no projeto tiver espaço para motores maiores e tanques de combustível maiores, sim.

link para referencias:
https://en.wikipedia.org/wiki/Tarlac-cl ... tform_dock
G abraço
Não me parece uma boa ideia, dá para fazer com certeza, mas tem que cortar janelas no casco para remover aqueles monstros a diesel e colocar outros monstros no lugar, provavelmente com pontos de apoio diferentes, ver se as linhas de eixo e hélices aguentam os novos valores de torque. Bah!!! vai sair caro pra caramba. Melhor fazer um casco novo então. Não sei pq essa neura com a velocidade do navio, é um navio de apoio anfíbio não um cruzador imperial, não se pode ter tudo.




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Re: A substituição do Nae São Paulo

#44 Mensagem por arcanjo » Sex Abr 07, 2017 11:31 pm

7 de abril de 2017
HMS Ocean: nota da Marinha do Brasil sobre a possível compra do navio

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/04/HMS_Ocean_During_Operation_Ellamy_MOD.jpg

Nota à Imprensa

Brasília, 7 de abril de 2017.

A Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu informação da Marinha Britânica de que o HMS OCEAN, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018, sendo o Brasil, uma das Nações Amigas consideradas para venda.

Até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB analisou a informação ou firmou qualquer compromisso.

FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha

http://www.naval.com.br/blog/2017/04/07 ... -do-navio/

abs.

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Re: A substituição do Nae São Paulo

#45 Mensagem por hotm » Sáb Abr 08, 2017 6:39 am

arcanjo escreveu:7 de abril de 2017
HMS Ocean: nota da Marinha do Brasil sobre a possível compra do navio

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/04/HMS_Ocean_During_Operation_Ellamy_MOD.jpg

Nota à Imprensa

Brasília, 7 de abril de 2017.

A Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu informação da Marinha Britânica de que o HMS OCEAN, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018, sendo o Brasil, uma das Nações Amigas consideradas para venda.

Até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB analisou a informação ou firmou qualquer compromisso.

FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha

http://www.naval.com.br/blog/2017/04/07 ... -do-navio/

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Porque querem tanto um portão aviões ou um navio dessa classe?
não era mais importante melhorar as outras partes da vossa marinha ?




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